António Pedro (ator)

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António Pedro
António Pedro (ator)
Retrato fotográfico do Actor António Pedro (Biblioteca-Arquivo do Teatro Nacional D. Maria II, Alfred Fillon, 1875)
Nascimento António Pedro de Sousa
15 de maio de 1834
São Miguel, Lisboa, Portugal
Morte 23 de julho de 1889 (55 anos)
Pena, Lisboa, Portugal
Sepultamento Cemitério dos Prazeres
Cidadania português
Ocupação Ator de teatro
Prêmios Cavaleiro da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
Assinatura

António Pedro de Sousa, mais conhecido por António Pedro CavSE (Lisboa, 15 de maio de 1834 — Lisboa, 23 de julho de 1889) foi um dos mais aclamados atores portugueses do século XIX.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido António Pedro de Sousa, a 15 de maio de 1834[nota 1], no número 22 da Rua de São Pedro a Alfama, freguesia de São Miguel, em Lisboa, era filho do penteeiro (fabricante ou vendedor de pentes) António Pedro de Sousa e de sua mulher, Ana Rosa da Assunção, naturais de Lisboa, sendo baptizado a 24 de junho do mesmo ano, na Igreja de São Miguel.[4]

O ator António Pedro aos 20 anos (1854).

Matriculou-se na escola com 8 anos e, ficando órfão de pai aos 12, sai da escola aos 13, começando a ganhar a vida na profissão do seu pai, como aprendiz de penteeiro na oficina de José Agostinho, situada na Rua Nova do Almada. Aos 15 anos, em casa e em companhia de seus primos, dava récitas familiares num pequeno teatro por si improvisado com reposteiros e lençóis. Devido ao facto de, por cima da oficina onde era aprendiz, viverem coristas do Teatro de São Carlos por quem se enamorara, acompanhava-as todas as noites, frequentando a caixa do teatro. Aos 17 anos fez-se sócio de um teatro de amadores que existia na Calçada do Cascão, e aí se estreou na comédia Depois da meia noite, recitou a poesia A minha Pátria e participou nas comédias Primeiros amores, À porta da rua e Um ensaio geral numa casa particular.[1][2]

Passou em 1854 para o Teatro da Graça, reputado teatro particular, estreando-se como galã no drama Amor maternal, fez depois de escravo no drama Afonso III e entrou nas peças Saia-Balão, Os Desafios, O Magnetismo, Manuel Mendes Inxundia, Mestre-Escola, Dois Caturras, Torcato Tasso, Nem a brincar se deve mentir, Dois Pretendentes e Primeiros Amores. Já muito afamado como amador, é convidado para fazer parte de uma companhia de José Osti, para funcionar no Teatro da Floresta, enquanto os seus admiradores instavam com o diretor do Teatro da Rua dos Condes, para escriturar António Pedro. Após dois ensaios no Condes, retira-se do teatro, receoso dos grandes públicos.[1]

Grassava em Lisboa uma grave epidemia de febre amarela em 1857, quando António Pedro se estreia como ator profissional no Teatro do Campo Grande, a 13 de dezembro, representando nas comédias O Magnetismo, Leite de Burras, Dois Papalvos e Os Abstractos. Com a reabertura do Teatro do Salitre (depois Teatro das Variedades Dramáticas) a 1 de fevereiro de 1858, após o término da epidemia, António Pedro é escriturado neste teatro por 4800 reis mensais, tendo como ensaiador o Actor Isidoro, debutando na Lotaria do Diabo, de Francisco Palha e Joaquim Augusto de Oliveira, um espetáculo de magia no qual performa o personagem "Phebo". Faz ainda o enfermeiro da Revista de 1858 e o criado de Sizania entre o trigo, sendo-lhe oferecida escritura no Teatro Nacional D. Maria II, que recusa a conselho do Actor Isidoro, conservando-se no Variedades até 1866. Participa em inúmeras peças e obtém um sucesso estrondoso em Marquês feito à pressa, onde representa um menino mudo de escola, que lhe valia ovações extraordinárias.[1]

António Pedro na peça Coroa de Carlos Magno.

