Columbídeos: diferenças entre revisões
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Em 1953, a Associação dos Avicultores de Portugal homologou os padrões dos pombos portugueses que haviam sido aprovados anteriormente pela Comissão Técnica de Columbídeos. |
Em 1953, a Associação dos Avicultores de Portugal homologou os padrões dos pombos portugueses que haviam sido aprovados anteriormente pela Comissão Técnica de Columbídeos. |
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Deve-se ao Dr. António Pitta, grande entusiasta e impulsionador da Columbofilia Portuguesa, a descrição desses padrões, trabalho completíssimo o seu. |
Deve-se ao Dr. António Pitta, grande entusiasta e impulsionador da Columbofilia Portuguesa, a descrição desses padrões, trabalho completíssimo o seu. |
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As quatro raças portuguesas abrangem, apesar do seu pequeno número, a gama completa das três grandes divisões a que se podem dedicar os amadores de variedadedes columbófilas, pois se o «Mariola» e o «Mariolinha» são considerados pombos de fantasia, o «Criador Lusitano» entra na categoria dos pombos de utilidade e o «Cambalhota Português» pode ser aproveitado como pombo de desporto, em virtude das competições a que pode ser submetido consoante as viagens sucessivas que é capaz de efectuar em pleno voo. |
As quatro raças portuguesas abrangem, apesar do seu pequeno número, a gama completa das três grandes divisões a que se podem dedicar os amadores de variedadedes columbófilas, pois se o «Mariola» e o «Mariolinha» são considerados pombos de fantasia, o «Criador Lusitano» entra na categoria dos pombos de utilidade e o «Cambalhota Português» pode ser aproveitado como pombo de desporto, em virtude das competições a que pode ser submetido consoante as viagens sucessivas que é capaz de efectuar em pleno voo. As raças Portuguesas são então: |
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* [[Cambalhota Português]] |
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Revisão das 18h37min de 24 de maio de 2012
Columbidae | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||
Subfamílias | |||||||||||
Columbidae é uma família de aves columbiformes que inclui os pombos, pombas, picaús[1], rolas e rolinhas[2].
Etimologia
Columbidae originou-se do termo latino para pomba, columbus[3]. "Pomba" origina-se do termo latino palumba[4]. "Rola" tem provável origem onomatopaica[5].
Características
Há cerca de 300 espécies desta famílias distribuídas em todos os continentes[6]. Os columbídeos são aves de pequeno e médio porte, com pescoço, bico e patas curtas, que se alimentam de sementes e frutos. O casal que se reúne na época de reprodução constrói ninhos não muito sofisticados, onde chocam dois a três ovos brancos. Os columbídeos são em geral espécies cinegéticas, caçadas pela sua carne. Vivem em média até os 15 anos[6].
Podem atingir, em voo, velocidades de até 80 km/h, podendo voar em distâncias até 315 km sem se cansarem. Possuem o melhor sentido de orientação de todas as aves e também de todo o reino animal, podendo localizar os seus ninhos e/ou pombais a mais de 1000 km de distância. Conseguem também detectar sons a distâncias que nenhum outro animal consegue.
Um critério útil na distinção das várias espécies é o padrão de cores da cauda. São aves muito territoriais na época de acasalamento e alimentam-se de sementes de gramíneas e outras plantas herbáceas ao nível do solo. O seu estômago, em geral, contém bastante areia, que auxilia a triturar os alimentos.
Reprodução
Tal como todas as aves, os pombos nascem de ovos, que são nidificados pelo macho e pela fêmea[6]. Como sinal de acasalmento, os pombos bicam-se mutuamente. A partir daí, são um casal. A parada nupcial consiste em o macho dançar para agradar à fêmea. Quando a fêmea põe os ovos, estes são chocados por ambos para dar origem a novas crias. Estas nascem completamente cegas, mas, rapidamente, evoluem. Ficam com os progenitores até aos 32 dias, altura em que começam a voar e deixam o ninho. Quando isto acontece, o casal volta a chocar mais ovos para dar origem a uma nova ninhada[7].
Domesticação e criação
A columbofilia, atividade voltada para a criação de raças ornamentais, obteve dezenas de raças de aparência variada por seleção e cruzamentos, gerando formas como o pombo-papo-de-vento e o pombo-rabo-de-leque. O pombo-correio, usado como mensageiro e capaz de voar mais de 500 km por dia à velocidade média de 50 km/h[8]. é um dos numerosos descendentes do pombo-doméstico[6].
Animais dessa família estão muito presentes no cotidiano das pessoas, pois se adaptam facilmente à presença das cidades[6].
Saúde pública e outros problemas
Vítimas habituais de viroses e outras moléstias, como a ornitose e a doença de Newcastle, os membros dessa família são hospedeiros de parasitas em sua plumagem. Entre eles, se distingue a mosca-do-pombo (Pseudolynchia canariensis) transmissora do hematozoário Hemoproteus columbae.
