Lina Vieira
| Lina Vieira | |
|---|---|
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| Secretária da Receita Federal do Brasil | |
| Período | 31 de julho de 2008 até 17 de julho de 2009 |
| Antecessor(a) | Jorge Antônio Deher Rachid |
| Sucessor(a) | Otacílio Dantas Cartaxo |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 5 de dezembro de 1950 (73 anos) Belo Horizonte, MG |
| Profissão | Advogada |
Lina Maria Vieira (Belo Horizonte, 5 de dezembro de 1950) é uma advogada e funcionária pública brasileira radicada no Rio Grande do Norte, tendo sido duas vezes secretária da Fazenda daquele estado.[1]
Foi também a primeira mulher a se tornar secretária da Receita Federal do Brasil,[2][3] tomando posse no cargo em 31 de julho de 2008[4] e exonerada oficialmente em 17 de julho de 2009.[5] Foi uma dasque ficou menos tempo no cargo, tendo nele permanecido por apenas onze meses. Substituiu Jorge Rachid.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]
Funcionária de carreira desde 1976, é formada em Direito em 1974 pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, em São Paulo, e pós-graduada em direito tributário na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco.
Saída da Receita Federal[editar | editar código-fonte]
A exoneração de Lina Vieira da receita após o episódio com a ministra Dilma Rousseff que segundo ela teria solicitado agilização atenuando investigação contra Sarney, foi polêmica.[6] As alegações iniciais de que um dos motivos da demissão era a queda na arrecadação na receita,[7] foram desmentidas pelo próprio ministro Guido Mantega, e os motivos de que a saída da secretária tenha relação com a multa aplicada por ela a Petrobras pois a estatal conseguira, por meio de um artifício fiscal, compensar mais de quatro bilhões de reais em impostos devidos em 2008 foi desmentido pelo próprio presidente Lula.[8] A imprensa criticou a demissão[9] visto que o motivo da sua demissão teria sido agir com retidão[10][11] e os superintendentes da Receita ameaçaram sair em solidariedade a ela.[12] Sua gestão na receita foi rígida com grandes empresas (com atuação inclusive dentro do próprio governo[13]), o que causou um desgaste interno da sua imagem pública.[14] Lula criticou a demissão de secretária pois foi precipitada em razão do vazamento da notícia antes da escolha do sucessor[15] e causando novos protestos de servidores.[16] Para o governo, Lina Vieira perdeu a Receita por incompetência. Para a oposição, foi jogo político.[17][18] Já Lina, atribui sua queda a interesses contrariados no governo, no Congresso e nas empresas.[19][20]
Vida pessoal[editar | editar código-fonte]
É mãe do humorista e radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, conhecido pela alcunha de Mução.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ [1]
- ↑ [2]
- ↑ [3]
- ↑ [4]
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 17 de julho de 2009. Arquivado do original em 27 de julho de 2009
- ↑ [5]
- ↑ [6]
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 17 de julho de 2009. Arquivado do original em 16 de julho de 2009
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 14 de julho de 2009. Arquivado do original em 17 de julho de 2009
- ↑ [7]
- ↑ [8]
- ↑ [9]
- ↑ [10]
- ↑ [11]
- ↑ [12]
- ↑ [13]
- ↑ [14]
- ↑ [15][ligação inativa]
- ↑ [16]
- ↑ [17]
| Precedido por Jorge Antônio Deher Rachid |
Secretária da Receita Federal do Brasil 2008 – 2009 |
Sucedido por Otacílio Dantas Cartaxo |
| Ditadura militar (5ª República) |
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| Nova República (6ª República) |
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