Após a saída de Isidoro do Variedades, passa a ganhar 3 libras por mês e segue em digressão com a companhia do teatro para Évora, regressando a Lisboa com a comédia dramática O que é o mundo. Tomada a empresa do Variedades por Pinto Bastos, é-lhe aumentado o salário para 24 mil reis mensais, estreando-se com grande êxito em Cenas da guerra de Itália, Madgiares, Cantador, Caramba! buenas mujeres!, Pêra de Satana, Vendilhões de Lisboa, Três Mosqueteiros, Dum argueiro um cavaleiro, João Baptista ou o coração d'ouro, O Beijo!, Mineiro de Cascais, Ladrões de Londres, Os Mistérios de Paris, A Pomba dos ovos d'ouro, Paródia ao Trovador, O Terramoto de Lisboa e Alto! Vareta!. Nesta época priva, a propósito do ensaio de uma peça no Variedades, com José Carlos dos Santos, que se torna um admirador dos seus talentos, dizendo-lhe para não se escriturar sem o seu conselho. Ainda no Variedades foi com Taborda e Tasso ao Porto representar as cenas cómicas Alto! Vareta! e Caramba! buenas mujeres!, sendo ali muito aplaudido.[1]

António Pedro na peça Marquês feito à pressa.

Desconhecendo-se o motivo, encontra-se preso na Cadeia do Limoeiro nos primeiros meses de 1864. Aos 29 anos, a 6 de fevereiro do mesmo ano, no oratório da enfermaria da prisão lisboeta (com registo na paróquia de Santiago), casa-se com Adelina da Purificação, de 16 anos, natural da freguesia da Encarnação, de Lisboa e filha órfã de Jerónimo António de Oliveira e de sua mulher, Maria José da Conceição, sendo testemunhas do consórcio dois presidiários, de profissão proprietários, Joaquim José da Costa Leal e Francisco Simões Alegria. Deste casamento nasceu único filho, José Pedro de Sousa, que casou em 1887 com Elisa Maria Moreira de Sá, de quem teve vários filhos: António, Susana, Ema, Margarida, Berta, Ricardo e Vasco, tendo-se divorciado na década de 1910.[1][5]

Em 1867, associando-se Pinto Bastos e Santos para tomarem o Teatro do Príncipe Real, foi António Pedro escriturado com o ordenado de 36 mil reis, indo com estes empresários ao Porto, em setembro de 1868, de onde enviou, saudando o primeiro aniversário do seu filho, duas pequenas quadras. É no Príncipe Real, onde permanece até 1870, que vai conhecer a glória da sua carreira, sendo aplaudido, elogiado e admirado por toda a imprensa literária da época. Em setembro de 1870 e ainda em companhia de Santos e Pinto Bastos, passou António Pedro para o Teatro de D. Maria II, onde esteve até 1876, e aí fez sempre com grandes aplausos, entre outras peças: Marion Delorme, O Juiz, Pedro Ruivo, Louco d'Évora, O Abismo, Audiência na Sala, Cora ou a Escravatura, Pátria, Tartufo, Caridade, Duas noivas de Boisjoly, Maria Antonieta, Viscondes d'Algirão, Sabichões, Mosca branca, Dote de Maria, Rabagas, Beatriz, Condessa de Freixial, Helena, Porteiro da casa nº5, Filipa de Vilhena, Entre a flauta e a viola, Condenado, Vítimas do Folhetim, Condutor d'ombus, Duas Órfãs e O Paralítico, peça que subiu à cena pela primeira vez no D. Maria na noite de 21 de janeiro de 1874, em seu benefício, e onde ele, no principal papel conseguiu fazer uma assombrosa creação, que lhe valeu uma poesia de Tomás Ribeiro.[1]

António Pedro na peça O Beijo!

