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Maximilian von Schneeburg

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(Redirecionado de Barão von Schneeburg)
Maximilian von Schneeburg
Nascimento 1799
Morte 16 de setembro de 1869
Cidadania Brasil
Ocupação político
Castelo Schneeburg, em Mils, na Áustria.

Maximilian, barão von Schneeburg (em alemão: Maximilian, Freiherr von Schneeburg; Mils, Sacro Império Romano-Germânico, 1799 – Franzensbad, Império Austro-Húngaro, 16 de setembro de 1869) foi um nobre e engenheiro austríaco, fundador e primeiro diretor da então Colónia Itajahy, no vale do Itajaí, que compreende as cidades brasileiras de Brusque, Guabiruba, Botuverá, Vidal Ramos e Nova Trento. É considerado o fundador de Brusque, pois fundou o primeiro núcleo urbano do município e impulsionou o desenvolvimento da cidade.

Pertencia a uma antiga família nobre germânica,[1] detentores do título nobiliárquico de freiherr, cuja posição na nobreza latina equivale à do barão. Nasceu no castelo da família, em Mils, no atual distrito de Innsbruck-Land, estado do Tirol, na Áustria.

Foi convidado por Pedro I, imperador do Brasil, para que ajudasse na organização da província de Santa Catarina do recém-proclamado Império brasileiro. Iria implementar a instalação e administrar o núcleo colonial da margem esquerda do vale do Itajaí, em Santa Catarina. O barão von Schneeburg, acompanhado de 55 imigrantes germanos oriundos do Grão-Ducado de Baden, funda à 4 de agosto de 1860 a colónia Itajahy, que compreende atualmente as cidades de Brusque, Guabiruba, Botuverá, Vidal Ramos e Nova Trento. Tendo organizado a sede da colônia no território onde localiza-se Brusque e, portanto, foi o fundador do primeiro núcleo urbano da cidade, assim como o responsável pelo desenvolvimento do município.

Do mês de outubro a dezembro de 1861 o barão esteve afastado da administração em razão de encontrar-se adoentado. Em meados de dezembro, von Schneeburg retorna e é recebido festivamente pela quase totalidade dos habitantes da colônia. Reassumiu a direção a 8 de fevereiro de 1862, que esteve entregue, de forma interina, a João André Cogoy Júnior. Em 26 de janeiro de 1866, por iniciativa de Sua Majestade Imperial o senhor Dom Pedro II, imperador do Brasil, Maximilian recebe o título de cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.

Em abril de 1867 solicitou licença para tratamento de saúde e, concedida a licença, deixou a colônia do Itajaí e dirigiu-se à Corte brasileira. Em julho e outubro ocorreu a renovação da licença. Foi exonerado do cargo em dezembro do mesmo ano, mudando-se para sua terra natal, a Áustria, agora parte do Império Austro-Húngaro. Faleceu no dia 16 de setembro de 1869 em Franzensbad, à época cidade do Reino da Boémia, Império Austro-Húngaro, e, atualmente, cidade da República Tcheca.

Maximilian é primo do conde von Hoonholtz, que também mudou-se para o Brasil.[2]

Existem espaços públicos que levam o seu nome, mais especificamente no estado de Santa Catarina e em Brusque, inclusive um praça muito conhecida no centro da cidade. Sua trajetória é narrada no livro de Oswaldo Rodrigues Cabral "Brusque: Subsídios para a história de uma colônia nos tempos do império". Há também os livros "Brusque: Cidade Schneeburg" (Itajaí: S&T Editores, 2005), de Saulo Adami e Tina Rosa, e "Histórias e Lendas da Cidade Schneeburg" (Itajaí: S&T Editores, 2009), de Saulo Adami e Tina Rosa, premiado pela Academia Catarinense de Letras como o melhor livro do ano, com pesquisas da história de Brusque, Vidal Ramos, Presidente Nereu, Guabiruba e Botuverá.

Ligações externas

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Notas

  1. Site sobre castelos austríacos, que conta uma parte da história da família. Escrito em alemão.
  2. TEFFÉ, Tetrá de. Barão de Teffé, militar e cientista - Biografia do Almirante Antônio Luís von Hoonholtz. Centro de Documentação Geral da Marinha, Rio de Janeiro, 1977. O livro têm bastante credibilidade pois além de ter sido editado e publicado por um órgão governamental de extrema importância, ele foi escrito após minuciosa pesquisa da autora e de seu filho. A obra, edição comemorativa da marinha, foi elogiada por um importante Almirante da marinha do Brasil e cita as suas fontes em todo o corpo do texto. Página 66.
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