Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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Faculdade de Direito da UERJ | |
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UERJ | |
Lema | Ius est ars boni et aequi |
Fundação | 1935 (89 anos)[1] |
Instituição mãe | UERJ |
Tipo de instituição | Faculdade |
Localização | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Docentes | 135 (2023)[2] |
Graduação | 1739 (2023)[2] |
Campus | Campus Maracanã (UERJ) |
Página oficial | [3] |
A Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro é uma instituição de ensino superior localizada na cidade do Rio de Janeiro. A história da Faculdade de Direito da UERJ teve início em 1935, quando 20 magistrados que estavam insatisfeitos com o ensino da época resolveram fundar um novo curso de Direito que estivesse "livre das amarras políticas" e fosse plural, democrático e acessível ao maior número de pessoas[3]. Ao longo dos mais de 80 anos de história, a instituição chegou a ter como sede um velho casarão, no bairro do Catete, culminando na integração do curso isolado à Universidade do Distrito Federal (UDF) – renomeada Universidade do Estado da Guanabara (UEG), e mais tarde transformada em UERJ[3].
Quando Luís Roberto Barroso foi indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), no ano de 2013, a Faculdade de Direito da UERJ passou a contar com três professores que também eram ministros da mais alta corte do país, ao lado de Joaquim Barbosa, hoje aposentado, e Luiz Fux[4]. Outros ministros do STF já foram professores da faculdade, casos de Ary Franco, Aliomar Baleeiro e Oscar Dias Correia. Há outros docentes ilustres na atualidade, a exemplo do constitucionalista Daniel Sarmento e do civilista Gustavo Tepedino. No passado, nomes como Afonso Arinos de Melo Franco, Heleno Fragoso, Nilo Batista e Barbosa Moreira também lecionaram na instituição[3]. Só perdendo em competitividade no vestibular para o curso de Medicina[4], a Faculdade de Direito da UERJ é reconhecida pela sua excelência acadêmica e chegou a ostentar, por mais de duas décadas, um índice de aprovação de 100% nos exames de acesso à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)[3]. Classificado como um dos melhores em Direito do país[5], o curso é recomendado pela OAB[6].
Ex-alunos famosos[editar | editar código-fonte]
- Ivan Pinheiro, ex-secretário-geral do PCB (Graduação)
- Otávio Leite, ex-deputado federal (Graduação)
- Luiz Fux, ministro do STF (Graduação)
- Nilo Batista, ex-governador (Doutorado)
- Luís Roberto Barroso, ministro do STF (Graduação)
- Alessandro Molon, ex-deputado federal (Doutorado)[7]
- Marcelo Calero, ex-deputado federal e ex-Ministro da Cultura do Brasil (Graduação)
- Wadih Damous, ex-deputado federal (Graduação)
- Geraldo Vandré, cantor e compositor (Graduação)
- Paulo Sérgio Valle, compositor (Graduação)[8]
- João Roberto Kelly, pianista e compositor (Graduação)[8]
- Flávia Alessandra, atriz (Graduação)
- Gustavo Tepedino, civilista (Graduação e Mestrado)
- Daniel Sarmento, constitucionalista (Doutorado)
Professores e ex-professores famosos[editar | editar código-fonte]
- Luiz Fux, ministro do STF e professor titular de Direito Processual Civil
- Paulo Cézar Pinheiro Carneiro, advogado e professor de Direito Titular de Direito Processual Civil
- Gustavo Tepedino, um dos maiores civilistas do país, advogado e professor titular de Direito Civil
- Maria Celina Bodin de Moraes, uma das maiores civilistas do país, atualizadora do Volume I da renomada obra de Caio Mário da Silva Pereira.
- Raphael Carvalho de Vasconcelos, internacionalista e ex-Secretário do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul[9] [10].
- Nilo Batista, professor titular (aposentado) de Direito Penal
- Luís Roberto Barroso, ministro do STF e professor titular de Direito Constitucional
- José Carlos Barbosa Moreira, desembargador, professor titular (aposentado) de Direito Processual Civil
- Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF e ex-professor de Direito Administrativo (exonerou-se em 2015).
