Furacão Irma

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Furacão Irma
imagem ilustrativa de artigo Furacão Irma
Furacão Irma próximo do pico de intensidade aproximando-se das Ilhas de Sotavento em 5 de setembro
História meteorológica
Formação 30 de agosto de 2017
Baixa remanescente 12 de setembro
Dissipação 14 de setembro de 2017
Ciclone tropical equivalente categoria 5
1-minuto sustentado (SSHWS)
Ventos mais fortes 285 km/h (180 mph)
Pressão mais baixa 914 hPa (mbar); 26.99 inHg
Efeitos gerais
Fatalidades 52 diretos, 82 indiretos[1]
Danos $77.2 billhão (2017 USD) Recorde do quarto ciclone tropical mais caro; mais caro na história de Cuba e Ilhas Barlavento
Áreas afetadas Cabo Verde, Ilhas de Sotavento (especialmente Barbuda, Anguila, São Bartolomeu e São Martinho, e as Ilhas Virgens), Antilhas Maiores (Cuba e Porto Rico), Ilhas Turcas e Caicos, Jamaica, Bahamas, Leste dos Estados Unidos (especialmente Flórida)
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Parte da Temporada de furacões no Atlântico de 2017


O Furacão Irma foi um ciclone tropical que, dentre várias regiões, atingiu o estado da Flórida, nos Estados Unidos, na qualidade de grande furacão.

Foi o furacão mais forte já registado na bacia do Oceano Atlântico fora do Caribe e golfo do México, estando empatado com o furacão do Labor Day como o mais potente ciclone a fazer landfall já registado na bacia atlântica, assim como o mais forte furacão atlântico em termos de ventos máximos sustentados desde o Wilma, em 2005, e o mais intenso em termos de pressão desde o Dean, em 2007, assim como o primeiro de tal intensidade a fazer landfall em qualquer ponto da bacia Atlântica desde o Félix em 2007. Irma foi também o primeiro furacão de categoria 5 a afectar as Ilhas de Sotavento setentrionais, e o segundo registado a atingir Cuba com tal intensidade, após um furacão registado em 1924. Adicionalmente, Irma fez landfall em Florida Keys com ventos de 215 km/h, e uma pressão de 929 mbar, tornando-o o furacão mais forte a atingir a Flórida em termos de velocidade do vento desde o Charley em 2004, e o mais intenso a atingir aquele estado em termos de pressão atmosférica desde o Andrew em 1992.

Irma foi um típico furacão do tipo Cabo Verde, tendo-se desenvolvido a 30 de Agosto próximo das ilhas de Cabo Verde, a partir de uma onda tropical que partira da costa ocidental africana dois dias antes.[2][3][4] foi o nono ciclone tropical nomeado, o quarto furacão, e o segundo grande furacão da temporada de furacões no Atlântico de 2017.[5][6][7] Devido às condições favoráveis, Irma rapidamente aumentou de intensidade, tornando-se um furacão de categoria 2 na escala de Saffir-Simpson em apenas 24 horas. Pouco depois tornou-se um furacão de categoria 3, sendo considerado assim um grande furacão. A intensidade flutuou durante os dias seguintes, devido a uma série de ciclos de reposição da parede do olho. A 5 de Setembro, tornou-se um furacão de categoria 5, a maior da escala, atingindo no início do dia seguinte a sua maior intensidade, com ventos de 185 mph (298 km/h) e uma pressão mínima de 0,914 bar (686 mmHg). Isto coloca-o como o segundo maior furacão do Oceano Atlântico pela velocidade dos ventos, apenas ultrapassado pelo Allen, em 1980, que alcançou velocidades de 190 mph (306 km/h). Irma manteve esses ventos de 295 km/h durante 37 horas, ultrapassando o recorde do Allen, que manteve ventos de 285 km/h durante 18 horas.[8] Adicionalmente, Irma conseguiu uma das mais longas durações de ventos de categoria 5 jamais registadas. A baixa pressão barométrica faz também com que seja considerado o maior ciclone tropical de 2017 até à data.[9] Após diminuir para a categoria 3 ao passar por Cuba, voltou a subir novamente para categoria 4 à medida que atravessava águas mais quentes entre Cuba e as Florida Keys.

