Ferrocarriles Argentinos

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 Nota: Para a empresa sucesora, veja Trenes Argentinos.
Ferrocarriles Argentinos

El Aconcagua trem de longa distância na Estação Mendoza c. 1990
Informações
Local  Argentina
Tipo de transporte Ferrovia
Sede Buenos Aires, Argentina
Funcionamento
Início de funcionamento 1949 (75 anos)
Fim de funcionamento 1993 (31 anos)
Operadora(s) Governo da Argentina, empresa estatal
Sigla(s) do material circulante FA
Dados técnicos
Extensão do sistema 45 000 km
Antigas oficinas do Ferrocarriles Argentinos no bairro de Retiro de Buenos Aires

Ferrocarriles Argentinos (FA) foi uma empresa estatal argentina que manteve um monopólio de cerca de 45 anos sobre a rede ferroviária argentina.

História[editar | editar código-fonte]

Nacionalização e primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Entre 1946 e 1948 o governo de Juan Domingo Peron nacionalizou as ferrovias do país reunindo-as em uma rede ferroviária composta de 8 ferrovias: General Bartolomé Mitre, General Belgrano, Domingo F. Sarmiento, General Roca, General San Martín, General Urquiza e Patagónico.[1] Essas ferrovias foram reunidas na Empresa Nacional de Transportes (ENT), que seria extinta em 1958, com a criação da Superintendência de Ferrocarriles em 1956, uma nova empresa foi constituída em 1958: Empresa de Ferrocarriles del Estado Argentino (EFEA), logo renomeada não oficialmente Ferrocarriles Argentinos. A nova empresa reagrupou as ferrovias novamente, sendo o Ferrocarril Patagónico, absorvido pelo Ferrocarril General Roca.

O plano Larkin[editar | editar código-fonte]

Durante esse período a rede ferroviária argentina chegou a 47 000 km de extensão sendo a maior rede ferroviária da América Latina. Devido a massificação do automóvel como meio de transporte logo começaram a ocorrer desativações de trechos à ramais inteiros. No governo do presidente Arturo Frondizi foi iniciado o plano Larkin, recomendado pelo Banco Mundial, consistindo em uma série de desativações de trechos e ramais considerados anti-econômicos. O plano foi suspenso após uma greve de 42 dias realizada pelos ferroviários argentinos em 1961, onde quase a totalidade dos Ferrocarriles ficou paralisada.[2]

A gestão do general De Marchi[editar | editar código-fonte]

Em 1967 após a Revolução Argentina realizada no ano anterior e que derrubou Arturo Illia da presidência da república, assumiu a presidência da EFEA o General Juan Carlos De Marchi. Durante seu período a empresa adotou oficialmente o nome Ferrocarriles Argentinos, sendo iniciado um grande plano de modernização da empresa onde o governo argentino investiu 850 milhões de dóllares em 5 anos. Foram adquiridas novas locomotivas G22 e GT22, novos carros de passageiros fabricados pela indústria nacional argentina Materfer. Os Ferrocarriles Argentinos começaram a recuperação, diminuindo os seus prejuízos. De Marchi assina o decreto nº 18.360 de 1969 regulamentando a operação da empresa sobre a Secretaria de Transporte, estabelecendo seu objetivo como operar as ferrovias de propriedade nacional.[3]

Mais desativações de trechos[editar | editar código-fonte]

Após o plano Larkin, um novo plano de desativação foi levado à cabo dentro do Proceso de Reorganización Nacional, sendo que entre 1976 e 1980 mais trechos são desativados como os ramais Avellaneda-La Plata, La Plata-Pipinas, Laguna Paiva-Deán Funes e Córdoba-Cruz del Eje, entre outros. O governo posterior de Raúl Alfonsín manteve a marcha de desativações e durante a grve crise econômica do país a empresa ficou arruinada financeiramente o que acelerou a decisão de sua privatização pelo governo de Carlos Ménem entre 1991 e 1993.