A 1 de julho de 1875 realiza uma despedida com João Gil no Teatro de São Carlos, antes de partir em digressão para o Brasil, do qual tomaram parte todos os grandes artistas, contando o teatro nesse dia com uma enchente colossal e um entusiasmo indescritível. Num dos intervalos o Rei D. Luís I mandou chamar António Pedro ao camarote real, agraciando-o com o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago da Espada, de mérito científicio, literário e artístico. A 14 de julho era iniciado na Maçonaria, no Grande Oriente Lusitano, partindo a 22 para o Rio de Janeiro, para se juntarem ao seu sócio Guilherme da Silveira. Permaneceram no Rio apenas dois meses por estarem comprometidos com a empresa do D. Maria II para a abertura da nova época, o que não obstou a que, antes do seu regresso, fosse conferido a António Pedro o diploma da Sociedade Protetora dos Artistas Dramáticos. Consta ainda que no dia do regresso organizaram uma matinée para angariar fundos com o objetivo de libertar uma escrava e sua filha, arrecadando uma enorme receita que lhes permitiu o resgate das duas escravas.[1]

António Pedro na peça Terramoto de Lisboa.

A 18 de abril de 1876 foi, a convite da Sociedade Beneficente D. Luís I do Porto, representar obsequiosamente o drama O Paralítico, num benefício que realizou no Teatro de São João e cujo produto era destinado à criação de escolas. Em setembro do mesmo ano, parte novamente com a sua companhia para o Brasil, atuando no Rio de Janeiro e São Paulo. Quando Santos e Pinto saíram do D. Maria II para o Teatro Gymnasio, António Pedro acompanhou-os e aí fez em benefício de Amélia Vieira o drama O Saltimbanco que subiu à cena a 22 de fevereiro de 1877, deixando assombrado, pelo desempenho do papel de Fala-Só, o próprio autor da peça, António Enes.[1]

Regressando do Porto realizaram António Pedro e Gil novo contrato com Guilherme da Silveira para uma tournée por Rio de Janeiro, Pará, Bahia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Porto Alegre e Pernambuco, onde lhe foram prestadas as mesmas, se não mais, ruidosas manifestações de entusiasmo dos anos anteriores.[1]

De regresso a Portugal foi António Pedro para o Teatro da Rua dos Condes ainda com a empresa Santos e Pinto Bastos, representando entre outras peças a comédia Casas, Criados e Agiotas e o drama de Sousa Bastos Ladrões de Lisboa. Agravando-se a doença do grande Santos e deixando este o teatro, voltou António Pedro com a empresa de José Joaquim Pinto para o Gymnasio, representando várias peças, destacando-se entre elas O Sargento-Mór de Vilar que subiu à cena em seu benefício a 31 de outubro de 1879 e o Bebé a 6 de fevereiro de 1880. A 4 de abril de 1880, realizou António Pedro o seu beneficio no Príncipe Real com o Incendiário da Patriarcal. Além de outros brindes foram-lhe oferecidos nesta festa artística, o seu busto em barro sobre um pedestal de mármore, pelo escultor José Pedro da Cruz Leiria, e o seu retrato a óleo bem como os de sua esposa e filho pelo pintor retratista António Novais.[1]

Pintura a óleo do Actor António Pedro (Columbano Bordalo Pinheiro, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado).

Escriturado ainda no Gymnasio foi com aquela companhia em maio de 1881 a Coimbra, Aveiro e Porto, onde representou até 1 de junho, data em que se realizava a despedida de António Pedro e Gil, que com a companhia por eles organizada seguiram em quarta digressão ao Brasil, em julho, passando por Maranhão e Bahia. Voltando do Brasil para o Gymnasio, representou em 1882 entre outras peças já citadas, Casamentos ricos, O dinheiro do anão, Magdalena a perfumista, Família Benojton, Bismarck em Varzim, Dinheiro do diabo, Processo Lerouge, O sr. Raynúnculo e a revista Lisboa por um óculo. Ao terminar a época deste teatro tornou ao Brazil pela quinta e última vez percorrendo Pernambuco, Bahia, Ceará e Pará, onde, no Teatro da Paz, comemorando o aniversário do Rei D. Luís, deu um espetáculo cujo produto foi enviado à Rainha D. Maria Pia para ser distribuído pelos asilos de Lisboa e Porto. Ainda naquele teatro organizou outra récita de caridade a favor da Associação Filantrópica de Emancipação de Escravos pela qual lhe foi conferido o diploma de sócio benemérito.[1]

