Altaci Kokama

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Altaci Kokama
Altaci Kokama
Nascimento 1977 (47 anos)
Santo Antônio do Içá
Cidadania Brasil
Etnia Cocamas
Ocupação professora universitária
Empregador(a) Prefeitura Municipal de Manaus, Universidade de Brasília

Altaci Rubim Corrêa Kokama (Santo Antônio do Içá, 1977?), nascida Tataiya Kokama, é a primeira professora universitária indígena da Universidade de Brasília (UnB), ativista pela preservação dos idiomas indígenas. Representante dos povos indígenas da América Latina e do Caribe, no Grupo de Trabalho Mundial da Década das Línguas Indígenas, da UNESCO (2022-2032), e coordenadora-geral de Articulação de Políticas Educacionais Indígenas, no Departamento de Línguas e Memórias Indígenas, no Ministério dos Povos Indígenas. É mestra em Sociedade e Cultura na Amazônia (UFAM), doutora em Linguística (UnB) e mestranda em Linguística e Línguas Indígenas (UFRJ). Além disso, é pesquisadora e ativista em prol da recuperação dos idiomas indígenas.[1]

Vida pregressa[editar | editar código-fonte]

Tataiya Kokama (seu nome em seu idioma materno) nasceu em Santo Antônio do Içá, interior do estado do Amazonas, na aldeia Tikuna.[2] Décima primeira filha de Glorinha Corrêa da Silva, da etnia Kaixana, e de Francisco Pinto Rubim, da etnia Kokama.[3][4]

Francisco Pinto Rubim, pai de Altaci Kokama, nasceu na comunidade indígena Jacurapá, no Rio Içá, às margens do Rio Solimões. Quando seu pai tinha 10 anos de idade, já era órfão de pai e sua mãe também faleceu. Um barco com padres Salesianos passou pela região e o levou para trabalhar num internato em Manaus. Aprendeu a ler e a escrever às escondidas, e chegou a passar fome. Fugiu do internato aos 18 anos.[4][5]

Quando uniu-se a Glorinha Corrêa da Silva, buscando escola para os primogênitos, mudaram-se para o local hoje chamado Bairro da Independência, pois souberam de uma pequena escola em Santo Antônio do Içá. Lá nasceram Altaci e os demais filhos do casal, totalizando quinze filhos.[4]

A casa em que viviam era de madeira, rodeada por árvores frutíferas e animais, a água vinha de um poço localizado no quintal e um tabuleiro de madeira no córrego era usado para lavar roupas e louças. Altaci e os irmãos ajudavam na roça e em atividades de sustento da família desde pequenos.[3] Altaci, os irmãos e outras crianças se escondiam na única biblioteca de Santo Antônio com suas bacias cheias de frutas até a hora de voltar a vender as frutas pela cidade.[4] Foi ali que ela aprimorou a leitura e a escrita.[6]

O Prefeito informou a comunidade de Altaci que as terras onde viviam eram dele e que iria utilizá-las para criação de gado, contratando todos, incluindo as crianças, para plantar capim no lugar onde cultivavam suas roças. Depois disso, contratou todos para carregar areia e asfaltar a cidade e, em seguida, para varrer as ruas.[4]

Proibição dos idiomas indígenas[editar | editar código-fonte]

No Brasil, por várias décadas, os indígenas foram proibidos pelos missionários religiosos e pelo próprio Estado de manterem sua cultura (realizarem seus rituais) e de falarem em seus idiomas próprios. Dessa forma, muitas pessoas descobriram ser indígenas já quando eram adultos e, com isso, entenderam por que alguns parentes mais velhos, às vezes, eram vistos falando alguns sons desconhecidos e, ao serem vistos, paravam de falar.[5]

Altaci Kokama cresceu ouvindo seu Tio Pedro e sua Tia Marcina fazendo um zumbido parecido com o som das abelhas quando conversavam entre si. Seu pai também misturava palavras como essa em meio ao português que falava. Depois de adulta, descobriu que eram palavras na língua kokama, onde o "ÿ" de palavras como "yawara (cachorro)" faz o som de "dza".[5]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Altaci terminou a educação básica e formou-se no magistério na Escola Estadual Santo Antonio.[3] Mudou-se para perto da avó, de etnia Ticuna, para trabalhar como professora na vila Betânia. Após dois anos de atuação, o prefeito anunciou que não pagaria os professores. Aos 19 anos, em 1996, Altaci decidiu, então, mudar-se para a capital do estado e convenceu os pais a deixá-la levar também uma irmã e quatro parentes Ticuna.[2][4][6]

