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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A vacinação, a higienização e o acompanhamento veterinário evitam doenças ou diminuem os danos causados por elas nos animais domésticos. Na imagem, um doente vira-lata de rua.

As Doenças Caninas são as enfermidades que atacam os cães, sejam elas especificamente ou não. Essas doenças variam de simples resfriados à fatais, como a cinomose. Para se evitar a maioria das doenças causadas por vírus ou bactérias, o método de controle é a vacinação. Já para outras, a higiene e a boa alimentação são o suficiente.

Entre as doenças que os cães podem apresentar, algumas se destacam por serem transmitidas para os seres humanos, como as dermatofitoses, as intoxicações por salmonela, a leptospirose e a raiva. As Crianças e os idosos são mais suscetíveis a estas doenças devido ao sistema imunológico debilitado ou pouco desenvolvido.

Dentre as doenças caninas, as que mais acometem os cães são: Parvovirose, Babesiose, Tosse canina, Coronavírus, Hepatite infecciosa, Giardiase.

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Parvovirose[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

É uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Parvovírus. Esta virose pode afetar cães de qualquer idade, porém, os filhotes são mais suscetíveis à doença. Pois na maioria dos casos os filhotes de cães ainda não foram imunizados.A Parvovirose canina pode ser transmitida pelo contato com as fezes e secreções de animais contaminados. Os sintomas iniciais incluem perda de apetite, diarreia, vômitos, desidratação, problemas respiratórios. A principal forma de prevenir esta doença é vacinação.[1]

Babesiose[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Também conhecida de Piroplasmose  ou doença de carrapato. É uma doença provocada pela Babesia Canis, a transmissão ocorre através do carrapato do cão  (Rhipicephalus), que pica o animal doente, e em seguida pica o cão sadio.  O Babesia  Canis invade a corrente sanguínea e causa uma grave anemia. Os sintomas incluem febre, anorexia, icterícia,  fadiga, entre outros. O método de prevenção é a higienização do ambiente, medicamentos para eliminar o protozoário.[2]

Coronavírus[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

É uma doença causada por um vírus do gênero  (Coronavírus Canino). É também conhecida como Gastroenterite . É uma enfermidade que difunde rapidamente. A transmissão ocorre através do contato com as fezes de animais contaminados. Os principais sintomas são: vômitos, diarréia, anorexia, dor abdominal e  febre . A melhor prevenção é a vacinação. [3]


Tosse do Canis [editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Também chamada de  Traqueobronquite Infecciosa Canina. É uma doença contagiosa, provocada pelos vírus Adenovírus Tipo II, Parainfluenza Vírus e a Bactéria Bordetela Bronchiseptica. O contágio se dá pelo contato entre cães sadios com cães doentes. Os sintomas comuns são tosse seca , espirros, ânsia de vomito. Em casos mais graves apresenta febre, falta de apetite, coriza. O controle da doença se obtém pela vacinação.[4]

Hepatite infecciosa[editar| editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma virose aguda, febril, atinge os cães de qualquer idade. É uma doença que afeta o fígado do cães e os filhotes são mais susceptíveis. É causada por um vírus adenovírus canino 1 ou CAV-1. O contágio da hepatite acontece por meio das secreções de um cão infectado. O cão apresenta os principais sintomas: apatia, tosse, vômito, edemas, causa muita sede, temperatura elevada. Em casos mais graves pode ocorrer a paralisia dos membros. A hepatite canina pode ser evitada através da vacinação.[5]

Giardíase[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

A giardíase canina é uma doença provocada por um protozoário ( Giárdia Lamblia) que aloja no intestino dos animais. A infecção acontece quando o cão ingere água e alimentos contaminados por cistos oriundos das fezes de outro cachorro já infectado. Os principais sintomas são: Diarreia, vômito, desidratação, perda de peso, entre outros.Recomenda-se a vacinação, bons hábitos de higiene como método de prevenção. Vale ressaltar, que as pessoas também estão sujeitas a adquirir essa doença. [6]

  1. Moraillon, Robert; Legeay, Yves; Boussarie, Didier; Sénécat, Odile (2013). Manual Elsevier de Medicina Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil. Consultado em 25 de fevereiro de 2017 
  2. Robert, 2013, p. 82
  3. Quinn, 2005, p. 406
  4. Quinn, P.J, B. K. Markey,M. E. Carter,W. J. Donnelly,F. C. Leonard (2005). pag 161 Microbiologia veterinária e doenças infecciosas Verifique valor |url= (ajuda). Porto Alegre: Artmed Editora. Consultado em 25 de fevereiro de 2017 
  5. Millen, Eduardo (1995). pag 111 Zootecnica e Veterinário- Teoria e Práticas Gerais Verifique valor |url= (ajuda). Campinas: ICEA. p. 111. Consultado em 9 de fevereiro de 2017 
  6. Nelson, Richarde W, Couto C. Guilhermo (2015). pag 469 Medicina Interna de Pequenos Animais Verifique valor |url= (ajuda). Rio de Janeiro: Elsevier Brasil. Consultado em 25 de fevereiro de 2017