Privatização[editar | editar código-fonte]

Ferrocarril Ramales Concesionaria Inicio
Roca Constitución-La Plata (vía Quilmes)
Constitución-Cañuelas
Constitución-Alejandro Korn
Temperley - Haedo
Vía Circuito
Bosques-Gutiérrez
Metropolitano
UGOFE
01/05/1994
22/05/2007
San Martín Retiro-Pilar Metropolitano
UGOFE
01/04/1994
07/01/2005
Belgrano Norte Retiro-Villa Rosa Ferrovías 01/04/1994
Belgrano Sur Puente Alsina-Aldo Bonzi
Bs. As.-González Catán
Bs. As.-Marinos del Belgrano
Metropolitano
UGOFE
01/05/1994
22/05/2007
Mitre Retiro-Tigre
Retiro-Bartolomé Mitre
Retiro-José León Suárez
Victoria-Capilla del Señor
Villa Ballester-Zárate
TBA
UGOFE
27/05/1995
23/05/2012
Sarmiento Once-Moreno
Merlo-Lobos
Moreno-Mercedes
Merlo-Puerto Madero
TBA
UGOFE
27/05/1995
23/05/2012
Urquiza Federico Lacroze-General Lemos Metrovías 01/01/1994
Velho vagão carga com o logo de Ferrocarriles Argentinos
O cancelamento dos serviços fez com que muitos dos seus equipmanetos fossem sucateados

Em 1991 a Ferrocarriles Argentinos foi dividida, agrupando-se os serviços de passageiros da área metropolitana da Buenos Aires na estatal provisória FEMESA enquanto estava em andamento a licitação dos demais serviços e linhas. Os serviços suburbanos de passageiros foram logo concedidos pela FEMESA respeitando as linhas originais; no total quatro consórcios se habilitaram para administrar e os sete ramais da região de Buenos Aires. Entretanto, os Ferrocarriles Argentinos continuavam operando os trens de curta, média e longa distância em um esquema de emergência, com horários reduzidos.

No dia 10 de março de 1993 foram cancelados todos os serviços interurbanos e de longa distância ainda operados de forma emergência pelos ferrocarriles Argentinos.

O resto da rede fora da grande Buenos Aires foi concedida em um esquema que, igual ao das outras concessões, envolve tanto infra-estrutura como material rodante. A nível nacional só forma concedidos a empresas privadas os serviços de carga,incluindo material rodante de cargas, enquanto que os material rodante para transporte de passageiros foi assumido por diferentes províncias para que elas se encarreguem pelo transporte de passageiros dentro de suas províncias, diretamente ou por concessão.

A maior parte do Ferrocarril Roca foi concedida à Ferrosur Roca, enquanto que San Martin ficou nas mãos de BAP S.A. (Buenos Aires ao Pacífico S.A);grande parte do Ferrocarril Sarmiento foi concedida à Ferro Expreso Pampeano S.A.e Urquiza foi concedido ao Ferrocarril Mesopotámico S.A; o Ferrocarril Mitre foi dado em concessão a empresa Nuevo Central Argentino. Somente o serviço de cargas no Ferrocarril General Belgrano ficou nas mãos do estado depois de um tentativa de privatização foi criada a estatal Belgrano Cargas S.A. (BCSA). Durante 1999,a maior parte das ações da Belgrano Cargas foi transferida ao Sindicato União Ferroviária.