Em Manaus, só conseguiram alugar um quarto em cima de um bueiro. Então os parentes logo voltaram para sua terra. Ela e a irmã trabalharam como faxineiras. Os patrões da irmã a matricularam na escola para que progredisse; já os patrões de Altaci não a deixavam nem pegar um livro. Com a ajuda de uma amiga para escrever seu currículo e roupas emprestadas, passou em uma entrevista e foi contratada para dar aulas de Matemática em uma escola. Conseguiu alugar um quarto melhor para ela e a irmã.[4][6]

Por gostarem de seu trabalho, passou para um contrato de convênio com a Secretaria Municipal de Educação, então o salário aumentou e ela conseguia mandar dinheiro para sua mãe e pagar um curso pré-vestibular. Em 2005, junto com o professor Ely Makuxi, fundou a gerência municipal de educação escolar indígena.[2][4]

Pós-graduação[editar | editar código-fonte]

Em 2001, na quinta vez em que prestou o vestibular, foi aprovada para o curso Normal Superior (hoje Pedagogia) da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Seu pai faleceu uma semana depois de receber a notícia de sua aprovação, vítima de tétano (quando estava consertando uma canoa, se feriu com um prego e não conseguiu tomar a vacina no posto de saúde de sua localidade: da primeira vez não havia vacina; da segunda, não havia quem aplicasse).[4]

Depois disso, Altaci fez duas especializações e iniciou o mestrado em Antropologia, sob orientação do Professor Alfredo Wagner Berno de Almeida. Seu trabalho foi desenvolvido no Alto Solimões e em uma parte do Alto Rio Negro (próximo ao Vale do Javari) graças a uma parceria entre a Universidade do Estado do Amazonas e a Universidade Federal do Amazonas.[4]

Sofreu duas tentativas de assassinato enquanto ministrava essas oficinas. Uma em Santo Antônio, quando ela e um amigo ensinavam a usar o GPS para demarcação de territórios indígenas. Sobreviveram à emboscada porque um dos indígenas desviou do caminho. A segunda vez aconteceu em São Paulo de Olivença, quando um grupo agressivo de ribeirinhos invadiu a oficina para afirmar que a terra era deles. Ela e o amigo foram colocado no centro de uma roda, e sobreviveram porque conseguiram convencer os agressores de que estavam ensinando um processo para que nem os direitos dos ribeirinho, nem os dos indígenas fossem usurpados.[4]

Após o mestrado, Altaci logo foi aprovada para o Doutorado na Universidade de Brasília (UnB), em 2012. Sua mãe, que há cinco anos morava com ela, faleceu pouco antes de sua mudança para Brasília, por complicações de câncer no fígado. Um mês depois de chegar à UnB, Altaci entrou em coma e assim descobrou-se que tem púrpura (uma doença autoimune que causa inflamação dos vasos sanguíneos e que demanda tratamento para a vida toda). Ficou afastada até o final do ano.[4]

Defendeu sua Tese "O reordenamento político e cultural do povo Kokama: a reconquista da língua e do território além das fronteiras entre o Brasil e o Peru" em 2016.[4]

Professora universitária[editar | editar código-fonte]

Em 2019, foi aprovada em concurso para professora adjunta do curso de Letras na Universidade de Brasília. É a primeira professora indígena da UnB. Apesar de residir em Brasília desde então, ainda atua em Manaus em prol do fortalecimento da língua e da cultura de seu povo.[7][8][9] "Tsar wapan", em Kokama, é a expressão que descreve sua emoção quando soube da notícia: "quando a felicidade transborda" ou "plenitude da alegria".[2][4]

Durante as férias da UnB, Altaci vai a Tefé e Benjamin Constant, no interior do Amazonas, para ministrar oficinas.[4]

Recuperação dos idiomas originários[editar | editar código-fonte]

