Marshall Meyer

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Marshall Meyer
Marshall Meyer
Nascimento 25 de março de 1930
Brooklyn
Morte 29 de dezembro de 1993
Nova Iorque
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação rabino
Religião Judaísmo
Causa da morte câncer

Marshall Theodore Meyer (Brooklyn, NY, 25 de março de 1930 - Nova York, 29 de dezembro de 1993) foi um conhecido rabino conservador norte-americano e ativista de renome internacional dos direitos humanos.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Marshall T. Meyer nasceu no 25 de março de 1930 na Brooklyn, Nova York. Ele estudou na Universidade de Dartmouth graduando-se em 1952. Em 1958 recebeu sua ordenação rabínica. Recebeu seu doutorado em filosofia da religião na Universidade de Columbia e na Union Theological Seminary.

Argentina[editar | editar código-fonte]

Marshall T. Meyer viveu 25 anos na Argentina, onde fundou o Instituto Superior de Estúdios Religiosos, na revista Majzor, e fundou o Seminário Rabínico Latino-americano, o mais importante da América Latina, a partir do qual a saída que leva rabinos de toda a região. Ele era o líder da mais importante transformação cultural dos judeus americanos Latina do século XX e fundou mais de vinte comunidades judaicas na Argentina, como na Comunidad Bet El na Buenos Aires. Nele dezenas de rabinos servir as comunidades de língua espanhola da América Latina e do resto do mundo são ordenados. Desde a sua criação até 2009, 83 rabinos, incluindo oito mulheres rabinas, foram encomendados pelo Seminário, rabinos e rabínica trabalhando diferentes comunidades da Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Brasil, Colômbia, Porto Rico, Venezuela, México, Paraguai, Bolívia, República Dominicana, El Salvador e Estados Unidos.

Como um ativista é considerado um símbolo da luta contra a ditadura por su trabalho de direitos humanos. Ele era um membro da Assembleia Permanente para Direitos Humanos (Asamblea Permanente por los Derechos Humanos) e fundou o Movimento Judaico para os Direitos Humanos (Movimiento Judío por los Derechos Humanos). Quando ligado vida democrática fez parte da Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas. Foi sua ideia colocar o título de Nunca Más ao relatório final porque foi o slogan usado originalmente por sobreviventes do Gueto de Varsóvia para repudiar as atrocidades nazistas.

Meyer voltou para Estados Unidos em 1984, para ensinar na Universidade de judaísmo em Los Angeles, onde foi o vice-presidente. Foi Diretor do Instituto Latino-Americano do Conselho Mundial de Sinagogas (World Council of Sinagogues). Ele aceitou a posição de Rabbi Congregação Bnai Jeshurun na cidade de Nova York, a segunda mais antiga sinagoga Ashkenazi na cidade, com a missão de restaurar a congregação. Lá, ele fundou um abrigo para moradores de rua e ofereceu comida para pacientes com HIV. Em 1984, ele dirigiu o Missão dos direitos humanos na Nicarágua. Em 1985 foi premiado com o «People of the Book Humans Rights Award» por sua defesa incansável dos direitos humanos.[4]

Meyer morreu de câncer no 29 de dezembro de 1993 na Nova York.

Referências

  1. «Marshall Meyer, un emblema de la lucha contra la dictadura». Agencia Judia de Noticias - AJN. 24 de março de 2014. Consultado em 31 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 18 de maio de 2014 
  2. Saxon, Wolfgang (31 de dezembro de 1993). «No Headline». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 31 de janeiro de 2018 
  3. Tenembaum, Ernesto (1 de setembro de 1994). «"La obediencia debida se debe a la amnesia colectiva"». www.pagina12.com.ar (em espanhol). Página/12. Consultado em 31 de janeiro de 2018 
  4. Martin, Douglas (3 de outubro de 1987). «ABOUT NEW YORK; In His Despair, Rabbi's Strength Revives Temple». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 31 de janeiro de 2018 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Encyclopaedia Judaica, volúmen 5. p. 1760. ISBN 9780028659336.
  • Weil, Adolfo. Orígenes del judaísmo conservador en la Argentina. Ediciones Seminario Rabínico Latinoamericano.
  • Kreiman Brill, Angel. Historia de las sinagogas argentinas.
  • Beatriz Gurevich (2005). «After the AMIA bombing». The Jewish Diaspora In Latin America And The Caribbean: Fragments Of Memory. Sussex Academic Press. ISBN 1-84519-061-0.
  • Luis Roniger y Mario Sznajder (1999). «Oblivion and Memory». The Legacy of Human-Rights Violations in the Southern Cone: Argentina, Chile and Uruguay, pp. 197. New York, Oxford University Press. ISBN 978-019-829-615-7.