Floresta Nacional Itaituba I

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Floresta Nacional Itaituba I
Geografia
País
Unidade federativa
Área
2 130,8 km2
Coordenadas
Funcionamento
Estatuto
História
Fundação
Mapa

A Floresta Nacional Itaituba I (FLONA Itaituba I) é uma Unidade de Conservação de uso sustentável da natureza, do tipo Floresta Nacional. Localizada no Estado do Pará, possui uma área de 212.329,00 de hectares e instância federal como a responsável pela sua organização [1].

Criação[editar | editar código-fonte]

Criada em 1998 pelo Decreto 2.481, possui como objetivo principal o manejo de uso múltiplo e de forma sustentável dos recursos naturais renováveis, bem como previsto para Unidades de Conservação de Uso Sustentável. A Flona, no entanto, busca atingir a manutenção da biodiversidade, a proteção dos recursos hídricos, a recuperação de áreas degradadas, a educação florestal e ambiental e a manutenção de amostras do ecossistema amazônico. Como forma de ordenar o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais das áreas limítrofes à Floresta Nacional, conta com o Plano de Manejo, aprovado em 2014 [2].

Informações geográficas[editar | editar código-fonte]

Com a jurisdição legal à Amazônia Legal, a Flona encontra-se situada nos municípios de Trairão e Itaituba, representando, respectivamente, da 55,39% e 44,61% da área dos municípios [3].

Fitofisionomia[editar | editar código-fonte]

Excluindo-se os cursos da água, a Flona possui 68,26% de sua área caracterizada por Floresta Ombrófila Densa, e 31,74% por Floresta Ombrófila Aberta [2].

Bioma[editar | editar código-fonte]

A Floresta Nacional Itaituba I está inserida totalmente no bioma amazônico [4].

Bacias hidrográficas[editar | editar código-fonte]

A Floresta Nacional Itaituba I ecnotra-se também, totalmente na bacia hidrográfica do Tapajós. Conta com acesso fluvial pelo Rio Tapajós e seus afluentes, principalmente o Rio Jamanxim. [4].

Gestão[editar | editar código-fonte]

Criado em 2009, o conselho é consultivo e trabalha junto ao órgão gestor (ICMBIO) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [1].

Principais atividades[editar | editar código-fonte]

Por conta de ser uma Floresta Nacional, o local conta com exploração e revenda de produtos madeireiros e não-madeireiros. Também, possui convênios com entidades vinculadas com o IBAMA, visando a maior proteção e o manejo futuro dos recursos naturais renováveis da Floresta [1].

Principais desafios[editar | editar código-fonte]

Como desafio principal da manutenção de sua biodiversidade, a Flona de Itaituba I está sobre a influência de dois importantes eixos rodoviários, a BR-163/PA e a BR-230, e ainda da hidrovia do Tapajós-Teles Pires. Por conta isso, sofre com o desmatamento em seu entorno, bem como por acessos facilitados de pessoas transitando locais de sua zona de amortecimento [5].

Por conta de seus desafios de gestão e conservação, o ICMBio junto ao governo Estadual, estabeleceu ações da operação Tolerância Zero, como forma de coibir o desmatamento florestal ilegal. Dentro da Estratégia de Combate ao Desmatamento Ilegal, que inclui ações como a regularização fundiária e o zoneamento econômico-ecológico, o Plano busca e já realizou ações com apoio do sensoriamento remoto contra o garimpo ilegal dentro da Unidade de Consrvação, as quais eram sustentadas por extrações de minério [3].

Referências

  1. a b c LIMA, Pedro Gécio Costa; COELHO-FERREIRA, Márlia; SANTOS, Ronize da Silva. A floresta na feira: plantas medicinais do município de Itaituba, Pará, Brasil. Fragmentos de cultura, 2014.
  2. a b GUERRA, F. G. P. Q. Contribuição dos Produtos Florestais Não Madeireiros na geração de renda na Floresta nacional do Tapajós–Pará. 2008. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
  3. a b BICALHO, Ana Maria de Souza Mello; HOEFLE, Scott William. Política ambiental e conflito social na Floresta Nacional do Tapajós e no Parque Nacional da Amazônia. In: Anais do I Congresso Brasileiro de Geografia Política, Geopolítica e Gestão do Território. 2014.
  4. a b PAOF - Plano Anual de Outorga Florestal 2007-2008.
  5. ESTUDOS CONCERNENTES À CONSTRUÇÃO DA BR-163 - Compensação Ambiental BR-163/PA ,CONVÊNIO DNIT/IME, ABRIL/2005

Veja também[editar | editar código-fonte]

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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