Ana Caroline Campagnolo: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
== Biografia ==
'''Ana Caroline Campagnolo''' leciona história em escolas públicas de [[Chapecó]], no [[oeste de Santa Catarina]], desde 2010, e sendo graduada pela [[Universidade Comunitária da Região de Chapecó]].<ref name="educação">{{citar web|url=https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/03/31/professora-de-historia-antifeminista-processa-orientadora-por-perseguicao.htm |título=Professora de história antifeminista processa orientadora por "perseguição" |língua= |autor=Aline Torres |obra= |publicado=[[UOL]] |data=31 de março de 2017 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref><ref name="tv">{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/10/briga-judicial-entre-professora-e-aluna-ilustra-racha-politico-no-pais.shtml |título=Briga judicial entre professora e aluna ilustra racha político no país |língua= |autor=Juliana Sayuri |obra=[[Folha de São Paulo]] |publicado=[[UOL]] |data=25 de outubro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref> Conta que sua família é "conservadora e religiosa, mas que nunca se opôs a estudar ideologias que não são suas".<ref name="educação" /> [[Cristãos Unidos por Israel|Cristã protestante]], Campagnolo se declara [[antifeminismo|antifeminista]].<ref name="tv" />
'''Ana Caroline Campagnolo''' leciona história em escolas públicas de [[Chapecó]], no [[oeste de Santa Catarina]], desde 2010, e sendo graduada pela [[Universidade Comunitária da Região de Chapecó]].<ref name="educação">{{citar web|url=https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/03/31/professora-de-historia-antifeminista-processa-orientadora-por-perseguicao.htm |título=Professora de história antifeminista processa orientadora por "perseguição" |língua= |autor=Aline Torres |obra= |publicado=[[UOL]] |data=31 de março de 2017 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref><ref name="tv">{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/10/briga-judicial-entre-professora-e-aluna-ilustra-racha-politico-no-pais.shtml |título=Briga judicial entre professora e aluna ilustra racha político no país |língua= |autor=Juliana Sayuri |obra=[[Folha de São Paulo]] |publicado=[[UOL]] |data=25 de outubro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref> Conta que sua família é "[[conservador]]a e religiosa, mas que nunca se opôs a estudar [[ideologia]]s que não são suas".<ref name="educação" /> [[Cristãos Unidos por Israel|Cristã protestante]], Campagnolo se declara [[antifeminismo|antifeminista]].<ref name="tv" /> Apoia o movimento [[Escola sem Partido]].<ref>{{citar web|URL=https://www.youtube.com/watch?v=ckXjiVKaSCM|título=Deputada do PSL fala em entrevista sobre o Escola Sem Partido|autor=YouTube|data=5 de novembro de 2018|publicado=(aos 2 min., 15s.) Canal Russian Bot|acessodata=26 de novembro de 2018}}</ref>