Sua presença pode ser considerada um problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente, 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos, tais como: histoplasmose, salmonella, criptococose[9]. Mas, atualmente, vê-se como exagero esta atribuição de vetor de doenças[7]: como exemplo, o Departamento de Saúde de Nova Iorque não tem nenhum registro de caso de doença transmitida por pombos a seres humanos.[10]
Contudo, é salutar que algumas recomendações sejam seguidas a fim de se evitar a aquisição de zoonoses provenientes de aves, bem como diminuir o risco de contaminação por parte das aves domésticas[11]:
- Na limpeza de forros, calhas ou qualquer outro local que apresente fezes de pássaros, restos de ninhos ou penas, utilizar luvas e uma máscara.
- Jamais remover a sujeira a seco, deve-se sempre adotar um meio de umedecê-la antes, para evitar a inalação de poeira contaminada.
- Proteger os alimentos e rações animais do acesso das aves.
- evitar que pombos da rua tenham contato com animais domésticos, sobretudo outras aves e gatos.
Métodos adotados para repelir as aves desta família
Para evitar a aproximação dos pombos é possível a utilização de barreiras físicas, baseadas na utilização de telas e fechamento das aberturas por onde as aves adentram no prédio, com uso de materiais de alvenaria ou qualquer outro material resistente[12][11]. Acolocação de fios de nylon presos nas extremidades por um prego próximo a passagem dos animais é uma alternativa, entretanto pode causar ferimentos desnecessários nas aves.
A mudança do ângulo de inclinação da superfície de apoio onde as aves costumam empoleirar, adotando angulação superior a 60 graus, também tem se mostrado efetiva[11]
Também existem no comércio vários produtos repelentes, que são aplicados sob telhados e beirais, com o intuito de afastar as aves do local. Sua ação se baseia no desconfortocausado nas aves, quando estas entram em contato com a substância ou com seu odor, o que causa a fuga dos animais indesejados[11].
Simbologia
Os pombos e pombas são considerados como símbolos de paz e harmonia, numa tradição que, supostamente, tem as suas origens na história bíblica da Arca de Noé[13]. Segundo o Antigo Testamento, depois do dilúvio, Noé soltou uma pomba que regressou com um ramo de oliveira no bico, que mostrava que a água estava regredindo e que tinham sido feitas as pazes com Deus. Na iconografia cristã, são também uma metáfora do Espírito Santo, que apareceu sob a forma de pomba no baptismo de Jesus Cristo[13].
Antes mesmo da existência da Bíblia, os pombos já eram usados pelas religiões primitivas com símbolos e propósitos diferentes.
Géneros
- O sinal + indica géneros monotípicos
- Columba | Streptopelia | Macropygia | Reinwardtoena | Turacoena | Turtur | Oena + | Chalcophaps | Henicophaps + | Henicophaps + | Phaps | Geophaps | Petrophassa | Geopelia | Leucosarcia | Ectopistes + | Zenaida | Columbina | Claravis | Metriopelia | Uropelia + | Leptotila | Geotrygon | Starnoenas + | Caloenas + | Gallicolumba | Trugon + | Microgoura + | Otidiphaps + | Phapitreron | Treron | Ptilinopus | Drepanoptila + | Alectroenas | Ducula | Lopholaimus + | Hemiphaga + | Cryptophaps + | Gymnophaps | Goura | Didunculus +
Algumas espécies
- Pombo-passageiro (extinto)
- Wompoo
- Rola (Streptopelia spp.)
- Pombo-comum
- Pombos-cucos
- Pombo-torcaz
- Avoante
Espécies Portuguesas
Em 1953, a Associação dos Avicultores de Portugal homologou os padrões dos pombos portugueses que haviam sido aprovados anteriormente pela Comissão Técnica de Columbídeos. Deve-se ao Dr. António Pitta, grande entusiasta e impulsionador da Columbofilia Portuguesa, a descrição desses padrões, trabalho completíssimo o seu. As quatro raças portuguesas abrangem, apesar do seu pequeno número, a gama completa das três grandes divisões a que se podem dedicar os amadores de variedadedes columbófilas, pois se o «Mariola» e o «Mariolinha» são considerados pombos de fantasia, o «Criador Lusitano» entra na categoria dos pombos de utilidade e o «Cambalhota Português» pode ser aproveitado como pombo de desporto, em virtude das competições a que pode ser submetido consoante as viagens sucessivas que é capaz de efectuar em pleno voo. As raças Portuguesas são então:
Ver também
Ligações externas
- Biologia, Ciclo de vida, Importância ecológica e doenças transmitidas pelos Pombos
- Algumas fotografias de pombos-comum.
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 359
- ↑ «ORDER COLUMBIFORMES - FAMILY COLUMBIDAE»
- ↑ http://translate.google.com.br/
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 359
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 518
- ↑ a b c d e «Family Columbidae»
- ↑ a b «American Dove Association»
- ↑ «New to the Hobby». National Pigeon Association
- ↑ «Controle de pragas»
- ↑ Real facts about pigeons and public health,"The New York City Department of Health has no documented cases of communicable disease transmitted from pigeons to humans." - Dr. Manuel Vargas, New York City Department of Health.
- ↑ a b c d «Pombos»
- ↑ «Como acabar com os pombos»
- ↑ a b «Birds of the Bible»