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Associalidade: diferenças entre revisões

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'''Associalidade''' refere-se à falta de motivação para se engajar numa [[Relação social|interação social]], ou uma preferência por atividades solitárias. Psicólogos de desenvolvimento usam os sinônimos '''nãosocial''', '''insocial '''e '''desinteresse social'''. Associalidade é distinta de mas não excludente do [[Comportamento antissocial|comportamento anti-social]], em que este último implica um [[Misantropia|misantrópico]] ativo ou antagonismo em relação a outras pessoas ou o geral da ordem social. Um grau de associalidade é rotineiramente observado na [[Extraversão e introversão|introversão]], enquanto o extremo associal é observado em pessoas com uma variedade de condições clínicas.
'''Associalidade''' refere-se à falta de motivação para se engajar numa [[Relação social|interação social]], ou uma preferência por atividades solitárias. Psicólogos de desenvolvimento usam os sinônimos '''nãosocial''', '''insocial '''e '''desinteresse social'''. Associalidade é distinta de mas não excludente do [[Comportamento antissocial|comportamento anti-social]] (antissocialidde), que implica um [[Misantropia|misantrópico]]<nowiki/>ativo ou antagonismo em relação a outras pessoas ou o geral da ordem social. Um grau de associalidade é rotineiramente observado na [[Extraversão e introversão|introversão]], enquanto o extremo associal é observado em pessoas com uma variedade de condições clínicas.


Associalidade não é necessariamente percebida como aspecto totalmente negativo pela [[sociedade]], desde que ela tem sido usada como uma forma de expressar a [[Dissidência|discordância]] de idéias prevalecentes. Isso é visto como um traço desejável em várias tradições [[Misticismo|místicas]] e [[Monasticismo|monásticas]], nomeadamente no [[Jainismo]], no [[Igreja Católica|Catolicismo]], na [[Igreja Ortodoxa|Ortodoxia Oriental]], no [[Budismo]] e no [[Sufismo]].
Associalidade não é necessariamente percebida como aspecto totalmente negativo pela [[sociedade]], desde que ela tem sido usada como uma forma de expressar a [[Dissidência|discordância]] de idéias prevalecentes. Isso é visto como um traço desejável em várias tradições [[Misticismo|místicas]] e [[Monasticismo|monásticas]], nomeadamente no [[Jainismo]], no [[Igreja Católica|Catolicismo]], na [[Igreja Ortodoxa|Ortodoxia Oriental]], no [[Budismo]] e no [[Sufismo]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Iyassu|primeiro=Robel|ultimo2=Jolley|primeiro2=Suzanne|ultimo3=Bebbington|primeiro3=Paul|ultimo4=Dunn|primeiro4=Graham|ultimo5=Emsley|primeiro5=Richard|ultimo6=Freeman|primeiro6=Daniel|ultimo7=Fowler|primeiro7=David|ultimo8=Hardy|primeiro8=Amy|ultimo9=Waller|primeiro9=Helen|data=2014|titulo=Psychological characteristics of religious delusions|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4173112/|jornal=Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology|volume=49|numero=7|paginas=1051–1061|doi=10.1007/s00127-013-0811-y|issn=0933-7954|pmc=PMC4173112|pmid=24379014}}</ref>


== Introversão ==
== Introversão ==
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=== Transtornos de personalidade ===
=== Transtornos de personalidade ===


==== Transtorno de personalidade esquiva ====
=== Transtorno de personalidade esquiva ===
Associalidade em pessoas com [[Transtorno de personalidade esquiva|transtorno de personalidade evitativo]] (TPE) é comum. Eles experimentam desconforto e se sentem inibidos em situações sociais, dominado por sentimentos de inadequação. Tais pessoas permanecem consistentemente medo de rejeição social, escolhendo para evitar compromissos sociais como eles não querem dar às pessoas a oportunidade de rejeitar (ou, eventualmente, aceitar). Pessoas com TPE ativamente evitar ocasiões que exigem a interação social, levando a extremamente tendências associais. Essas pessoas geralmente têm poucos ou nenhuns amigos próximos.
Associalidade em pessoas com [[Transtorno de personalidade esquiva|transtorno de personalidade evitativo]] (TPE) é comum. Eles experimentam desconforto e se sentem inibidos em situações sociais, dominado por sentimentos de inadequação. Tais pessoas permanecem consistentemente medo de rejeição social, escolhendo para evitar compromissos sociais como eles não querem dar às pessoas a oportunidade de rejeitar (ou, eventualmente, aceitar). Pessoas com TPE ativamente evitar ocasiões que exigem a interação social, levando a extremamente tendências associais. Essas pessoas geralmente têm poucos ou nenhuns amigos próximos.<ref>{{Citar web|url=https://www.psychologytoday.com/us/blog/the-freedom-change/201504/fear-intimacy-and-closeness-in-relationships|titulo=Fear of Intimacy and Closeness in Relationships|acessodata=2018-12-02|obra=Psychology Today|lingua=en-US}}</ref>