Entre 2013-2016, Ana foi selecionada e reprovada no mestrado em História da [[Universidade do Estado de Santa Catarina]], em [[Florianópolis]], com o projeto "Virgindade e Família: mudança de costumes e o papel da mulher percebido através da análise de discursos em Inquéritos Policiais da Comarca de Chapecó (1970-1988)".<ref name="educação" /><ref name="movimento">{{citar web|url=http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2018/09/justica-julga-improcedente-acao-de-aluna-contra-professora-da-udesc-10559906.html |título=Justiça julga improcedente ação de aluna contra professora da Udesc |língua= |autor= |obra=[[Diário Catarinense]] |publicado=[[ClicRBS]] |data=7 de setembro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref> A orientadora selecionada pela banca foi a professora Marlene de Fáveri, que ministra a cátedra "História e Relações de Gênero".<ref name="educação" /> Em julho de 2016, Campagnolo processou Marlene de Fáveri, por perseguição ideológica e discriminação religiosa.<ref>{{citar web|url=http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/03/em-momento-nenhum-eu-quis-fazer-um-trabalho-antifeminista-diz-aluna-que-processa-professora-da-udesc-9759432.html |título="Em momento nenhum eu quis fazer um trabalho antifeminista", diz aluna que processa professora da Udesc |língua= |autor=Gabriele Duarte |obra=[[Diário Catarinense]] |publicado=[[ClicRBS]] |data=29 de março de 2017 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref><ref name="estadão">{{citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,deputada-aliada-do-bolsonaro-cria-canal-anonimo-de-denuncia-contra-professores-universitarios,70002571720 |título=Deputada aliada do Bolsonaro cria canal anônimo de denúncia contra professores |língua= |autor=Julia Lindner |obra= |publicado=[[O Estado de São Paulo]] |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref><ref name="escola" /> O caso foi julgado improcedente em setembro de 2018 pelo 1º Juizado Especial Cível de Chapecó (SC), mas a atual deputada recorreu.<ref name="movimento" /><ref name="estadão" /><ref name="escola" /><ref>{{citar web|url=https://veja.abril.com.br/politica/deputada-do-psl-quer-que-alunos-denunciem-professores-secretaria-reage/ |título=Deputada do PSL quer que alunos denunciem professores; secretaria reage |língua= |autor= |obra=[[Veja]] |publicado=[[Editora Abril]] |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref> Fáveri também protocolou uma [[queixa-crime]] contra Campagnolo na 3a Vara Criminal da Comarca da Capital de Santa Catarina. A ação, que versa sobre crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), corre sob segredo de Justiça. Fáveri pediu para levantar o sigilo.<ref name="tv" />
Entre 2013-2016, Ana foi selecionada e reprovada no [[mestrado]] em [[História]] da [[Universidade do Estado de Santa Catarina]], em [[Florianópolis]], com o projeto "Virgindade e Família: mudança de costumes e o papel da mulher percebido através da análise de discursos em Inquéritos Policiais da Comarca de Chapecó (1970-1988)".<ref name="educação" /><ref name="movimento">{{citar web|url=http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2018/09/justica-julga-improcedente-acao-de-aluna-contra-professora-da-udesc-10559906.html |título=Justiça julga improcedente ação de aluna contra professora da Udesc |língua= |autor= |obra=[[Diário Catarinense]] |publicado=[[ClicRBS]] |data=7 de setembro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref> A orientadora selecionada pela banca foi a professora Marlene de Fáveri, que ministra a [[cátedra]] "História e Relações de Gênero".<ref name="educação" /> Em julho de 2016, Campagnolo processou Marlene de Fáveri, por perseguição ideológica e [[discriminação religiosa]].<ref>{{citar web|url=http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/03/em-momento-nenhum-eu-quis-fazer-um-trabalho-antifeminista-diz-aluna-que-processa-professora-da-udesc-9759432.html |título="Em momento nenhum eu quis fazer um trabalho antifeminista", diz aluna que processa professora da Udesc |língua= |autor=Gabriele Duarte |obra=[[Diário Catarinense]] |publicado=[[ClicRBS]] |data=29 de março de 2017 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref><ref name="estadão">{{citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,deputada-aliada-do-bolsonaro-cria-canal-anonimo-de-denuncia-contra-professores-universitarios,70002571720 |título=Deputada aliada do Bolsonaro cria canal anônimo de denúncia contra professores |língua= |autor=Julia Lindner |obra= |publicado=[[O Estado de São Paulo]] |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref><ref name="escola" /> O caso foi julgado improcedente em setembro de 2018 pelo 1º Juizado Especial Cível de Chapecó (SC), mas a atual deputada recorreu.<ref name="movimento" /><ref name="estadão" /><ref name="escola" /><ref>{{citar web|url=https://veja.abril.com.br/politica/deputada-do-psl-quer-que-alunos-denunciem-professores-secretaria-reage/ |título=Deputada do PSL quer que alunos denunciem professores; secretaria reage |língua= |autor= |obra=[[Veja]] |publicado=[[Editora Abril]] |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=29 de outubro de 2018}}</ref> Fáveri também protocolou uma [[queixa-crime]] contra Campagnolo na 3a Vara Criminal da Comarca da Capital de Santa Catarina. A ação, que versa sobre crimes contra a honra ([[calúnia]], [[difamação]] e [[injúria]]), corre sob segredo de Justiça. Fáveri pediu para levantar o sigilo.<ref name="tv" />