Com a liquidação dos Ferrocarriles Argentinos a administração da infra-estrutura ferroviária nacional passou para as mãos de um novo organismo, o Ente Nacional de Administración de Bienes Ferroviarios (ENABIEF), posteriormente convertido em Organismo Nacional de Administración de Bienes del Estado (ONABE). O ONABE tem suas oficinas no edifício que foi dos ferrocarriles Argentinos,situado na intersecção das avenidas Del Libertador e Ramos Mejía, na cidade Buenos Aires.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Composição da concessionária Metropolitano conservando um esquema de pintura de FA

O tema ferroviário segue muito presente na sociedade argentina, sendo um tópico recorrente das campanhas eleitorais. O ex presidente Néstor Kirchner insinuou durante a campanha eleitoral para presidente em que foi vencedor que teria a intenção de reestatizar as ferrovias; em 2006, sua administração inicia a reativação dos serviços interurbanos, havendo reativado os corredores Buenos Aires - Córdoba e Buenos Aires - Tucumán, ambos a cargo da empresa privada Ferrocentral. AS frequências semanais são escassas e a falta de manutenção na via permanente ocasiona descarrilamentos e outras dificuldades de operação.

Existem organizações que lutam pela renacionalização das ferrovias, mas que não tem um peso político considerável.

Material Rodante[editar | editar código-fonte]

Locomotivas[editar | editar código-fonte]

Adquiridas pelos Ferrocarriles Argentinos[editar | editar código-fonte]

Modelo/Série Bitola (m) Fabricante Origem Ano de Fabricação Frota inicial
G22 1,676 General Motors - EMD EUA 1971
GAIA 1,676 Fiat ferroviaria/Cometarsa/Ercole Marelli/SIAM di Tella/Breda/Pistoiesi/Ansaldo. Itália/Argentina 1963/1970 210
Fiat Transfer 1,000 Alstom/Ercole Marelli/Fiat ferroviaria. França/Itália/Argentina 1966/1967

Trens Urbanos[editar | editar código-fonte]

Carros de passageiros[editar | editar código-fonte]

Wekspoor[editar | editar código-fonte]

As carros holandeses Werkspoor tiveram sua entregia iniciada em 1952, sendo concluída em 1954 em um total de 415 carros divididos em:

  • 100 carros de primeira classe: equipados com 72 assentos giratórios com apoio para os pés reguláveis, tendo seu interior revestido com madeira compensada. Possuíam dois grandes banheiros de aço inoxidável nos extremos dos carros com chuveiro climatizado.
  • 185 carros de segunda classe: equipados com 103 assentos, possuíam pequenas mesas desmontáveis (que seriam removidas posteriormente) colocadas entre os assentos e nas lateriais. Possúiam revestimento de fórmica, piso de linóleo e dois banheiros de aço inoxidável com chuveiros climatizados.
  • 50 carros semi - Pullman (com ar condicionado):Possuíam 52 assentos e éram chamados de semi-Pullman pelo fato dos carros Budd do trem Marplatense serem chamados de Pullman. Muito luxuoso, possuia iluminação individual para leitura, vidros duplos, dois grandes banheiros de aço ixoidável com chuveiros climatizados, camas dobráveis.
  • 30 carros bagagem com compartimento postal: possuíam além do compartimento para cargas, um banheiro com chuveiro e uma pequena cozinha.
  • 25 carros bagagem sem compartimento postal:possuíam além do compartimento para cargas, um banheiro com chuveiro e uma pequena cozinha.
  • 15 carros restaurante(bar) com ar condicionado: com uma cozinha de aço inoxidável, possuíam 48 lugares, mesas de fórmica. Inicialmente foram classificados pela Werkspoor como Carro Bar.

Alguns carros forma modificados, tendo um se tornado carro presidencial e outro um carro com cinema.

Carro Presidencial OF-1 Werkspoor, com cores e logotipos dos FA
Modelo/Série Bitola (m) Fabricante Origem Ano de Fabricação Frota inicial
1,676 Werkspoor Holanda 1952 415

Materfer[editar | editar código-fonte]

Os carros Fiat Concord - Materfer são de fabricação argentina.

Foram produzidos as seguintes classes:

Turista: com capacidade de 103 lugares, possuía banheiro em cada extremo do carro, com luz indicadora de ocupado/livre, assentos duplos e ou triplos. Os carros eram revestidos de chapas de fórmica.

