Deserto de Gobi: diferenças entre revisões
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O '''Deserto de Gobi''' é um extenso [[deserto]] situado na região norte da [[República Popular da China]] e região sul da [[Mongólia]]. A palavra '''Gobi''' significa deserto, em [[língua mongol|mongol]].{{Carece de fontes}} |
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O '''Deserto de Góbi'''<ref>{{Citar web|título = Góbi, deserto de {{!}} Britannica Escola Online|URL = http://escola.britannica.com.br/article/481383/deserto-de-Gobi|obra = escola.britannica.com.br|acessadoem = 2015-07-07}}</ref><ref>{{Citar livro|título = Os mais belos lugares para se conhecer|url = https://books.google.com.br/books?id=iS9bfBtenoYC&pg=PA21&lpg=PA21&dq=%2522G%25C3%25B3bi%2522+deserto&source=bl&ots=Vh7fxLkTkG&sig=Sex2w1b-A08kprkRXk2iA07xWqc&hl=en&sa=X&ei=sAqcVcqlKISFwgS054XoDw&ved=0CBwQ6AEwADge#v=onepage&q=%2522G%25C3%25B3bi%2522%2520deserto&f=false|editora = Universo dos Livros Editora|isbn = 9788599187883|nome = Pedro|sobrenome = Silva}}</ref><ref>{{Citar web|título = Dezenas de fósseis achados no deserto de Góbi|URL = http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/dezenas-de-fosseis-achados-no-deserto-de-gobi-4560420|acessadoem = 2015-07-07}}</ref><ref>{{Citar web|título = Folha de S.Paulo - "O Vôo da Fênix": John Moore mescla estilos para narrar queda de avião no deserto - 04/03/2005|URL = http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0403200528.htm|obra = www1.folha.uol.com.br|acessadoem = 2015-07-07}}</ref> ou '''Gobi''' é um extenso [[deserto]] situado na região norte da [[República Popular da China]] e região sul da [[Mongólia]]. A palavra ''Gobi'' (pronunciada "Góbi") significa "lugar sem água" (ou seja, deserto) na língua [[língua mongol|mongol]].<ref>{{Citar web|título = Góbi, deserto de {{!}} Britannica Escola Online|URL = http://escola.britannica.com.br/article/481383/deserto-de-Gobi|obra = escola.britannica.com.br|acessadoem = 2015-07-07}}</ref> |
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Gobi tem as seguintes dimensões: 1600 km de leste a oeste e 800 km de sul a norte, ocupando uma de área de 1.295.000 em km², mais ou menos o tamanho do estado [[brasil]]eiro do [[Pará]]. A média da temperatura anual é de −2,5 °C a +2,8 °C e os valores extremos chegaram a 38,0 °C e −43 °C em uma região, e 33,9 °C e −47 °C em outra. É o deserto arenoso mais [[norte|setentrional]] de todos, e lar de alguns animais raros tais como o [[camelo-bactriano]] (de duas corcovas) e o raríssimo [[cavalo-de-przewalski]].{{Carece de fontes}} |
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Suas areias foram pela primeira vez percorridas e descritas por um ocidental no ano de [[1275]], na famosa viagem de [[Marco Polo]] junto ao pai e um tio, a [[Pequim]].<ref>{{Citar periódico |ultimo=CARVALHO |primeiro=Márcia | ano= 2010 |mes = julho |titulo=Geografia e imaginário na Idade Média |jornal=O Espaço Geográfico em Análise, América do Norte, 1 |paginas = 54 |url=http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/view/17914/11691 |acessadoem =4 mai. 2011 }}</ref> |
Suas areias foram pela primeira vez percorridas e descritas por um ocidental no ano de [[1275]], na famosa viagem de [[Marco Polo]] junto ao pai e um tio, a [[Pequim]].<ref>{{Citar periódico |ultimo=CARVALHO |primeiro=Márcia | ano= 2010 |mes = julho |titulo=Geografia e imaginário na Idade Média |jornal=O Espaço Geográfico em Análise, América do Norte, 1 |paginas = 54 |url=http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/raega/article/view/17914/11691 |acessadoem =4 mai. 2011 }}</ref> |
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O deserto de Gobi é conhecido no mundo da [[Paleontologia]] pela riqueza e qualidade das suas jazidas [[fóssil|fósseis]], onde foram descritas pela primeira vez muitas espécies de [[dinossauro]]s. É considerado um dos maiores sítios paleontológicos do mundo, com fósseis petrificados a céu aberto.{{Carece de fontes}} |
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Em [[1993]], foram retirados fósseis de 67 dinossauros (incluindo um embrião fossilizado), lagartos e mamíferos.{{Carece de fontes}} |
Em [[1993]], foram retirados fósseis de 67 dinossauros (incluindo um embrião fossilizado), lagartos e mamíferos.{{Carece de fontes}} |
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As [[Tempestade de areia|tempestades de areia]] oriundas dos desertos são não apenas um fenômeno [[meteorologia|meteorológico]], que afeta o clima tanto pela absorção quanto pela refração da radiação solar pelas partículas em suspensão - também afetam a [[biosfera|vida]], muitas vezes associadas as doenças que afetam desde seres marinhos quanto a animais terrestres e pessoas. As tempestades de |
