Síndrome de Gilbert: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Inserção de predefinição obsoleta
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Patologia
{{mais notas|data=janeiro de 2013}}
|Nome = Síndrome de Gilbert
A '''síndrome de Gilbert''' se caracteriza por [[icterícia]] intermitente na ausência de [[hemólise]] ou [[hepatopatia]] subjacente. A [[hiperbilirrubinemia]] é leve e, por definição, inferior a 6 mg/dl. No entanto, a maioria dos pacientes exibe níveis inferiores a 3 mg/dl. São observadas consideráveis variações diárias e sazonais, e os níveis de [[bilirrubina]] ocasionalmente podem ser normais em até um terço dos pacientes.
|Imagem =
|Legenda =
|Sinónimos = <!-- para editores lusófonos que escrevem em português europeu -->
|Sinônimos = <!-- para editores lusófonos que escrevem em português brasileiro -->
|Pronúncia =
|Especialidade = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|Sintomas =
|Complicações =
|Início =
|Duração =
|Tipos =
|Causas =
|Riscos =
|Diagnóstico =
|Diferencial =
|Prevenção =
|Tratamento =
|Medicação =
|Prognóstico =
|Frequência =
|Mortes =
|CID10 = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|CID9 = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|CIDO = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|OMIM = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|DiseasesDB = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|MedlinePlus = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|eMedicine = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
|MeshID = <!-- caso não seja preenchida, importa o valor da Wikidata -->
}}
A '''síndrome de Gilbert''' (em [[Língua inglesa|inglês]]: ''Gilbert's syndrome'', GS) é uma doença [[hepatopatia]] leve na qual o [[fígado]] não processa adequadamente a [[bilirrubina]].<ref name=GARD2016>{{citar web|título=Gilbert syndrome|url=https://rarediseases.info.nih.gov/diseases/6507/gilbert-syndrome|website=GARD|acessodata=2 de julho de 2017|língua=en|data=2016|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170804052908/https://rarediseases.info.nih.gov/diseases/6507/gilbert-syndrome|arquivodata=4 de agosto de 2017|df=}}</ref> Muitas pessoas nunca têm os sintomas.<ref name=GARD2016/> Ocasionalmente, pode ocorrer [[Icterícia|uma leve coloração amarelada da pele ou da parte branca dos olhos]].<ref name=GARD2016/> Outros possíveis sintomas incluem cansaço, fraqueza e dor abdominal.<ref name=GARD2016/>


A síndrome de Gilbert ocorre devida a uma mutação no [[gene UGT1A1]] e que resulta na diminuição da atividade da enzima [[Uridina Difosfato Bilirrubina glucuronosiltransferase]] (UGT1A1).<ref name=GARD2016/><ref name=GHR2017/> Esta doença é tipicamente herdada de um padrão autossômico recessivo e ocasionalmente, dependendo do tipo de mutação, de um padrão autossômico dominante.<ref name=GHR2017/> Os episódios de icterícia podem ser desencadeados por estresse, bem como exercícios, menstruação ou não-alimentação.<ref name=GHR2017>{{citar web|título=Gilbert syndrome|url=https://ghr.nlm.nih.gov/condition/gilbert-syndrome|website=Genetics Home Reference|acessodata=2 de julho de 2017|língua=en|data=27 de junho de 2017|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170627221429/https://ghr.nlm.nih.gov/condition/gilbert-syndrome|arquivodata=27 de junho de 2017|df=}}</ref> O diagnóstico baseia-se em níveis mais elevados de bilirrubina não conjugada no sangue, sem sinais de outros problemas hepáticos ou de [[hemólise|destruição dos glóbulos vermelhos]].<ref name=Rare2015>{{citar web|título=Gilbert Syndrome|url=https://rarediseases.org/rare-diseases/gilbert-syndrome/|website=NORD (National Organization for Rare Disorders)|acessodata=2 de julho de 2017|data=2015|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170220165114/https://rarediseases.org/rare-diseases/gilbert-syndrome/|arquivodata=20 de fevereiro de 2017|língua=en}}</ref><ref name=GHR2017/>
A síndrome de Gilbert pode ser precipitada por desidratação, jejum, períodos menstruais ou períodos de stress elevado, como uma doença intercorrente ou exercício vigoroso. Os pacientes podem queixar-se de desconforto abdominal vago e de cansaço geral constante, para os quais não se encontra causa. Esses episódios se resolvem espontaneamente, não sendo necessário tratamento, exceto de suporte.


