Berta de Bivar

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Berta de Bivar
Berta de Bivar
Berta Viana da Mota, em retrato fotográfico publicado em 1920
Nascimento 24 de novembro de 1889
Cáceres, Espanha
Nacionalidade portuguesa
Morte 10 de maio de 1964 (74 anos)
Lisboa, Portugal
Ocupação Atriz

Berta Leonor de Bivar de Vasconcelos Peyroteo (Villar de Plasencia, Cáceres, Espanha, 24 de Novembro de 1889 - Lisboa, 10 de Maio de 1964) foi cantora lírica (soprano) e actriz de teatro, cinema e televisão em Portugal.

Família[editar | editar código-fonte]

Filha de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Santa Maria, Torres Novas, 22 de Outubro de 1861 - Angola, 1919), engenheiro, de ascendência espanhola, primo em 2.º grau de Augusto César de Almeida de Vasconcelos Correia e de António de Almeida de Vasconcelos Correia e sobrinho-neto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, e de sua primeira mulher Leonor Micaela de Mendonça de Bivar Moreira de Brito Velho da Costa Peyroteo (Portimão, Faro, 6 de Março de 1865 - São Jorge de Arroios, Lisboa, 28 de Fevereiro de 1894), tendo mais dois irmãos.

Foi também meia-irmã de Fernando Baptista de Seixas de Vasconcelos Peyroteo, filho de sua madrasta Maria da Conceição Fernandes de Seixas Peyroteo (1879-1948).

Casou em primeiras núpcias a 12 de Fevereiro de 1912 com o grande pianista José Vianna da Motta, de quem se viria a divorciar em 1922,[1] e em segundas núpcias a 17 de Agosto de 1924 com o grande actor José Maria Alves da Cunha, com quem fundou a companhia de teatro Berta de Bivar-Alves da Cunha que pôs em cena inúmeras peças em muitos teatros do Continente e África, entre eles: Teatro Nacional de São Carlos, Teatro da Trindade, Teatro Louletano, Teatro Almeida Garrett, etc.

Frequentou o Curso Superior de Letras, como aluna livre de História, estreando-se no Teatro Gymnasio, pela mão de Lucinda Simões, na peça "Ninho de Águias", de Carlos Selvagem. Apresentou-se aos 15 anos como cantora no Conservatório Nacional, após estudos em Paris e Berlim, iniciados com Madame Bensaúde. Esteve em digressão pela Europa, onde se destacou pelos seus êxitos em Espanha, Suíça e Alemanha.

Teve quatro filhas, Leonor Micaela de Bivar Vianna da Motta (1912-1972), nascida em Buenos Aires e casada com João Apolinário Sampaio Brandão (1908-1952), com geração; Inês de Bivar Vianna da Motta, casada com o famoso médico Henrique João de Barahona Fernandes; Maria Teresa de Bivar Alves da Cunha, solteira e sem geração; e Maria do Pilar de Bivar Alves da Cunha, casada com o pintor Francisco Alberto Cutileiro, com geração.[2]

Acabou por falecer repentinamente de enfarte do miocárdio aos 74 anos, em casa, na Rua Coelho da Rocha, 117, 1º esquerdo, freguesia de Santo Condestável, em Lisboa. Ao seu funeral no Cemitério dos Prazeres, concorreram artistas e figuras de relevo nos meios teatrais, pessoas de várias categorias sociais.[2]

Televisão[editar | editar código-fonte]

  • 1959 - "A Longa Ceia de Natal"
  • 1960 - "Lisboa em Camisa"
  • 1961 - "Os Velhos"
  • 1963 - "Carmosina"

Cinema[editar | editar código-fonte]

Teatro[editar | editar código-fonte]

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Musicais[editar | editar código-fonte]

Drama[editar | editar código-fonte]

  • 1898 Papá Lebonnard
  • 1908 A Formosura
  • 1918 O Canto do Mar
  • 1926 O homem e seus fantasmas

Referências

  1. Caseirão, Burno (2020). O Essencial sobre Viana da Mota. Lisboa: Imprensa Nacional. p. 22. ISBN 978-972-27-2828-7 
  2. a b «Necrologia: Berta de Bivar». Diário de Lisboa. Lisboa. 11 de Maio de 1964. Consultado em 7 de Dezembro de 2020 


Ligações externas[editar | editar código-fonte]