No Brasil, existiam 1.100 línguas nativas quando ocorreu a invasão europeia; hoje restaram 740 (a maioria no estado do Amazonas), mas muitas delas correm o risco de sumir pelo baixo número de falantes (muitas vezes, com apenas uma ou duas pessoas falantes, geralmente anciãos). É possível recuperá-las, revitalizá-las e resgatá-las (mesmo as consideradas extintas) pelos rituais e contatos com seus ancestrais.[1][10][11][12][13][14] Um levantamento da UNESCO de 2010, indica que 190 idiomas indígenas brasileiros estão em perigo de extinção.[5]

Um exemplo de tesouro linguístico (e cultural) que foi perdido aconteceu em 2022 com a morte do último indígena da Terra Indígena de Tanaru, conhecido como "índio do buraco".[1] A própria Altaci aponta as muitas mortes em sua etnia por conta do covid-19. E os mais atingidos são os anciãos, mais frágeis de saúde, que também são aqueles que guardam a cultura, a memória e o idioma de seu povo.[2][4][15] Segundo ela, só em um dos anos da pandemia de covid, 75 dos 95 anciãos kokamas faleceram.[5]

Altaci Kokama participa e auxilia inúmeras atividades realizadas pelos Kokama, incluindo a construção de novos espaços para seu idioma, a formação de professores, a produção de materiais didáticos, o intercâmbio com falantes do idioma que vivem no Peru, cursos do idioma via WhatsApp, e gravação de músicas tradicionais de seu povo.[16][17]

Década Internacional das Línguas Indígenas[editar | editar código-fonte]

Em 2019, diversos representantes indígenas se reuniram na Bolívia, incluindo Altaci Kokama, para tratar da luta pelo fortalecimento das línguas indígenas. Nesse evento, 2019 foi nomeado o "Ano Internacional das Línguas Indígenas" e iniciou-se uma movimentação em nível mundial coordenada pela Unesco em prol do assunto. O movimento se desdobrou na criação da Década Internacional das Línguas Indígenas, entre os anos de 2022 e 2032. Cada uma das sete regiões mundiais foi convidada a ter seu representante, tendo sido abertas proposições de cadidaturas e realizada votação online (devido ao período da pandemia). Dentre os vários candidatos da região América Latina e Caribe, Altaci foi eleita já na primeira rodada de votos.[1][11][12]

A criação da Década Internacional das Línguas Indígenas busca preservar e resgatar não somente os idiomas, mas os saberes e as culturas desses muitos povos, que estão diretamente ligados à preservação das florestas e dos demais biomas ao redor do mundo. A primeira ação desse amplo projeto foi a produção de um plano de ação mundial. A partir dele, cada associação indígena (Altaci representa a Associação dos Indígenas Kokama Residentes em Manaus) foi chamada a discutir as formas como seu país pode contribuir para o alcance das metas. O Brasil está bem organizado e tenta auxiliar outros continentes que ainda não iniciaram a mobilização.[1][11][11][12]

Vários povos querem fortalecer suas línguas, mas faltam políticas públicas nessa área. Ao longo de muito tempo, os pesquisadores da área não eram indígenas e não davam um retorno para as comunidades que estudavam, incluindo gravações de áudio e vídeo que atualmente são tesouros inestimáveis para a preservação e revitalização das culturas indígenas. Hoje, com o crescimento de alunos indígenas nas Universidades, em nível de graduação e de pós-graduação, vêm aumentando as pesquisas sobre assuntos indígenas realizadas por pessoas das próprias etnias estudadas.[1][11][12]

No Brasil, sob coordenação de Altaci Kokama e organização de Samela Ramos e Anari Pataxó, a Década Internacional das Línguas Indígenas está organizada em três Grupos de Trabalho Nacional: 1. Língua de Sinais Indígenas, 2. Línguas Indígenas, e 3. Português Indígena. Dessa forma, está em formação uma rede de pessoas indígenas que trabalham com resgate e revitalização de idiomas e que podem dar suporte aos povos que querem trabalhar nessas atividades.[1][11][12]

Ministério dos Povos Indígenas[editar | editar código-fonte]

Em 18 de abril de 2023, foi nomeada para a Coordenação-Geral de Articulação de Políticas Educacionais Indígenas, no Departamento de Línguas e Memórias Indígenas, do Ministério dos Povos Indígenas.[1][11][12][13][18]

