Diplomacia do dólar

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Diplomacia do dólar é o termo usado para descrever o "bom esforço" dos Estados Unidos — especialmente no governo do presidente William Howard Taft — para promover os seus objetivos na América Latina e Leste da Ásia através do uso de seu poder econômico através da garantia de empréstimos feitos a países estrangeiros.[1] O termo foi originalmente usado pelo Presidente Taft.

O sucessor de Theodore Roosevelt, o presidente Willian Taft (1909-1913),[2] estabeleceu a chamada "diplomacia do dólar" como um dispositivo para ampliar a influência dos Estados Unidos na América Latina. A diplomacia do dólar consistiu, pois, na concessão de uma série de empréstimos aos países latino-americanos, objetivando a dependência econômica, e consequentemente a manipulação de acordo com seus interesses. No decorrer de todo o século XX, tal prática foi ampliada pelo governo estadunidense, que, dessa forma, consolidou o imperialismo econômico sobre grande parte do continente americano. Muitos países latino-americanos permaneceram endividados por muitos anos, devendo quantias vultosas aos Estados Unidos.

Referências

  1. The Americans History by Winthrop D. Jordan, Miriam Greenblatt, and John S. Bowes
  2. U.S. Department of State. Dollar Diplomacy, 1909–1913
  • «"Dollar Diplomacy."». Encyclopædia Britannica [ligação inativa] 
  • Mellander, Gustavo A. (1971) The United States in Panamanian Politics: The Intriguing Formative Years. Danville, Ill.: Interstate Publishers, OCLC 138568
  • Mellander, Gustavo A.; Nelly Maldonado Mellander (1999). Charles Edward Magoon: The Panama Years. Río Piedras, Puerto Rico: Editorial Plaza Mayor. ISBN 1563281554. OCLC 42970390.
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