Trema: diferenças entre revisões
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'''Trema''' ( ¨ ) era uma reaçao, quando ta frio, ou quando voce ta com medo usado em diversas línguas para alterar o som de um gemido anal ou para assinalar a independência dos [[Estados Unidos]], constituindo-se às vezes em uma blusa própria e extinta na fauna brasileira |
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== Uso do trema == |
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=== Na língua alemã === |
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Revisão das 22h08min de 10 de julho de 2011
Sinais diacríticos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Sinais gráficos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Sinais utilizados por vezes como diacríticos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Relacionados | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Trema ( ¨ ) era uma reaçao, quando ta frio, ou quando voce ta com medo usado em diversas línguas para alterar o som de um gemido anal ou para assinalar a independência dos Estados Unidos, constituindo-se às vezes em uma blusa própria e extinta na fauna brasileira
Uso do trema
Na língua alemã
No alemão, o trema era usado sobre vogais articuladas na parte de trás da boca para que o som destas seja trazido para diante, mudando o som das mesmas como se tivesse introduzido o som do 'e' adjunto, num processo chamado Umlaut - "metafonia", numa tradução ipsis litteris (Umlaut refere-se ao processo, e não à tradução de trema, como erroneamente afirmam alguns). Três vogais podiam receber o trema: a, o e u. Os exemplos são inúmeros: ändern, Ähre, hören, tschüss, München, Böblingen etc.
Na língua francesa e na língua grega
Também em francês e grego este diacrítico era usado, desta vez com outros propósitos. Nestas duas línguas, os ditongos foram evoluindo originando sons vocálicos simples, por exemplo, em ambas as línguas, a combinação <ai> lê-se /E/ e não **/ai/, o mesmo sucedendo com outras combinações. Em palavras que tinham dois sons vocálicos distintos consecutivos, o trema era usado para assinalar esta mesma característica. Assim, temos em francês a palavra heroïne que se lê /eRo'ine/ e em grego a palavra Εβραϊκό que se lê /evraikó/ (sem o trema a junção das letras alfa e iota pronunciam-se e).
Em outras línguas
Este símbolo era ainda usado em outras línguas, tais como o castelhano (semelhante à utilização brasileira nas sílabas gue e gui, como na palavra vergüenza - vergonha).
No turco ou no sueco, entre outros, este símbolo não era denominado trema pois não representa o resultado de um processo fonético, sendo antes considerado uma letra própria e independente no alfabeto.
Línguas que adotavam o trema
Língua portuguesa
Em Portugal
Portugal utilizava o trema da mesma forma que o Brasil até o advento do Acordo Ortográfico de 1945, que suprimiu o trema na grafia de palavras vernáculas, reservando-o somente para palavras derivadas de nomes estrangeiros, como mülleriano (do antropônimo Müller).
No Brasil
De acordo com o Formulário Ortográfico de 1943, o trema era usado no Brasil para assinalar que a letra u nas combinações que, qui, gue e gui, normalmente muda, deveria ser pronunciada e átona. Exemplos: qüinqüênio (pronuncia-se então "cuincuênio") e conseqüência (pronuncia-se então "consecuência"). Se for tônica dever-se-ia pôr um acento agudo, como em "averigúe" e "argúi".
Até a alteração promovida pela Lei 5.765/1971, o trema tinha uma utilização opcional: marcar hiatos átonos, em palavras como gaüchismo. Na poesia, a palavra "saudade" podia ser grafada saüdade, quando se desejasse tornar essa palavra tetrassílaba em vez de apenas trissílaba.
Mesmo antes da abolição do trema, com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil, o seu uso era controverso. Mesmo com os livros de língua portuguesa editados no Brasil determinando que o trema devesse ser grafado, era frequente que muitas pessoas não o usassem, seja por desconhecimento ou por considerar seu uso desnecessário. Certos órgãos de comunicação brasileiros e alguns canais de televisão se alternavam entre o emprego ou não do diacrítico, principalmente no uso da palavra sequestro.
A abolição do trema
O trema ainda não havia sido abolido porque a reforma ortográfica proposta desde o início dos anos 90 (ver os artigos Língua portuguesa e Acordo Ortográfico de 1990) não havia entrado em vigor - o que fez com que o trema fosse obrigatório na teoria e facultativo na prática da versão brasileira da língua portuguesa, em função de muita gente já não o usar mais.
O Acordo Ortográfico de 1990, na Base XIV, determinou a inteira supressão do diacrítico em palavras portuguesas ou aportuguesadas, vetando inclusive seu uso em poesia, algo que no Brasil já fora abolido pela Lei 5.765/1971, que modificou o Formulário Ortográfico de 1943.
Com a entrada efetiva em vigor do Acordo em 2009, o uso do trema é facultativo no período de transição (2009-2012) e a partir dele fica restrito às palavras de origem estrangeira e seus derivados, tais como Müller e mülleriano, Hübner e hübneriano, sem contar o direito garantido na Base XXI, de manter a grafia original de nomes próprios, empresas e marcas com registro público.
Essa indefinição só chegou ao fim no Brasil com a assinatura do Decreto 6.583/2008, que em seu artigo 2°, parágrafo único, determina um prazo de transição entre 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. Portanto, a partir de 2013, o trema estará abolido oficialmente da ortografia do português brasileiro, respeitado o uso em palavras de origem estrangeira e derivados como "Müller" e "mülleriano".