Nut: é o céu, sob representação de uma mulher que põe seus pés no Oriente e suas mãos no Ocidente. Os astros fazem a viagem no decorrer do seu corpo. Seu filho, Rá (o Sol), é engolido por ela à noite e nasce de novo a cada manhã.[1]
Babuíno divino: aquele que testemunhou o fato de que viajou na barca solar.[1]
Barca solar de Rá: numa viagem sem fim, durante a totalidade dos dias Rá é trazido à Terra por essa embarcação espiritual que à noite faz com que volte a ser eterno.[1]
Ísis: esposa de Osíris, mãe de Hórus e deusa que protege a vegetação, as águas (as enchentes que transbordam o Nilo) e as sementes. As chuvas poderiam ser as lágrimas que correm nos olhos de Ísis à procura de seu marido Osíris, que também é a personificação do Nilo.[1]
Hórus: é o deus-falcão. Seus pais são Osíris e Ísis. Os egípcios também o cultuam como o Sol nascente.[1]
Osíris: no seu hábito em forma de múmia, é o deus que protege os mortos, a vegetação, a fecundidade. Os egípcios também os cultuavam como Sol poente. Era ele que buscava as almas dos mortos para passarem por julgamento no seu tribunal (Tribunal de Osíris).[1]
Tote: deus que protegia a sabedoria, a magia, criador da escrita. Os egípcios consideravam como o escriba divino e como aquele que protegia os escribas.[1]
Hator: deusa apresentada com ambas as formas: como uma vaca com chifres e o Sol entre eles e como uma mulher tendo o Sol entre os chifres. Os egípcios consideravam como a deusa protegia a vaidade, a música, a alegria, os prazeres e o amor.[1]
Set: grande inimigo de Osíris (o Nilo) e os egípcios consideravam como o calor do vento que vêm do deserto. Personificava o mal, provocava tempestades e protegia as armas.[1]
Amon (de Tebas): deus dos deuses do Egito, depois os egípcios cultuavam juntamente com Rá, sendo chamado de Amon-Rá.[1]
Bés: espírito (ou demônio) dotado de feiúra e malefício, habitante do inferno.[1]