Causou danos catastróficos em Anguila, Antiga e Barbuda, Bahamas, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens, Porto Rico, São Bartolomeu e São Martinho enquanto furacão de categoria 5 com ventos de até 295 km/h (183 mph).[1][10] Irma foi o furacão mais forte a atingir as Ilhas de Sotavento setentrionais, e uma das piores tempestades a atingir a região, juntamente com o furacão Donna em 1960, e o furacão Luis em 1995 e causou dezenas de mortes, sendo quarenta no Caribe e cinquenta na Flórida.[1] A evacuação de turistas e moradores em razão da passagem do Furacão Irma foi a maior da história de Miami.[11]

Histórico meteorológico[editar | editar código-fonte]

Uma imagem de satélite VIIRS do furacão Irma, em 3 de Setembro.
Mapa demarcando o percurso e intensidade da tempestade, de acordo com a escala de furacões de Saffir-Simpson
Chave mapa
     Depressão tropical (≤62 km/h, ≤38 mph)
     Tempestade tropical (63–118 km/h, 39–73 mph)
     Categoria 1 (119–153 km/h, 74–95 mph)
     Categoria 2 (154–177 km/h, 96–110 mph)
     Categoria 3 (178–208 km/h, 111–129 mph)
     Categoria 4 (209–251 km/h, 130–156 mph)
     Categoria 5 (≥252 km/h, ≥157 mph)
     Desconhecido
Tipo tempestade
triangle Ciclone extratropical, baixa remanescente, distúrbio tropical, ou depressão monsonal

A 26 de Agosto, o Centro Nacional de Furacões (CNF), nos Estados Unidos, começou a monitorizar uma onda tropical sobre a costa ocidental africana.[12] No final do dia 27 de Agosto, a onda afastou-se da costa do continente africano. Ao longo dos dois dias seguintes, aguaceiros e trovoadas associados a essa onda foram se tornando cada vez mais organizados, unindo-se gradualmente numa zona de baixa pressão à medida que passava mesmo a sul do arquipélago de Cabo Verde, a 29 de Agosto,[13] tendo o CNF afirmado que qualquer organização significativa do fenómeno resultaria na classificação de uma depressão tropical.[14]

Durante as 24 horas seguintes o aumento da organização do fenómeno levou à sua classificação às 15 horas UTC de 30 de Agosto como tempestade tropical Irma, com base em dados obtidos por difusómetro, e por estimativas obtidas via satélite, pela técnica Dvorak.[15] As elevadas temperaturas da superfície do mar e baixos gradientes de vento anteciparam o aumento de força da tempestade, com o único obstáculo sendo águas ligeiramente mais frias e temperaturas do ar mais secas. A tempestade nascente começou a formar um escoamento de nível superior em direcção aos polos, à medida que um anticiclone se estabelecia sobre o sistema, com bandas de chuva a se tornarem cada vez mais evidentes nas imagens de satélite.[16] Ao início de 31 de Agosto, pouco depois do desenvolvimento de uma densa cobertura de nuvens central, e de um olho, o Irma intensificou-se rapidamente, com início às 09h00 UTC desse dia, com um aumento da velocidade do vento de 110 km/h para 185 km/h em apenas 12 horas.[17] A 2 de Setembro, um navio que passava a 90 km a oeste do centro do Irma registou ventos com velocidade máxima de 70 km/h, indicando que o olho do Irma permanecia compacto.[18][19] A 2 e 3 de Setembro, uma crista subtropical que ganhava força sobre o Atlântico Norte central empurrou o Irma de uma rota em direcção a oeste para a direcção sudoeste.[20][21][22][23] A primeira missão de reconhecimento aéreo partiu de Barbados na tarde de 3 de Setembro, descobrindo um olho de 29 quilómetros de diâmetro, e ventos superficiais de 185 km/h.[22][24]

Os furacões com landfall mais fortes no Atlânticodagger
Posição Furacão temporada Velocidade vento
km/h
1 "Dia do Trabalho" 1935 295
Dorian 2019
3 Irma 2017 285
4 Janet 1955 280
Camille 1969
Anita 1977
David 1979
Dean 2007
9 "Cuba" 1924 270
Andrew 1992
Maria 2017
Fonte: HURDAT,[25] AOML/HRD[26]
daggerA força refere-se a velocidade máxima do
vento sustentado no momento do landfall.
Iterações em infravermelho do furacão Irma, à medida que se aproxima das Ilhas de Sotavento setentrionais a 5 de Setembro, aproximadamente na altura em que se tornou um furacão de categoria 5.