Normalmente, nenhum tratamento é necessário.<ref name=GARD2016/> Se a icterícia for significativa, o [[Fenobarbital]] pode ser usado.<ref name=GARD2016/> A síndrome de Gilbert afeta cerca de 5% das pessoas nos [[Estados Unidos]].<ref name=GHR2017/> Os homens são mais frequentemente diagnosticados do que as mulheres.<ref name=GARD2016/> Frequentemente não é notado até a infância tardia e o início da idade adulta.<ref name=Rare2015/> A condição foi descrita pela primeira vez em 1901 por [[Augustin Nicolas Gilbert]].<ref name=Rare2015/><ref name=WHO2017>{{citar web|título=Whonamedit - dictionary of medical eponyms|url=http://www.whonamedit.com/synd.cfm/2877.html|website=www.whonamedit.com|acessodata=2 de julho de 2017|língua=en|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160918015240/http://www.whonamedit.com/synd.cfm/2877.html|arquivodata=18 de setembro de 2016|df=}}</ref>
A Síndrome de Gilbert não é contagiosa, não leva a doença do fígado nem a complicações a longo prazo. O único inconveniente é a icterícia em uma minoria dos portadores, que pode ser manuseada evitando-se os fatores desencadeantes, ou pelo uso de fenobarbital sob acompanhamento médico se a icterícia for freqüente ou intensa o suficiente para causar desconforto estético, ou o uso do álcool, que terá o mesmo efeito em portadores (e deve ser utilizado com moderação por todos).


==Sinais e sintomas==
A Síndrome de Gilbert não tem nenhum tratamento específico nem é necessário para a maioria dos pacientes. Não existe nenhum problema de saúde associado com esta circunstância e assim a maioria dos pacientes não precisam de nenhum tipo de tratamento.
===Icterícia===
A síndrome de Gilbert produz um nível elevado de [[bilirrubina]] não conjugada na corrente sanguínea, mas normalmente não tem consequências graves. A icterícia leve pode aparecer sob condições de esforço, estresse, jejum e infecções, mas a condição geralmente é assintomática.<ref>Kasper et al., ''Harrison's Principles of Internal Medicine'', 16th edition, McGraw-Hill 2005</ref><ref>Boon et al., ''Davidson's Principles & Practice of Medicine'', 20th edition, Churchill Livingstone 2006</ref> Casos graves de icterícia resulta no amarelamento do tom da pele e das escleras dos olhos.


Tem sido relatado que esta síndrome possivelmente contribui para um início acelerado da [[icterícia neonatal]], especialmente na presença de [[hemólise]] devido a doenças como a [[deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase]].<ref>{{citar periódico|vauthors=Bancroft JD, Kreamer B, Gourley GR |título=Gilbert syndrome accelerates development of neonatal jaundice |periódico=Journal of Pediatrics | volume=132 |número=4 |páginas=656–60 |ano=1998 |pmid=9580766 |doi=10.1016/S0022-3476(98)70356-7}}</ref><ref>{{citar periódico|vauthors=Cappellini MD, Di Montemuros FM, Sampietro M, Tavazzi D, Fiorelli G |título=The interaction between Gilbert's syndrome and G6PD deficiency influences bilirubin levels |periódico=British Journal of Haematology | volume=104 |número=4 |páginas=928–9 |ano=1999 |pmid=10192462 |doi=10.1111/j.1365-2141.1999.1331a.x}}</ref> Esta situação pode ser especialmente perigosa se não tratada rapidamente, já que a bilirrubina alta causa incapacidade neurológica irreversível na forma de [[querníctero]].
Os Pacientes com síndrome de Gilbert têm uma esperança de vida normal e não existe nenhum risco associado de eventuais complicações ou doenças associadas.
Em geral, associado a esta condição, é sugerido que o paciente faça dieta e ingira bastantes líquidos, evite esforço emocional ou a ansiedade, exercício físico e esforço pesado e irregular ou dias destituídos de sono.


