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Tânia Carvalho
Nascimento 1976 (48 anos)
Viana do Castelo, Portugal
Residência Lisboa
Nacionalidade portuguesa
Ocupação Coreógrafa, bailarina, artista
Prémios Prémio Programa Jovens Criadores (2000)
Prémio Melhor Coreografia da Sociedade Portuguesa de Autores (2012)

Tânia Carvalho (Viana do Castelo, 1976) é uma artista portuguesa com um percurso de mais de 20 anos de criação. Mais conhecida como coreógrafa, trabalha também noutras vertentes artísticas, como a música, o desenho e o cinema.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Tânia Carvalho nasceu em Viana do Castelo e vive em Lisboa.

Aos cinco anos, iniciou as aulas de dança clássica. Aos catorze, as de dança contemporânea. Frequentou Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design, nas Caldas da Rainha (1994). Frequentou a Escola Superior de Dança (1995-1997) e concluiu o Curso de Intérpretes de Dança Contemporânea do Fórum Dança (1999) e o Curso de Coreografia da Fundação Calouste Gulbenkian (2005), em Lisboa. Frequentou o curso de Joalharia do Ar.Co, em Lisboa (1999). Teve aulas particulares de piano e formação musical com João Aleixo, Diogo Alvim e Yuri Popov (2007-2013) e de Erhu, com Inês (2018) e Cheong Li (2019 até aos dias de hoje).

Como coreógrafa, tem tido uma presença regular em teatros, festivais e residências artísticas, sendo as suas criações frequentemente produzidas por entidades culturais portuguesas e estrangeiras. Fez criações para outras companhias, como o Ballet de l’Opera de Lyon (Xylographie), a Company of Elders, em Londres (I Walk, You Sing), a Companhia Nacional de Bailado (S), a Companhia Paulo Ribeiro (Como é que eu vou fazer isto? Interpretado por Leonor Keil), a Companhia de Ballet do Norte (3), e a Dançando com a Diferença (Doesdicon).

Programado pelo Teatro Maria Matos, pelo Teatro São Luiz e pela Companhia Nacional de Bailado, o «Ciclo Tânia Carvalho»[1][2][3] assinalou, no início do ano de 2018, os seus vinte anos de criação artística.

Tem vindo a desenvolver diversos projetos musicais, destacando-se, entre outros, Madmud, Idiolecto e duploc barulin. Compõe pontualmente bandas sonoras para as suas criações, bem como para as de outros coreógrafos, como Luís Guerra e Simon Vincenzi. Uma das suas composições integrou o filme ALinha, de Manuel Guerra.

Realizou Um Saco e uma Pedra – peça de dança para ecrã (2018), o seu primeiro filme.

Fez parte da rede internacional de programadores e coreógrafos Modul Dance[4] (2011-2014) e programou a secção nacional do Festival Cumplicidades[5] (Portugal, 2018). Integrou, com O reverso das palavras, o Festival Best Of (Les Subsistances, Lyon, 2018)[6].

Prémio Programa Jovens Criadores 2000[7], com Inicialmente Previsto, participou, nessa qualidade, num festival em Sarajevo. Foi galardoada com o Prémio Melhor Coreografia 2012 da Sociedade Portuguesa de Autores, pela criação de Icosahedron.

Cofundadora da associação Bomba Suicida, em 1997, aí permaneceu até à sua dissolução, em 2014. Em 2015, criou, em nome individual, a sua produtora. Em 2019, foi distinguida com o título de Cidadã de Mérito pela Câmara Municipal de Viana do Castelo[8].

Obra[editar | editar código-fonte]

Coreografia

  • oneironaut / onironauta (2020)
  • muiças (2019)
  • S (2018)
  • Doesdicon (2017)
  • Grasped By Intuition (2017)
  • GLIMPSE – 5 Room Puzzle (2016)
  • Xylographie (2016)
  • Weaving Chaos (2014)
  • 3 (2014)
  • Síncopa (2013)
  • Coral (2013)
  • How Will I Do This? (2013)
  • The Recoil of Words (2013)
  • 27 Bones (2012)
  • Icosahedron (2011)
  • Falling Eyes (2010)
  • Der Mann ist verrückt (2009)
  • Danza Ricercata (2008)
  • But From Me I Can't Escape, Have Patience! (2008)
  • Noisy Girl (2007)
  • A Slowness That Looks Like a Velocity (2007)
  • I Walk, You Sing (2007)
  • Different Movements (since 2007)
  • Orquestica (2006)
  • As If I could Stay There Forever (2005)
  • Exploding In Silence Never Becomes Disturbing (2005)
  • The Best Of Them All (2004)
  • At The Opposite Direction (2004)
  • The Secrets of My Nottingham Sleep (2004)
  • A Characteristic Privilege (2002)
  • New Tan (2001)
  • DRUK (2000)
  • Inicialmente Previsto (1999)


Música

  • duploc barulin (2019)
  • Madmud (2007)

Desenho

  • Exposição de Tânia Carvalho e Luís Guerra, em parceria com Dançando com a Diferença

20 de setembro a 17 de outubro, Galeria Marca d’Água, Funchal

  • Toledo, de Tânia Carvalho (no âmbito da BoCA - Bienal de Arte Contemporânea)

27 maio a 14 de junho 2017, Teatro Viriato, Viseu
5 a 28 de abril 2017, Palacete dos Viscondes de Balsemão, Porto
18 de março a 1 de abril, 2017, Teatro da Politécnica, Lisboa

  • Toledo, de Tânia Carvalho

15 de março a 27 de abril 2014, Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Guimarães

  • Dessins, de Tânia Carvalho

4 de abril a 30 de junho 2016, KLAP Maison Pour la Danse, Marselha

Filme

  • Um Saco e uma Pedra – peça de dança para ecrã / A Bag and a Stone - dance piece for screen (2018)

Distinções[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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