Ácido benzoico: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 163: Linha 163:
==== Do bromobenzeno ====
==== Do bromobenzeno ====


[[Bromobenzeno]] pode ser convertgido a ácido benzóico por "carbonação" do intermediário [[brometo de fenilmagnésio]]:<ref>{{cite book | title = Introduction to Organic Laboratory Techniques: A Small Scale Approach | author = Donald L. Pavia | year = 2004 | publisher = Thomson Brooks/Cole | isbn = 0534408338 | pages = 312–314}}</ref>
[[Bromobenzeno]] p474MJJGGGGDDFDDDDSSode ser convertgido a ácido benzóico por "carbonação" do intermediário [[brometo de fenilmagnésio]]:<ref>{{cite book | title = Introduction to Organic Laboratory Techniques: A Small Scale Approach | author = Donald L. Pavia | year = 2004 | publisher = Thomson Brooks/Cole | isbn = 0534408338 | pages = 312–314}}</ref>


:<big>C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>MgBr + CO<sub>2</sub> → C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>CO<sub>2</sub>MgBr</big>
:<big>C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>MgBr + CO<sub>2</sub> → C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>CO<sub>2</sub>MgBr</big>


:<big>C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>CO<sub>2</sub>MgBr + HCl → C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>CO<sub>2</sub>H + MgBrCl</big>
:<big>C<sub>6</sub>H<sub>5</sub>CO<sub>2</sub>MgBr + HCl → C<sub>6</sub>H<sub>5</sJEFERSON FERREIRA DE SA TELES DE DEUS
ub>CO<sub>2</sub>H + MgBrCl</big>


== Ocorrência ==
== Ocorrência ==

Revisão das 19h43min de 21 de maio de 2014

Ácido benzoico
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC Benzoic acid,
benzene carboxylic acid
Outros nomes Carboxibenzeno,
E210, ácido dracílico
Identificadores
Número CAS 65-85-0
PubChem 243
KEGG C00180
MeSH Benzóico Ácido Benzóico
ChEBI 30746
Número RTECS DG0875000
SMILES
InChI
1/C7H6O2/c8-7(9)6-4-2-1-3-5-6/
h1-5H,(H,8,9)/f/h8H
Referência Beilstein 636131
Referência Gmelin 2946
3DMet B00053
Propriedades
Fórmula molecular C6H5COOH
Massa molar 122.12 g/mol
Aparência Cor Cristalina
Densidade 1,27 g·cm-3  [1]
Ponto de fusão

122,1 °C [1]

Ponto de ebulição

250 °C [1]

Solubilidade em água Solúvel (água quente)
3.4 g/l (25 °C)
Solubilidade em metanol, éter dietílico Solúvel
Acidez (pKa) 4.21
Estrutura
Estrutura cristalina Monoclínico
Forma molecular planar
Momento dipolar 1.72 D em Dioxano
Farmacologia
Riscos associados
MSDS ScienceLab.com
Principais riscos
associados
Irritante
NFPA 704
1
2
0
 
Frases R R22, R36
Frases S S24
Ponto de fulgor 121 °C (394 K)
LD50 1700 mg·kg-1 (Ratos, via oral) [2]
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions Benzamida,
Cloreto de benzoíla,
Benzoato de metila,
Benzoato de benzila
Ácidos carboxílicos relacionados Ácido fenilacético,
Ácido hipúrico (N-benzoil-glicina),
Ácido salicílico (2-hidroxi-benzoico),
Niacina (um N substitui um CH do anel aromático)
Ácido toluico (3 isômeros, ácido metilbenzoico)
Compostos relacionados Benzeno,
Benzaldeído,
Álcool benzílico
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O ácido benzóico, C6H5C(O)OH, é um composto aromático classificado como ácido carboxílico (ou especificamente, ácido monocarboxílico). Este ácido fraco e seus sais são usados como conservante de alimentos e ocorre naturalmente em certas plantas.

Seu anel aromático é similar ao do benzeno e é o mais simples ácido carboxílico aromático. Apresenta-se como um sólido cristalino incolor.

O ácido benzóico é um importante precursor para a síntese de muitas outras substâncias orgânicas. Entre os derivados do ácido benzóico se encontram o ácido salicílico e o ácido 2-acetilsalicílico (ou o-acetilsalicílico), também conhecido como aspirina.

Fórmula molecular: C7H6O2 ou C6H5C(O)OH
Massa molecular: 122 u

Nomenclatura

Oficial: Ácido benzeno monocarboxílico
Usual: Ácido benzóico

História

O ácido benzoico foi descoberto no século XVI. Como foi obtido pela primeira vez da essência do benjoeiro foi denominado ácido benzóico. A destilação seca de goma de benjoim primeiramente foi descrita por Nostradamus (1556), e posteriormente por Aleixo Pedemontanus (1560) e Blaise de Vigenère (1596).[3]

Justus von Liebig e Friedrich Wöhler determinaram a composição do ácido benzóico em 1832.[4] Eles também investigaram como o ácido hipúrico está relacionada com o ácido benzóico.

