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Apocalipse (Bíblia): diferenças entre revisões

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É em meio a esse clima que vieram os alertas do apóstolo João, no livro Apocalipse.
É em meio a esse clima que vieram os alertas do apóstolo João, no livro Apocalipse.


A interpretação espírita acerca do Livro das Revelações é dada através de um estudo onde adota-se o critério de analisar todas as profecias e os fatos históricos que lhes deram cumprimento. Esta interpretação não só aborda mas também explica em linguagem clara, a hermenêutica bíblica e os temas abordados no livro do Apocalipse, como as sete igrejas e os sete castiçais, os 24 anciãos e quatro seres viventes, os sete selos e os quatro cavaleiros, os quatro anjos e os 144 mil eleitos, os quatro animais de Daniel, o quarto animal e o dragão, o fim dos l.260 anos, o sétimo selo e os sete anjos, a sétima trombeta, as sete pragas e as sete taças, a besta e o falso profeta, o juízo final, a nova Jerusalém, e outros mais; sem que com isso, tenha a pretensão de esgotar o assunto e nem mesmo de deter a verdade absoluta dos fatos.<ref name = "a" />
A interpretação espírita acerca do Livro das Revelações é dada através de um estudo onde adota-se o critério de analisar todas as profecias e os fatos históricos que lhes deram cumprimento. Esta interpretação não só aborda mas também explica em linguagem clara, a hermenêutica bíblica e os temas abordados no livro do Apocalipse, como as sete igrejas e os sete castiçais, os 24 anciãos e quatro seres viventes, os sete selos e os quatro cavaleiros, os quatro anjos e os 144 mil eleitos, os quatro animais de Daniel, o quarto animal e o dragão, o fim dos l.260 anos, o sétimo selo e os sete anjos, a sétima trombeta, as sete pragas e as sete taças, a besta e o falso profeta, o juízo final, a nova Jerusalém, e outros mais; sem que com isso, tenha a pretensão de esgotar o assunto e nem mesmo de deter a verdade absoluta dos fatos.<ref name = "a" /> pois o mundo so acabará em 2014 no dia 14/14/14
por victor wentz munhoz da silva lictmayer



;O Livro como símbolo iniciático
;O Livro como símbolo iniciático

Revisão das 18h58min de 23 de novembro de 2011

 Nota: Este artigo é sobre o livro bíblico. Para outros significados, veja Apocalipse (desambiguação).
João na ilha de Patmos

O livro do Apocalipse (chamado também, erroneamente,[1] Apocalipse de São João), é um livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo — e o último da seleção do Cânon bíblico.

A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", formada por "apo", tirado de, e "kalumna", véu.[1] Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações. Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo (errôneo) de "fim do mundo".

O título correto do livro é "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os eventos descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a seus servos as coisas que aconteceriam em breve.[1] João, o escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro ditado pelo autor, Jesus.[1] Por duas vezes, João relata que o conteudo do livro foi revelado através de anjos.[1][2][3]

Neste livro da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido).[4] Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.[4]

Autoria

Ver artigo principal: Autoria dos trabalhos de João

Exegetas católicos e protestantes atribuem a sua autoria a João, o mesmo autor do Evangelho Segundo João, conforme o descrito no próprio livro:

Entretanto, correntes há que acreditam que o João mencionado aqui (referido como "João de Patmos") é outro indivíduo, diferente do apóstolo João. De acordo com Clarence Larkin, o fato do estilo deste livro ser totalmente diferente das epístolas de João é porque o autor do livro é Jesus Cristo, sendo João apenas seu escriba.[1]

Interpretações

Interpretação cristã

Para os cristãos, o livro possui a previsão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias de Deus. Alguns protestantes e católicos entendem que os acontecimentos previstos no livro já teriam começado.

A literatura apocalíptica tem uma importância considerável na história da tradição judaico-cristã-islâmica, ao veicular crenças como a ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o céu, o inferno e outras que são ali referidas de forma mais ou menos explícita.[6]

Outras interpretações

“REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.”

— Apocalipse 1:1-3[5]

Uma vez que o livro é escrito em linguagem simbólica, profética, dá margem a inúmeras interpretações pelos diversos segmentos cristãos.