Primera:com 72 lugares eram semelhantes à classe turística, com diferenças apenas no número de lugares e no tipo de bancos, que eram giratórios, reclináveis e possuíam apoio para os pés. Com calefação, luzes individuais e ventiladores. A quantifdade de janelas era de 9 em cada lado. No caso do Ferrocarril General Urquiza, os carros eram menores e possuíam menor capacidade.

Furgón:

Restaurante:

Dormitório:

Furgón:

Serviço Urbano:

Modelo/Série Bitola (m) Fabricante Origem Ano de Fabricação Frota inicial
? 1,435/1,676 Fiat Concord- Materfer Argentina 1960 ?

Serviços de Passageiros[editar | editar código-fonte]

Gran Capitán saindo de F. Lacroze
Serranoche passando por Río Segundo
El Aconcagua em Mendoza prestes a partir para San Juan
El Estrella del Norte partindo de Retiro
Trem cargueiro do Ferrocarril General Belgrano
Um trem local e um interurbano do Ferrocarril Sarmiento
Linha Numeração Nome do serviço Percurso Carros utilizados
FCGSM 1 - 2 El Libertador Retiro - Junín - Mendoza DA, PA, P, R, X, PAC, CS
FCGBM 3 - 4 Expreso Buenos Aires - Tucumán Retiro - Rosario - La Banda - Tucumán DA, PA, RA, X, PAC
FCGBM 5 - 6 Rayo de Sol Retiro - Rosario - Córdoba DA, PA, R, PAC
FCGSM 9 - 10 El Sanjuanino Retiro - Junín - Mendoza - San Juan PA, P, CT, RA
FCGBM 13 - 14 Estrella del Norte Retiro - Rosario - La Banda - Tucumán PA, P, CT, R
FCGBM 15 - 16 Serranoche Retiro - Rosario - Córdoba P, CT, R
FCGSM 17 - 18 El Zonda Retiro - Junín - Mendoza - San Juan D, PA, P, CT, R
FCGBM 19 - 20 El Porteño Retiro - Rosario PA, P, CT, R
FCGBM 23 - 24 El Rosarino Retiro - Rosario PA, P, CT, R
FCGSM 25 - 26 El Sanrafaelino Retiro - San Rafael PA, P, CT, R
FCGSM 33 - 34 Sierras Grandes Retiro - Villa Dolores PA, P, CT, R
FCGSM 43 - 44 El Baqueano Mar del Plata - Mendoza - San Juan PA, P, R
FCGBM 49 - 15 / 16 - 50 Mar y Sierras Mar del Plata - Rosario - Córdoba PA, P, R
FCGBM 49 - 45 / 4 - 50 Mar y Sol Mar del Plata - Rosario - Tucumán PA, P, R
FCGSM 55 - 56 Bahía Blanca - Mendoza - San Juan PA, P, R
FCGR 103 - 104 El Marplatense Constitución - Mar del Plata PA, R
FCDFS 117 - 118 El Caldén Once - Bragado - General Pico P, CT, B
FCGR 119 - 120 Constitución - Pringles - Bahía Blanca DA, PA, P, CT, R
FCGR 133 - 134 Constitución - General Lamadrid - Bahía Blanca DA, PA, P, CT, R
FCGR 137 - 138 Expreso del Sur Constitución - Bahía Blanca - San Antonio Oeste DA, PA, P, CT, R
FCGR 141 - 142 Estrella del Valle Constitución - Bahía Blanca - Neuquén - Zapala DA, PA, P, CT, R
FCGR 143 - 144 Lagos del Sur Constitución - Bahía Blanca - Viedma - Bariloche DA, PA, P, CT, R
FCGR 147 - 148 Golondrina Constitución - Mar del Plata PA, P, CT, R
FCGR 149 - 150 Stella Maris Constitución - Mar del Plata PA, P, CT, R
FCGR 151 - 152 El Atlántico Constitución - Mar del Plata PA, P, CT, R