- Roberto Lyra, patrono da instituição, professor catedrático de Direito Penal, teve seu busto furtado em 2004
- Joaquim Pimenta
- Afonso Arinos de Melo Franco, escritor, membro da ABL, deputado e senador, ex-ministro das relações exteriores
- Aliomar Baleeiro, ministro do STF
- Caio Tácito, professor titular de Direito Administrativo, professor titular de Teoria Geral do Processo e Direito Processual Civil, além de ter sido reitor da UERJ
- Celso Renato Duvivier de Albuquerque Mello
- Wilson Accioli de Vasconcellos
- Antônio Celso Alves Pereira, ex-reitor da UERJ
- Carlos Alberto Dunshee de Abranches
- Ary Franco, ministro do STF
- Luis Carpenter
- Oscar Dias Correa, ministro do STF
- Célio Borja, ministro do STF
- Ebert Chamoun, professor de Direito Romano, desembargador do TJ-RJ, membro da comissão que elaborou o projeto do Código Civil de 2002
- Oscar Tenório, desembargador, Reitor da UERJ
- Paulino Jacques, constitucionalista
- João Marcello de Araújo Júnior
- Humberto Manes, desembargador, presidente do TJ-RJ
- Oto Agripino Maia, embaixador no Vaticano, Suécia, Grécia e África do Sul
- José Pereira Lira, advogado e Ministro-Chefe da Casa Civil no Governo Eurico Dutra (1946-1951)
Centro Acadêmico Luiz Carpenter (CALC)[editar | editar código-fonte]
Fundado em 1º de setembro de 1935, o Centro Acadêmico Luiz Carpenter - CALC. A denominação do CALC é uma homenagem ao fundador e primeiro diretor da faculdade, Luiz Carpenter, dada em 1936. A história do CALC confunde-se com a do movimento estudantil brasileiro e tem seu auge nos anos 60, no início da ditadura militar. Em dezembro de 1968, com o Ato Institucional Número Cinco, o CALC, assim como diversos outros centros acadêmicos, ficou proibido de funcionar, só retornando à atividade com a abertura política em 1978, na gestão "Calc - Livre", que tinha dentre seus diretores o então aluno de graduação Luís Roberto Barroso[11].[carece de fontes]
Atlética[editar | editar código-fonte]
Na faculdade funciona a Associação Atlética Acadêmica Ricardo Lira é uma entidade acadêmica da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro responsável pela organização e participação dos alunos da faculdade em eventos extracurriculares esportivos e culturais, em especial, os Jogos Jurídicos, que ocorrem anualmente.
A Atlética surgiu em Agosto de 1991 sendo uma das primeiras no Rio de Janeiro, suas cores são o vermelho e o azul, o branco também muitas vezes sendo usado. A Atlética foi fundada pelo Ex-aluno e atual professor de Direito Penal: Carlos Adriano Japiassú entre outros ex-alunos. O nome da Associação Atlética Acadêmica leva o nome do Professor Ricardo Lira, por motivos não conhecidos, mas sendo no fim, uma singela homenagem a um dos fundadores do Mestrado da Faculdade e uma figura muito simpática entre docentes e discentes.
O Mascote da Atlética é assim como a maioria dos mascotes, baseados em personagens de desenhos animados, seja da Warner Bros, da Fox, etc, no caso do Direito UERJ, não foi diferente, sendo o Mascote, o Coiote do Desenho: Papa-Léguas.
A campanha vitoriosa da Faculdade em Jogos universitários, já começou na própria década de 1990 onde o Direito UERJ conquistou 4 títulos gerais nos Nacionais, uma proeza, e sendo a única atlética de Direito no Rio de Janeiro a fazer isso. Até 1998 não existiam os Jogos Jurídicos no Rio de Janeiro, mas haviam os Jogos Jurídicos Nacionais que de vez em quando ainda acontecem, sendo o último em 2016.2 na Cidade de Americana, São Paulo.
Em 1998 ocorreu o primeiro Jogos Jurídicos no Estado do Rio de Janeiro, de maneira por enquanto resumida, a UERJ venceu os jogos e foi a primeira campeã geral, A Segunda edição ocorreu em 2001 e a UERJ também ganhou o título geral, a UERJ até a segunda metade dos anos 2000, dominou os Jogos Jurídicos, onde somou no total até hoje: 6 títulos estaduais, 4 nacionais e 2 Regionais que ocorreram em 2003 e 2005.
Em 2008 em Nova Friburgo e em 2009 em Volta Redonda a UERJ venceu o 4º e o 5º título geral.
