Kate Lyra

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Kate Lyra
Nome completo Katherine Lee Riddell Caughey
Nascimento 3 de julho de 1949 (74 anos)
Ray, Arizona
 Estados Unidos
Ocupação Atriz
Atividade 1967–presente
Cônjuge Carlos Lyra (c. 1969–2004)

Katherine Lee Riddell Caughey (Ray, Estados Unidos, 3 de julho de 1949), mais conhecida como Kate Lyra, é uma atriz e ex-modelo estadunidense. Fez carreira no Brasil, onde adotou o sobrenome de seu então marido, o músico Carlos Lyra.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Kate começou a carreira de modelo em 1967, aos 17 anos, sendo que dois anos depois se casou com o músico brasileiro Carlos Lyra, mudando-se para o Brasil e continuando a carreira na moda no novo país. Em 1973 estreou como atriz nos filmes 'Um Edifício Chamado 200, de Carlos Imperial (1973) e Banana Mecânica, de Braz Chediak (1974).. Nos anos 70 participou de humorísticos, como Planeta dos Homens (Rede Globo) e Praça da Alegria (Rede Globo) — no qual fez sucesso com o bordão "Brasileiro é tão bonzinho", com a personagem que já fora de Jacqueline Myrna. Em 1977 gravou um compacto com uma canção, cujo título era o bordão que a deixou conhecida. Na década de 1980 conhece o diretor Walter Hugo Khoury, para quem estrelou os filmes O Prisioneiro do Sexo (1978), Convite ao Prazer (1980) e Eros, O Deus do Amor (1981).

Na virada para os anos 80 dirigiu a curta-metragem, "O Círculo", que foi destaque no Festival de Gramado. A trilha do filme é de Carlos Lyra, executado por Luis Eça. Como roteirista, Kate recebeu o troféu APCA por seu trabalho em A Causa Secreta, de Sérgio Bianchi. Em 2004, produz e dirige com Emílio Santiago o clipe em formato digital Copacabana para o festival de música Rio-Havana. Nos anos 2000, volta a atuar no cinema pós-retomada, como em Bossa Nova (2000) de Bruno Barreto, e na Rede Globo na novela Passione como a secretária Myrna.

Carreira acadêmica[editar | editar código-fonte]

Como pesquisadora, integra o Núcleo de Estudos Musicais da Universidade Cândido Mendes-UCAM entre 2001-2008. Entre seus artigos acadêmicos estão "Hip-Hop, Rap e Funk no Rio de Janeiro" apresentado no seminário Culturas Jovens e Nova Sensibilidades da UCAM, e na Universidade de Georgia (UGA) em Athens, nos EUA. Outros publicações acadêmicas incluem "Eu não sou cachorra não! Não? Voz e Silêncio na construção da identidade feminina no rap e no funk no Rio de Janeiro", publicado no Comunicação, consumo e espaço urbano, Everardo Rocha, Maria Isabel de Almeida e Fermanda Eugenio (organizadores), Editora PUC-Rio, 2012, e Rio´s Feminist Funk: An Undulating Curve of Shifting Perspectives", published by Brasiliana - Journal for Brazilian Studies, Vol.4, No. 2 (2016).

Carreira[editar | editar código-fonte]

Televisão[editar | editar código-fonte]

Ano Título Personagem Notas
1977–78 Praça da Alegria Gringa
1977-82 Os Trapalhões Vários Personagens
1978 Planeta dos Homens Vários Personagens
1981 Jogo da Vida Dóris Gumm
1982 Estúdio A... Gildo Andreia
Ninho da Serpente Pietra
1983–87 Viva o Gordo Vários personagens
1991 O Dono do Mundo Valerie Renault
1999 Mulher Beth Episódio: "Mãe Menina"
2003 Brava Gente Kate Brando[1] Episódio: "O Dia do Amor"
2005 A Diarista Ruth Episódio: "Aquele da Cadeia"
2006 Minha Nada Mole Vida Ewe Episódio: "Mudar É Preciso"
2007 Amor e Intrigas Peggy Episódios: "3–10 de julho"
2008 Faça Sua História Rita Episódio: "Super-Mamãe Suzete"
2010 Passione Myrna

Cinema[editar | editar código-fonte]

Ano Título Personagem
1973 Um Edifício Chamado 200 Ana
1974 O Signo de Escorpião Ângela
Banana Mecânica Vera
1975 A Extorsão Laura[2]
1978 O Prisioneiro do Sexo Helen
1979 Uma Fêmea do Outro Mundo Márcia
Nos Tempos da Vaselina Liz
1980 Convite ao Prazer Miss Harriet[3]
1981 Mulher Objeto Helen
Eros, O Deus do Amor Miss Collins[4]
1992 Kickboxer 3: The Art of War Lou
2000 Bossa Nova Tia Fátima
2003 My Father, Rua Alguem 5555 Jornalista
2012 De Pernas pro Ar 2 Madre Mary
Os Penetras Mãe Estrangeira
2019 Tá Rindo de Quê? Humor e Ditadura Ela mesma[5] (Documentário)

Referências

  1. «Brava Gente». Memória Globo. Consultado em 4 de abril de 2018 
  2. «A Extorsão». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de abril de 2018 
  3. «Convite ao Prazer». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de abril de 2018 
  4. «Eros, o Deus do Amor». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de abril de 2018 
  5. «Tá Rindo de Quê? Humor e Ditadura». Globo Filmes. Consultado em 5 de setembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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