===Desintoxicação de drogas===
O nome da síndrome é uma homenagem ao médico [[franceses|francês]] [[Augustin Nicolas Gilbert]], que descreveu a condição em [[1901]].<ref>{{citar web|url=http://www.whonamedit.com/doctor.cfm/2446.html |titulo=Nicolas Augustin Gilbert |lingua2=en|autor=|data=|publicado=[[Who Named It?]]|acessodata=}}</ref>
As enzimas defeituosas da família [[Uridina Difosfato Bilirrubina glucuronosiltransferase]] (UGT1-1A) também são responsáveis por algumas das capacidades do fígado de desintoxicar determinados medicamentos. Por exemplo, a síndrome de Gilbert está associada a [[diarreia]] grave e [[neutropenia]] em pacientes tratados com [[Irinotecano]], que é metabolizado pela enzima UGT1-A1.<ref>{{citar periódico|vauthors=Marcuello E, Altés A, Menoyo A, Del Rio E, Gómez-Pardo M, Baiget M |título=UGT1A1 gene variations and irinotecan treatment in patients with metastatic colorectal cancer |periódico=Br J Cancer | volume=91 |número=4 |páginas=678–82 |ano=2004 | pmid=15280927 | doi=10.1038/sj.bjc.6602042 | pmc=2364770}}</ref>


Enquanto o [[paracetamol]] (acetaminofeno) não é metabolizado pela UGT1A1,<ref>{{citar periódico|vauthors=Rauchschwalbe S, Zuhlsdorf M, Wensing G, Kuhlmann J |título=Glucuronidation of acetaminophen is independent of UGT1A1 promotor genotype |periódico=Int J Clin Pharmacol Ther | volume=42 |número=2 |páginas=73–7 |ano=2004 | pmid=15180166 | doi=10.5414/cpp42073}}</ref> mas este é metabolizado por uma das outras enzimas também deficiente em algumas pessoas com Gilbert.<ref>{{citar periódico|vauthors=Kohle C, Mohrle B, Munzel PA, Schwab M, Wernet D, Badary OA, Bock KW |título=Frequent co-occurrence of the TATA box mutation associated with Gilbert's syndrome (UGT1A1*28) with other polymorphisms of the UDP-glucuronosyltransferase-1 locus (UGT1A6*2 and UGT1A7*3) in Caucasians and Egyptians |periódico=Biochem Pharmacol | volume=65 |número=9 |páginas=1521–7 |ano=2003 | pmid=12732365 | doi=10.1016/S0006-2952(03)00074-1}}</ref><ref name=esteban>{{citar periódico|vauthors=Esteban A, Pérez-Mateo M |título=Heterogeneity of paracetamol metabolism in Gilbert's syndrome |periódico=European Journal of Drug Metabolism and Pharmacokinetics |volume=24 |número=1 |páginas=9–13 |ano=1999 |pmid=10412886 |doi=10.1007/BF03190005}}</ref> Um subconjunto de pacientes pode ter um risco aumentado de toxicidade por paracetamol.<ref name=esteban/><ref name="Mukherjee"/>
{{referências}}

===Efeitos cardiovasculares===
Várias análises encontraram uma diminuição significativa do risco de [[doença arterial coronariana]] (DAC) em indivíduos com a síndrome de Gilbert.<ref name="2002meta">{{cite journal |author1=Ladislav Novotnýc |author2=Libor Vítek |title=Inverse Relationship Between Serum Bilirubin and Atherosclerosis in Men: A Meta-Analysis of Published Studies |journal=Experimental Biology and Medicine |issue= 5|pages=568–571 |year=2003 |pmid=12709588 |volume=228 |doi=10.1177/15353702-0322805-29}}</ref><ref name="2008meta">{{cite journal |author1=Schwertner Harvey A |author2=Vítek Libor | title=Gilbert syndrome, UGT1A1*28 allele, and cardiovascular disease risk: possible protective effects and therapeutic applications of bilirubin | journal=Atherosclerosis |volume=198| issue=1 | pages=1–11 |date= May 2008|pmid=18343383 | doi=10.1016/j.atherosclerosis.2008.01.001|url=https://zenodo.org/record/1258770|type=Review }}</ref>

Especificamente, pessoas com níveis levemente elevados de bilirrubina (1,1 mg/dl a 2,7 mg/dl) tinham menor risco de DAC e menor risco de doença cardíaca futura.<ref name="Vitek GS ischemic">{{cite journal |author=Vítek L |title=Gilbert syndrome and ischemic heart disease: a protective effect of elevated bilirubin levels |journal=Atherosclerosis |volume=160 |issue=2 |pages=449–56 |year=2002|pmid=11849670 |doi=10.1016/S0021-9150(01)00601-3 |author2= Jirsa M |author3= Brodanová M |displayauthors=etal }}</ref> Esses pesquisadores passaram a realizar uma [[meta-análise]] de dados disponíveis até 2002, e confirmaram que a incidência de doença aterosclerótica (endurecimento das artérias) em indivíduos com a síndrome tinha uma relação estreita e inversa com a bilirrubina sérica.<ref name="2002meta" /> Este efeito benéfico foi atribuído à bilirrubina IXα, que é reconhecida como um potente antioxidante, em vez de fatores de confusão, tais como os níveis de [[lipoproteína de alta densidade]].<ref name="Vitek GS ischemic"/>