Teologia amilenista e pré-milenista

1) A teologia amilenista (vide amilenismo) (significando que o Milênio não é literal, A=não) traz em seu bojo a interpretação não-literal, em que as imagens que aparecem no livro significam algo, e, por isso, entende que o Milênio não será formado de mil anos literais, mas um período de tempo indeterminado (3 anos e meio, um tempo, dois tempos e metade de um tempo, 42 meses e 1260 dias são sinônimos e representam inexatidão de tempo). Neste tempo inexato, os povos serão chamados para servir Cristo e os que o seguirem serão marcados para a salvação. Assim, já estamos no Milênio e, a Grande Tribulação ainda está por vir, apesar de os salvos já viverem a tribulação dentro de um mundo corrupto e mau. A Grande Tribulação está sendo implantada à medida que a era da pregação do evangelho (Milênio) termina. No final do Milênio aparecerá o Anticristo (que trará a Grande Tribulação) e será eliminado pela Palavra do Senhor, isto é, Jesus Cristo. O fim é descrito com o aprisionamento definitivo da besta, do falso profeta, de Satanás e de seus demônios no Lago de Fogo e enxofre. Segue-se a isso o Juízo Final e o destino eterno dos salvos - a Nova Jerusalém.

2) A teologia pré-milenista (significando que Jesus viria antes do Milênio, pré = antes, primeiro), traz em seu bojo a interpretação literal das imagens/figuras e, por este modo, entende que os sete anos da grande tribulação, onde após o arrebatamento da igreja, a Terra passaria por três anos e meio de paz (com o reinado do Anti-Cristo - que perseguiria os cristãos que não tivessem a marca da besta (ver abaixo), a qual possibilitaria o livre comércio entre as pessoas. Tal marca, diz o profeta, seria posta na testa ou na mão das pessoas e haveria três anos e meio de grande aflição. Após esse período, ocorreria o início do Milênio (onde a igreja reinaria com Cristo na Terra). Terminado o Milênio, dar-se-ia início ao Juízo final, onde o Messias reinaria definitivamente, lançando Satanás e seus anjos (demônios) no lago de fogo.

Neste livro o autor discorre sobre as consequências do acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento ("voltem-se para Deus", "arrependam-se de seus pecados") dividindo então os santos (aqueles que se converteram a Deus, por meio da fé em Jesus Cristo) e os que se negaram a viver com ele.


Existem basicamente, quatro linhas de estudos acerca da interpretação do livro apocalíptico:


Linguagem simbólica

No entendimento simbólico dizem basicamente que se referem às perseguições que os cristãos sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história. Segundo este entendimento, João utilizava simbologia para detalhar o sofrimento que estavam passando, e utilizava esse meio para falar com outros cristãos e dificultar assim o entendimento por parte de seus opressores.


Linguagem profética

Na profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período da presente dispensação (até o fim do mundo). De entre estes acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento que são:

  1. Voltar-se para Deus.
  2. Arrependimento dos pecados.
  3. Aceitação de Jesus Cristo como Messias.
  4. Batismo nas águas.

Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.

Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para os pecadores.

Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos os seguintes tópicos principais abordados:

(ver Linha Escatológica)

  1. Carta às igrejas.
  2. Princípio das dores (pequenas catástrofes).
  3. Abertura dos selos.
  4. Governo do Anticristo por 7 anos, (Sinal da Besta, Paz, Guerras).
  5. Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas (Cavaleiros do Apocalipse, Fome, Pestes, Terremotos, Maremotos, etc.).
  6. Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
  7. Governo Milenar de Jesus Cristo.
  8. Juízo Final
  9. Novo céu e nova terra
Ver artigo principal: Número da Besta

O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal será literalmente posto na mão direita ou na testa, e acusam o Verichipde ser esse sinal. Outros preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a Deus. Um exemplo de tal interpretação tem os adventistas, que crêem que se pode identificar o sinal da Besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêem ser a observância do sábado. Neste caso, para eles, a marca da besta seria a observância do domingo, reconhecido como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes. Porém correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de homem" remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e agora o Verichip. Existe também a possibilidade de ser um número bem no centro da testa escrito 666 (seiscentos e sessenta e seis).


Interpretação do Apocalipse à luz do espiritismo

Segundo à visão espírita-cristã acerca do Livro das Revelações, João Evangelista, sob a orientação do Alto, deixa registrada para a posteridade uma carta em forma de revelação profética - Uma revelação autêntica sobre o futuro próximo a aquela época, e os tempos do fim. As mensagens e revelações contêm linguagem figurativa, que sugere as realidades espirituais em torno e por trás da experiência histórica. Evidências encontradas no próprio texto, indicariam que o Livro do Apocalipse fora escrito durante período de extrema perseguição aos cristãos, provavelmente no período compreendido entre o reinado de Nero, em julho de 64 d.C., e a destruição de Jerusalém, em setembro de 70 d.C., como relata Estevão, no livro Apocalipse - Uma Interpretação Espírita das Profecias[7].

