Eleição para mesa diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo em 2023

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Eleição para mesa diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo em 2023
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15 de março
Candidato André do Prado Carlos Giannazi
Partido PL PSOL
Votos 89 5
Porcentagem 94,68% 5,32%

  André do Prado (PL): 89 votos
  Carlos Giannazi (PSOL): 5 votos

A eleição para a Presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo ocorreu em 15 de março de 2023, durante a 1ª Sessão Legislativa da 20ª Legislatura, no mesmo dia em que foram empossados os 94 deputados estaduais eleitos nas eleições estaduais de 2022.[1] Ela resultou na eleição de um presidente, dos cargos de 1º e 2º Secretários (cargos principais da Mesa Diretora), de quatro vice-presidentes e de 3º e 4º Secretários (membros substitutos).[2] Os vencedores deterão um mandato bienal (2023-2025), vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, de acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa de São Paulo (artigo 11).[3]

A eleição é realizada por meio de votação aberta, onde os deputados declaram abertamente em quem desejam votar. O deputado estadual André do Prado, do Partido Liberal (PL) foi eleito em primeiro turno com uma maioria absoluta dos votos, tendo apoio até mesmo de partidos da oposição, como a Federação Brasil da Esperança (composta pelo Partido dos Trabalhadores e Partido Comunista do Brasil na casa legislativa). A vitória de Prado encerrou a hegemonia tucana na presidência da ALESP.[4]

Candidatos à Presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo[editar | editar código-fonte]

  • André do Prado (PL): Político natural de Guararema, já foi vereador (1993–2000), vice-prefeito (2001–2004) e prefeito (2005–2008) desta mesma cidade. Foi eleito deputado estadual pela primeira vez nas eleições estaduais de 2010, e foi reeleito para mais três mandatos consecutivos (2014, 2018 e 2022). É aliado do governador Tarcísio de Freitas.[4]
  • Carlos Giannazi (PSOL): Político natural da cidade de São Paulo, Giannazi foi vereador da capital (2001–2007) e é deputado estadual desde 2007, sendo eleito por cinco mandatos.

Candidaturas anunciadas[editar | editar código-fonte]

Nota: a tabela a seguir está organizada por blocos partidários.

Candidato Imagem Bloco partidário Natural de Partido
André do Prado
Partido Liberal (PL)
(PL, Republicanos, Federação PSDB Cidadania, FE Brasil, PSB,
Solidariedade, PP, PODE, UNIÃO, PSC, MDB, NOVO, PDT, REDE, PSD)
[5]
Guararema
Carlos Giannazi
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
PSOL[5] São Paulo

Resultados por cargo[editar | editar código-fonte]

Presidente[editar | editar código-fonte]

O deputado estadual André do Prado foi eleito em primeiro turno com uma maioria absoluta de votos,[5] sendo o seu adversário Carlos Giannazi sendo votado apenas pelos deputados de seu próprio partido.[nota 1]

Candidato Número de Votos Partido Bloco %
André do Prado 89 PL PL, Republicanos, Federação PSDB Cidadania, FE Brasil, PSB,
Solidariedade, PP, PODE, UNIÃO, PSC, MDB, NOVO, PDT, REDE, PSD
94,68
Carlos Giannazi 5 PSOL 5,32
Votos válidos 94 100
Presidente
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PL do Prado 89
 
94,68%
  PSOL Giannazi 5
 
5,32%
Totais 94  

Votos por bancada partidária[editar | editar código-fonte]

Bancada Votos[5]
Partido Liberal (PL)
19 deputados
André do Prado
(89 votos)
Partido dos Trabalhadores (PT)
18 deputados
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
9 deputados
Republicanos
8 deputados
União Brasil (UNIÃO)
8 deputados
Podemos (PODE)
4 deputados
Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
4 deputados
Partido Social Democrático (PSD)
4 deputados
Partido Socialista Brasileiro (PSB)
3 deputados
Progressistas (PP)
3 deputados
Partido Social Cristão (PSC)
2 deputados
Cidadania
2 deputados
Partido Novo (NOVO)
1 deputado
Partido Democrático Trabalhista (PDT)
1 deputado
Solidariedade (SD)
1 deputado
Partido Comunista do Brasil (PCdoB)
1 deputado
Rede Sustentabilidade (REDE)
1 deputado
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
5 deputados
Carlos Giannazi
(5 votos)