Nas eleições de 7 de outubro de 2018 foi eleita [[Lista de deputados estaduais de Santa Catarina da 19.ª legislatura|deputada estadual de Santa Catarina para a 19.ª legislatura]], pelo [[Partido Social Liberal]] (PSL) com 0,95% dos votos válidos.<ref>{{Link|pt|2=http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2018/10/conheca-os-40-deputados-estaduais-eleitos-em-santa-catarina-10606214.html|3=Conheça os 40 deputados estaduais eleitos em Santa Catarina}}</ref> Dia 28 de outubro, domingo, menos de uma hora após confirmada a eleição em segundo turno de [[Jair Bolsonaro]] para [[Presidente da República]], Ana Caroline publicou em uma de suas redes sociais pedido para que alunos enviassem vídeos e informações com o nome do docente, da escola e da cidade, garantindo anonimato da denúncia: “na semana do dia 29 de outubro (...) todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência”. Justificou a medida em função de “muitos professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados com a vitória do presidente Bolsonaro” e, portanto, “não conseguirão disfarçar sua ira e farão da sala de aula uma audiência cativa para suas queixas político-partidárias”. Apesar de pedir a denúncia desses professores "doutrinadores", Ana Caroline é fotografada em sala de aula com alunos vestindo uma camiseta do Bolsonaro, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com ação na justiça contra a deputada estadual. Em outra mensagem, mais recente, ela justifica o ato como “promessa de campanha”.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/eleicoes/2018/noticia/2018/10/29/deputada-estadual-do-psl-eleita-por-sc-incita-alunos-a-filmar-e-denunciar-professores.ghtml |título=Deputada estadual do PSL eleita por SC incita alunos a filmar e denunciar professores |língua= |autor= |obra=[[G1]] |publicado=[[Globo.com]] |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=31 de outubro de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/eleicoes/2018/noticia/2018/10/30/mpf-abre-inquerito-para-apurar-suposta-intimidacao-a-professores-feita-por-deputada-estadual-do-psl-eleita-por-sc.ghtml |título=MPF abre inquérito para apurar suposta intimidação a professores feita por deputada estadual do PSL eleita por SC |língua= |autor= |obra=[[G1]] |publicado=[[Globo.com]] |data=30 de outubro de 2018 |acessodata=31 de outubro de 2018}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.odiariocarioca.com/noticia-2018-10-31-fotos-de-ana-caroline-campagnolo-usando-camisa-de-bolsonaro-em-sala-de-aula-revoltam-internautas-9636029.carioca.html|titulo=Ana Caroline Campagnolo vestiu camisa de Bolsonaro em sala de aula|acessodata=2018-10-31|obra=www.odiariocarioca.com|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Nunes|primeiro=Dimalice|titulo=Quem é Caroline Campagnolo, deputada que quer a denúncia de professores 'doutrinadores'?|url=https://www.cartacapital.com.br/politica/quem-e-ana-caroline-campagnolo-a-deputada-que-quer-a-denuncia-de-professores-doutrinadores|jornal=[[CartaCapital]]|lingua=pt-BR}}</ref>
Nas eleições de 7 de outubro de 2018 foi eleita [[Lista de deputados estaduais de Santa Catarina da 19.ª legislatura|deputada estadual de Santa Catarina para a 19.ª legislatura]], pelo [[Partido Social Liberal]] (PSL) com 0,95% dos votos válidos.<ref>{{Link|pt|2=http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2018/10/conheca-os-40-deputados-estaduais-eleitos-em-santa-catarina-10606214.html|3=Conheça os 40 deputados estaduais eleitos em Santa Catarina}}</ref> Dia 28 de outubro, domingo, menos de uma hora após confirmada a eleição em segundo turno de [[Jair Bolsonaro]] para [[Presidente da República]], Ana Caroline publicou em uma de suas redes sociais pedido para que alunos enviassem vídeos e informações com o nome do docente, da escola e da cidade, garantindo anonimato da denúncia: “na semana do dia 29 de outubro (...) todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência”. Justificou a medida em função de “muitos professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados com a vitória do presidente Bolsonaro” e, portanto, “não conseguirão disfarçar sua ira e farão da sala de aula uma audiência cativa para suas queixas político-partidárias”. Apesar de pedir a denúncia desses professores "doutrinadores", Ana Caroline é fotografada em sala de aula com alunos vestindo uma camiseta do Bolsonaro, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com ação na justiça contra a deputada estadual. Em outra mensagem, mais recente, ela justifica o ato como “promessa de campanha”.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/eleicoes/2018/noticia/2018/10/29/deputada-estadual-do-psl-eleita-por-sc-incita-alunos-a-filmar-e-denunciar-professores.ghtml |título=Deputada estadual do PSL eleita por SC incita alunos a filmar e denunciar professores |língua= |autor= |obra=[[G1]] |publicado=[[Globo.com]] |data=29 de outubro de 2018 |acessodata=31 de outubro de 2018}}</ref><ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/eleicoes/2018/noticia/2018/10/30/mpf-abre-inquerito-para-apurar-suposta-intimidacao-a-professores-feita-por-deputada-estadual-do-psl-eleita-por-sc.ghtml |título=MPF abre inquérito para apurar suposta intimidação a professores feita por deputada estadual do PSL eleita por SC |língua= |autor= |obra=[[G1]] |publicado=[[Globo.com]] |data=30 de outubro de 2018 |acessodata=31 de outubro de 2018}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.odiariocarioca.com/noticia-2018-10-31-fotos-de-ana-caroline-campagnolo-usando-camisa-de-bolsonaro-em-sala-de-aula-revoltam-internautas-9636029.carioca.html|titulo=Ana Caroline Campagnolo vestiu camisa de Bolsonaro em sala de aula|acessodata=2018-10-31|obra=www.odiariocarioca.com|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Nunes|primeiro=Dimalice|titulo=Quem é Caroline Campagnolo, deputada que quer a denúncia de professores 'doutrinadores'?|url=https://www.cartacapital.com.br/politica/quem-e-ana-caroline-campagnolo-a-deputada-que-quer-a-denuncia-de-professores-doutrinadores|jornal=[[CartaCapital]]|lingua=pt-BR}}</ref>