Pelas 21h00 UTC de 4 de Setembro, o furacão Irma havia se reforçado num furacão de categoria 4, com ventos de 215 km/h.[27] Encontrando condições favoráveis, o Irma continuou a desenvolver-se, tornando-se um furacão de categoria 5 pelas 11h45 UTC do dia seguinte, com ventos de 280 km/h,[28] fazendo do Irma o furacão atlântico mais oriental já registado com esta intensidade, ultrapassando o furacão David em 1979.[29] Às 15h00 UTC, o Centro Nacional de Furacões anunciou que o reconhecimento aéreo havia indicado ventos máximos sustentados de 285 km/h no furacão Irma.[30] Pelas 00h15 UTC de 6 de Setembro, os ventos máximos sustentados e a pressão mínima do Irma atingiram 295 km/h e 916 mbar, respectivamente, tornando o Irma o furacão atlântico com mais força desde o furacão Wilma em 2005, em termos de velocidade de ventos sustentados, e o furacão atlântico de maior intensidade desde o furacão Dean em 2007, em termos de pressão. Apenas outros quatro furacões atlânticos registaram velocidades de vento na ordem dos 295 km/h ou superior: Wilma, o furacão do Labor Day em 1935, o furacão Allen em 1980, e o furacão Gilbert em 1988.[31] Adicionalmente, o Irma é o furacão mais forte já registado na bacia atlântica fora do mar do Caribe e do golfo do México,[32] e a sua intensidade é de tal ordem que foi registada por sismógrafos na ilha de Guadalupe.[33] Irma sustentou ventos de 295 km/h durante 37 horas, tornando-se o único ciclone tropical a nível mundial a suster ventos com tal intensidade e durante tanto tempo, quebrando o recorde anterior de 24 horas, estabelecido pelo tufão Haiyan.[8]

Às 06h00 UTC de 6 de Setembro, o centro do Irma fez landfall ao longo da costa norte de Barbuda, com intensidade máxima.[34] Isto fez com que o Irma igualasse o terceiro ciclone tropical mais forte a fazer landfall a nível mundial em termos de ventos sustentados, juntamente com o furacão do Labor Day de 1935, e o tufão Joan da 1959, ficando atrás apenas dos tufões Haiyan, em 2013, e do Meranti, em 2016, que apresentaram ventos de 310 km/h ao fazerem landfall. O Irma ficou ainda empatado com o furacão de 1935 como o mais forte no momento de landfall na bacia atlântica desde que se começaram a fazer registos em 1851.[35] Mantendo a intensidade, Irma fez sucessivos landfalls aproximadamente às 12h00 UTC em São Martinho, e às 17h00 UTC em Ginger Island e Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. Pouco antes das 06h00 UTC de 8 de Septembro, Irma fez landfall em Little Inagua, nas Bahamas.[36] Cerca de três horas depois, Irma enfraqueceu, tornando-se um furacão de categoria 4, voltando à categoria 5 dezoito horas depois, voltando a descer de categoria ao atingir Cuba. Às 13h10 UTC de 10 de Setembro, Irma fez landfall em Cudjoe Key, na Flórida, com ventos máximos sustentados de 215 km/h, e uma pressão central de 929 mbar, tornando-o o furacão mais forte a atingir o estado da Flórida desde o Charley, em 2004, e o mais forte a atingir os Estados Unidos em termos de pressão desde o Katrina, em 2005.

Em 11 de setembro de 2017, chegou a Tampa, na Flórida, na categoria 1 ao perder força após avançar pelo oeste da península da Flórida.[37]

Preparativos[editar | editar código-fonte]

Nat Robertson, Carolina do Norte.

Em 4 de setembro, o governador da Flórida, Rick Scott, declarou o estado de emergência da Flórida.[38] Em 6 de setembro, o governador da Geórgia, Nathan Deal, declarou o estado de emergência para os seis municípios costeiros. No entanto, o estado de emergência foi expandido para cobrir 30 municípios no sudeste e leste central da Geórgia.[39] No mesmo dia, Roy Cooper, governador da Carolina do Norte, declarou o estado de emergência em 6 de setembro de 2017 para entrar em vigor para todo o estado às 8h00 da manhã de 7 de setembro,[40] e o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, declarou o estado de emergência em 6 de setembro de 2017.[41]

Impacto[editar | editar código-fonte]

Bahamas[editar | editar código-fonte]

Nas Bahamas, o olho do furacão passou por Duncan Town, o principal assentamento da cadeia das Ragged Island, em 8 de setembro. Também passou quase diretamente sobre Inagua e South Acklins, de acordo com o Departamento de Meteorologia das Bahamas.[42] Em Mayaguana e Inagua, as linhas de energia danificadas derrubaram as comunicações.[43] No Inagua, 70 por cento das casas sofreram danos no telhado, e a escola da ilha perdeu completamente o seu telhado. A fábrica Morton Salt Company, uma das principais empregadoras do país, teve milhões de dólares em danos.[44]

Cuba[editar | editar código-fonte]

Saint Maarten, Ilha de São Martinho, 7 de setembro de 2017.

