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Jenipapo de Minas: diferenças entre revisões

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== História ==
== História ==
Há longos anos existia à margem esquerda do Rio Setúbal, um cemitério onde eram sepultados os mortos daquela circunvizinhança, inclusive um escravo por nome Joaquim cuja alma virtuosa concede graças a muitas pessoas que a ele recorrem.
O municípo de Jenipapo de Minas foi emancipado em 22 de dezembro de 1995, por força da Lei Nº 12.030.<ref>{{citar web |url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/jenipapo-de-minas/historico |título=Jenipapo de Minas |acessodata=2021-02-26 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística}}</ref>

Vinham pessoas de lugares distantes fazendo romarias para cumprirem suas promessas e veneraram sua imagem. Devido as muitas graças recebidas deram-lhe o nome de 'Pai Joaquim', que era escravo, e muito sofreu sob o domínio do seu senhor. Foi construída no local onde ele foi sepultado uma 'Gruta' denominada 'Gruta de Pai Joaquim', que se tornou um grande Patrimônio histórico do município.

O povo começou a aglomerar-se mensalmente neste cemitério para a reza do terço e também mesas de leilões, que aconteciam debaixo de uma árvore. Daí surgiu a necessidade de construir uma Capelinha. Foi então que em 1931, um dos moradores da vizinhança, o senhor Manoel Rodrigues dos Santos teve a idéia de construir uma Capelinha próxima ao cemitério e com a ajuda do carpinteiro, o senhor David Lisboa, vindo de uma comunidade vizinha, juntamente com os amigos conseguiram construir a primeira Capelinha de Jenipapo.

Daí em diante, o senhor Manoel Rodrigues dos Santos e sua esposa dona Ana Alves do Nascimento e toda a comunidade começaram a fazer em sua fazenda, várias mesas de leilões, a fim de arrecadar dinheiro para a compra de imagens, sino para colocar na capela e materiais de construção para a mesma. Aos poucos conseguiram construir também uma casa paroquial ao lado da Capelinha para receber os padres.

No dia oito de maio de 1947, organizaram na fazenda do senhor Manoel Rodrigues dos Santos uma bonita festa com nove dias de terços e leilões. Finalizaram a festa com uma enorme procissão da fazenda até a capela trazendo em belos andores as imagens de São Sebastião (o padroeiro), São Joaquim e Nossa Senhora das Graças para serem colocados na capela.

A festa foi coroada com a Santa Missa celebrada pelo Monsenhor Bernardino de Sousa, então vigário, filho do município de Francisco Badaró. Devido a idade avançada e problemas de saúde o Monsenhor Bernardino veio de Francisco Badaró nos braços de alguns homens e para facilitar, na volta o colocaram em uma canoa para descer o rio, mas a canoa virou e o padre caiu na água, sendo logo socorrido pelos companheiros. A partir daí, a paróquia de Araçuaí começou a enviar padres para celebrarem mensalmente na capela. Ela foi restaurada por voluntários em 1983. Hoje é também um Patrimônio Histórico do Município.

Próximo à Capela, existiam vários moradores como, o senhor Bernardino Pinheiro dos Santos, Santos de Caldas, Joaquim da Costa, que a partir de 1954 iniciaram o povoamento daquele local com a construção da casa do senhor Manoel Rodrigues dos Santos, Manoel Pórfiro dos Santos, João Vieira Neiva, Generoso Lemes Nascimento, Antônio da Costa Ramalho, Bitenil da Costa Ramalho e Manoel Rodrigues de Miranda.

A partir de 1954, o padre Willy, holandês, vigário de Berilo naquela época, começou a celebrar na Vila de Jenipapo todos os meses e ajudou muitíssimo o senhor Manoel Rodrigues dos Santos a dar continuidade ao serviço de fundação e povoamento da Vila, adquirindo áreas para construção de praças, igrejas, escolas e doando lotes para aqueles que sonhavam em construir sua casinha e não tinham terreno. Pela lei nº 2764 de 30/12/1962 o povoado foi elevado a distrito.