== Ver também ==

* [[Bancada BBB]]
* [[Conservadorismo no Brasil]]
* [[Neoconservadorismo]]
* [[Nova Direita]]
* [[Onda conservadora]]


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*[https://www.vlogoteca.com/ Vlogoteca]
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Revisão das 14h40min de 25 de novembro de 2018

Ana Caroline Campagnolo Bellei
Deputada estadual de Santa Catarina
Período posse pendente
Dados pessoais
Nascimento 26 de novembro de 1990 (33 anos)
Itajaí, Brasil
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Maria Raquel Teixeira
Pai: João Campagnolo
Alma mater Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Partido PSL
Religião Evangélica Neo Pentecostal
Ocupação Professora

Ana Caroline Campagnolo Bellei (Itajaí, 26 de novembro de 1990) é uma política, professora e historiadora brasileira.[1][2] Em 2018 foi eleita Deputada Estadual de Santa Catarina.

Biografia

Ana Caroline Campagnolo leciona história em escolas públicas de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, desde 2010, e sendo graduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó.[3][4] Conta que sua família é "conservadora e religiosa, mas que nunca se opôs a estudar ideologias que não são suas".[3] Cristã protestante, Campagnolo se declara antifeminista.[4] Apoia o movimento Escola sem Partido.[5]

Entre 2013-2016, Ana foi selecionada e reprovada no mestrado em História da Universidade do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, com o projeto "Virgindade e Família: mudança de costumes e o papel da mulher percebido através da análise de discursos em Inquéritos Policiais da Comarca de Chapecó (1970-1988)".[3][6] A orientadora selecionada pela banca foi a professora Marlene de Fáveri, que ministra a cátedra "História e Relações de Gênero".[3] Em julho de 2016, Campagnolo processou Marlene de Fáveri, por perseguição ideológica e discriminação religiosa.[7][8][2] O caso foi julgado improcedente em setembro de 2018 pelo 1º Juizado Especial Cível de Chapecó (SC), mas a atual deputada recorreu.[6][8][2][9] Fáveri também protocolou uma queixa-crime contra Campagnolo na 3a Vara Criminal da Comarca da Capital de Santa Catarina. A ação, que versa sobre crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria), corre sob segredo de Justiça. Fáveri pediu para levantar o sigilo.[4]

