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Horrorcore: diferenças entre revisões

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*[[U.D.R. (banda)]]



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Revisão das 16h10min de 6 de junho de 2020

Horrorcore
Origens estilísticas Hardcore hip hop, gangsta rap, underground hip hop, terror, filme de terror
Contexto cultural Década de 1980, Estados Unidos
Instrumentos típicos Rapping, turntablism, sampler, sintetizadores e outros
Popularidade Bastante underground, sendo que alguns grupos receberam o sucesso em mainstream.
Formas regionais
Detroit, Michigan
Memphis, Tennessee
Costa Leste dos Estados Unidos
Califórnia
Chicago
Cidade do Panamá–(rap, reggae, entres outros.)
São Paulo
Outros tópicos
Horror punk

Horrorcore, ou horror rap, é um dos subgêneros da música rap que surgiu do gangsta rap no final da década de 80, que tem o seu lírico baseado em letras de horror, com o imaginário centrado na mesma. Ele teve origem com vários grupos de hardcore e gangsta rap, com destaque para o Geto Boys, que utilizava de termos "supernaturais" para descrever o conteúdo de seus raps violentos.[1] O termo "horrorcore" surgiu após as letras tratarem exatamente do mesmo conteúdo de livros de horror, na época dos grupos Flatlinerz e Gravediggaz.[2]

Em 1994, no Brasil, a música "Gritos de Agonia" foi gravada, na coletânea Fest Rap I (4ª Faixa), por um grupo de rap chamado Seres Mortais, A coletânea foi lançada no ano seguinte. Um ano depois (1996), a gravadora Maracanã lançou a coletânea Fest Rap II, que lançou mais um grupo do mesmo seguimento, chamado Fúria Verbal, apadrinhados pelo grupo Seres Mortais. O grupo se destacava pelos coros graves durante a música, letras com frases de impacto e temas quase sempre relacionados ao estado de espírito, alucinações e em quarta pessoa, como sendo a voz da consciência atormentando um personagem oculto. As apresentações também merecem destaque , pois já naquela época, o grupo inovou o cenário do rap nacional com suas produções de palco e figurino, que incluía uso de máscaras, toucas, roupas pretas, desenho no rosto, lanternas no escuro, castiçais, tochas, entre outros apetrechos. O estilo do grupo passou a ser conhecido como Estilo Tormento, por causa do refrão da música gravada na coletânea. No refrão, a frase entoada é a seguinte: "Nunca passará, o tormento ficará em sua mente!" O estilo horror-core original, que foca mais nas histórias de horror e quase sempre suas mensagens não tem a preocupação de passar uma mensagem positiva. Apenas relatar os fatos e deixar no ar a reflexão.

Já o estilo Tormento, mesmo sendo produto do horrorcore, se diferencia por sua característica de deixar uma mensagem positiva além do fato relatado. A música pode ser encontrada na página do youtube.

Antes da virada do milênio, o grupo Seres Mortais, integrado por Neurus, Proffessor, Lord, Sinistro, DJ Daimond, Dr. Norman , C.mente e Danclis, encerrou suas atividades. Na mesma época, o grupo Fúria Verbal também havia encerrado sua carreira. Foi aí que surgiu o grupo Transfusão. A fusão entre os dois grupos, cujos atuais integrantes são: Neurus e Proffessor (Seres Mortais), Zuripa e K.de kco (Fúria Verbal), Nattoh (A Versão) e DJ Fhak (Camorra). O grupo Transfusão é a continuidade do Estilo Tormento. O grupo Transfusão representa a linhagem original desse estilo, que hoje abrange o cenário do rap nacional. Em 2004, lançaram o primeiro álbum A Sinapse.

No Brasil, dois jovens de aproximadamente 13 anos, um deles filho de um delegado, e outro filho do dono de uma rede de TV estupraram uma garota, aproximadamente da mesma idade, entre 12 e 13 anos na cidade de Florianópolis estado de Santa Catarina. No site do YouTube há um vídeo dos jovens interpretando a música "O Próximo Terror De Stephen King" do rapper Patrick Horla.[3] O blogueiro que denunciou o caso, Amilton Alexandre, alcunha Mosquito, foi encontrado morto em dezembro de 2011.[4]