Em 1875, Salkowski descobriu capacidade antifúngicas do ácido benzóico, que foi usado por um longo tempo na preservação por conteúdo de benzoato de amora-branca-silvestre.[5]

Produção

Preparações industriais

Ácido benzóico é produzido comercialmente por oxidação parcial do tolueno com oxigênio. O processo é catalisado por naftalenatos de cobalto ou manganês. O processo usa matérias primas baratas, resultando em alto rendimento, e é considerado ambientalmente adequado ("verde").

toluene oxidation

A capacidade de produção dos lang=br é estimada em 126 mil toneladas por ano, muito do que é consumido internamente ou na preparação de outros produtos químicos industriais.

Também é produzido a partir do benzeno, reagindo com o cloreto de metanoíla, tendo como catalisadores o cloreto de alumínio ou o cloreto de cobre (I), primeiramente produzindo aldeído benzóico (benzaldeído):

C6H6 + Cl-COH (catalisadores: Al2Cl6 / Cu2Cl2 ) C6H5-CHO + HCl

Depois, procedendo-se a oxidação do aldeído benzóico e chegando-se ao ácido benzóico:

C6H5-CHO + 3 [ O ] → C6H5COOH + H2O

Síntese laboratorial

O ácido benzóico é barato e facilmente disponível, de modo que a síntese em laboratório de ácido benzóico é praticada principalmente por seu valor pedagógico. É uma preparação comum de graduação em química.

Para todas as sínteses, ácido benzóico pode ser purificado por recristalização da água devido à sua alta solubilidade em água quente e baixa solubilidade em água fria. O não uso de solventes orgânicos para a recristalização torna esta experiência particularmente segura. Outros solventes de recristalização possíveis incluem ácido acético (anidro ou em solução aquosa), benzeno, éter de petróleo, e mistura de etanol e água.[6]

Por hidrólise

Como qualquer outra nitrila ou amida, benzonitrila e benzamida podem ser hidrolisadas a ácido benzóico ou a sua base conjugada em condições ácidas ou básicas.

A partir do benzaldeído

A disproporcionação induzida por base do benzaldeído, a reação de Cannizzaro, resulta em iguais quantidades de benzoato e álcool benzílico; o segundo pode ser removido por destilação.

Do bromobenzeno

Bromobenzeno p474MJJGGGGDDFDDDDSSode ser convertgido a ácido benzóico por "carbonação" do intermediário brometo de fenilmagnésio:[7]

C6H5MgBr + CO2 → C6H5CO2MgBr
C6H5CO2MgBr + HCl → C6H5</sJEFERSON FERREIRA DE SA TELES DE DEUS

ub>CO2H + MgBrCl

Ocorrência

Aplicações e usos

  • Como germicida na preservação de alimentos, na síntese de corantes, como adjuvante farmacológico: ainti-fúngico, segundo a 3ºedição da farmacopéia.

Derivados

Questões relacionadas à saúde

Em contato com vitamina C (alimentos, frutas etc) resulta na quebra do ácido benzóico em benzeno em pequenas proporções. Sendo assim, bebidas que contém vitamina C e utiliza ácido benzóico como conservante em sua composição, podem conter também benzeno como resultado dessa reação.

Referências

  1. a b c Registo de Benzoesäure na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA, accessado em 22 de Agosto de 2007
  2. (en) « Ácido benzoico » em ChemIDplus
  3. Neumüller O-A (1988). Römpps Chemie-Lexikon 6 ed. Stuttgart: Frankh'sche Verlagshandlung. ISBN 3-440-04516-1. OCLC 50969944 
  4. Liebig J, Wöhler F (1832). «Untersuchungen über das Radikal der Benzoesäure». Annalen der Chemie. 3: 249–282. doi:10.1002/jlac.18320030302 
  5. Salkowski E (1875). Berl Klin Wochenschr. 12: 297–298 
  6. D. D. Perrin; W. L. F. Armarego (1988). Purification of Laboratory Chemicals 3rd ed. [S.l.]: Pergamon Press. 94 páginas. ISBN 0-08-034715-0 
  7. Donald L. Pavia (2004). Introduction to Organic Laboratory Techniques: A Small Scale Approach. [S.l.]: Thomson Brooks/Cole. pp. 312–314. ISBN 0534408338 
  8. SAFFIOTI, WALDEMAR; Fundamentos de Química; Companhia Editora Nacional; São Paulo, Brasil; 1968.