Doutor em filosofia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um Doutor em Filosofia, abreviado nos países anglófonos como PhD, Ph.D., DPhil ou D.Phil. (do Latim philosophiae doctor ou doctor philosophiae), é um título fornecido pelas Universidades reconhecido como grau terminal nos países de língua inglesa.

O termo filosofia não se relaciona neste título apenas ao campo da filosofia propriamente dita, mas provém do sentido grego da palavra, que é amor ao conhecimento, sendo que o título de PhD é então fornecido na Europa para os campos de medicina e direito. O termo filosofia advém do ensino de artes liberais, baseada na ementa da Universidade Humboldt de Berlim, uma vez que até o início do século XIX muitos dos cursos de graduação atuais nem existiam, e a filosofia era composta de ementas de diferentes cursos atuais.[1]

História

Nas Universidades Medievais, estudos eram organizados em quatro faculdades: artes, teologia, direito (canônico e civil) e medicina.[2][3] [4].

A situação se modificou no século XIX quando ocorreram reformas educacionais na Alemanha, pelo modelo adotado pela Universidade Humboldt de Berlim. Nesta reforma, o estudante que cursava a área de humanidades poderia seguir o curso que culminava com o doutorado em filosofia (Forschungsdoktorat).[5].

Este modelo de ensino foi adotado em outros países, sendo que nos Estados Unidos o título de PhD começou a ser fornecido em 1861 pela Universidade Yale para os alunos que forneciam a tese na área de ciências exatas ou humanidades.

Referências

  1. «History of the Ph.D.». Phdcourse.net. Consultado em 1 de fevereiro de 2011 
  2. Pedersen, Olaf (1997). The first universities: Studium generale and the origins of university education in Europe. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0521594316, 9780521594318 Verifique |isbn= (ajuda) 
  3. de Ridder-Symoens, Hilde (2003). A history of the university in Europe: Universities in the Middle ages. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0521361052, 9780521361057 Verifique |isbn= (ajuda) 
  4. Rashdall, Hastings (1964). The universities of Europe in the Middle Ages. [S.l.]: Oxford University Press 
  5. Rüegg, Walter. A History of the University in Europe: Volume 3, Universities in the Nineteenth and Early Twentieth Centuries (1800-1945). [S.l.]: Cambridge University Press 

Bibliografia

  • Delamont, S., Atkinson, P. & Parry, O. (1997). Supervising the Ph.D.: A guide to success. Buckingham: Open University Press. ISBN 0-335-19516-4
  • Dinham, S. & Scott, C. (2001). The experience of the results of disseminating the results of doctoral research. Journal of Further and Higher Education, 25 (1) 45–55. ISSN: 1469-9486
  • Drury, V., Francis, K., & Chapman, Y. (2006). Walking the void – being a rural PhD student. Australian Journal of Rural Health, 14, p233.
  • MacGillivray, Alex; Potts, Gareth; Raymond, Polly. Secrets of Their Success (London: New Economics Foundation, 2002).
  • Phillips, E. & Pugh, D.S. (1987). How to get a PhD : managing the peaks and troughs of research / Estelle M. Phillips and D.S. Pugh. Milton Keynes: Open University Press ISBN 0-335-15537-5
  • Simpson, Renate. How the PhD came to Britain: A century of struggle for postgraduate education, Society for Research into Higher Education, Guildford (1983).
  • Wellington, J. Bathmaker, A._M., Hunt, C., McCullough, G. & Sikes, P. (2005). Succeeding with your doctorate. London: Sage. ISBN 1-4129-0116-2
  • Wilkinson, D. (2005) The essential guide to postgraduate study. London : SAGE ISBN 1-4129-0062-X (hbk.)
  • Wisker, G. (2005) The Good Supervisor: Supervising Postgraduate and Undergraduate Research for Doctoral Theses and Dissertations. Palgrave Macmillan. ISBN 1-4039-0395-6.

Ver também

Ícone de esboço Este artigo sobre educação ou sobre um educador é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.