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Computação musical: diferenças entre revisões

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No Brasil, o tema é área de pesquisa da [[Sociedade Brasileira de Computação]] sendo organizado pela Comissão Especial em Computação Musical da SBC. Esta comissão reúne os pesquisadores da área em um evento bienal chamado Simpósio Brasileiro de Computação Musical, que acontece desde 1994. Além deste evento, existe o congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em música (ANPPOM) e o workshop de Música Ubíqua (Ubimus).
No Brasil, o tema é área de pesquisa da [[Sociedade Brasileira de Computação]] sendo organizado pela Comissão Especial em Computação Musical da SBC. Esta comissão reúne os pesquisadores da área em um evento bienal chamado Simpósio Brasileiro de Computação Musical, que acontece desde 1994. Além deste evento, existe o congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em música (ANPPOM) e o workshop de Música Ubíqua (Ubimus).

== Computação Musical e Música em rede ==
O formato digital do sinal trouxe a possibilidade de distribuir conteúdo musical em tempo real em uma rede de computadores. Isso trouxe possibilidades de criar Performances Musicais sobre a Rede (Networked Music Performance - NMP)<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/978-981-10-0335-6_2 |titulo=Networked Music Performance |data=2015-12-30 |acessodata=2021-10-19 |publicado=Springer Singapore |ultimo=Gabrielli |primeiro=Leonardo |ultimo2=Squartini |primeiro2=Stefano |local=Singapore |paginas=3–19}}</ref>, performances musicais com os participantes geograficamente localizados em pontos distantes. Isso permitiu que concertos de [[música acusmática]] pudessem ocorrer de forma [[telemática]], utilizando a telepresença como fator estético computacional<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1162/lmj.2009.19.95 |titulo=Telematic Music: Six Perspectives |data=2009-12 |acessodata=2021-10-19 |jornal=Leonardo Music Journal |paginas=95–96 |doi=10.1162/lmj.2009.19.95 |issn=0961-1215}}</ref>.

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== Computação Musical x Computação Gráfica ==
== Computação Musical x Computação Gráfica ==

Revisão das 13h41min de 19 de outubro de 2021

Computação Musical (CM) é um campo de pesquisa em ciência da computação com características multidisciplinares, voltado ao tratamento de elementos musicais por meio do computador.[1] Trabalhos realizados neste campo envolvem conceitos como interação humano-computador, sistemas de recomendação, inteligência computacional, projeto de hardware, educação mediada por computador, sistemas interativos de tempo real, jogos digitais, realidade virtual, entre outros. Em seu processo de desenvolvimento, diversas áreas de conhecimento - como pedagogia, saúde, engenharias e psicologia - têm sido relacionadas nos mais variados tipos de aplicações.[2] Segundo a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a Computação Musical compreende pesquisa científica, tecnológica e artística nas áreas de composição algorítmica, análise e síntese de som, acústica musical, música computacional, análise e composição musical assistida por computador, criação de instrumentos musicais digitais e novas interfaces para expressão musical, processamento digital de áudio, multimídia e qualidade de serviço.[3] Para além disso, esta área ainda abrange as áreas de recuperação de informação musical,[4] música ubíqua,[5] representação musical, internet das coisas musicais, teoria de sinais[6] e efeitos digitais.[7]

Um pouco de história

Quando em 1957 o engenheiro eletrônico Max Mathews escreveu em Assembly o software Music I para o IBM704, ele provavelmente não sabia que estava criando a área de pesquisa chamada hoje de Computação Musical. Max Mathews era doutor em Engenharia Elétrica pelo MIT e trabalhava naquela época no Bell Telephone Laboratories, pesquisando acústica e codificação de voz. O projeto de Max foi talvez o primeiro, ou um dos primeiros, programas de computador feitos para gerar/sintetizar sons digitais e produzir diferentes formas de onda. Este programa foi utilizado para criar a primeira composição feita totalmente em um computador, uma peça de 17 segundos, chamada "The silver scale".[8]

Max trabalhou na evolução do Music I e acabou criando uma série de programas de síntese sonora, chamados de família MUSIC N.[9] Esta série de programas culminou, em 1986, na criação de uma linguagem de programação musical chamada CSound, que ainda existe e é amplamente utilizada por cientistas da computação ao redor do mundo. Outras linguagens de programação também surgiram como evolução do Music N, como o CMusic (1980) e o CMix (1984), que ainda possuem usuários e atualizações, mas que não são tão difundidas como o CSound. Mais recentemente, outras linguagens de programação musical surgiram, as dessa vez abordando outros conceitos de programação, como o FAUST, uma linguagem funcional, o Pure Data, uma ferramenta visual para codificação, e o SuperCollider, orientado a objetos.[10][11]

Além de culminar nessas diversas linguagens de programação, o projeto de Max motivou o surgimento de outros centros de pesquisa interessados em trabalhar com computação e música, como o  Center for Computer Research in Music and Acoustics (CCRMA) em Stanford, nos Estados Unidos; o Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique (IRCAM) em Paris, na França; e o Centro di Sonologia Computazionale (CSC) em Padova, Itália.