Devido a grande quantidade de Jenipapeiros existentes ao redor de uma lagoa, que dava ao local um aspecto pitoresco, recebeu o nome de Jenipapo, este nome permaneceu por muito tempo, porém, depois da sua emancipação político-administrativa pela lei Nº 12030 acrescentou-se 'de Minas' e a partir de 21/12/1995 recebeu o nome de 'Jenipapo de Minas'.

O gentílico é jenipapense.

'''Fonte:'''

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/jenipapo-de-minas/historico

.<ref>{{citar web |url=https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/jenipapo-de-minas/historico |título=Jenipapo de Minas |acessodata=2021-02-26 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística}}</ref>


== Geografia ==
== Geografia ==

Revisão das 17h42min de 17 de outubro de 2021

Jenipapo de Minas
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico jenipapense [1]
Localização
Localização de Jenipapo de Minas em Minas Gerais
Localização de Jenipapo de Minas em Minas Gerais
Localização de Jenipapo de Minas em Minas Gerais
Jenipapo de Minas está localizado em: Brasil
Jenipapo de Minas
Localização de Jenipapo de Minas no Brasil
Mapa
Mapa de Jenipapo de Minas
Coordenadas 17° 04' 58" S 42° 15' 28" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Francisco Badaró, Araçuaí, Novo Cruzeiro e Chapada do Norte[2]
Distância até a capital 734[3] km
História
Fundação 22 de dezembro de 1995 (28 anos)
Administração
Prefeito(a) Carlos José de Jesus Sena (AVANTE, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [6] 284,453 km²
População total (est. IBGE/2019[7]) 7 692 hab.
Densidade 27 hab./km²
Clima tropical com estação seca[4] (Aw)
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 39645-000 a 39647-999[5]
Indicadores
IDH (PNUD/2000[8]) 0,588 baixo
PIB (IBGE/2008[9]) R$ 24 603,939 mil
PIB per capita (IBGE/2008[9]) R$ 3 427,69
Sítio jenipapodeminas.mg.gov.br (Prefeitura)
camarajenipapo.cam.mg.gov.br (Câmara)

Jenipapo de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Faz parte do Circuito Turístico das Pedras Preciosas.

História

Há longos anos existia à margem esquerda do Rio Setúbal, um cemitério onde eram sepultados os mortos daquela circunvizinhança, inclusive um escravo por nome Joaquim cuja alma virtuosa concede graças a muitas pessoas que a ele recorrem.

Vinham pessoas de lugares distantes fazendo romarias para cumprirem suas promessas e veneraram sua imagem. Devido as muitas graças recebidas deram-lhe o nome de 'Pai Joaquim', que era escravo, e muito sofreu sob o domínio do seu senhor. Foi construída no local onde ele foi sepultado uma 'Gruta' denominada 'Gruta de Pai Joaquim', que se tornou um grande Patrimônio histórico do município.

O povo começou a aglomerar-se mensalmente neste cemitério para a reza do terço e também mesas de leilões, que aconteciam debaixo de uma árvore. Daí surgiu a necessidade de construir uma Capelinha. Foi então que em 1931, um dos moradores da vizinhança, o senhor Manoel Rodrigues dos Santos teve a idéia de construir uma Capelinha próxima ao cemitério e com a ajuda do carpinteiro, o senhor David Lisboa, vindo de uma comunidade vizinha, juntamente com os amigos conseguiram construir a primeira Capelinha de Jenipapo.

Daí em diante, o senhor Manoel Rodrigues dos Santos e sua esposa dona Ana Alves do Nascimento e toda a comunidade começaram a fazer em sua fazenda, várias mesas de leilões, a fim de arrecadar dinheiro para a compra de imagens, sino para colocar na capela e materiais de construção para a mesma. Aos poucos conseguiram construir também uma casa paroquial ao lado da Capelinha para receber os padres.

No dia oito de maio de 1947, organizaram na fazenda do senhor Manoel Rodrigues dos Santos uma bonita festa com nove dias de terços e leilões. Finalizaram a festa com uma enorme procissão da fazenda até a capela trazendo em belos andores as imagens de São Sebastião (o padroeiro), São Joaquim e Nossa Senhora das Graças para serem colocados na capela.