Representantes notáveis

Referências

  1. Bruce, Joseph; Hobey Echlin (2003). «The Dark Carnival». In: Nathan Fostey. ICP: Behind the Paint second ed. Royal Oak, Michigan: Psychopathic Records. pp. 174–185. ISBN 0-9741846-0-8 
  2. a b Passantino, Dom. (07 Jan 2005) Top ten Hip-Hop gimmicks of all time Stylus Magazine. Accessed November 4, 2007.
  3. «Mídia esconde que filho do dono da RBS estuprou menina de 13 anos com requintes de crueldade». Patrial Latina. Consultado em 11 de janeiro de 2013 
  4. Pragmatismo Político http://www.pragmatismopolitico.com.br/2011/12/blogueiro-que-denunciou-estupro.html. Consultado em 11 de janeiro de 2013  Texto "título+Blogueiro que denunciou estupro é encontrado morto" ignorado (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. Detroit's scariest Rap music [1]/
  6. Cordor, Cyril. «Blaze Ya Dead Homie > Biography». Allmusic. Consultado em 14 de julho de 2008 
  7. Macias, Chris. (December 5, 2006). The king of gore, Brotha Lynch reigns over local hip-hop movement Arquivado em 17 de dezembro de 2007, no Wayback Machine. The Sacramento Bee. Accessed November 29, 2007.
  8. Faraone, Chris (30 de novembro de 2007). «Shia LaBeouf: Horror-Core MC? Transformers star hopes to play indie rapper Cage in biopic». Spin. Consultado em 27 de junho de 2008 
  9. Montgomery, James (18 de maio de 2009). «Shia LaBeouf-Directed Video Puts Cage's Dark Hip-Hop On The Map». MTV News. Consultado em 26 de maio de 2009 
  10. Reeves, Mosi (8 de julho de 2004). «World Famous». New Times Broward-Palm Beach. Consultado em 31 de março de 2009 
  11. Cohen, Sara (2007). Decline, Renewal and the City in Popular Music Culture: Beyond The Beatles. [S.l.]: Ashgate Publishing, Ltd. p. 52. ISBN 0-7546-3243-1. The music journalist and author Dan Sicko describes certain strains of Detroit hip-hop as 'an extreme, almost parodied' version of inner city life, which he links to the extremities of urban decline in the city: 'both the horrorcore of hip-hop outfits such as Insane Clown Posse, Esham and (to a lesser extent), utilize shocking (and blatantly over the top) narratives to give an over-exaggerated, almost cartoon-like version of urban deprivation in Detroit' (cited in Cohen and Strachan, 2005). 
  12. a b c d e Hess, Danielle (2007). «Hip Hop and Horror». In: Hess, Mickey. Icons of Hip Hop. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. p. 369. ISBN 0-313-33903-1 
  13. McLeod, Rodd (2 de março de 2000). «The Wicket World of Natas». Rolling Stone. Consultado em 19 de julho de 2008 
  14. Hernandez, Pedro. «Review of N of Tha World». Rap Reviews. Consultado em 4 de agosto de 2008 
  15. Hess, Mickey (2007). «The Rap Persona». Is Hip Hop Dead?. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. pp. 72–73. ISBN 0-275-99461-9 
  16. Fernando Jr., S.H. (September 18, 2007) The Pick, The Sickle & The Shovel Rolling Stone Accessed November 4, 2007. (archived
  17. Cordor, Cyril. «Biography of Insane Poetry». Allmusic. Consultado em 12 de novembro de 2008 
  18. Righi, Len. (9 April 2007) King Gordy keeps up lighting up the dark Pop Matters. Accessed November 4, 2007.
  19. Kane; QED (19 de julho de 2007). «Kool Keith Interview». Original UK Hip Hop. Consultado em 4 de agosto de 2008. Arquivado do original em 21 de junho de 2008 
  20. Hit Horrorcore Rapper Kung Fu Vampire to Guest on The Jimmy Star Show Radio Show October 27 2010 | PRLog
  21. Bulwa, Demian (23 de setembro de 2009). «Bay Area suspect allegedly bludgeoned victims». San Francisco Chronicle. Consultado em 24 de setembro de 2009 
  22. McKinney, Devin. (2004-09-14) Real horror show The American Prospect. Retrieved 2008-10-14.
  23. Varine, Patrick (26 de outubro de 2009). «Album review: 'K.O.D.,' by Tech N9ne'». The Country Gazette. Consultado em 21 de novembro de 2009 
  24. 10 Horrifying Horrorcore Rappers - Vulture
  25. «Twiztid morality and 'horrorcore'». Metro Times. 27 de outubro de 2010. Consultado em 7 de novembro de 2010