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Presbiacusia ou perda de audição relacionada à idade é uma perda auditiva neurossensorial, gradual, bilateral e simétrica associada ao envelhecimento, causada pela degeneração progressiva das estruturas da cóclea e vias auditivas centrais.[1] Esse tipo de perda, geralmente, primeiro afeta a detecção de sons nas frequências agudas e depois, gradualmente, progride para as frequências médias e graves.[2] As alterações audiológicas incluem ainda a dificuldade para compreensão da fala, especialmente em ambientes ruidosos.[3] Essas alterações são experienciadas pelo indivíduo como dificuldades de comunicação com a família, amigos, em local de trabalho e estabelecimentos. Ainda são observados prejuízos à vida diária como ouvir rádio, assistir televisão, falar ao telefone, escutar música e frequentar atividades externas como aulas, reuniões e exercícios físicos em grupo.[4] Outro fator relevante é o impacto significativo da presbiacusia na qualidade de vida geral dos pacientes, principalmente, por reduzir a capacidade de comunicação e a independência funcional do indivíduo.[5] Por conta de todos esses fatores, atualmente, a presbiacusia que é o envelhecimento do sistema auditivo,[6] é a condição mais prevalente de causa de hipoacusia na população idosa e, se não houver o devido tratamento, as complicações podem ser graves com grande índice de demência e depressão, [7] além de grande prejuízo na comunicação.[8]

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]

A prevalência de deficiência auditiva na população idosa varia de 30 a 90%, e com o avançar da idade, aumentam a incidência e o grau de comprometimento da mesma.[9] A presbiacusia é a principal causa de perda auditiva em idosos[4] e a terceira patologia mais prevalente nesta população, sendo artrite e hipertensão arterial as duas mais comuns.[10] Além disso, mostra-se mais frequente em idosos do sexo masculino, que também apresentam limiares auditivos nas frequências mais altas piores em comparação às mulheres.[11]

A presbiacusia decorre das alterações biológicas acarretadas pelo processo de envelhecimento do organismo, incluindo tecidos de estruturas do sistema auditivo.[12] No entanto, sua etiologia é considerada complexa e multifatorial,[13] uma vez que o envelhecimento de tal sistema advém do acúmulo de fatores desencadeadores ou potencializadores.[14] Os desencadeadores consistem em aspectos intrínsecos, como aqueles de origem metabólica e vascular, além das pré-disposições hereditárias. Já os potencializadores correspondem a fatores extrínsecos, a exemplo de exposição excessiva ao ruído ou produtos ototóxicos ambientais, efeito de medicamentos ototóxicos, hábitos alimentares e alto nível de estresse.[11][15]

Outros comportamentos também são reconhecidos por intensificar essa perda auditiva, como a ausência de atividade física e o tabagismo. Ainda, pontuam-se os traumas acústicos e doenças sistêmicas associadas,[16] dentre elas o diabetes mellitus e a hipertensão não controlados, podendo levar à arteriosclerose crônica e, consequentemente, menor aporte sanguíneo ao ouvido interno.[17]

Classificação[editar | editar código-fonte]

Presbiacusia Sensorial –   caracteriza-se  pela diminuição auditiva abrupta pela perda das células ciliadas externas, que acontece do começo ao final do giro basal, e pode ir até pelo menos 10 mm no comprimento,  envolvendo as frequências médias na cóclea mantendo a discriminação de fala eficiente[18].

Presbiacusia Neural – caracteriza-se pela degeneração e perda de neurônios cocleares.  A perda de neurônios tende a ser difusa, envolvendo os três giros basal da cóclea. Nas frequências baixas, a perda auditiva manifesta-se de forma leve . Já nas frequências mais altas apresentam  prejuízos auditivos maiores, variando de grau severo a profundo, caracterizado  por um reconhecimento de fala não compatível com os limiares  encontrados nos resultados audiométricos.[18]

Presbiacusia Metabólica/Estrial – Causada por uma atrofia da estria vascular ou perda de tecidos das células estriadas no ápice e no meio do giro da cóclea que são responsáveis pela manutenção da função celular na orelha interna. A presbiacusia metabólica/Estrial é marcada pela curva plana na audiometria tonal, com boa discriminação auditiva.[18] Nas frequências baixas varia de leve a severa, já nas frequências altas a variação é de moderada a profunda.

Presbiacusia Mecânica- é caracterizada pela rigidez da membrana basilar que resulta em perda auditiva em frequências baixas, com reconhecimento de fala preservado, o que torna satisfatório o resultado com o aparelho auditivo. [18]

Em 1993, dois novos tipos foram acrescentados como possíveis classificações: mista e indeterminada

Mista -Mescla das categorias de perda auditiva anteriores, caracterizada por configuração descendente de caráter leve em baixas frequências e abrupto em altas. Ocorre perda de células ciliadas externas, neurônios cocleares e estria vascular

Indeterminada- Falta de correlação entre os achados audiométricos e as alterações cocleares

Além dessa divisão, Gates e Mills (2005), estudaram mais um tipo de presbiacusia chamada de central, caracterizada por alterações no processamento auditivo, sendo estas puramente centrais sem componente periférico, ou alterações como consequência de uma hipofunção periférica. As novas propostas de classificação foram elaboradas numa tentativa de atender às críticas que haviam sido realizadas ao modelo de Schuknecht em razão, principalmente, da dificuldade de divisão clara para a maior parte dos tipos de presbiacusia.[19]

Em 1993, dois novos tipos foram acrescentados como possíveis classificações: mista e indeterminada.[20]