{{Referências}}


{{esboço-medicina}}
{{Portal3|Saúde|Medicina}}
{{Portal3|Saúde|Medicina}}



Revisão das 00h34min de 8 de abril de 2019

Síndrome de Gilbert
Especialidade hepatologia, medicina geral e familiar
Classificação e recursos externos
CID-10 E80.4
CID-11 1947520963
OMIM 143500, 143500
DiseasesDB 5218
MedlinePlus 000301
eMedicine 178841
MeSH D005878
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

A síndrome de Gilbert (em inglês: Gilbert's syndrome, GS) é uma doença hepatopatia leve na qual o fígado não processa adequadamente a bilirrubina.[1] Muitas pessoas nunca têm os sintomas.[1] Ocasionalmente, pode ocorrer uma leve coloração amarelada da pele ou da parte branca dos olhos.[1] Outros possíveis sintomas incluem cansaço, fraqueza e dor abdominal.[1]

A síndrome de Gilbert ocorre devida a uma mutação no gene UGT1A1 e que resulta na diminuição da atividade da enzima Uridina Difosfato Bilirrubina glucuronosiltransferase (UGT1A1).[1][2] Esta doença é tipicamente herdada de um padrão autossômico recessivo e ocasionalmente, dependendo do tipo de mutação, de um padrão autossômico dominante.[2] Os episódios de icterícia podem ser desencadeados por estresse, bem como exercícios, menstruação ou não-alimentação.[2] O diagnóstico baseia-se em níveis mais elevados de bilirrubina não conjugada no sangue, sem sinais de outros problemas hepáticos ou de destruição dos glóbulos vermelhos.[3][2]

Normalmente, nenhum tratamento é necessário.[1] Se a icterícia for significativa, o Fenobarbital pode ser usado.[1] A síndrome de Gilbert afeta cerca de 5% das pessoas nos Estados Unidos.[2] Os homens são mais frequentemente diagnosticados do que as mulheres.[1] Frequentemente não é notado até a infância tardia e o início da idade adulta.[3] A condição foi descrita pela primeira vez em 1901 por Augustin Nicolas Gilbert.[3][4]

Sinais e sintomas

Icterícia

A síndrome de Gilbert produz um nível elevado de bilirrubina não conjugada na corrente sanguínea, mas normalmente não tem consequências graves. A icterícia leve pode aparecer sob condições de esforço, estresse, jejum e infecções, mas a condição geralmente é assintomática.[5][6] Casos graves de icterícia resulta no amarelamento do tom da pele e das escleras dos olhos.

Tem sido relatado que esta síndrome possivelmente contribui para um início acelerado da icterícia neonatal, especialmente na presença de hemólise devido a doenças como a deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase.[7][8] Esta situação pode ser especialmente perigosa se não tratada rapidamente, já que a bilirrubina alta causa incapacidade neurológica irreversível na forma de querníctero.

Desintoxicação de drogas

As enzimas defeituosas da família Uridina Difosfato Bilirrubina glucuronosiltransferase (UGT1-1A) também são responsáveis por algumas das capacidades do fígado de desintoxicar determinados medicamentos. Por exemplo, a síndrome de Gilbert está associada a diarreia grave e neutropenia em pacientes tratados com Irinotecano, que é metabolizado pela enzima UGT1-A1.[9]

Enquanto o paracetamol (acetaminofeno) não é metabolizado pela UGT1A1,[10] mas este é metabolizado por uma das outras enzimas também deficiente em algumas pessoas com Gilbert.[11][12] Um subconjunto de pacientes pode ter um risco aumentado de toxicidade por paracetamol.[12][13]

Efeitos cardiovasculares

Várias análises encontraram uma diminuição significativa do risco de doença arterial coronariana (DAC) em indivíduos com a síndrome de Gilbert.[14][15]