Gradualmente, o interesse em computação e música foi convencendo pesquisadores em diversas universidades a trabalharem com este conceito e tal área se popularizou não somente em departamentos de computação, mas também em departamentos de música, culminando em setores e/ou cursos próprios em algumas instituições, como os chamados cursos de música e tecnologia (Musitech, em inglês).

No Brasil, o tema é área de pesquisa da Sociedade Brasileira de Computação sendo organizado pela Comissão Especial em Computação Musical da SBC. Esta comissão reúne os pesquisadores da área em um evento bienal chamado Simpósio Brasileiro de Computação Musical, que acontece desde 1994. Além deste evento, existe o congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em música (ANPPOM) e o workshop de Música Ubíqua (Ubimus).

Computação Musical e Música em rede

O formato digital do sinal trouxe a possibilidade de distribuir conteúdo musical em tempo real em uma rede de computadores. Isso trouxe possibilidades de criar Performances Musicais sobre a Rede (Networked Music Performance - NMP)[12], performances musicais com os participantes geograficamente localizados em pontos distantes. Isso permitiu que concertos de música acusmática pudessem ocorrer de forma telemática, utilizando a telepresença como fator estético computacional[13].

As redes locais também foram utilizadas para a criação de música em grupo, como é possível encontrar nas chamadas Orquestras de Notebook (Laptop Orchestras ou Laptop Ensemble)[14]. Estes grupos de criação e performance musical se baseiam na utilização do computador como instrumento musical, ou meta-instrumento[15], e unem criação tecnológica com criação musical[16]. Há diversas LOrcs espalhadas pelo Mundo, como a CLOrk (Concordia Laptop Orchestra), CMLO (CMU Laptop Orchestra, Carnegie Mellon), L2Ork (Virginia Tech Linux Laptop Orchestra) OLO (Oslo Laptop Orchestra), PLOrk (Princeton Laptop Orchestra) e SLOrk (Stanford Laptop Orchestra).

A pesquisa sobre computação e rede inspirou a criação de ferramentas para o compartilhamento de dados musicais por redes de computadores, como o protocolo Open Sound Control - OSC[17], e ferramentas como JackTrip[18]. Muitas destas pesquisas envolvem pensar na questão da latência, jitter e perda de pacotes em comunicação em rede e em como isso pode afetar a performance musical utilizando estas redes[19]

Computação Musical x Computação Gráfica

A computação musical encontra-se juntamente com a Computação Gráfica[20] no campo da Computação Aplicada, uma área da Ciência da computação que aplica os conhecimentos em determinado contexto ou problema. Além disso, estas áreas encontram-se fortemente atreladas por serem utilizadas em conjunto em áreas como o Cinema, Jogos, Sensoreamento, Realidade Virtual,[21] Realidade ampliada, e outras.

Está também nestas áreas as questões sobre, por exemplo, a forma de representação de dados e informação que são específicas para seu domínio de informação. Estas representações podem partir da aquisição de um dado do mundo real, sendo este dado uma imagem ou um som, e permitir a manipulação do mesmo em seu formato digital. Na computação gráfica, esta aquisição é feita por meio de câmeras digitais e scanners, enquanto na computação musical isso é feito por meio de uma placa de captura de som. O dado adquirido pode então ser armazenado em arquivos de imagem, como BMP, JPEG, TIFF, e PNG; ou em arquivos de áudio, como MP3, OGG,[22] e WAV.[23] Esta aquisição pode ser feita ainda em tempo real de forma que os dados são capturados não para serem armazenados mas para serem processados e utilizados logo após sua aquisição. Estes dados podem ser filtrados, manipulados, alterados e processados digitalmente por meio de técnicas de processamento de sinais sendo que em muitos casos os algoritmos são exatamente os mesmos para processamento de imagem, som e vídeo.[24]

Entre estes processamentos temos uma coleção de algoritmos que modificam a representação original do sinal de imagem ou de som, aplicando sobre ele uma transformação de domínios.[25] Algoritmos como a Transformada Rápida de Fourier, Transformada de Seno e de cosseno, Transformada de Laplace e Transformada Wavelet[26] são exemplos deste processamentos.[27] Com a mudança de representação, é possível visualizar outras informações sobre o dado e com isso surge a possibilidade de utilizar estes processamentos para identificar informações em arquivos de imagens ou de sons. Esta identificação envolve a área de Visão Computacional,[28] para reconhecimento de imagens, e de Recuperação de Informação Musical (Music Information Retrieval - MIR),[29] para identificação de determinadas características sonoras.

