Conjunção lógica: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ajustes + Ref
Alch Bot (discussão | contribs)
m Robô: Alteração da categoria redireccionada Álgebra booleana para Álgebra booliana
Linha 67: Linha 67:
[[Categoria:Lógica matemática]]
[[Categoria:Lógica matemática]]
[[Categoria:Lógica]]
[[Categoria:Lógica]]
[[Categoria:Álgebra booleana]]
[[Categoria:Álgebra booliana]]

Revisão das 02h54min de 20 de novembro de 2013

Conjunção ou operador "e" (também chamado pela denominação latina "et" ou pela denominação inglesa "and") é um operador lógico utilizado em lógica matemática.[1] É intimamente relacionado à operação de interseção de conjuntos numéricos. É representada tecnicamente pelo símbolo , em programação por & ou &&.

Definição

A operação de conjunção lógica é relacionada à interseção de conjuntos. Uma ideia tem de ser verdadeira (igual a 1) em ambas as situações (conjuntos) para que o resultado seja verdadeiro. Em outras situações, o resultado será falso (igual a 0).[2]

 a   b   ∧ 
1 1 1
1 0 0
0 1 0
0 0 0

Segue a representação dessa operação no diagrama de Venn.[3]

A ∧ B

Definição intuitiva

A operação lógica da conjunção funciona da mesma forma que a conjunção "e". Suponham-se duas frases quaisquer:

"Está chovendo e estou dentro de casa."

Significa que as duas frases são simultaneamente verdadeiras: "está chovendo lá fora" e "eu estou dentro de casa". Passando para uma notação lógica, poderíamos dizer:

Intuitivamente, pode-se dizer que a frase resultante só será válida se as duas anteriores forem verdadeiras, do contrário, será falsa.

A conjunção é um operador binário, significando que relaciona dois (ou mais) valores. A precedência desse operador é da esquerda para a direita, o que significa que equivale a .

Propriedades

A conjunção lógica tem algumas propriedades. Destacam-se:

  • (comutativa)
  • (associativa)
  • (leis de De Morgan)
  • (distributiva em relação à disjunção lógica)

"E" e "mas"

Um assunto da lógica e da linguagem menos comentado é a regra da palavra "mas". Logicamente, a sentença "está chovendo, mas o sol está brilhando" é equivalente a "está chovendo e o sol está brilhando", então logicamente, "mas" é equivalente a "E". Entretanto, como demonstrado pela sentença precedente, "mas" e "E" são semanticamente distintos. A sentença anterior sugere que a última sentença é geralmente um contradição.

Uma forma de resolver esse problema de correspondência entre a lógica simbólica e a linguagem natural é observar que a primeira sentença (que usa "mas"), implica a existência de uma suposição escondida mas confundida, saber que o sol não brilha quando chove. Essa implicação captura a diferença semântica "E" e "mas" sem se perturbar com sua equivalência lógica.

Ver também

Referências

  1. Moore and Parker, Critical Thinking
  2. Piotr Lukowski (2011). Paradoxes. USA: Springer; 2011 edition. ISBN 978-9400714755 
  3. Richard Nicholas Schmidt (1970). Introduction to Computer Science and Data Processing. USA: Holt,Rinehart & Winston of Canada Ltd; 2nd edition. ISBN 978-0030835926 

Predefinição:Ligações Externas