Nas eleições de 7 de outubro de 2018 foi eleita deputada estadual de Santa Catarina para a 19.ª legislatura, pelo Partido Social Liberal (PSL) com 0,95% dos votos válidos.[10] Dia 28 de outubro, domingo, menos de uma hora após confirmada a eleição em segundo turno de Jair Bolsonaro para Presidente da República, Ana Caroline publicou em uma de suas redes sociais pedido para que alunos enviassem vídeos e informações com o nome do docente, da escola e da cidade, garantindo anonimato da denúncia: “na semana do dia 29 de outubro (...) todas as manifestações político-partidárias ou ideológicas que humilhem ou ofendam sua liberdade de crença e consciência”. Justificou a medida em função de “muitos professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados com a vitória do presidente Bolsonaro” e, portanto, “não conseguirão disfarçar sua ira e farão da sala de aula uma audiência cativa para suas queixas político-partidárias”. Apesar de pedir a denúncia desses professores "doutrinadores", Ana Caroline é fotografada em sala de aula com alunos vestindo uma camiseta do Bolsonaro, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com ação na justiça contra a deputada estadual. Em outra mensagem, mais recente, ela justifica o ato como “promessa de campanha”.[11][12][13][14]

Ver também

Referências

  1. Candidata Ana Caroline Campagnolo 17771. Professor de Ensino Médio, PSL
  2. a b c Estelita Hass Carazzai (29 de outubro de 2018). «Deputada eleita do PSL pede que estudantes denunciem professores contra Bolsonaro em sala de aula». Folha de São Paulo. UOL. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  3. a b c d Aline Torres (31 de março de 2017). «Professora de história antifeminista processa orientadora por "perseguição"». UOL. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  4. a b c Juliana Sayuri (25 de outubro de 2018). «Briga judicial entre professora e aluna ilustra racha político no país». Folha de São Paulo. UOL. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  5. YouTube (5 de novembro de 2018). «Deputada do PSL fala em entrevista sobre o Escola Sem Partido». (aos 2 min., 15s.) Canal Russian Bot. Consultado em 26 de novembro de 2018 
  6. a b «Justiça julga improcedente ação de aluna contra professora da Udesc». Diário Catarinense. ClicRBS. 7 de setembro de 2018. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  7. Gabriele Duarte (29 de março de 2017). «"Em momento nenhum eu quis fazer um trabalho antifeminista", diz aluna que processa professora da Udesc». Diário Catarinense. ClicRBS. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  8. a b Julia Lindner (29 de outubro de 2018). «Deputada aliada do Bolsonaro cria canal anônimo de denúncia contra professores». O Estado de São Paulo. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  9. «Deputada do PSL quer que alunos denunciem professores; secretaria reage». Veja. Editora Abril. 29 de outubro de 2018. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  10. «Conheça os 40 deputados estaduais eleitos em Santa Catarina» 
  11. «Deputada estadual do PSL eleita por SC incita alunos a filmar e denunciar professores». G1. Globo.com. 29 de outubro de 2018. Consultado em 31 de outubro de 2018 
  12. «MPF abre inquérito para apurar suposta intimidação a professores feita por deputada estadual do PSL eleita por SC». G1. Globo.com. 30 de outubro de 2018. Consultado em 31 de outubro de 2018 
  13. «Ana Caroline Campagnolo vestiu camisa de Bolsonaro em sala de aula». www.odiariocarioca.com. Consultado em 31 de outubro de 2018 
  14. Nunes, Dimalice. «Quem é Caroline Campagnolo, deputada que quer a denúncia de professores 'doutrinadores'?». CartaCapital 

Ligações externas

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