A festa foi coroada com a Santa Missa celebrada pelo Monsenhor Bernardino de Sousa, então vigário, filho do município de Francisco Badaró. Devido a idade avançada e problemas de saúde o Monsenhor Bernardino veio de Francisco Badaró nos braços de alguns homens e para facilitar, na volta o colocaram em uma canoa para descer o rio, mas a canoa virou e o padre caiu na água, sendo logo socorrido pelos companheiros. A partir daí, a paróquia de Araçuaí começou a enviar padres para celebrarem mensalmente na capela. Ela foi restaurada por voluntários em 1983. Hoje é também um Patrimônio Histórico do Município.

Próximo à Capela, existiam vários moradores como, o senhor Bernardino Pinheiro dos Santos, Santos de Caldas, Joaquim da Costa, que a partir de 1954 iniciaram o povoamento daquele local com a construção da casa do senhor Manoel Rodrigues dos Santos, Manoel Pórfiro dos Santos, João Vieira Neiva, Generoso Lemes Nascimento, Antônio da Costa Ramalho, Bitenil da Costa Ramalho e Manoel Rodrigues de Miranda.

A partir de 1954, o padre Willy, holandês, vigário de Berilo naquela época, começou a celebrar na Vila de Jenipapo todos os meses e ajudou muitíssimo o senhor Manoel Rodrigues dos Santos a dar continuidade ao serviço de fundação e povoamento da Vila, adquirindo áreas para construção de praças, igrejas, escolas e doando lotes para aqueles que sonhavam em construir sua casinha e não tinham terreno. Pela lei nº 2764 de 30/12/1962 o povoado foi elevado a distrito.

Devido a grande quantidade de Jenipapeiros existentes ao redor de uma lagoa, que dava ao local um aspecto pitoresco, recebeu o nome de Jenipapo, este nome permaneceu por muito tempo, porém, depois da sua emancipação político-administrativa pela lei Nº 12030 acrescentou-se 'de Minas' e a partir de 21/12/1995 recebeu o nome de 'Jenipapo de Minas'.

O gentílico é jenipapense.

Fonte:

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/jenipapo-de-minas/historico

.[10]

Geografia

A população estimada em 2019 era de 7 692 habitantes.[7]

Encontra-se numa região de caatinga com faixas de cerrado e está cercado por uma cadeia de pequenas montanhas das quais se destacam: o monte Alegre e Tamanduá sua flora é constituída de arvores não perenes de tronco grosso e retorcidos as principais espécies encontradas são o: ipê amarelo, ipê o roxo, o pequizeiro, o jenipapeiro (que dá nome a cidade) entre uma série de outras sua fauna é constituída de animais típicos tanto da caatinga quanto do cerrado como o tatu, veado campeiro, tamanduás, jacarés, emas, canários, jaguatiricas e outros.

Hidrografia

Cortado pelo rio Setúbal de porte pequeno que vem a desembocar no rio Araçuaí e posteriormente no rio Jequitinhonha O Rio Setúbal, teve no ano de 2010, inaugurada sua barragem no município de Jenipapo de Minas com o Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva que relembrou a importância da obra para a perenização do rio e também do processo que desencadeou na construção da mesma. O presidente creditou a barragem não somente aos recursos vindos da união e do estado mas principalmente a duas mulheres, Terezinha Vaz Lisboa e Lucia Batista, que fizeram por essa barragem uma campanha que se iniciou no ano de 1991.

Rodovias

Administração

Referências

  1. «IBGE Cidades@». O Brasil Município por Municipio. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de agosto de 2009. Arquivado do original em 30 de abril de 2012 
  2. «Jenipapo de Minas». Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Consultado em 12 de junho de 2017 
  3. «Distâncias entre Municípios de Minas e Belo Horizonte». Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais. Consultado em 12 de junho de 2017. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2014 
  4. «Clima Jenipapo de Minas». Consultado em 16 de julho de 2019 
  5. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  6. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  7. a b «Estimativas populacional de 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 10 de dezembro de 2019 
  8. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  9. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  10. «Jenipapo de Minas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 26 de fevereiro de 2021 

Ligações externas

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