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Adelino César Costa
Ctelmo/Testes
Nome completo Adelino César Pereira da Costa
Nascimento 08 de abril de 1929
São Felix da Marinha; Vila Nova de Gaia;Porto
Morte 2018 (89 anos)
Estoril; Cascais;Lisboa
Nacionalidade Portugal portuguesa
Alma mater Escola Superior de Belas-Artes do Porto e ESBAL
Ocupação arquitecto

Adelino César Pereira da Costa (São Felix da Marinha, 8 de Abril de 1929 - Estoril, 2018) foi um arquitecto e empresário português. Formação inicial em arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, (4 de Outubro de 1948 a 20 de Setembro de 1953), tendo prestado as provas finais do curso já na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 24 de Junho de 1964. Foi o membro efetivo 387 da Ordem dos Arquitectos.

Vida[editar | editar código-fonte]

Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (1948/1953), Adelino César Costa foi contemporâneo e colega de curso dos arquitectos Álvaro Siza Vieira (1949/1955), Vítor Figueiredo (1947/1960), Alcino Soutinho (1951/1957), do escultor Lagoa Henriques (1948/1954). Iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Januário Godinho de Almeida. Terminou com a apresentação das provas finais na (Escola Superior de Belas Artes de Lisboa), já com 2 filhos (6 e 5 anos) e trabalhando no grupo CUF, em 1964.

oficial miliciano, EPA

Em 1953/54 cumpriu o serviço militar obrigatório na Escola Prática de Artilharia em Vendas Novas, tendo tido a oportunidade de reformular algumas instalações militares. O comando da época decidiu atribuir-lhe essa tarefa da sua área profissional. A partir de 1957, já casado com Ema Oliveira Simplicio (ver "A Barca": Adivinhas das minhas), instala-se no Barreiro onde inicia uma carreira profissional (inicialmente como desenhador) na zona industrial da CUF. Após o nascimento dos seus dois filhos mais velhos, a familia muda-se para Nova Oeiras até 1966 onde nasce a sua última filha. Desde 1966/67, após construção de duas moradias em São Pedro do Estoril, interessante projeto seu, aí permaneceu até final da sua longa vida profissional. A outra moradia pertenceu ao seu amigo de longa data, o grande investigador em Geofísica (ver "IPMA": [1]) Prof Luis Alberto Mendes Vitor (1932/2013)

Biografia / Obra[editar | editar código-fonte]

Como arquitecto, certamente por alguma influência de Januário Godinho [1] evidenciou um interesse particular pelo projeto de edifícios técnicos e construções eminentemente industriais. Noutra fase, teve oportunidade de inovar em projetos de instalações com componentes tecnológicas significativas, como a rede de agências de bancos: BPA e Totta & Açores [2] na época curiosamente conhecida pela ocupação de grandes cafés por agências e dependências bancárias. Outras áreas de interesse foram os projetos para hospitais e hotéis, tendo tido oportunidade de concorrer a vários, em parceria, respetivamente, com a Edifer (agora Grupo Elevo) e Estoril Sol.


  • 1956/63 - O inicio da sua vida profissional tem lugar no grupo CUF, Barreiro, onde integrou uma equipa de projetistas na época em que foi diretor o Engº Teixeira Lopo [3]. (Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros de 1980 a 1985) [4]
instalações CUF, Barreiro
  • 1974 (Março) - Fundou a Esfera Publicidade, Lda em sociedade com Helder de Sousa. Teve a oportunidade de conhecer e trabahar com António Moreira Antunes nesta empresa, com o qual cultivou uma longa e criativa amizade. Os seus dois filhos mais velhos, integraram esta empresa como estagiários em diversas atividades.
  • 1977/85
  • Remodelação das torres de Tróia. (Torralta).
  • Agência do Banco Totta e Açores na Rua Artilharia Um, em Lisboa.
  • Agência do Banco Pinto & Sotto Mayor no Fogueteiro.
  • Agência do Banco Português do Atlântico em Cascais
  • Quartel de Bombeiros em Guimarães.
  • Moradia em S. Pedro do Estoril.
  • Remodelação do Hotel Estoril Sol, em Cascais.
  • Remodelação do Hotel Quatro Estações em Maputo.
  • 1982 - Fundou com os filhos o seu próprio Gabinete de projetos.

Arquitecto Manuel Bragança [5]

  • 1983/85 - Concorreu com um projeto para a sede da Caixa Geral de Depósitos [6], procedimento decidido em Maio de 1985, tendo ficado classificado nos 3 projetos finais, dos quais foi vencedor o consórcio Lusotecna [7] e o gabinete do arquiteto Arsénio Cordeiro. Este projeto foi integralmente desenvolvido com auxilio do sistema informátco do Gabinete.

Referências