Carreira[editar | editar código-fonte]

  • 2017 - Chefe da Gerência de Educação Escolar Indígena de Manaus.[21]
  • 2016 - Doutora em Linguística (UnB), com a Tese "O reordenamento político e cultural do povo Kokama: a reconquista da língua e do território além das fronteiras entre o Brasil e o Peru".[4][30]
  • 2011 - Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia (UFAM), com a Dissertação "Identidade dos Professores Indígenas e Processo de Territorialização/ Manaus – AM".[3]
  • 2008 - Especialista em Programa de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA (IFAM), com o tema "Práticas Pedagógicas Diferenciadas na Formação de Professores de Jovens e Adultos".[3]
  • 2006 - Especialista em Pesquisas Educacionais (UEA), com o tema "Reflexões Metodológicas em Pesquisas Educacionais / Reflexões sobre a leitura e a produção textual dos alunos da Universidade do Estado do Amazonas".[3]
  • 2005 - Fundadora (com Ely Makuxi) da Gerência de Educação Escolar Indígena de Manaus.[2]
  • 2005 - Formado no curso Normal Superior (UEA), com o Trabalho de Conclusão de Curso "O Reflexo da Sociedade envolvente na identidade das crianças Sateré Mawé na aldeia em contexto urbano Y?APERYHY?T".[3]
  • ? - Fundadora e Diretora do Museu Kokama, em Manaus.[31]

Seleção de publicações[editar | editar código-fonte]

  • 2022 - Kumitsa Kakɨrɨ: por uma língua viva, com Glademir Sales do Santos e Laura Sheine Rubim de Souza.[32]
  • 2021 - Remando nas redes sociais: O desafio da educação escolar Kokama em tempos de pandemia, com Sheilla Borges Dourado.[33]
  • 2017 - Aspectos sintáticos das Línguas Portuguesa, Kokama e Apinajé: Diálogos interculturais, com Severina Alves Almeida, Jeane Alves Almeida, Angela Maria Silva, Denyse Mota Silva.[34]
  • 2016 - Tese "O reordenamento político e cultural do povo Kokama: a reconquista da língua e do território além das fronteiras entre o Brasil e o Peru".[4][30]
  • 2011 - Dissertação "Identidade dos professores indígenas e processo de territorialização/Manaus-AM".[35]
  • 2005 - Trabalho de Conclusão de Curso "O Reflexo da Sociedade envolvente na identidade das crianças Sateré Mawé na aldeia em contexto urbano Y?APERYHY?T".[3]