Para o fim do dia 8, o Irma subiu de intensidade, transformando-se num furacão de categoria 5, fazendo landfall no arquipélago de Sabana-Camagüey, ao lado da costa norte de Cuba, com ventos máximos sustentados de 260 quilómetros por hora.[45][46]

A estação meteorológica de Camagüey foi danificada, com o anemómetro destruído.[47] De acordo com o The New York Times, a região norte de Cuba esteve sujeita a "ondas de mais de cinco metros de altura, hospitais, fábricas e armazéns danificados".[48]

Ao final da manhã de 9 de Setembro, o Irma havia enfraquecido para a categoria 3, devido à topografia cubana, embora continuasse a causar danos significativos. A cidade turística de Caibarién recebeu o grosso da tempestade, com ondas a entrarem pela cidade, e com as características casas de um piso completamente inundadas. As inundações pioraram à medida que o furacão se moveu para oeste, empurrando a maré de tempestade pelas regiões em volta de Havana.[49] Pela tarde, algumas inundações controladas estavam ocorrendo em Havana, inclusive em volta de Malecón. Foi ainda reportada destruição generalizada de habitações nas províncias de Ciego de Ávila e Villa Clara.[48]

Porto Rico[editar | editar código-fonte]

No dia 9 de setembro, dezenas de milhares de portoriquenhos estavam sem água, e milhares ainda estavam em abrigos. Hospitais estavam operando com gerador. O governo estava lutando para estabelecer contato com as ilhas de Culebra e Vieques.[50]

Estados Unidos continentais[editar | editar código-fonte]

Flórida[editar | editar código-fonte]

Um homem caiu de uma escada em Davie, ao instalar portadas anti-furacão, durante os preparativos para a chegada do Irma.[51]

Na manhã de 10 de Setembro, o furacão fez landfall em Cudjoe Key.[52] Um homem morreu num acidente de trânsito no condado de Monroe, ao perder o controlo do camião que conduzia debaixo de ventos com força de tempestade tropical.[53][54] Outras duas pessoas morreram em Hardee, no interior do estado, na sequência de um choque frontal de automóvel provocado pelas fortes chuvas associadas ao furacão.[55]

Na manhã de 10 de Setembro, mais de um milhão de casas e estabelecimentos comerciais estavam sem electricidade.[56] Pela uma da tarde, hora local, quase 730 mil clientes estavam sem electricidade no condado de Miami-Dade, quase 500 mil na mesma situação no condado de Broward, e mais de 225 mil no condado de Palm Beach, totalizando cerca de 1 572 000 clientes sem electricidade em todo o estado da Flórida.[57]

Uma rajada de 175 km/h foi registada em Pembroke Pines. Em Miami, marés de tempestade inundaram a Brickell Avenue, com água até à altura da cintura.[58]

Em 13 de Setembro, uma garota de 7 anos morreu por envenenamento de monóxido de carbono emitido por um gerador de energia. Em St. Petersburg, um homem de 68 anos, caiu e bateu a cabeça enquanto ele e sua esposa estavam colocando pacotes no carro antes de deixarem sua casa. Outro homem de 69 anos bateu o carro depois de fugir de sua casa em Port Richey.[59]

Geórgia[editar | editar código-fonte]

Com a chegada do Irma na Geórgia (classificada como tempestade tropical), autoridades do estado confirmaram duas mortes devido à tempestade. A primeira teria sido em Sandy Springs, no norte da cidade de Atlanta. Já a segunda vítima foi um homem de 62 anos, em Worth County, uma zona rural no sudoeste da Geórgia.[60]

Factores ambientais[editar | editar código-fonte]

Temperaturas da superfície do oceano Atlântico, do mar do Caribe e do golfo do México a 5 de Setembro

Aquecimento global[editar | editar código-fonte]

Tem sido assinalada pelos cientistas a contribuição do aquecimento global para o aumento de temperatura das águas oceânicas, assim como de ar mais húmido, gerador de chuva.[61] Devido à subida do nível do mar, assume-se que a maré de tempestade do Irma e de outras tempestades venha a causar maiores inundações em áreas vulneráveis.[62][61] Dados recolhidos pela NASA mostram que as temperaturas da superfície do oceano no percurso do Irma são acima dos 30 °C, capazes de manter um furacão de categoria 5.[63]

Outros factores[editar | editar código-fonte]

A oscilação multidecadal do Atlântico é um ciclo de longo termo no oceano Atlântico que afecta as condições de formação de furacões, estando presentemente num estádio associado a boas condições para a formação de furacões.[64]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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