José Coelho da Mota Prego

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José Coelho da Mota Prego
Governador Civil do Distrito de Lisboa
Período 19 de maio de 1909
a 21 de dezembro de 1909
Antecessor(a) Francisco Cabral Metelo
5.º Governador Civil do Distrito Autónomo de Ponta Delgada
Período 2 de março de 1904
a 24 de maio de 1905
Antecessor(a) Amadeu Pinto da Silva
Sucessor(a) Luís Bettencourt de Medeiros e Câmara
Governador Civil do Distrito de Aveiro
Período 19 de junho de 1901
a 29 de janeiro de 1902
Antecessor(a) Ernesto Pinto Bastos
Sucessor(a) Carlos de Almeida Braga
3.º Governador Civil do Distrito Autónomo de Ponta Delgada
Período 4 de julho de 1900
a 3 de janeiro de 1901
Antecessor(a) Francisco de Andrade Albuquerque de Bettencourt
Sucessor(a) Amadeu Pinto da Silva
Dados pessoais
Nome completo José Coelho da Mota Prego
Nascimento 2 de agosto de 1857
Guimarães, Portugal
Morte 3 de dezembro de 1943 (86 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade português
Alma mater Universidade de Coimbra
Profissão político, magistrado

José Coelho da Mota Prego (Guimarães, 2 de agosto de 1857Lisboa, 3 de dezembro de 1943) foi um bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, magistrado e político, que entre outras funções foi presidente de câmara, governador civil e deputado.[1][2][3][4] Assinava as suas obras como José Prego.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Oriundo de uma família destacada do Minho, matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde em 1885 se formou em Direito. Ingressou na magistratura, sendo nomeado delegado de Procurador Régio em Lisboa. Obteve a sus primeira nomeação judicial a 9 de fevereiro de 1899, como juiz de direito da comarca da ilha do Pico. Contudo, não chegou a ocupar o cargo nos Açores por ter sido obtido transferência para a comarca de Coruche.

No desenvolvimento da sua carreira judicial, em 1901 foi nomeado juiz de execuções fiscais no Tribunal Comercial de Lisboa, tendo terminado a carreira como juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, cargo que exerceu de 1927 a 1929.[1]

No campo político, foi militante do Partido Regenerador, no qual pertencia à facção de José Maria de Alpoim. Foi presidente da Câmara Municipal de Guimarães e governador civil nos distritos de Aveiro (19 de junho de 1901 a 29 de janeiro de 1902), de Ponta Delgada (de 4 de Julho de 1900 a 3 de Janeiro de 1901 e de 2 de março de 1904 a 24 de maio de 1905) e de Lisboa (19 de maio a 21 de dezembro de 1909).

Foi eleito deputado por vários círculos, sendo nas eleições de 1905, 1906 e 1908 eleito pelo círculo de Ponta Delgada, cidade onde deixara grande simpatia e amizades políticas. Foi relator do projecto de lei de 1901 que modificou a organização administrativa autónoma do arquipélago dos Açores e a estendeu ao distrito do Funchal.[1]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Na hora dos cobardes (Apontamentos políticos - A prisão de Matualeto). Livraria Rodrigues & C.ª, Lisboa, 1934.

Referências

  1. a b c «Prego, José Coelho da Mota» na Enciclopédia Açoriana.
  2. José Guilherme Reis Leite, Política e administração nos Açores de 1890 a 1910. O primeiro movimento autonomista, pp. 35-42, 179-213. Ponta Delgada, Jornal de Cultura, 1995.
  3. Maria Filomena Mónica (coord.), Dicionário Biográfico Parlamentar (1834-1910), volume III, pp. 381-382. Lisboa, Assembleia da República, 2006.
  4. «Conselheiro Dr. José Coelho Mota Prego» in Diário de Notícias de Lisboa, edição de 4 de dezembro de 1943.