Pessoas com TPE também podem exibir [[fobia social]], com a diferença de que a fobia social é o medo de circunstâncias sociais considerando que TPE é melhor descrito como uma aversão à intimidade nos relacionamentos.<ref>{{Citar livro|título=Abnormal Psychology Seventh Edition|ultimo=Comer, R. J.}}</ref>
Pessoas com TPE também podem exibir [[fobia social]], com a diferença de que a fobia social é o medo de circunstâncias sociais considerando que TPE é melhor descrito como uma aversão à intimidade nos relacionamentos.<ref>{{Citar livro|título=Abnormal Psychology Seventh Edition|ultimo=Comer, R. J.}}</ref>


==== Esquizoidia ====
=== Esquizoidia ===
[[Transtorno de personalidade esquizoide|Transtorno de personalidade esquizóide]] é caracterizado por uma falta de interesse em relações sociais, uma tendência para um estilo de vida solitário, rituais secretos, frieza emocional e [[apatia]]. Os indivíduos afetados podem, simultaneamente, demonstrar um [[mundo de fantasia]] rico, elaborado e exclusivamente interno.<ref>[//en.wikipedia.org/wiki/Arthur_S._Reber Arthur S. Reber] (1995). ''Dictionary of Psychology'', Penguin p. 690.</ref>
[[Transtorno de personalidade esquizoide|Transtorno de personalidade esquizóide]] é caracterizado por uma falta de interesse em relações sociais, uma tendência para um estilo de vida solitário, rituais secretos, frieza emocional e [[apatia]]. Os indivíduos esquizóides podem, simultaneamente, demonstrar um [[mundo de fantasia]] rico, elaborado e exclusivamente interno.<ref>[//en.wikipedia.org/wiki/Arthur_S._Reber Arthur S. Reber] (1995). ''Dictionary of Psychology'', Penguin p. 690.</ref>


Esquizoidia não é o mesmo que [[esquizofrenia]], embora compartilhem características semelhantes, como [[desapego]] e [[Embotamento afetivo|embotado afetam]]. Há, além disso, o aumento da prevalência da doença em famílias com esquizofrenia.<ref>{{Citar web|url=http://www.pchtreatment.com/schizoid-personality-disorder-clinic.php|titulo=Schizoid Personality Disorder|urlmorta=yes}}</ref>
Esquizoidia não é o mesmo que [[esquizofrenia]], embora compartilhem características semelhantes, como [[desapego]] e [[Embotamento afetivo|embotado afetam]]. Há, além disso, o aumento da prevalência da doença em famílias com esquizofrenia.<ref>{{Citar web|url=http://www.pchtreatment.com/schizoid-personality-disorder-clinic.php|titulo=Schizoid Personality Disorder|urlmorta=yes}}</ref>


==== Esquizotipia ====
=== Esquizotipia ===
[[Transtorno de personalidade esquizotípica]] é caracterizado por uma necessidade de [[isolamento social]], ansiedade em situações sociais, comportamento estranho e pensar esquisitamente, e muitas vezes ter crenças não convencionais. As pessoas com este transtorno sentem extremo desconforto com a manutenção de relações de proximidade com as pessoas, e, portanto, elas muitas vezes não têm. As pessoas que têm este transtorno podem apresentar peculiares maneiras de falar e de vestir, e muitas vezes têm dificuldade em formar relações. Em alguns casos, eles podem reagir estranhamente em conversas, não responder ou falar para si mesmos.<ref name="Schacter">{{Citar livro|título=Psychology|ultimo=Schacter, Daniel L.|ultimo2=Daniel T. Gilbert|ultimo3=Daniel M. Wegner|ultimoamp=y}}</ref>
[[Transtorno de personalidade esquizotípica]] é caracterizado por uma necessidade de [[isolamento social]], ansiedade em situações sociais, comportamento estranho e pensar esquisitamente, e muitas vezes ter crenças não convencionais. As pessoas com este transtorno sentem extremo desconforto com a manutenção de relações de proximidade com as pessoas, e, portanto, elas muitas vezes não têm. As pessoas que têm este transtorno podem apresentar peculiares maneiras de falar e de vestir, e muitas vezes têm dificuldade em formar relações. Em alguns casos, eles podem reagir estranhamente em conversas, não responder ou falar para si mesmos.<ref name="Schacter">{{Citar livro|título=Psychology|ultimo=Schacter, Daniel L.|ultimo2=Daniel T. Gilbert|ultimo3=Daniel M. Wegner|ultimoamp=y}}</ref>


