Alexandria (Rio Grande do Norte): diferenças entre revisões
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| fundação = 7 de novembro de 1930 |
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| gentílico = Alexandriense |
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Revisão das 18h23min de 19 de agosto de 2009
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Município do Brasil | ||
Símbolos | ||
Hino | ||
Lema | "beber sempre mais" | |
Gentílico | alexandriense | |
Localização | ||
Localização de Alexandria no Rio Grande do Norte | ||
Localização de Alexandria no Brasil | ||
Mapa de Alexandria | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Rio Grande do Norte | |
Distância até a capital | Não disponível | |
História | ||
Fundação | 7 de novembro de 1930 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Pé Enchado (2009 – 2012) | |
Características geográficas | ||
Área total | 381,202 km² | |
População total (est. IBGE/2009 [1]) | 14,151 hab. | |
Densidade | 34,6 hab./km² | |
Clima | Não disponível | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [2]) | 0,637 — médio | |
PIB (IBGE/2005 [3]) | R$ 34.801 mil | |
PIB per capita (IBGE/2005 [3]) | R$ 2 623,00 |
Alexandria, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião de Pau dos Ferros. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 13.523 habitantes. Área territorial de 381 km².
Limita-se com os municípios de Pilões e Antônio Martins (norte), João Dias (leste), Tenente Ananias e Marcelino Vieira (oeste) e com o estado da Paraíba (sul).
A sede do município está a 6° 24’ 45” de latitude sul e 38° 00’ 57” de longitude oeste. A altitude é de 319 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 369 km.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico. Sua aptidão para a atividade agrícola é restrita para lavouras, sendo apta para culturas de ciclo longo, como algodão arbóreo (segundo a Embrapa, a melhor época para plantio no município é no mês de fevereiro), sisal, caju e coco. Pequena área isolada a sudeste com aptidão regular para pastagem natural. No sudeste há também algumas áreas indicadas para preservação da flora e da fauna ou para recreação.
O principal acidente geográfico e ponto mais alto do município é o Serrote Barriguda, com 602 m.
A pluviosidade normal do município é de 762,6 mm/ano.
História
A primeira denominação da localidade, ainda nos séculos XVIII e XIX, foi Barriguda e, segundo o historiador e médico local Dr. Antônio Fernandes Mousinho, existem duas versões que justificam o nome: a primeira está relacionada a uma serra existente nas proximidades da cidade (Serra da Barriguda) que apresenta o formato anatômico do ventre de uma mulher grávida; a segunda à presença de uma árvore existente em um olho d'água encontrado no sopé da referida serra e que era conhecida na região pelo nome de Barriguda.
No início do Século XX passou a chamar-se de Alexandria em homenagem à Sra. Alexandrina Barreto, filha do proprietário das terras locais Domingos Velho Barreto e casada com o Dr. Joaquim Ferreira Chaves, político que já ocupara os cargos de Senador da República e Governador do estado do Rio Grande do Norte.
A povoação de Alexandria passou à condição de Vila em 13 de dezembro de 1923. O município de Alexandria foi emancipado de Martins com a publicação da Lei nº 10, de 7 de novembro de 1930. Na época, sob o impacto do assassinato de João Pessoa, foi rebatizada com o seu nome.
Em 24 de agosto de 1936 é aprovada a Lei Estadual nº 19, dando-lhe a categoria de Cidade e, ao mesmo tempo, trazendo de volta a denominação de Alexandria, vez que o nome João Pessoa não teve aceitação popular.
Educação
O Núcleo de Ensino Superior da Universidade do estado do Rio Grande do Norte (UERN) oferece os cursos de Ciências contábeis e História.
Ensino | Alunos matriculados | Professores |
---|---|---|
Fundamental | 3.078 | 154 |
Médio | 538 | 12 |
- Analfabetos com mais de quinze anos: 37,49% (IBGE, Censo 2000).
Economia
De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 6,70 milhões, sendo que 26,0% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 2,0% à indústria e 72,1% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 492,99.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 24,356 milhões e o PIB per capita para R$ 1.799,00.
Produção agrícola
Lavoura | Quantidade produzida (ton.) | Valor da produção (R$ mil) | Área plantada (ha.) | Área colhida (ha.) | Rendimento médio (kg/ha.) |
---|---|---|---|---|---|
Algodão herbáceo (em caroço) | 35 | 23 | 50 | 50 | 700 |
Arroz (em casca) | 22 | 10 | 15 | 15 | 1.466 |
Banana | 8 | 2 | 1 | 1 | 8.000 |
Batata-doce | 48 | 13 | 12 | 12 | 4.000 |
Cana-de-açúcar | 60 | 2 | 2 | 2 | 30.000 |
Castanha de caju | 1 | 1 | 2 | 2 | 500 |
Coco-da-baía | 4 (mil frutos) | 1 | 1 | 1 | 4.000 (frutos/ha.) |
Feijão (em grão) | 288 | 245 | 720 | 720 | 400 |
Fumo (em folha) | 55 | 277 | 78 | 78 | 705 |
Manga | 50 | 4 | 2 | 2 | 25.000 |
Milho | 720 | 288 | 900 | 900 | 800 |
Tomate | 150 | 95 | 6 | 6 | 25.000 |
Pecuária
Rebanho | Efetivo (cabeças) |
---|---|
Bovino | 9.682 |
Suíno | 583 |
Eqüinos | 596 |
Asininos (jumentos) | 469 |
Muares (mulas) | 259 |
Ovinos | 3.883 |
Galinhas | 2.271 |
Galos, frangas, frangos e pintos | 5.872 |
Caprinos | 2.240 |
Vacas ordenhadas | 1.813 |
Gênero | Produção |
---|---|
Leite de vaca | 979 (mil litros) |
Ovos de galinha | 14 (mil dúzias) |
Dados estatísticos
IDH
IDH | 1991 | 2000 |
---|---|---|
Renda | 0,486 | 0,503 |
Longevidade | 0,605 | 0,706 |
Educação | 0,519 | 0,702 |
Total | 0,537 | 0,637 |
Saneamento urbano
Serviço | Domicílios (%) |
---|---|
Água | 16,0% |
Esgoto sanitário
07,8% | |
Coleta de lixo
´12,0% |
Saúde
- 85 leitos hospitalares, todos disponíveis ao SUS.
- Mortalidade infantil: 45,3 p/mil (Ministério da Saúde/1998).
- Esperança de vida ao nascer: 67,3 anos (IBGE, Censo 2000).
Referências
- ↑ «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008