Tomada elétrica: diferenças entre revisões
m Foram revertidas as edições de 200.129.253.135 para a última revisão de 186.206.146.198, de 05h16min de 7 de janeiro de 2018 (UTC) Etiqueta: Reversão |
Adicionei uma imagem. |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[Ficheiro:Map of the world coloured by type of mains plug used.svg|thumb|250px|Tipos de tomadas e plugues usados pelo mundo.]] |
|||
[[Ficheiro:Brazilian socket types.jpg|thumb|250px|Tipos de tomada comuns no Brasil, sem ligação de terra]] |
[[Ficheiro:Brazilian socket types.jpg|thumb|250px|Tipos de tomada comuns no Brasil, sem ligação de terra]] |
||
[[Ficheiro:IEC60906-1-plug.svg|thumb|250px|Plugue com haste terra conforme novo padrão brasileiro da NBR 14136:2002 baseada na norma internacional [[IEC 60906-1]].]] |
[[Ficheiro:IEC60906-1-plug.svg|thumb|250px|Plugue com haste terra conforme novo padrão brasileiro da NBR 14136:2002 baseada na norma internacional [[IEC 60906-1]].]] |
Revisão das 13h36min de 25 de maio de 2018
Uma tomada elétrica é o ponto de conexão que fornece a eletricidade principal a um plugue(pt-BR) ou ficha(pt-PT?) macho conectado a ela. As mais comuns têm dois terminais, utilizados em circuitos monofásicos ou bifásicos, um para a fase e outro para o neutro (no caso de monofásico) ou um para cada fase (no caso de bifásico), e algumas também têm um terceiro, denominado "ligação de terra" ou simplesmente "terra". Existem também outras tomadas com mais terminais, de 3 (corrente trifásica), 4 ou mais, normalmente para uso na indústria.[1]
Novo padrão de tomadas do Brasil
Desde o dia 1º de julho de 2011[2], a NBR 14136 (baseada na norma internacional IEC 60906-1) é o padrão oficial de tomadas no Brasil. A venda de outros tipos de tomada é proibida pelo Inmetro desde esta data. O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar com o condutor terra.[3] Há o modelo apropriado para aparelhos que necessitem de corrente até 10A e até 20A, funcionando no segundo modelo, ambos os tipos de aparelhos.[4] Os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos produzidos atualmente e certificados pelos Inmetro devem sair de fábrica com o novo modelo de tomadas.
O novo padrão foi desenvolvido por um grupo coordenado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e integrado por fabricantes de aparelhos elétricos e de plugues e tomadas.[2]
O padrão não segue a norma IEC 60906-1 completamente, já que esta prega o uso da tomada com dois ou três pinos redondos e formato sextavado similar ao adotado no Brasil, porém apenas para redes de 220 ou 230 volts; nas redes de 110 ou 120 volts, a indicação utilizar a tomada de pinos chatos, como os empregados nos Estados Unidos e no Japão, para assim evitar o uso de aparelhos em tomadas com a tensão incorreta.[2] Outra diferença é que o padrão internacional indica pinos de 4,5 mm de diâmetro e corrente máxima de 16 amperes, enquanto o padrão brasileiro especifica dois diâmetros de pinos: 4 mm para aparelhos com corrente de até 10 amperes e 4,8 mm para aqueles que consomem entre 10 e 20 amperes. [2]
Ainda existe muita reclamação quanto à adaptação ao novo padrão de tomadas, por este ser mais caro e pela dificuldade de encontrar adaptadores para aparelhos no antigo padrão e importados no padrão NEMA norte-americano.
Pelo diagrama da figura ao lado, representando a tomada do ponto de vista do observador, o pino da direita deve ser conectado à Fase; o da esquerda, ao Neutro; e o central, desalinhado para cima, ao Terra.
Observe-se que o novo padrão inverte a polaridade das tomadas tripolares anteriores, de dois pinos chatos e um redondo, que era Neutro-Fase-Terra, a partir da direita, o terra sendo o pino redondo, visto abaixo dos pinos chatos. Mantida a perspectiva do pino central para baixo, que segue sendo o Terra, Fase e Neutro trocaram de posições relativas, e são todos redondos. Isso gera problemas com adaptadores e tomadas polarizadas do padrão americano(aquelas onde um dos pinos chatos é mais largo que o outro), pois há inversão entre Fase e Neutro.
Nas aplicações não polarizadas (é o caso de carregadores para telefones móveis celulares e para aparelhos de baixo consumo), isso não acarreta problema algum. Porém, nas aplicações polarizadas — aquelas para as quais a sequência de polaridade é essencial — como estabilizadores de tensão e modernos eletrodomésticos em geral, que exigem aterramento e dispõem de terminal apropriado para esse fim, há risco de dano ao equipamento ou à segurança das pessoas. Nestes casos é melhor providenciar a substituição da tomada, ou do plugue, ou de ambos, conforme o caso. Nunca se devem utilizar adaptadores.
Segundo o Inmetro, desde 2006, todas as novas construções no Brasil só recebem o "Habite-se" se tiverem tomadas neste novo padrão.[2]
Galeria
-
Padão AS/NZS 3112, utilizado na Oceania
-
Padrão NEMA norte-americano
Ver também
Referências
- ↑ http://eletro.g12.br/arquivos/materiais/eletronica3.pdf
- ↑ a b c d e GREGO, Mauricio (1). «Nova tomada elétrica brasileira torna-se obrigatória hoje». Exame.com. Consultado em 2 nov 2012 Verifique data em:
|data=, |ano= / |data= mismatch
(ajuda) - ↑ Inmetro. «Plugues e Tomadas». Consultado em 2 de novembro de 2012
- ↑ [1]