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Tendências associais tornam-se perfeitamente perceptível em crianças autistas desde idade jovem, devido a déficits no desenvolvimento crucial de competências sociais. Estas habilidades incluem reciprocidade social e emocional, olhar no olho, gestos, expressões faciais e a postura do corpo normais, e a partilha de prazer e interesses com os outros.
Tendências associais tornam-se perfeitamente perceptível em crianças autistas desde idade jovem, devido a déficits no desenvolvimento crucial de competências sociais. Estas habilidades incluem reciprocidade social e emocional, olhar no olho, gestos, expressões faciais e a postura do corpo normais, e a partilha de prazer e interesses com os outros.


Algumas crianças com autismo querem ser sociais, mas não conseguem se socializar com êxito, o que pode levar a posterior retirada e associal comportamento, particularmente, na [[adolescência]].
Algumas crianças com autismo querem ser sociais, mas não conseguem se socializar com êxito, o que pode levar a posterior retirada e associal comportamento, particularmente, na [[adolescência]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Yang|primeiro=Yiying|ultimo2=Tian|primeiro2=Yuan|ultimo3=Fang|primeiro3=Jing|ultimo4=Lu|primeiro4=Haoyang|ultimo5=Wei|primeiro5=Kunlin|ultimo6=Yi|primeiro6=Li|data=03 2017|titulo=Trust and Deception in Children with Autism Spectrum Disorders: A Social Learning Perspective|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27981390|jornal=Journal of Autism and Developmental Disorders|volume=47|numero=3|paginas=615–625|doi=10.1007/s10803-016-2983-2|issn=1573-3432|pmid=27981390}}</ref>


=== Transtornos do humor ===
=== Transtornos do humor ===


==== Depressão ====
=== Depressão ===
Associalidade pode ser observada em indivíduos que sofrem de [[transtorno depressivo maior]] ou [[distimia]], como as pessoas a perder o interesse em atividades diárias e hobbies eles usaram para desfrutar, o que pode incluir atividades sociais, resultando em isolamento social.
Associalidade pode ser observada em indivíduos que sofrem de [[transtorno depressivo maior]] ou [[distimia]], como as pessoas a perder o interesse em atividades diárias e hobbies eles usaram para desfrutar, o que pode incluir atividades sociais, resultando em isolamento social.


Treinamento de habilidades sociais pode ser adaptado para o tratamento da depressão com foco em treinamento da assertividade. Pacientes deprimidos muitas vezes beneficiam da aprendizagem para definir limites para os outros, para obter a satisfação de suas próprias necessidades, e para sentir-se mais auto-confiante nas interações sociais. A pesquisa sugere que os pacientes que estão deprimidos porque eles tendem a retirar-se dos outros, podem se beneficiar do treinamento de habilidades sociais, aprendendo a aumentar positivo interações sociais com os outros, em vez de puxar de volta.<ref>{{Citar web|url=http://www.minddisorders.com/Py-Z/Social-skills-training.html|titulo=Social skills training|obra=Encyclopedia of Mental Disorders}}</ref>
Treinamento de habilidades sociais pode ser adaptado para o tratamento da depressão com foco em treinamento da assertividade. Pacientes deprimidos muitas vezes beneficiam da aprendizagem para definir limites para os outros, para obter a satisfação de suas próprias necessidades, e para sentir-se mais auto-confiante nas interações sociais. A pesquisa sugere que os pacientes que estão deprimidos porque eles tendem a retirar-se dos outros, podem se beneficiar do treinamento de habilidades sociais, aprendendo a aumentar positivo interações sociais com os outros, em vez de puxar de volta.<ref>{{Citar web|url=http://www.minddisorders.com/Py-Z/Social-skills-training.html|titulo=Social skills training|obra=Encyclopedia of Mental Disorders}}</ref>


