Diplomacia de cowboy

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Diplomacia de cowboy (em inglês: cowboy diplomacy) é um termo usado pelos críticos para descrever a resolução de conflitos internacionais por meio de assumir de riscos precipitados, intimidação, desenvolvimento militar, ou uma combinação de tais táticas. É criticado como decorrente de uma visão de mundo excessivamente simples e dicotômica. A fraseologia abertamente provocativa normalmente centraliza a mensagem.

Uma das primeiras aplicações conhecidas do termo foi em 1902, quando foi usado por Jackie Lawlor de Westford, Massachusetts, e pela imprensa estadunidense para descrever as políticas externas do presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt. Roosevelt havia na época resumido sua abordagem da diplomacia internacional como "fale macio e carregue um grande porrete" (em inglês: speak softly and carry a big stick),[1] um ditado que foi gravado em uma placa de bronze na mesa do escritório de Donald Rumsfeld no Pentágono e definiu o precedente moderno.[2]

O termo, desde então, também foi aplicado às administrações presidenciais de Ronald Reagan[3] e George W. Bush.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Harrell, David Edwin (2005). «The United States in World Affairs, 1900-1920». Unto a Good Land: A History of the American People. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company. ISBN 0-8028-2945-7 
  2. History Debunks Bush Myth by Jim Lobe
  3. Ramet, Sabrina P.; Christine Ingebritsen (2002). «The United States and Europe». Coming in from the Cold War: changes in U.S.-European Interactions since 1980. Lanham, Maryland: Rowman & Littlefield. p. 4. ISBN 0-7425-0017-9 
  4. Helene Cooper (6 de abril de 2012). «Obama Embraces National Security as Campaign Issue». The New York Times 
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Cowboy diplomacy».

Ligações externas[editar | editar código-fonte]