Especificamente, pessoas com níveis levemente elevados de bilirrubina (1,1 mg/dl a 2,7 mg/dl) tinham menor risco de DAC e menor risco de doença cardíaca futura.[16] Esses pesquisadores passaram a realizar uma meta-análise de dados disponíveis até 2002, e confirmaram que a incidência de doença aterosclerótica (endurecimento das artérias) em indivíduos com a síndrome tinha uma relação estreita e inversa com a bilirrubina sérica.[14] Este efeito benéfico foi atribuído à bilirrubina IXα, que é reconhecida como um potente antioxidante, em vez de fatores de confusão, tais como os níveis de lipoproteína de alta densidade.[16]

Referências

  1. a b c d e f g h «Gilbert syndrome». GARD (em inglês). 2016. Consultado em 2 de julho de 2017. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2017 
  2. a b c d e «Gilbert syndrome». Genetics Home Reference (em inglês). 27 de junho de 2017. Consultado em 2 de julho de 2017. Cópia arquivada em 27 de junho de 2017 
  3. a b c «Gilbert Syndrome». NORD (National Organization for Rare Disorders) (em inglês). 2015. Consultado em 2 de julho de 2017. Cópia arquivada em 20 de fevereiro de 2017 
  4. «Whonamedit - dictionary of medical eponyms». www.whonamedit.com (em inglês). Consultado em 2 de julho de 2017. Cópia arquivada em 18 de setembro de 2016 
  5. Kasper et al., Harrison's Principles of Internal Medicine, 16th edition, McGraw-Hill 2005
  6. Boon et al., Davidson's Principles & Practice of Medicine, 20th edition, Churchill Livingstone 2006
  7. Bancroft JD, Kreamer B, Gourley GR (1998). «Gilbert syndrome accelerates development of neonatal jaundice». Journal of Pediatrics. 132 (4): 656–60. PMID 9580766. doi:10.1016/S0022-3476(98)70356-7 
  8. Cappellini MD, Di Montemuros FM, Sampietro M, Tavazzi D, Fiorelli G (1999). «The interaction between Gilbert's syndrome and G6PD deficiency influences bilirubin levels». British Journal of Haematology. 104 (4): 928–9. PMID 10192462. doi:10.1111/j.1365-2141.1999.1331a.x 
  9. Marcuello E, Altés A, Menoyo A, Del Rio E, Gómez-Pardo M, Baiget M (2004). «UGT1A1 gene variations and irinotecan treatment in patients with metastatic colorectal cancer». Br J Cancer. 91 (4): 678–82. PMC 2364770Acessível livremente. PMID 15280927. doi:10.1038/sj.bjc.6602042 
  10. Rauchschwalbe S, Zuhlsdorf M, Wensing G, Kuhlmann J (2004). «Glucuronidation of acetaminophen is independent of UGT1A1 promotor genotype». Int J Clin Pharmacol Ther. 42 (2): 73–7. PMID 15180166. doi:10.5414/cpp42073 
  11. Kohle C, Mohrle B, Munzel PA, Schwab M, Wernet D, Badary OA, Bock KW (2003). «Frequent co-occurrence of the TATA box mutation associated with Gilbert's syndrome (UGT1A1*28) with other polymorphisms of the UDP-glucuronosyltransferase-1 locus (UGT1A6*2 and UGT1A7*3) in Caucasians and Egyptians». Biochem Pharmacol. 65 (9): 1521–7. PMID 12732365. doi:10.1016/S0006-2952(03)00074-1 
  12. a b Esteban A, Pérez-Mateo M (1999). «Heterogeneity of paracetamol metabolism in Gilbert's syndrome». European Journal of Drug Metabolism and Pharmacokinetics. 24 (1): 9–13. PMID 10412886. doi:10.1007/BF03190005 
  13. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Mukherjee
  14. a b Ladislav Novotnýc; Libor Vítek (2003). «Inverse Relationship Between Serum Bilirubin and Atherosclerosis in Men: A Meta-Analysis of Published Studies». Experimental Biology and Medicine. 228 (5): 568–571. PMID 12709588. doi:10.1177/15353702-0322805-29 
  15. Schwertner Harvey A; Vítek Libor (May 2008). «Gilbert syndrome, UGT1A1*28 allele, and cardiovascular disease risk: possible protective effects and therapeutic applications of bilirubin». Atherosclerosis (Review). 198 (1): 1–11. PMID 18343383. doi:10.1016/j.atherosclerosis.2008.01.001  Verifique data em: |data= (ajuda)
  16. a b Vítek L; Jirsa M; Brodanová M; et al. (2002). «Gilbert syndrome and ischemic heart disease: a protective effect of elevated bilirubin levels». Atherosclerosis. 160 (2): 449–56. PMID 11849670. doi:10.1016/S0021-9150(01)00601-3