Regressando ao Gymnasio foi com a companhia deste teatro a Madrid em maio de 1883 e aí debutou no drama O Saltimbanco em que foi muito elogiado. Fez depois o Bebé, não agradando o seu trabalho, causando porém delirante entusiasmo numa única récita em que representou O Paralítico e após a qual partiu para Lisboa, apesar das muitas instâncias que lhe foram feitas para ficar e repetir a peça. Ainda no Príncipe Real representou António Pedro a comédia Roupa branca e o drama Quebra queixo, peça que foi primorosamente ensaiada por José Carlos dos Santos já depois de cego e muito doente. A 14 de junho de 1883 foi inaugurar o Teatro de Viseu representando ali O Paralítico, O Saltimbanco e Bebé sendo muito vitoriado.[1]

Retrato fotográfico do Actor António Pedro (Álbum teatral).

Convidado então para societário do Teatro D. Maria II, para lá entrou debutando a 5 de novembro de 1883, na comédia Vida em família e neste teatro permaneceu até 1887, representando mais nas seguintes peças: Pecados velhos, Um romance parisiense, O deputado Fuão, Aspasia, A chilena, Radiante, Dionísia, Cora, Clara Soleil, Duque de Viseu, Contas e bordão, Portugueses de 1640, Mártir, Um parisiense e Hamlet.[1]

Em 1885, provenientes de uma lesão cardíaca de que vinha sofrendo, começaram a agravar-se asfixias e faltas de ar horrendas que o deixavam prostrado. No entanto, apesar de muito doente, António Pedro não quis deixar de prestar a devida homenagem àquele que fora seu mestre e bom amigo, o grande Santos, que se encontrava em estado de agonia — tomando parte na última matinée realizada em benefício deste, a 30 de janeiro de 1886, no São Carlos, tendo o ator falecido a 8 de fevereiro. No funeral, António Pedro colocou-lhe sobre o caixão uma coroa que recebera da sua estreia da peça O Paralítico, escrita por Santos. Como a este tempo, a doença de António Pedro se continuava a desenvolver a ponto dos mais distintos médicos declararem que seria perigoso para António Pedro continuar a trabalhar, foi então solicitada em Cortes pelo deputado Urbano de Castro, a sua reforma, que a imprensa acolheu de bom grado e defendeu calorosamente. Tendo as Cortes fechado inesperadamente, a reforma do artista não pôde ser votada neste ano e, aproveitando-se António Pedro de um período de sossego que a doença lhe deixara foi, a 7 de maio de 1886, representar num benefício a favor da Creche de São Vicente de Paula sendo-lhe nessa noite conferido o diploma de Sócio Protetor Honorário. Foi também no mesmo ano e a convite da Direção do Gymnasio Club do Porto tomar obsequiosamente parte num sarau realizado em benefício do mesmo Club e onde recitou os monólogos Enquanto o pano não sobe e Quem perdeu o que eu achei.[1]

Caricatura do Actor António Pedro (Rafael Bordalo Pinheiro).

Como António Pedro se conservava ainda, a este tempo, em societário do Teatro D. Maria II ali realizou na noite de 4 de junho de 1887, o seu penúltimo benefício, em récita extraordinária, na qual tomaram parte os mais distintos atores de todos os teatros de Lisboa. Dois meses depois, a 9 de agosto, era finalmente votada por unanimidade a reforma pela Câmara Alta, convertendo-se em Lei pela Carta de 25 de agosto de 1887, publicada a 31 no Diário do Governo.[1]

Depois da reforma, que incontestavelmente marca uma data memorável na vida do artista, fez este, ainda que muito frágil, com Taborda, Joaquim de Almeida e Júlio Vieira uma pequena digressão pela província, onde representaram diversos monólogos e cenas cómicas, ao mesmo tempo que António Pedro procurava alívio, pela mudança de ares, ao seu contínuo sofrimento. Não foi vã a sua esperança. Melhorando um pouco, tomou parte no benefício a favor da Caixa de Socorros a Estudantes Pobres, realizado no São Carlos a 20 de fevereiro de 1888, na festa a favor da Creche do Porto e no benefício do seu colega e amigo Gil, que se realizou no Teatro do Príncipe Real e onde António Pedro representou pela ultima vez O Paralítico. Solicitado então o seu concurso para tomar parte na inauguração do Teatro Avenida, ali foi com Taborda e Pinto de Campos representar na comédia De Herodes para Pilatos. Muito doente, ainda tomou parte em outro benefício do seu amigo Gil, desempenhando o papel de "judeu Valdeck" no drama O Juiz.[1]

Último retrato de António Pedro.

