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Partido Social Democrático (1945): diferenças entre revisões

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==Histórico==
==Histórico==
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Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do [[bipartidarismo]] com o AI-2; e outros ingressaram na [[Aliança Renovadora Nacional]] (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964; em ambas as legendas, os ex-pessedistas se organizavam como alas à parte, em sublegendas.
Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do [[bipartidarismo]] com o AI-2; e outros ingressaram na [[Aliança Renovadora Nacional]] (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964; em ambas as legendas, os ex-pessedistas se organizavam como alas à parte, em sublegendas.


Posteriormente, dois outros partidos foram criados com o mesmo nome: o [[Partido Social Democrático (1987)]] e o [[Partido Social Democrático (2011)]].
=== Refundação e incorporação ao PTB ===
Uma nova versão do partido é criada em [[1987]], com o número 41, fundado pelo paulista [[Luiz Pacces Filho]] e dirigido em seus primeiros anos pelo grupo político do ex-ministro cearense [[César Cals]], sem obter, contudo, o mesmo sucesso das décadas de 40 e 50, associando-se à bancada ruralista. Estreou nas urnas em [[1988]], ano em que ocorreram as eleições municipais.


{{Referências}}
No pleito presidencial de [[1989]] lançou a candidatura de [[Ronaldo Caiado]], coligando-se com o [[Partido Democrático Nacional]] (PDN). A partir da década de 1990, passou a ser liderado pelo [[deputado estadual]], [[Nabi Abi Chedid]], de [[São Paulo]] (falecido em 2006). Em 1994, apoiou formalmente a candidatura de [[Orestes Quércia]] à presidência da República. A última eleição disputada pelo PSD foi em [[2002]], tendo elegido alguns candidatos a deputado federal e estadual e um senador. Em [[2003]], foi incorporado ao [[Partido Trabalhista Brasileiro]].

=== Volta do PSD, com dissidentes de vários partidos ===
Em [[2011]], foi fundado outro [[Partido Social Democrático (2011)|Partido Social Democrático]], criado a partir de políticos dissidentes do partido [[Democratas (Brasil)|Democratas]], [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]], [[Partido da Social Democracia Brasileira]], [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]], [[Partido Trabalhista Brasileiro]], [[Partido Popular Socialista]], entre outros, que foram encabeçados pelo então prefeito de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Gilberto Kassab]], e tendo como articuladores [[Indio da Costa]] e a senadora ruralista [[Kátia Abreu]], antes filiados ao DEM.

{{Partidos políticos extintos da Sexta República Brasileira}}


{{Esboço-política}}
{{Esboço-política}}

Revisão das 14h15min de 29 de janeiro de 2018

 Nota: Para o partido brasileiro derivado do DEM, veja Partido Social Democrático (2011). Para outros significados, veja Partido Social Democrata.
Partido Social Democrático
Número eleitoral 41
Presidente Nabi Abi Chedid
Fundação 17 de julho de 1945
(refundado em 1987)
Sede Rio de Janeiro
Ideologia Liberalismo
Liberalismo econômico
Populismo
Conservadorismo fiscal
Espectro político Centro-direita
Cores      Azul      Branco

Partido Social Democrático (PSD) foi um partido político brasileiro, fundado em 17 de julho de 1945 e extinto pela ditadura militar, pelo Ato Institucional Número Dois (AI-2), em 27 de outubro de 1965.[1]

Histórico

O PSD foi formado sob os auspícios de Getúlio Vargas, de caráter centrista, reunindo antigos interventores do governo federal nos estados, como Benedito Valadares em Minas Gerais, Fernando de Sousa Costa de São Paulo, Almirante Ernâni do Amaral Peixoto do Rio de Janeiro, seu irmão Augusto, no então Distrito Federal, depois Guanabara e Agamenon Magalhães de Pernambuco. Entre 1945 e 1964, junto com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), formava o bloco pró-getulista da política brasileira, em oposição à União Democrática Nacional (UDN), antigetulista. Durante sua existência, foi o partido majoritário na Câmara dos Deputados e no Senado fez Filinto Müller seu líder em 1961, tendo eleito dois presidentes da República: Eurico Gaspar Dutra, em 1945, e Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 1955; na breve experiência parlamentarista, teve um primeiro ministro de sua legenda, o mineiro Tancredo Neves.

Teve próceres como o maranhense Clodomir Cardoso, o cearense Armando Falcão, o pernambucano Etelvino Lins, o baiano Luiz Vianna Filho, o gaúcho Ildo Meneghetti, o mineiro Carlos Luz, o catarinense Nereu Ramos ou os paulistas Auro de Moura Andrade e Ulysses Guimarães, ou ainda o mineiro Negrão de Lima, que chegou a ser eleito Governador da Guanabara.

Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do bipartidarismo com o AI-2; e outros ingressaram na Aliança Renovadora Nacional (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964; em ambas as legendas, os ex-pessedistas se organizavam como alas à parte, em sublegendas.

Posteriormente, dois outros partidos foram criados com o mesmo nome: o Partido Social Democrático (1987) e o Partido Social Democrático (2011).

Referências

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