Furacão Michael

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Furacão Michael
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Furacão Michael na máxima intensidade antes de atingir a Flórida em 10 de outubro de 2018
História meteorológica
Formação 07 de outubro de 2018
Dissipação 16 de outubro de 2018
Ciclone tropical equivalente categoria 5
1-minuto sustentado (SSHWS)
Ventos mais fortes 260 km/h (160 mph)
Pressão mais baixa 919 hPa (mbar); 27.14 inHg
Efeitos gerais
Fatalidades 31 diretas, 43 indiretas
Danos $25.5 billhão (2018 USD)
Áreas afetadas América Central e a Costa do Golfo dos Estados Unidos
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Parte da Temporada de furacões no Atlântico de 2018


O Furacão Michael foi a décima terceira tempestade nomeada, o sétimo furacão e o segundo grande furacão a se formar na temporada de furacões de 2018. O Michael se originou de uma perturbação ciclônica no sudoeste do mar do Caribe, a qual o Centro Nacional de Furacões começou a monitorar em 2 de outubro. O sistema lentamente se organizou e começou a se mover em direção ao norte. Em 7 de outubro, se tornou organizado o suficiente para ser classificado como depressão tropical e, logo depois, ganhou força e foi classificado como tempestade tropical, recebendo o nome de Michael.[1] Às 15h00 (UTC) do dia 8 de outubro, Michael ganhou força e se tornou o sétimo furacão da temporada,[2] e rapidamente se intensificou para a categoria 3[3] no dia 9 de outubro. O furacão estava na categoria 4, com ventos sustentados de 230 km/h e pressão de 928 mbar, e se dirige para o Panhandle da Flórida.[4]

O furacão Michael - terceira tempestade mais forte a atingir os Estados Unidos na História - devastou o noroeste da Flórida, inundando cidades costeiras e derrubando árvores.

Ele chegou à costa na quarta-feira, por volta das 14h do horário local (15h de Brasília), como uma tempestade de categoria 4 e ventos de até 250 km/h.

Deixou dois mortos, incluindo uma criança, nos Estados Unidos, e pelo menos 13 durante sua passagem pela América Central: seis em Honduras, quatro na Nicarágua e três em El Salvador.

Após entrar pela região conhecida como Panhandle, no noroeste da Flórida, o furacão perdeu força sobre a Geórgia e foi rebaixado para tempestade tropical. Depois seguiu a caminho das Carolinas do Sul e do Norte.

A tempestade deixou centenas de milhares de residências e empresas sem eletricidade na Flórida, no Alabama e na Geórgia.

Apenas uma tempestade "anônima" (já que a relação de nomes para os ciclones tropicais do Atlântico só seria criada nos EUA em 1953), conhecida como furacão do dia de trabalho, que atingiu a Flórida em 1935, e o furacão Camille, que devastou o Mississippi em 1969, chegaram ao continente com intensidade maior.

A pressão barométrica da tempestade do Dia do Trabalho (quanto menor o número, mais forte o furacão) era de 892 milibares, e Camille tinha 900. Já Michael adentrou a costa com 919.

Michael se mostrou tão poderoso ao varrer a Flórida que permaneceu como furacão enquanto avançava para o interior do país.

Referências

  1. Webteam, WFTS (7 de outubro de 2018). «Tropical Storm Michael forms in the Caribbean, expected to move into Gulf of Mexico». WFTS (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2018 
  2. «Furacão Michael se forma no Golfo do México e ameaça a Flórida». G1. Consultado em 10 de outubro de 2018 
  3. «Furacão Michael se fortalece para categoria 3 e ameaça a Flórida». O Globo. 9 de outubro de 2018. Consultado em 10 de outubro de 2018 
  4. «Hurricane Michael Public Advisory». www.nhc.noaa.gov. Consultado em 10 de outubro de 2018 
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