Há ainda, para ambas as áreas, a possibilidade de utilizar outra forma de representação de dados que não partem da captura de um dado mas da sua representação a partir de informações sobre dado. É o caso de imagens vetoriais, para as imagens, e de música simbólica, para a música. Neste tipo de representação, são utilizados formatos de representação simbólica para a música, como o MIDI,[30] ABC Music Notation, LilyPond,[31] MusicXML. Tais formatos de representação musical são utilizados em aplicações para edição de partituras e criação musical, como o MuseScore[32] e Rosegarden.[33]

Há ainda uma área de pesquisa que está na interseção entre computação gráfica e computação musical que atua na recuperação de dados musicais a partir de imagens de partituras. Assim, da mesma forma que a Computação Gráfica possui pesquisas em Reconhecimento Óptico de Caracteres[34] (OCR) para o reconhecimento de textos em imagens, temos na música o Reconhecimento Óptico Musical (OMR),[35] que reconhece partituras em imagens. Estes algoritmos normalmente aceitam como entrada uma imagem e irá fornecer como saída um arquivo de música simbólica.[36]

Pesquisa

Uma vez que a música se tornou onipresente na sociedade atual, surgiu também um considerável interesse pela Computação Musical. Sendo assim, a área passou a ter congressos e conferências próprias para que os pesquisadores pudessem trocar suas experiências. Alguns deles são listados a seguir:

Surgiram também revistas especializadas para publicar trabalhos desta área interdisciplinar, como:

  • Journal of New Music Research (JNMR) [47](desde 1972)
  • Computer Music Journal (CMJ)[48]
  • Leonardo Music Journal (desde 1990)[49]
  • Organised Sound (1996)[50]