=== Transtorno de ansiedade Social ===
=== Transtorno de ansiedade social ===
O comportamento associal é observado em pessoas com [[Fobia social|transtorno de ansiedade social]] (TAS), que vivenciam medos perpétuos e irracionais de humilhar-se em situações sociais. Elas muitas vezes sofrem de ataques de pânico e de ansiedade grave, como um resultado, que pode, ocasionalmente, levar a [[agorafobia]]. A doença é comum em crianças e adultos jovens, diagnosticados, em média, com cerca de 13 anos de idade. Se não for tratada, as pessoas com TAS apresentam comportamentos associais na idade adulta, evitando interações sociais e as escolhas de carreira que exigem habilidades interpessoais. Treinamento de habilidades sociais pode ajudar pessoas que sofrem de fobia social ou timidez para melhorar a sua comunicação e habilidades sociais de modo que eles serão capazes de se misturar com os outros ou ir a entrevistas de emprego com maior facilidade e auto-confiança.<sup>&#x5B;</sup><sup id="cx" tabindex="0">[[Wikipédia:Livro de estilo/Cite as fontes|''carece&nbsp;de fontes'']]<span class="printfooter">?</span>&#x5D;</sup>
O comportamento associal é observado em pessoas com [[Fobia social|transtorno de ansiedade social]] (TAS), que vivenciam medos perpétuos e irracionais de humilhar-se em situações sociais. Elas muitas vezes sofrem de ataques de pânico e de ansiedade grave, como um resultado, que pode, ocasionalmente, levar a [[agorafobia]]. A doença é comum em crianças e adultos jovens, diagnosticados, em média, com cerca de 13 anos de idade. Se não for tratada, as pessoas com TAS apresentam comportamentos associais na idade adulta, evitando interações sociais e as escolhas de carreira que exigem habilidades interpessoais. Treinamento de habilidades sociais pode ajudar pessoas que sofrem de fobia social ou timidez para melhorar a sua comunicação e habilidades sociais de modo que eles serão capazes de se misturar com os outros ou ir a entrevistas de emprego com maior facilidade e auto-confiança.<ref>{{Citar periódico|data=2016-01-06|titulo=Psicanálise para Transtorno de Ansiedade Social (TAS) {{!}} Psicoativo ⋆ O Universo da Psicologia|url=https://psicoativo.com/2016/01/psicanalise-para-transtorno-de-ansiedade-social.html|jornal=Psicoativo ⋆ O Universo da Psicologia|lingua=pt-BR}}</ref><sup id="cx" tabindex="0"><span class="printfooter">?</span></sup>
[[Categoria:!Artigos que carecem de notas de rodapé]]
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* [[Extraversão e introversão|Introversão]]
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* [[Reclusão]]<br />
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* [[Isolamento]] (ou seclusão)
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* [[Solitude|Solidão]]
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[[Categoria:Relacionamentos interpessoais]]
[[Categoria:Relacionamentos interpessoais]]

Revisão das 19h48min de 2 de dezembro de 2018

Associalidade refere-se à falta de motivação para se engajar numa interação social, ou uma preferência por atividades solitárias. Psicólogos de desenvolvimento usam os sinônimos nãosocial, insocial e desinteresse social. Associalidade é distinta de mas não excludente do comportamento anti-social (antissocialidde), que implica um misantrópicoativo ou antagonismo em relação a outras pessoas ou o geral da ordem social. Um grau de associalidade é rotineiramente observado na introversão, enquanto o extremo associal é observado em pessoas com uma variedade de condições clínicas.

Associalidade não é necessariamente percebida como aspecto totalmente negativo pela sociedade, desde que ela tem sido usada como uma forma de expressar a discordância de idéias prevalecentes. Isso é visto como um traço desejável em várias tradições místicas e monásticas, nomeadamente no Jainismo, no Catolicismo, na Ortodoxia Oriental, no Budismo e no Sufismo.[1]

Introversão

A introversão é "o estado ou a tendência em direção a ser total ou predominantemente preocupado e interessado em sua própria vida mental".[2] Alguns escritores têm caracterizado os introvertidos como pessoas cuja energia tende a se expandir por meio de reflexão e diminuir durante a interação.[3]