A 7 de junho de 1889 realizava-se a última festa artística de António Pedro promovida por Gil e seus colegas de carreira, na qual apenas teve forças para desempenhar a pequena rábula de criado da comédia Inglês e Francês. No momento de aparecer em cena, o público fez-Ihe tão extraordinária ovação que ele, sensibilizado, chorava comovidíssimo. Taborda e César Polla que contracenavam nessa ocasião, ao vê-lo assim e receando que tamanha demonstração pudesse causar-lhe algum choque fatal, acercaram-se dele, ampararam-no, levando-o para fora da cena desse palco tão querido e que não mais voltaria a pisar.[1]

Às 9 horas e meia da manhã de 23 de julho de 1889, aos 55 anos, António Pedro de Sousa falecia de um edema fulminante, na sua casa, o segundo andar do número 17 da Travessa das Salgadeiras, freguesia da Pena, em Lisboa. Foram incontáveis as homenagens e noticiamentos do seu falecimento. O cortejo fúnebre, que saiu de sua casa às 17 horas de 24 de julho, contou com centenas de coroas de flores, dedicatórias, versos, fitas, sendo acompanhado pela sua família (inclusive a sua mãe, que ainda era viva), amigos, colegas, admiradores e foi seguido pelo povo lisboeta até ao Cemitério dos Prazeres, onde o ator foi sepultado em jazigo.[1][6][7][8]

Em 1908, o seu filho publica uma obra biográfica em homenagem ao pai, que intitulou O actor Antonio Pedro, julgado pela arte e pelas letras, publicado em Lisboa na Imprensa Libânio da Silva.[1]

A 23 de julho de 1959, no 70.º aniversário da sua morte, foi inaugurado o seu busto, de bronze com pedestal em pedra, da autoria de Costa Motta, executado pela Câmara Municipal de Lisboa, no topo sul do Jardim do Campo Grande.[9][10]

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O seu nome faz parte da toponímia de: Amadora (freguesia da Brandoa), Lisboa (freguesia de São Jorge de Arroios, edital de 18 de dezembro de 1893), Lourinhã (freguesia da Marteleira), Mafra (freguesia da Azueira) e Oeiras (freguesia de Carnaxide).[2]

Notas

  1. A maioria das fontes apresenta o ano de 1836 para o nascimento de António Pedro, no entanto, o verdadeiro ano de nascimento do ator é 1834, como consta do seu assento de baptismo, datado de 24 de junho de 1834.

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t Sousa, José Pedro de (1908). O actor Antonio Pedro, julgado pela arte e pelas letras. Robarts - University of Toronto. Lisboa: Impr. L. da Silva 
  2. a b c «"CURIOSIDADES TOPONÍMICAS" Rua António Pedro». Ruas com história. Wordpress. 10 de abril de 2018 
  3. «CETbase: Ficha de António Pedro». ww3.fl.ul.pt. CETbase: Teatro em Portugal. Consultado em 12 de março de 2021 
  4. «Livro de registo de baptismos da Paróquia de São Miguel (1826 a 1849)». Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. 40 verso 
  5. «Livro de registo de casamentos da Paróquia de Santiago (1862 a 1875)». Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. 32, assento 5 
  6. «Livro de registo de óbitos da Paróquia da Pena (1889)». Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. 24, assento 151 
  7. «Actor António Pedro» (PDF). Biblioteca Nacional Digital. Diário Illustrado. 24 de julho de 1889 
  8. «O Actor António Pedro» (PDF). Hemeroteca Digital. O Occidente: revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro. 11 de agosto de 1889 
  9. «Monumentos: Jardim do Campo Grande / Jardim do Campo 28 de maio». www.monumentos.gov.pt (em inglês). Consultado em 12 de março de 2021 
  10. «Diretório da Cidade: Busto de Actor António Pedro». informacoeseservicos.lisboa.pt. Consultado em 12 de março de 2021