A mensagem central do Apocalipse é que "já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso" (Ap 19:6). O objetivo da mensagem apocalíptica era fornecer estímulo pastoral aos cristãos perseguidos, confortando, desafiando e proclamando a esperança cristã garantida e certa, além de ratificar a certeza de que, em Cristo, eles compartilhavam o método soberano de Deus. Por meio da espiritualidade em todas suas manifestações, haveriam de alcançar a superação total das forças de oposição à nova ordem que se estabelecia, pois que essa constituía a vontade do Altíssimo.

Segundo o espiritismo, em desdobramento ("Eu fui arrebatado em Espírito" (Ap 1:10)), João recebera as revelações na forma de figuras vividas e imagens simbólicas, que se assemelham àquelas encontradas nos livros proféticos do Antigo Testamento. Ele registra suas visões na ordem em que as recebeu, muitas das quais retratam os mesmos acontecimentos através de diferentes perspectivas. Sendo assim, ele não estabelece uma ordem cronológica na qual determinados eventos históricos devem necessariamente acontecer, nem encadeia as profecias do Apocalipse em uma sucessão cronológica.

O caráter do livro apocalíptico é perfeitamente demonstrado já no início do capítulo (Ap 1:1). É uma revelação que o Alto proporciona, por via mediúnica, pois é transmitida a João por intermédio de elevado Mensageiro espiritual — o anjo que se lhe apresenta, ante a visão psíquica, os propósitos que o Cristo o transmitiu.

Nas comunidades religiosas da época, as chamadas ekklesias, começava a obra do "homem do pecado" (expressão de Paulo utilizada em 2Ts 2:3), isto é, a penetração de doutrinas humanas, que, lentamente, foram-se integrando ao núcleo primitivo do cristianismo, às comunidades cristãs. Nas epístolas aos seus discípulos Timóteo e Tito, bem como na carta aos hebreus, Paulo já chamava a atenção para o perigo de se desviar da "sã doutrina", como que prevendo as dificuldades que iriam abater-se sobre o edifício duramente construído da doutrina cristã (cf. 1Tm 1:10, Tt 2:1, Hb 13:9).

É em meio a esse clima que vieram os alertas do apóstolo João, no livro Apocalipse.

A interpretação espírita acerca do Livro das Revelações é dada através de um estudo onde adota-se o critério de analisar todas as profecias e os fatos históricos que lhes deram cumprimento. Esta interpretação não só aborda mas também explica em linguagem clara, a hermenêutica bíblica e os temas abordados no livro do Apocalipse, como as sete igrejas e os sete castiçais, os 24 anciãos e quatro seres viventes, os sete selos e os quatro cavaleiros, os quatro anjos e os 144 mil eleitos, os quatro animais de Daniel, o quarto animal e o dragão, o fim dos l.260 anos, o sétimo selo e os sete anjos, a sétima trombeta, as sete pragas e as sete taças, a besta e o falso profeta, o juízo final, a nova Jerusalém, e outros mais; sem que com isso, tenha a pretensão de esgotar o assunto e nem mesmo de deter a verdade absoluta dos fatos.[7] pois o mundo so acabará em 2014 no dia 14/14/14 por victor wentz munhoz da silva lictmayer

O Livro como símbolo iniciático

As tradições esotéricas e místicas, como gnose, rosacrucianismo, maçonaria, trabalham, desde o tempo em que o livro foi escrito, a idéia de que o Apocalipse recorre a linguagem simbólica, que aponta para processos de transformação através dos quais o homem tem de passar para atingir a plenitude de seu Ser, e a plena União com o Divino.

Ver também

Referências

  1. a b c d e f Clarence Larkin, The Book of Revelation (1919) [em linha]
  2. Apocalipse 1:1
  3. Apocalipse 22:8
  4. a b «Walking in the Footsteps of Jesus» (em inglês). Slate. 18 de janeiro de 2008. Consultado em 19 de julho de 2011. Meggido is a marvelous tel, with 27 layers of occupation over thousands of years, but all anyone remembers about it is that before the final battle in the Book of Revelation, the armies will assemble on the plain below "Har Meggido" (the hill of Meggido)—mistranslated as "Armageddon." (Here is a priceless detail: The key excavator of Meggido in the first half of the 20th century was an Englishman named—I am not making this up—P.L.O. Guy.) 
  5. a b Apocalipse 1
  6. Apocalipse 20 faz parte da narração sobre o Juízo final
  7. a b Apocalipse - Uma Interpretação Espírita das Profecias


Novo Testamento
Evangelhos

Mateus · Marcos · Lucas · João

Livro Histórico
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Livro Apocalíptico

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