Na psicopatologia

Esquizofrenia

Na esquizofrenia, associalidade é um dos principais 5 os chamados sintomas negativos, sendo os outros avolição, anedonia, redução de afetar e alogia. Devido a uma falta de desejo de dar forma a relacionamentos, isolamento social é comum em pessoas esquizofrênicas.[4][5][6] Pessoas com esquizofrenia podem ocorrer déficits sociais ou disfunção, como resultado da doença, levando a um comportamento associal. Frequente ou contínua delírios e alucinações podem se deteriorar relações e de outros laços sociais, isolando os indivíduos com esquizofrenia a partir da realidade e, em alguns casos, levando à situação de sem-abrigo. Mesmo quando tratados com a medicação para a doença, eles podem ser incapazes de se envolver em comportamentos sociais, tais como a manutenção de conversas, com precisão de perceber emoções em outras pessoas, ou funcionamento em ambientes muito cheios de pessoas. Houve uma extensa pesquisa sobre o uso eficaz do treinamento de habilidades sociais para o tratamento da esquizofrenia, em ambulatórios, bem como unidades de internação. Treinamento de habilidades sociais (SST) pode ser usado para ajudar pacientes com esquizofrenia fazer melhor contato visual com outras pessoas, aumento da assertividade, e melhorar, em geral, habilidades de conversação.[7]

Transtornos de personalidade

Transtorno de personalidade esquiva

Associalidade em pessoas com transtorno de personalidade evitativo (TPE) é comum. Eles experimentam desconforto e se sentem inibidos em situações sociais, dominado por sentimentos de inadequação. Tais pessoas permanecem consistentemente medo de rejeição social, escolhendo para evitar compromissos sociais como eles não querem dar às pessoas a oportunidade de rejeitar (ou, eventualmente, aceitar). Pessoas com TPE ativamente evitar ocasiões que exigem a interação social, levando a extremamente tendências associais. Essas pessoas geralmente têm poucos ou nenhuns amigos próximos.[8]

Pessoas com TPE também podem exibir fobia social, com a diferença de que a fobia social é o medo de circunstâncias sociais considerando que TPE é melhor descrito como uma aversão à intimidade nos relacionamentos.[9]

Esquizoidia

Transtorno de personalidade esquizóide é caracterizado por uma falta de interesse em relações sociais, uma tendência para um estilo de vida solitário, rituais secretos, frieza emocional e apatia. Os indivíduos esquizóides podem, simultaneamente, demonstrar um mundo de fantasia rico, elaborado e exclusivamente interno.[10]

Esquizoidia não é o mesmo que esquizofrenia, embora compartilhem características semelhantes, como desapego e embotado afetam. Há, além disso, o aumento da prevalência da doença em famílias com esquizofrenia.[11]

Esquizotipia

Transtorno de personalidade esquizotípica é caracterizado por uma necessidade de isolamento social, ansiedade em situações sociais, comportamento estranho e pensar esquisitamente, e muitas vezes ter crenças não convencionais. As pessoas com este transtorno sentem extremo desconforto com a manutenção de relações de proximidade com as pessoas, e, portanto, elas muitas vezes não têm. As pessoas que têm este transtorno podem apresentar peculiares maneiras de falar e de vestir, e muitas vezes têm dificuldade em formar relações. Em alguns casos, eles podem reagir estranhamente em conversas, não responder ou falar para si mesmos.[12]

Espectro autistico

A associalidade tem sido observada em indivíduos que foram diagnosticados com transtorno do espectro do autismo (TEA).[13]

Aqueles com autismo podem apresentar profundamente tendências associais, devido a dificuldades com a socialização e as relações interpessoais. Outras causas para o comportamento associal incluem social limitado a expressividade e a baixa sensibilidade para ajudas sociais, emoções, e uso pragmático da linguagem. Uma sugestão é que os indivíduos com autismo têm falta de neurônios espelho que permitem pessoas neurotípicas imitar o comportamento dos outros.[14]

Tendências associais tornam-se perfeitamente perceptível em crianças autistas desde idade jovem, devido a déficits no desenvolvimento crucial de competências sociais. Estas habilidades incluem reciprocidade social e emocional, olhar no olho, gestos, expressões faciais e a postura do corpo normais, e a partilha de prazer e interesses com os outros.

Algumas crianças com autismo querem ser sociais, mas não conseguem se socializar com êxito, o que pode levar a posterior retirada e associal comportamento, particularmente, na adolescência.[15]

Transtornos do humor

Depressão

Associalidade pode ser observada em indivíduos que sofrem de transtorno depressivo maior ou distimia, como as pessoas a perder o interesse em atividades diárias e hobbies eles usaram para desfrutar, o que pode incluir atividades sociais, resultando em isolamento social.

