Saltar para o conteúdo

Carlos Willian

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Willian de Souza
Deputado Federal pela 53.ª legislatura
Período 2007-2001
Deputado Federal pela 52.ª legislatura
Período 2003-2007
Dados pessoais
Nascimento 1 de agosto de 1956 (68 anos)
Belo Horizonte
Nacionalidade  Brasil
Alma mater Fundação Educacional Monsenhor Messias
Partido PPB (?-2003)
PST (2003)
PSB (2003)
PSC (2003-2005)
PMDB (2005-2006)
PSC (2006-?)
Religião Igreja do Evangelho Quadrangular
Profissão Avogado

Carlos Willian de Souza (Belo Horizonte, 1 de agosto de 1956)[1] é um advogado e político brasileiro.

É membro da Igreja do Evangelho Quadrangular.[2]

Formou-se em Direito pela Fundação Educacional Monsenhor Messias em 1991, e em seguida cursou Pós-Graduação Latu Sensu em Administração Pública.[3]

Foi vereador em Minas Gerais pelo PPB entre 2001 e 2003. Elegeu-se deputado federal pelo PST, mas migrou para o PSB e em seguida para o PSC, onde permaneceu até 2005. Em 2005, filiou-se ao PMDB, onde foi Vice-Líder do partido. Em 2006, filiou-se ao PTC e foi novamente eleito como deputado federal. Em 2008, foi Vice-Líder do Bloco PMDB, PSC, PTC.[3]

Em 2007, foi suplente da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas.[4]

Em seu segunto mandato, William desenvolveu um Projeto de Lei que alterava o artigo 253 do Código Penal, que é o de fabricar, fornecer, adquirir possuir ou transportar explosivos ou gás tóxico ou asfixiante, e o Estatuto do Desarmamento (Lei 10826/03). Porém, o PL foi substituido em 2008 pelo Projeto de Lei 7349/06, do deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ), que exclui as modificações no Código Penal.[5]

Plano de homicídio

[editar | editar código-fonte]

Em junho de 2007, a Polícia Civil de Osasco acusou o deputado federal e presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG) de planejar a morte de Carlos Willian. Oliveira teria enviado Odair da Silva para contratar o pistoleiro "Alemão", mas Odair foi preso no dia 19 e confessou o crime. Ainda, o crime foi confirmado por um grampo telefônico.[6] De acordo com a polícia, o crime não se concretizou porque Willian mudou sua rotina e pegou carona no avião presidencial.[7] De acordo com Willian, suas desavenças com Oliveira começaram quando este lhe pediu para abdicar para que fosse substituidos por um dos suplentes. Willian negou, e Oliveira teria passado a persegui-lo e a prejudicá-lo na igreja. Já Oliveira afirma que William teria roubado R$ 800 mil seus e humilhado sua mãe.[2]

O caso teve origem no Ministério Público de São Paulo,[6] mas foi transferido para o Supremo Tribunal Federal,[2] mas o PTC entrou com uma representação na Conselho de Ética da Câmara,[8] Durante as investigações, foram levantadas duas hipóteses, uma de ameaça real e outra de armação por parte de Willian.[9] Foram descobertos mais casos envolvendo os dois e a Igreja. Willian denunciou Oliveira no dia da posse na corregedoria da Câmara por agressão verbal,[8] Charles Santos Souza, acessor parlamentar de Willian, foi processado por falsificação de documentos e estelionato e sua ONG Jeová Jiré, ligada à Igreja do Evangelho Quadrangular, teria desviado dinheiro público na compra de carros e mansões.[10] O caso foi arquivado por unanimidade em março de 2008 por falta de provas.[11]

Outras atividades

[editar | editar código-fonte]

Foi Diretor e Presidente da Rádio 107 FM, Diretor da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais e do Instituto Estadual de Florestas e Coordenador Regional da Fundação Nacional de Saúde.[3] Foi advogado da Igreja do Evangelho Quadrangular.[10]

  1. «Deputado Federal CARLOS WILLIAN». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 
  2. a b c «Carlos Willian pede rapidez na apuração de tentativa de assassinato». Gazeta do Povo. 16 de agosto de 2007. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 – via O Globo 
  3. a b c «Biografia do(a) Deputado(a) Federal CARLOS WILLIAN». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 
  4. «Grampos telefônicos». Revista Veja. Dezembro de 2008. Consultado em 22 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 5 de dezembro de 2008 
  5. «CCJ aprova tipificação do crime de fabricar arma sem autorização». Jornal de Brasília. 19 de dezembro de 2008. Consultado em 15 de maio de 2024. Cópia arquivada em 15 de maio de 2024 
  6. a b «Deputado mandou matar colega, diz polícia». G1. 25 de junho de 2007. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 – via TV Globo Minas e Agência Estado 
  7. «Acusado de mandar matar colega, Mário de Oliveira é notificado pelo Conselho». Extra Online. 3 de julho de 2007. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 – via Agência Câmara 
  8. a b «PTC vai entrar com ação na Câmara contra deputado acusado de planejar morte de colega». Gazeta do Povo. 26 de junho de 2007. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 – via CBN Minas e O Globo 
  9. Renata Giraldi (27 de julho de 2007). «Conselho tem duas hipóteses para caso de deputado acusado de tramar morte». Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 
  10. a b Hédio Ferreira Júnior (16 de agosto de 2007). «Carlos Willian depõe no Conselho». O Tempo. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 
  11. «Conselho de Ética da Câmara arquiva processo de Carlos Willian contra Mário de Oliveira». Extra Online. 18 de março de 2008. Consultado em 14 de maio de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024 – via Agência Câmara e O Globo