1º Secretário[editar | editar código-fonte]

O cargo de 1º Secretário é o segundo mais importante da mesa diretora, logo abaixo do presidente da Assembleia. Como o deputado estadual Teonilio Barba, do Partido dos Trabalhadores, era o único candidato indicado para a primeira secretaria, a votação foi feita pelo processo simbólico (com base no parágrafo 4 do Art. 6 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa de São Paulo).[3] Não houve objeções ao nome do deputado, eleito em primeiro turno.[1]

2º Secretário[editar | editar código-fonte]

O cargo de 2º Secretário é o terceiro mais importante da mesa diretora, logo abaixo do cargo de 1º Secretário. Como o deputado estadual Rogério Nogueira, do Partido da Social Democracia Brasileira era o único candidato indicado para a segunda secretaria, a votação foi feita pelo processo simbólico. Não houve objeções ao nome do deputado.[1]

1º Vice-presidente[editar | editar código-fonte]

A 1ª vice-presidência da ALESP ficou com o deputado estadual Gilmaci Santos, do Republicanos, único candidato indicado ao posto. Não houve qualquer objeção à indicação do mesmo.[1][6]

2º Vice-presidente[editar | editar código-fonte]

A 2ª vice-presidência da ALESP ficou com o deputado estadual Milton Leite Filho, filiado ao União Brasil. Ele era o único candidato ao posto e não houve qualquer objeção à indicação do mesmo.[1][6]

3º Vice-presidente[editar | editar código-fonte]

A 3ª vice-presidência de ALESP ficou com o deputado estadual Helinho Zanatta, filiado ao Partido Social Cristão. Ele era o único candidato ao posto e não houve qualquer objeção à indicação do mesmo.[1][6]

4º Vice-presidente[editar | editar código-fonte]

A 4ª vice-presidência da ALESP ficou com o deputado estadual Rafael Silva, filiado ao Partido Social Democrático. Ele era o único candidato ao posto e não houve qualquer objeção à indicação do mesmo.[1][6]

3º Secretário[editar | editar código-fonte]

O cargo de 3º Secretário ficou com o deputado estadual Léo Oliveira, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro. Ele era o único candidato ao posto e não houve qualquer objeção à indicação do mesmo.[1][6]

4º Secretário[editar | editar código-fonte]

O cargo de 4º Secretário ficou com o deputado estadual Gil Diniz, filiado ao Partido Liberal. Ele era o único candidato ao posto e não houve qualquer objeção à indicação do mesmo.[1][6]

Notas

  1. Embora a Federação PSOL REDE tenha em seus quadros a deputada estadual Marina Helou, a mesma votou em André do Prado, abrindo uma dissidência na própria federação.

Referências

  1. a b c d e f g h i «André do Prado é eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo». www.al.sp.gov.br. Consultado em 17 de março de 2023 
  2. «Mesa Diretora». www.al.sp.gov.br. Consultado em 17 de março de 2023 
  3. a b «Resolução - ALESP nº 576, de 26 de junho de 1970». www.al.sp.gov.br. Consultado em 17 de março de 2023 
  4. a b «Alesp escolhe nova Mesa Diretora; André do Prado, do PL, é eleito presidente com 89 dos 94 votos». G1. Consultado em 17 de março de 2023 
  5. a b c d «ELEIÇÃO DA MESA PARA O 1º BIÊNIO DA 20ª LEGISLATURA - CARGO PRESIDENTE» (PDF). Assembleia Legislativa de São Paulo. 15 de março de 2023. Consultado em 17 de março de 2023 
  6. a b c d e f «Mesa Diretora». www.al.sp.gov.br. Consultado em 17 de março de 2023