Referências

  1. a b c d e f g h i j «'As línguas indígenas estão adormecidas, não foram extintas'». Nexo Jornal. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  2. a b c d e f g h «Altaci Corrêa Rubim». Amazônia Real. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  3. a b c d e f g h Deyse Silva Rubim. Traçando novos caminhos: Ressignificação dos Kokama em Santo Antonio do Içá, Alto Simões – AM. 2016. Dissertação (Mestrado - Programa de PósGraduação em Antropologia Social) Universidade Federal do Amazonas / Museu Amazônico, Manaus, 2016.
  4. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t Niederauer, Mariana (26 de junho de 2022). «Altaci Corrêa Rubim: a primeira professora indígena da UnB». Trabalho & Formação. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  5. a b c d e f g «O retorno do idioma perdido: Proibidos de usar a própria língua por anos, indígenas kokamas lutam contra a extinção do seu povo». www.uol.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  6. a b c d CTIC, Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação-. «Altaci Corrêa Rubim: a primeira professora indígena da UnB». PPGCSPA. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  7. «Altaci Corrêa Rubim». Amazônia Real. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  8. Niederauer, Mariana (26 de junho de 2022). «Altaci Corrêa Rubim: a primeira professora indígena da UnB». Trabalho & Formação. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  9. UnB*, Da Secretaria de Comunicação da (8 de maio de 2023). «UnB Notícias - Altaci Rubim assume coordenação no Ministério dos Povos Indígenas». UnB Notícias. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  10. a b «"Precisamos de medidas emergenciais para salvaguardar todas as línguas indígenas" – Revista». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  11. a b c d e f g h «'As línguas indígenas estão adormecidas, não foram extintas', diz linguista Kokama». Global Voices em Português. 15 de maio de 2023. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  12. a b c d e f g Oreli, Stephany Jordânia Chagas. «'As línguas indígenas estão adormecidas, não foram extintas', diz linguista Kokama». www.ihu.unisinos.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  13. a b c Agostinho, Jaime de (24 de abril de 2023). «'As línguas indígenas estão adormecidas, não foram extintas', diz». Ecoamazônia. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  14. a b Esterffany Martins. Fapeam e Unesco discutem parceria para evento do Movimento Década Internacional das Línguas Indígenas. 03 de março de 2023.
  15. «"A morte está vindo muito rápido em meu povo", diz professora Kokama sobre Covid-19». dialogosdosul.operamundi.uol.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  16. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Diversidade linguística indígena: estratégias de preservação, salvaguarda e fortalecimento / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. – Dados eletrônicos (1 arquivo PDF). – Brasília : IPHAN, 2020.
  17. RedePará. «Educação indígena em debate na Feira do Livro». REDEPARÁ. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  18. a b c «Em Manaus, especialistas discutem formas de revitalizar línguas dos povos indígenas | IPOL». ipol.org.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  19. «Política Estadual de Educação Indígena estabelece novos parâmetros de ensino e aprendizagem». Consed. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  20. BBC, Camilla Costa e equipe de Jornalismo Visual da. «Quantas são as línguas indígenas do Brasil, onde são faladas e o que as ameaça? - BBC News Brasil». News Brasil. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  21. a b c UnB*, Da Secretaria de Comunicação da (8 de maio de 2023). «UnB Notícias - Altaci Rubim assume coordenação no Ministério dos Povos Indígenas». UnB Notícias. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  22. «Entrevista com Altaci Rubim – KAMURI». Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  23. «Portal UFGD». portal.ufgd.edu.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  24. «Museu Goeldi e UFPA organizam o Seminário Internacional Viva Língua Viva». Museu Paraense Emílio Goeldi. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  25. «Aprendizagens Interculturais: produção de sentidos na educação (6ª edição) | Assessoria de Diversidade, Ações Afirmativas e Inclusão». sites.unipampa.edu.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  26. «Língua indígena, lugar de luta». Valor Econômico. 25 de novembro de 2022. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  27. «Yawati Tinin Volume 02 – Década das Línguas Indígenas do Brasil». www.decadalinguasindigenas.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  28. «Exposição mergulha na diversidade das línguas indígenas». www.folhape.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  29. Campos, Ado Jorio de Vasconcelos, Antônio Leite, Cassiano Rabelo, João Luiz. «UnB Pesquisa». UnB Pesquisa. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  30. a b Rubim, Altaci Corrêa (2016). «O reordenamento político e cultural do povo kokama : a reconquista da língua e do território além das fronteiras entre o Brasil e o Peru». bdtd.ibict.br. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  31. «What does receiving the OMPA award has meant for your museum? - CIMAM». cimam.org. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  32. CAPÍTULO DE: Fragoso, Élcio Aloisio; Camargos, Quesler Fagundes; Facundes, Sidney da Silva (orgs.). Conhecimento, Ensino e Política de Línguas na Amazônia. Campinas, SP : Pontes Editores, 2022.
  33. «REMANDO NAS REDES SOCIAIS: O DESAFIO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR KOKAMA EM TEMPOS DE PANDEMIA | Linguagem: Estudos e Pesquisas». 23 de janeiro de 2023. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  34. Rubim, Altaci Correa; Almeida, Severina Alves; Almeida, Jeane Alves; Silva, Angela Maria; Silva, Denyse Mota (3 de abril de 2017). «ASPECTOS SINTÁTICOS DAS LÍNGUAS PORTUGUESA, KOKAMA E APINAJÉ: DIÁLOGOS INTERCULTURAIS». Facit Business and Technology Journal (2). ISSN 2526-4281. Consultado em 28 de dezembro de 2023 
  35. Rubim, Altaci Correa. Identidade dos professores indígenas e processo de territorialização/Manaus-AM. 2011. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia) –– Universidade Federal do Amazonas, 2011.