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Yvonne Maggie

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Yvonne Maggie
Conhecido(a) porestudos em antropologia urbana e sociedades complexas
Nascimento
3 de setembro de 1944 (81 anos)

ResidênciaBrasil
Nacionalidadebrasileira
Alma materUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Prêmios
Carreira científica
Orientador(es)(as)Peter Henry Fry
InstituiçõesUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Campo(s)Antropologia e literatura
TeseMedo do Feitiço: Relações Entre Magia e Poder no Brasil (1988)

Yvonne Maggie de Leers Costa Ribeiro (Rio de Janeiro, 3 de setembro de 1944) é uma antropóloga e escritora brasileira. Professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi considerada pela revista Época um dos cem brasileiros mais influentes do ano de 2009.[1] Paralelamente à carreira, é autora do blog «A vida como ela parece ser», do site G1, da Globo.com.[2]

Biografia

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Nascida na cidade do Rio de Janeiro, em 1944,[3] filha do físico brasileiro Joaquim da Costa Ribeiro, cofundador do CNPq, e da artista plástica francesa Jacqueline de Leers.[4] É a sétima dos dez filhos do casal. Sua mãe morreu no décimo parto, em 1956, e quando suas irmãs mais velhas se casaram, Yvonne ficou responsável por cuidar dos irmãos mais novos. Morava em Copacabana e estudou no Sacré-Coeur de Marie e no Colégio Santa Úrsula. Seu pai foi uma grande influência para despertar seu gosto pela ciência.[3]

Ingressou no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1964.[5] Especializou-se em Antropologia urbana e das sociedades complexas (1971-1972) na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.[5] Em 1974, também pela UFRJ, defendeu sua dissertação de mestrado Guerra de Orixá: Um Estudo de Ritual e Conflito, elaborada sob a orientação do professor Roberto DaMatta; em 1988, obteve o doutorado, pela mesma universidade, com a tese Medo do Feitiço: Relações Entre Magia e Poder no Brasil, orientada pelo professor Peter Fry.[3][5]

Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-brasileiras, atuando principalmente nos seguintes temas: religião, relações raciais, ação afirmativa e educação.[3][5][6]

Pesquisadora do CNPq, desde 1977, foi bolsista do programa Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, entre 2008 e 2014.

É membro da Academia Brasileira de Ciências, desde 2017.

Prêmios e honrarias

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Foi agraciada com os prêmios Érico Vannucci Mendes (1992) e Arquivo Nacional de Pesquisa, do Ministério da Justiça (1991). Em 2007, recebeu o Troféu Caboclo, da Assembleia Legislativa do Amazonas e da Associação dos Caboclos da Amazôni[7].

Desde 2008, é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico.[6]

Referências

  1. «Professora Yvonne Maggie é eleita uma das pessoas mais influentes do Brasil pela revista Época». Revista Exame. Consultado em 19 de agosto de 2014 
  2. Yvonne Maggie (2015). «A vida como ela parece ser – blog oficial». Globo.com. Consultado em 18 de janeiro de 2015 
  3. a b c d «Entrevista de Yvonne Maggie». FGV. Consultado em 9 de novembro de 2019 
  4. “Quem é essa mulher?”. por Elvia Bezerra. ims.com.br, 4 de setembro de 2019.
  5. a b c d «Yvonne Maggie». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 9 de novembro de 2019 
  6. a b Universidade Federal do Rio de Janeiro (ed.). «Yvonne Maggie». Corpo Docente. Consultado em 9 de novembro de 2019 
  7. MAGGIE, Yvonne (7 de maio de 2019). «CV Lattes». buscatextual.cnpq.br. CNPq. Consultado em 5 de julho de 2020