FCGR 153 - 154 Neptuno Constitución - Mar del Plata PA, P, CT, R
FCGR 155 - 156 Luciérnaga Constitución - Mar del Plata PA, P, CT, R
FCGR 157 - 158 Lobo de Mar Constitución - Mar del Plata PA, P, CT, R
FCGR 159 - 160 Brisas del Mar Constitución - Tandil - Necochea PA, P, CT, B
FCDFS 161 - 162 El Puelche Once - Santa Rosa PA, P, CT, R
FCDFS 169 - 170 El Lucero Once - Bragado - Ingeniero Luiggi P, CT, B
FCGR 183 - 184 Costa Sur Constitución - Mar del Plata - Miramar PA, P, CT, R
FCGR 185 - 186 El Platense La Plata - Mar del Plata PA, P, CT, B
FCGMB 201 - 202 Cinta de Plata Retiro - Córdoba - Tucumán - Salta - Jujuy P, CT, R
FCGMB 203 - 204 El Norteño Retiro - Córdoba - Tucumán - Salta - Jujuy D, P, CT, R
FCGMB 205 - 206 El Litoral Retiro - Santa Fe - Resistencia P, CT, R
FCGMB 207 - 208 El Chaqueño Retiro - Santa Fe - Resistencia P, CT, R
FCGMB 219 - 220 El Panamericano Tucumán - Jujuy - La Quiaca - La Paz D, P, CT, R
FCGU 301 - 302 El Gran Capitán Federico Lacroze - Concordia - Posadas D, P, CT, R, X
FCGU 303 - 304 El Correntino Federico Lacroze - Concordia - Corrientes D, P, CT, R
FCGU 305 - 306 Expreso Cataratas Federico Lacroze - Concordia - Posadas DA, PA, CT, R
FCGU 307 - 308 Salto Grande Federico Lacroze - Concordia D, P, CT, R
FCGSM 565 - 566 El Aconcagua Retiro - Junín - San Luis - Mendoza - San Juan DA, PA, P, CT, R
FCGSM 575 - 576 El Cóndor Retiro - Junín - Mendoza PA, P, R
FCGBM 1015 - 1016 Mixto a Tucumán Retiro - Tucumán P, CT, BP, BCT
FCGMB 1721 - 1722 Salta - Socompa - Antofagasta D, P, CT, R
FCGMB 1723 - 1724 Salta - Pocitos - Santa Cruz de la Sierra D, P, CT, R
FCGMB 2001 - 2002 El Santafesino Retiro - Rosario - Santa Fe CT, B
FCGR 2127 - 2128 Constitución - Tandil CT, B
FCGR 2131 - 2132 Constitución - Tandil - Necochea CT, B
FCGBM 2521 - 2522 Ciudad de Rosario Retiro - Rosario CT, B
Códigos de Ferrocarriles Argentinos
CT: Classe Turista - P: Primeira Clase - PA: Pullman - D: Dormitório - DA: Dormitório A/C - R: Restaurante - B: Carro Bar - PAC: Carro Cinema - BP: Bar Primeira - X: Bandeja Automovilera - BCT: Bar Classe Turista - S: Segunda - CS: Carro Salão - RA: Restaurante A/C

Referências

  1. «Tranferência para o estado das ferrvoias argentinas». Correio da Manhã, ano XLVII, edição 16354, página 4/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 27 de fevereiro de 1948. Consultado em 13 de junho de 2021 
  2. Hermano Alves (2 de dezembro de 1961). «Fracasso da greve geral foi sinal de predomínio da política de Frondizi». Jornal do Brasil, ano LXXI, edição 282, página 4/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de junho de 2021 
  3. «Falleció el general (R) De Marchi:Fue presidente de Ferrocarriles». La Nación. 29 de outubro de 2004. Consultado em 13 de junho de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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