Nos Jogos Juridicos Estaduais o último título da UERJ foi em 2012 em Teresópolis, o Geral desse ano foi inesquecível e Antecipado, somando-se,assim, seu sexto título geral.
Em 2018 na edição que ocorreu em Petrópolis entre 31 de Maio e 3 de Junho, a UERJ ressurgiu de forma voraz até o topo, mas no ano em si, não houve campeão geral nesses jogos, devido a desistência das atléticas da UERJ e da FND perante os atos de Racismo que ocorreram nos Jogos protagonizados pela Atlética de Direito da PUC-RIO, sendo assim um ano sem campeão geral.
Em 2019 os Jogos Jurídicos Estaduais foram sediados em Nova Friburgo, com a UERJ em busca do Hepta Título Geral em um grande clássico contra a "Nacional" (alcunha da AAAFND-UFRJ) a maior rival da UERJ nos Jurídicos.
Em 2019, a Atlética renovou conceitos, uniformes, visual e, ainda, criou um programa de Sócio Torcedor em parceria com a Empresa "Universitário+ ". Houve, também, uma reformulação do conceito de torcida dentro da faculdade, em que se buscava uma aproximação maior da forma de torcer das torcidas do futebol carioca. Neste mesmo ano, após 7 anos sem ganhar o título dos Jogos Jurídicos, a AAARL se consagrou Campeã Geral dos Jogos Jurídicos Estaduais. Título que não seria possível alcançar se não fosse o esforço coletivo da torcida e dos atletas.
Uma vez embalada, poderia se afirmar que, não fosse a pandemia, a Faculdade de Direito da UERJ se consagraria, mais uma vez, Campeã Geral em 2020.
Algumas das modalidades que o Direito UERJ participa e causa presença:
Xadrez: o Xadrez do Direito UERJ é invicto, tendo essa proeza iniciada desde sua existência.
Basquete Feminino: Um dos maiores times da UERJ, Campeãs Nacionais e Estaduais, as meninas do Basquete em todos esses anos fizeram e fazem o time brilhar nos Jogos.
Vôlei Feminino: o Vôlei feminino teve uma má fase em 2018, mas vencendo em muitos outros anos desde os primeiros jogos que a UERJ veio a participar, time esse que dá gosto em assistir e com muitas medalhas no currículum.
Atletismo: O "Sonic Team" Como assim chamado todo ano tem uma meta: conquistar os 24 pontos nos jogos, fazendo isso pela última vez em 2018 com muita Maestria.
Vôlei Masculino: Um dos times que levam consigo a facilidade de por o coração do torcedor na boca, a Emoção que esse time causa quando unido e na zoação é tamanha, com o time protagonizando viradas incríveis no Vôlei, mostrando que o jogo de fato só acaba quando termina.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ [1]
- ↑ a b [2]
- ↑ a b c d «De Fux a João Roberto Kelly, Direito da Uerj já formou mais de 24 mil alunos». O Globo. 11 de agosto de 2017. Consultado em 24 de julho de 2023
- ↑ a b «Orgulho acadêmico». VEJA RIO. Consultado em 24 de julho de 2023
- ↑ «De Fux a João Roberto Kelly, Direito da Uerj já formou mais de 24 mil alunos». O Globo. 11 de agosto de 2017. Consultado em 25 de julho de 2023
- ↑ https://diariodorio.com/apenas-18-cursos-de-direito-do-rio-sao-recomendados-pela-oab/ (28 de abril de 2022). «Apenas 18 cursos de direito do Rio são recomendados pela OAB». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 24 de julho de 2023
- ↑ Gois, Ancelmo (25 de maio de 2021). «Alessandro Molon agora é doutor em Direito». Ancelmo - O Globo. Consultado em 25 de julho de 2023
- ↑ a b «De Fux a João Roberto Kelly, Direito da Uerj já formou mais de 24 mil alunos». O Globo. 11 de agosto de 2017. Consultado em 25 de julho de 2023
- ↑ «TPR Mercosul - Estrutura - Secretaria - Raphael Vasconcelos». www.tprmercosur.org. Consultado em 25 de julho de 2023
- ↑ «Raphael Carvalho de Vasconcelos – Direito Uerj». Consultado em 25 de julho de 2023
- ↑ «Orgulho acadêmico». VEJA RIO. Consultado em 25 de julho de 2023