Referências

  1. Gimenes, Marcelo S., et al. (2009). As estruturas verticais na improvisação de Bill Evans. (PDF). Anais do XIV Congresso da ANPPOM, Porto Alegre-RS, Brasil. 
  2. Miletto, Evandro M., et al. (2004). Introdução à computação musical (PDF). IV Congresso Brasileiro de Computação. Itajaí-SC, Brasil, ISSN 1677-2822, 883-902. 
  3. Sociedade Brasileira de Computação. «Computação Musical». Consultado em 6 de agosto de 2016 
  4. Schedl, Markus (2014). Music information retrieval : recent developments and applications. Emilia Gómez, Julián Urbano, Now Publishers. [Hanover, Massachusetts]: [s.n.] OCLC 905837683 
  5. Keller, Damián; Lazzarini, Victor; Pimenta, Marcelo S., eds. (2014). Ubiquitous Music. Col: Computational Music Science. Cham: Springer International Publishing 
  6. Zölzer, Udo (1997). Digital audio signal processing. [S.l.]: Wiley. OCLC 37694831 
  7. Zölzer, Udo (2011). DAFX : digital audio effects. Udo Z�olzer 2nd ed ed. Chichester, West Sussex, England: Wiley. OCLC 711779424  replacement character character in |outros= at position 6 (ajuda)
  8. Roads, C.; Mathews, Max (1980). «Interview with Max Mathews». Computer Music Journal (4): 15–22. ISSN 0148-9267. doi:10.2307/3679463. Consultado em 15 de outubro de 2021 
  9. Mathews, M. V.; Moore, F. R.; Risset, J. C. (1974). «Computers and Future Music». Science (4122): 263–268. ISSN 0036-8075. Consultado em 15 de outubro de 2021 
  10. Araujo, Rodrigo Ramos de; Sandy, José Mauro da Silva; Cirilo, Elder José Reioli; Schiavoni, Flávio Luiz (1 de setembro de 2018). «Análise e classificação de Linguagens de Programação Musical». Revista Vórtex (2). Consultado em 15 de outubro de 2021 
  11. Dannenberg, Roger B. (2018). «Languages for Computer Music». Frontiers in Digital Humanities. 26 páginas. ISSN 2297-2668. doi:10.3389/fdigh.2018.00026. Consultado em 15 de outubro de 2021 
  12. Gabrielli, Leonardo; Squartini, Stefano (30 de dezembro de 2015). «Networked Music Performance». Singapore: Springer Singapore: 3–19. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  13. «Telematic Music: Six Perspectives». Leonardo Music Journal: 95–96. Dezembro de 2009. ISSN 0961-1215. doi:10.1162/lmj.2009.19.95. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  14. Trueman, Dan (4 de julho de 2007). «Why a laptop orchestra?». Organised Sound (2): 171–179. ISSN 1355-7718. doi:10.1017/s135577180700180x. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  15. Acker, Anne Beetem (25 de maio de 2016). Meta-Instrument. Col: Oxford Music Online. [S.l.]: Oxford University Press 
  16. Ogborn, David (14 de fevereiro de 2012). «Composing for a Networked, Pulse-Based, Laptop Orchestra». Organised Sound (1): 56–61. ISSN 1355-7718. doi:10.1017/s1355771811000513. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  17. WRIGHT, MATTHEW (29 de novembro de 2005). «Open Sound Control: an enabling technology for musical networking». Organised Sound (3): 193–200. ISSN 1355-7718. doi:10.1017/s1355771805000932. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  18. Cáceres, Juan-Pablo; Chafe, Chris (setembro de 2010). «JackTrip: Under the Hood of an Engine for Network Audio». Journal of New Music Research (3): 183–187. ISSN 0929-8215. doi:10.1080/09298215.2010.481361. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  19. Luiz, Schiavoni, Flávio; Marcelo, Queiroz,; Marcelo, Wanderley, (2013). «ALTERNATIVES IN NETWORK TRANSPORT PROTOCOLS FOR AUDIO STREAMING APPLICATIONS». International Computer Music Conference Proceedings (em inglês). ISSN 2223-3881. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  20. «O que é CGI e computação gráfica?». Canaltech. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  21. Schiavoni, Flávio Luiz; Gonçalves, Luan Luiz (novembro de 2017). «From Virtual Reality to Digital Arts with Mosaicode»: 200–206. doi:10.1109/SVR.2017.33. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  22. Kosaka, A.; Yamaguchi, S.; Okuhata, H.; Onoye, T.; Shirakawa, I. «VLSI implementation of Ogg Vorbis decoder for embedded applications». IEEE. doi:10.1109/asic.2002.1158024. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  23. «O que é WAV ou WAVE?». Canaltech. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  24. J., Wysocki, Tadeusz. Honary, Bahram. Wysocki, Beata (2005). Signal processing for telecommunications and multimedia. [S.l.]: Springer. OCLC 58548452 
  25. Snell, John; Moore, F. Richard (1990). «Elements of Computer Music». Computer Music Journal (4). 67 páginas. ISSN 0148-9267. doi:10.2307/3680793. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  26. G., Petrosian, Arthur A. Meyer, François (2011). Wavelets in signal and image analysis : from theory to practice. [S.l.]: Springer. OCLC 751542419 
  27. 1945-, Loy, Gareth (2011). Musimathics : the mathematical foundations of music. [S.l.]: MIT Press. OCLC 935185987 
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  30. author., Huber, David Miles,. The MIDI manual : a practical guide to MIDI within modern music production. [S.l.: s.n.] OCLC 1155484880 
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  32. «Musescore.com | The world's largest free sheet music catalog and community». musescore.com. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  33. «Rosegarden: music software for Linux». www.rosegardenmusic.com. Consultado em 17 de outubro de 2021 
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  35. Rebelo, Ana; Fujinaga, Ichiro; Paszkiewicz, Filipe; Marcal, Andre R. S.; Guedes, Carlos; Cardoso, Jaime S. (2 de março de 2012). «Optical music recognition: state-of-the-art and open issues». International Journal of Multimedia Information Retrieval (3): 173–190. ISSN 2192-6611. doi:10.1007/s13735-012-0004-6. Consultado em 17 de outubro de 2021 
  36. Laia, Marcos; Schiavoni, Flávio; Madeira, Daniel; Carvalho, Dárlinton; Moreira, João Pedro; Resende, Júlio; Ferreira, Rodrigo (2017). Aramaki, Mitsuko; Kronland-Martinet, Richard; Ystad, Sølvi, eds. «The Framework of Copista: An OMR System for Historical Music Collection Recovery». Cham: Springer International Publishing. Lecture Notes in Computer Science (em inglês): 65–87. ISBN 978-3-319-67738-5. doi:10.1007/978-3-319-67738-5_4. Consultado em 17 de outubro de 2021 
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  46. «International Symposium on Computer Music Multidisciplinary Research | SpringerLink». link.springer.com (em inglês). Consultado em 15 de outubro de 2021 
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  50. «Organised Sound». Cambridge Core (em inglês). Consultado em 16 de outubro de 2021