O declínio cognitivo e a presbiacusia[editar | editar código-fonte]

O declínio cognitivo parece estar associado à presbiacusia.[21] Estudos identificam correlação da presbiacusia com prejuízos cognitivos, isolamento social, dificuldades emocionais, com risco aumentado para declínio funcional,[22] tendo sido pontuada como importante fator de risco para a demência.[23] Várias hipóteses tem sido discutidas sobre os mecanismos envolvidos na relação sensorial-cognitiva que poderiam explicar essa associação. Elas incluem:

Teoria da Carga Cognitiva[editar | editar código-fonte]

Elaborada pelo psicólogo John Sweller, em 1998, relaciona-se com o conceito de esforço cognitivo, ou seja, a carga de processamento de informações demandada para a realização de uma tarefa. A fim de que haja compreensão da fala por um idoso com perda auditiva, maior atenção e concentração são exigidas, dessa forma, o elevado esforço auditivo para compensar a degradação do sinal sonoro e permitir o processamento perceptivo-auditivo, resultaria em sobrecarga cognitiva. Essa demanda excessiva leva a modificações cerebrais degenerativas, desviando recursos de outros processos cognitivos, a exemplo da memória de trabalho.[23]

Hipótese de Causa Comum[editar | editar código-fonte]

Desenvolvida com base na ideia de que haveria um mesmo fator responsável pelas alterações decorrentes da senilidade, sendo elas cognitivas ou não. Assim, surge a proposta a qual tanto a perda auditiva quanto o declínio cognitivo seriam consequências de modificações neurodegenerativas de causa comum no processo de envelhecimento cerebral.[23]

Hipótese em Cascata[editar | editar código-fonte]

Essa hipótese considera alterações cerebrais em decorrência direta da fraca estimulação sensorial percorrida até o cérebro, em que reduções de volume do córtex auditivo primário e/ ou volume cerebral total são identificados.[23]

Além disso, indiretamente, outro fator a ser considerado é a falta de socialização do idoso com perda auditiva, uma vez que apresenta dificuldades de comunicação que o levam ao isolamento, associado a solidão, apatia e depressão. Tais fatores são considerados de risco e intensificadores para prejuízos cognitivos, inferior desempenho executivo e maior negatividade.[23]

Desse modo, essa cascata de implicações diretas e indiretas vinculadas à perda auditiva no idoso poderia induzir o declínio cognitivo.[23]

Hiperdia Diagnóstica ou Hipótese do Presságio[editar | editar código-fonte]

Baseada no potencial de sobrediagnóstico do declínio cognitivo, essa hipótese traz a possibilidade de que os resultados indesejados nos testes neuropsicológicos aplicados para avaliação cognitiva, em indivíduos com perda auditiva, não resultem propriamente de alterações de cognição, mas sim da dificuldade de compreensão verbal das tarefas, dependente da audição.[23]

Diagnóstico[editar | editar código-fonte]

HearingExam

O diagnóstico das perdas auditivas deve ser composto por história clínica (anamnese) e exames audiológicos. Para investigação do histórico da perda auditiva, considera-se a pesquisa por fatores desencadeadores (doenças metabólicas, cardiovasculares e imunológicas associadas e hereditariedade) e potencializadores (exposição ao ruído, medicamentos ototóxicos e estilo de vida). Quanto à avaliação audiológica, é realizada a audiometria tonal, desempenhada por fonoaudiólogos, a qual permite estabelecer o tipo e o grau da perda auditiva. Além da audiometria tonal, o diagnóstico é complementado pela audiometria de fala (logoaudiometria), em que é possível avaliar a discriminação, detecção da fala e classificar o prejuízo que a perda auditiva está trazendo para a comunicação.[24]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

A perda auditiva não tem cura, mas as dificuldades podem ser amenizadas por meio dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individuais (AASIs), os conhecidos aparelhos auditivos, a fim de reestabelecer a função comunicativa tanto quanto possível.[13][25] É importante que sua adaptação e uso ocorra logo após definição do diagnóstico, buscando controlar a progressão em grau da perda.[4] Além da seleção do dispositivo eletrônico, um programa de reabilitação audiológica amplo, que inclua acolhimento e atenção às demandas emocionais do usuário, bem como de seus familiares pode ajudar a minimizar as consequências negativas da presbiacusia. Também se torna essencial o manejo das dificuldades como manuseio do aparelho e outras orientações pertinentes, considerando ainda o trabalho de reeducação auditiva com estratégias de comunicação, de modo a possibilitar que o idoso seja inserido novamente às atividades familiares e sociais com qualidade.[25][26] Ademais, o Implante Coclear (IC) também pode ser indicado para os casos de perda auditiva mais agravados.[27]

VIVENDO COM PRESBIACUSIA[editar | editar código-fonte]

Sabemos que a audição é uma parte muito importante do nosso cotidiano e com isso devemos imaginar como é perder parte dela sem ao menos perceber e de um modo inesperado .

O idoso que convive com essa doença tem uma dificuldade de identificá-la de primeiro momento , pois sendo uma doença gradativa é mais difícil de ser percebida e quando chega muitas vezes traz um emocional abalado e impedimentos interpessoais na vida destes idosos em questão , que muitas vezes preferem se recluir perante a sociedade , por não se sentirem mais parte de um todo . A presbiacusia no entanto pode acarretar para estes idosos a incapacidade auditiva que é a falta da habilidade para percepção da fala nos ambientes ruidosos e a desvantagem auditiva que são os aspectos não auditivos , que irá atrapalhar estes idosos em seus papéis perante a sociedade.[28]

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