Prémio Gruber dos Direitos da Mulher

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Prémio Gruber dos Direitos da Mulher
Gruber Foundation.svg
Organização Fundação Gruber
Primeira cerimónia 2003
Última cerimónia 2011
[gruber.yale.edu Página oficial]

O Prémio Gruber dos Direitos da Mulher foi concedido entre 2003 e 2011, pela Fundação Gruber. Foi um dos cinco prémios internacionais da fundação atribuído anualmente a um indivíduo ou a uma organização cuja missão, contribuições ou feitos encorajaram o progresso, o melhoramento da condição humana ou obtiveram o nível de excelência em diferentes áreas sociais e científicas.

Criado pela organização americana sem fins lucrativos de Peter e Patricia Gruber, o Prémio dos Direitos da Mulher, no valor de 500 mil dólares, era atribuído como forma de premiar aqueles que promoviam os direitos das mulheres em qualquer parte do mundo, consciencializando o público sobre a necessidade da igualdade de género para alcançar um mundo justo. Os premiados eram seleccionados por um ilustre painel de especialistas e activistas internacionais em direitos das mulheres, através de nomeações recebidas de todo o mundo.[1]

Galardoados[editar | editar código-fonte]

2003[editar | editar código-fonte]

2004[editar | editar código-fonte]

  • Sakena Yacoobi : professora, activista e fundadora do Instituto Afegão de Aprendizagem
  • Instituto Afegão de Aprendizagem (Afghan Institute of Learning) : organização que tem por objectivo a melhoria da formação de professores a partir da inovação e a criação de escolas e centros de saúde e apoio a mulheres em zonas rurais, afectadas pela guerra ou em extrema pobreza.[3]

2005[editar | editar código-fonte]

2006[editar | editar código-fonte]

2007[editar | editar código-fonte]

  • Pinar Ilkkaracan, activista, editora e pesquisadora turca, doutorada em psicoterapia e ciência política .[9]
  • Mulheres pelos Direitos Humanos das Mulheres - Novos Caminhos (Women for Women's Human Rights - New Ways) : organização não governamental da Turquia, com o objectivo de promover os direitos humanos e da mulher, a nível nacional, regional e internacional.[10]
  • Coligação pelos Direitos Sexuais e Corporais nas Sociedades Muçulmanas (Coalition for Sexual and Bodily Rights in Muslim Societies) : organização activa em 16 países de maioria muçulmana , com o intuito de instruir a sociedade e promover os direitos sexuais, corporais, liberdade de escolha e autonomia de cada individuo, independentemente do seu género, idade, credo, cidadania, etnia, orientação sexual ou estado marital.[11]

2008[editar | editar código-fonte]

2009

  • Leymah Gbowee : activista pacifista , líder do movimento Women of Liberia Mass Action for Peace e directora executiva da Women Peace and Security Network de África, cujo trabalho foi fundamental para se obter o fim da Segunda Guerra Civil da Libéria .
  • Women's Legal Centre (WLC)  : centro jurídico sem fins lucrativos, com sede na África do Sul , com o objectivo de alcançar a igualdade para as mulheres, especialmente as mulheres negras.[13]

2010[editar | editar código-fonte]

  • O Centro de Direitos Reprodutivos (The Center for Reproductive Rights) e CLADEM - Comité da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Comité de América Latina y El Caribe para la Defensa de los Derechos de la Mujer)  : duas organizações que defendem os direitos das mulheres por meio de litígios , reformas da lei e educação, ajudando a promover o desenvolvimento sexual das mulheres e os seus direitos reprodutivos.[14]

2011[editar | editar código-fonte]

  • AVEGA Agahozo  : organização fundada por sobreviventes do genocídio de Ruanda em 1994, com a missão de ajudar outros sobreviventes (principalmente viúvas), melhorando o acesso à saúde, oportunidades de moradia, educação, acesso profissional e defesa de direitos.

Referências

  1. «Women's Rights Prize». Foundation Gruber 
  2. «Pro-Femmes / Twese Hamwe». Pro-femmes Official Page 
  3. Stange, Mary Zeiss; Oyster, Carol K.; Sloan, Jane E. (9 de janeiro de 2013). The Multimedia Encyclopedia of Women in Today's World (em inglês). [S.l.]: SAGE Publications 
  4. «Shan Women's Action Network (SWAN) | Who We Are». Shan Women's Action Network 
  5. Simpson, Adam; Farrelly, Nicholas (14 de setembro de 2020). Myanmar: Politics, Economy and Society (em inglês). [S.l.]: Routledge 
  6. Crosby, Alison; Lykes, M. Brinton (10 de maio de 2019). Beyond Repair?: Mayan Women’s Protagonism in the Aftermath of Genocidal Harm (em inglês). [S.l.]: Rutgers University Press 
  7. Louie, Miriam Ching Yoon (2001). Sweatshop Warriors: Immigrant Women Workers Take on the Global Factory (em inglês). [S.l.]: South End Press 
  8. «Gruber Foundation Announces Winners of 2006 Gruber Prize for Women's Rights». Philanthropy News Digest (PND) (em inglês). 2006 
  9. Ilkkaracan, Pinar (13 de maio de 2016). Deconstructing Sexuality in the Middle East: Challenges and Discourses (em inglês). [S.l.]: Routledge 
  10. Kardam, Nüket (30 de novembro de 2017). Turkey's Engagement with Global Women's Human Rights (em inglês). [S.l.]: Routledge 
  11. Ennaji, Moha; Sadiqi, Fatima (22 de abril de 2011). Gender and Violence in the Middle East (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis 
  12. Keddie, Nikki R. (9 de agosto de 2012). Women in the Middle East: Past and Present (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press 
  13. «Activist and Advocacy Group Share 2009 Gruber Women's Rights Prize for Advancing Gender Equality and Peace in Africa». GlobeNewswire News Room. 24 de junho de 2009 
  14. «Center Wins 2010 Gruber Women's Rights Prize». Center for Reproductive Rights 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]