Treinamento de habilidades sociais pode ser adaptado para o tratamento da depressão com foco em treinamento da assertividade. Pacientes deprimidos muitas vezes beneficiam da aprendizagem para definir limites para os outros, para obter a satisfação de suas próprias necessidades, e para sentir-se mais auto-confiante nas interações sociais. A pesquisa sugere que os pacientes que estão deprimidos porque eles tendem a retirar-se dos outros, podem se beneficiar do treinamento de habilidades sociais, aprendendo a aumentar positivo interações sociais com os outros, em vez de puxar de volta.[16]

Transtorno de ansiedade social

O comportamento associal é observado em pessoas com transtorno de ansiedade social (TAS), que vivenciam medos perpétuos e irracionais de humilhar-se em situações sociais. Elas muitas vezes sofrem de ataques de pânico e de ansiedade grave, como um resultado, que pode, ocasionalmente, levar a agorafobia. A doença é comum em crianças e adultos jovens, diagnosticados, em média, com cerca de 13 anos de idade. Se não for tratada, as pessoas com TAS apresentam comportamentos associais na idade adulta, evitando interações sociais e as escolhas de carreira que exigem habilidades interpessoais. Treinamento de habilidades sociais pode ajudar pessoas que sofrem de fobia social ou timidez para melhorar a sua comunicação e habilidades sociais de modo que eles serão capazes de se misturar com os outros ou ir a entrevistas de emprego com maior facilidade e auto-confiança.[17]?

Lesão cerebral traumática

Lesão cerebral traumática (LCT) também pode levar a associalidade e isolamento social.[18]

Veja também

Referências

  1. Iyassu, Robel; Jolley, Suzanne; Bebbington, Paul; Dunn, Graham; Emsley, Richard; Freeman, Daniel; Fowler, David; Hardy, Amy; Waller, Helen (2014). «Psychological characteristics of religious delusions». Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology. 49 (7): 1051–1061. ISSN 0933-7954. PMC PMC4173112Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 24379014. doi:10.1007/s00127-013-0811-y 
  2. «Definition of introversion». Merriam-Webster. Consultado em June 25, 2016  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. Helgoe, Laurie (2008). Introvert Power: Why Your Inner Life is Your Hidden Strength. Naperville, Illinois: Sourcebooks, Inc. 
  4. Carson VB (2000). Mental health nursing: the nurse-patient journey W.B. Saunders.
  5. Hirsch SR; WeinbergerDR (2003). Schizophrenia. [S.l.]: Wiley-Blackwell. p. 481. ISBN 978-0-632-06388-8 
  6. Velligan DI and Alphs LD (March 1, 2008). «Negative Symptoms in Schizophrenia: The Importance of Identification and Treatment». Psychiatric Times. 25 (3)  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. Comer, R. J. (2007). Abnormal Psychology Sixth Edition. New York, NY: Worth Publishers 
  8. «Fear of Intimacy and Closeness in Relationships». Psychology Today (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2018 
  9. Comer, R. J. Abnormal Psychology Seventh Edition. [S.l.: s.n.] 
  10. Arthur S. Reber (1995). Dictionary of Psychology, Penguin p. 690.
  11. «Schizoid Personality Disorder» [ligação inativa] 
  12. Schacter, Daniel L.; Daniel T. Gilbert & Daniel M. Wegner. Psychology. [S.l.: s.n.] 
  13. Asperger's & Interpersonal Relationships
  14. V.S. Ramachandran: A Radical Theory of Autism
  15. Yang, Yiying; Tian, Yuan; Fang, Jing; Lu, Haoyang; Wei, Kunlin; Yi, Li (03 2017). «Trust and Deception in Children with Autism Spectrum Disorders: A Social Learning Perspective». Journal of Autism and Developmental Disorders. 47 (3): 615–625. ISSN 1573-3432. PMID 27981390. doi:10.1007/s10803-016-2983-2  Verifique data em: |data= (ajuda)
  16. «Social skills training». Encyclopedia of Mental Disorders 
  17. «Psicanálise para Transtorno de Ansiedade Social (TAS) | Psicoativo ⋆ O Universo da Psicologia». Psicoativo ⋆ O Universo da Psicologia. 6 de janeiro de 2016 
  18. «Brain Injuries Can Make Children Loners». UniversityHerald