As [[Tempestade de areia|tempestades de areia]] oriundas dos desertos são não apenas um fenômeno [[meteorologia|meteorológico]], que afeta o clima tanto pela absorção quanto pela refração da radiação solar pelas partículas em suspensão - também afetam a [[biosfera|vida]], muitas vezes associadas as doenças que afetam desde seres marinhos quanto a animais terrestres e pessoas. As tempestades de Gobi são especialmente afetadas por agregar elementos poluentes das áreas industrializadas e populosas que atravessam.<ref name=gobi>{{citar web|url=http://www.cprm.gov.br/publique/media/geo_med9.pdf |título=Riscos à Saúde de Substâncias Orgânicas |autor=Carlos Siqueira Bandeira de Mello; Dennis James Miller|data=|publicado=cprm.gov.br |acessodata=maio de 2011}}</ref> |
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A tempestade vinda de Gobi em abril de 1988 percorreu milhares de quilômetros, carregando finos sedimentos de areia e da área industrial chinesa, atravessando o [[Oceano Pacífico]] até atingir 25% da [[América do Norte]] ([[Canadá]] e [[EUA]]). O fenômeno foi registrado novamente em 2001, desta feita com o acompanhamento por satélites pela [[NASA]].<ref name=gobi/> |
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Esta tempestade, em abril de 2001, teve sua origem identificada na [[Sibéria]], os ventos carregaram partículas dos desertos de |
Esta tempestade, em abril de 2001, teve sua origem identificada na [[Sibéria]], os ventos carregaram partículas dos desertos de Gobi, na Mongólia, e de [[Deserto de Taklamakan|Taklamakan]], na China, formando uma nuvem com mais de 2000 km de extensão. Esta nuvem tomou a cidade de [[Baicheng]], e depois cobriu o [[Japão]] e [[Coreia do Norte]], chegando enfim à América, indo do [[Alasca]] até a [[Flórida]], trazendo areia e contaminantes.<ref name=gobi/> |
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Num estudo científico de 2004 realizado por universidades da China e de [[Hong Kong]] constatou-se que amostras de partículas de três tempestades distintas continham, além dos elementos típicos do solo, elementos orgânicos como [[fenantreno]], [[fluoranteno]], [[pireno]], [[benzopireno]], [[benzofluoranteno]], [[perileno]], [[antraceno]] e outros - derivados tanto da emissão de derivados do [[petróleo]] quanto de elementos vegetais cerosos, provavelmente decorrente do atrito das partículas com a vegetação.<ref name=gobi/> |
Num estudo científico de 2004 realizado por universidades da China e de [[Hong Kong]] constatou-se que amostras de partículas de três tempestades distintas continham, além dos elementos típicos do solo, elementos orgânicos como [[fenantreno]], [[fluoranteno]], [[pireno]], [[benzopireno]], [[benzofluoranteno]], [[perileno]], [[antraceno]] e outros - derivados tanto da emissão de derivados do [[petróleo]] quanto de elementos vegetais cerosos, provavelmente decorrente do atrito das partículas com a vegetação.<ref name=gobi/> |
Revisão das 16h34min de 9 de julho de 2015
O Deserto de Gobi é um extenso deserto situado na região norte da República Popular da China e região sul da Mongólia. A palavra Gobi significa deserto, em mongol.[carece de fontes]
Gobi tem as seguintes dimensões: 1600 km de leste a oeste e 800 km de sul a norte, ocupando uma de área de 1.295.000 em km², mais ou menos o tamanho do estado brasileiro do Pará. A média da temperatura anual é de −2,5 °C a +2,8 °C e os valores extremos chegaram a 38,0 °C e −43 °C em uma região, e 33,9 °C e −47 °C em outra. É o deserto arenoso mais setentrional de todos, e lar de alguns animais raros tais como o camelo-bactriano (de duas corcovas) e o raríssimo cavalo-de-przewalski.[carece de fontes]
Suas areias foram pela primeira vez percorridas e descritas por um ocidental no ano de 1275, na famosa viagem de Marco Polo junto ao pai e um tio, a Pequim.[1]
Paleontologia
O deserto de Gobi é conhecido no mundo da Paleontologia pela riqueza e qualidade das suas jazidas fósseis, onde foram descritas pela primeira vez muitas espécies de dinossauros. É considerado um dos maiores sítios paleontológicos do mundo, com fósseis petrificados a céu aberto.[carece de fontes]
Em 1993, foram retirados fósseis de 67 dinossauros (incluindo um embrião fossilizado), lagartos e mamíferos.[carece de fontes]
Em 2006, uma equipe do paleontologista Jack Horner encontrou 67 esqueletos de psitacossauro, além dos 30 coletados no ano anterior.[carece de fontes]
Tempestades de areia
As tempestades de areia oriundas dos desertos são não apenas um fenômeno meteorológico, que afeta o clima tanto pela absorção quanto pela refração da radiação solar pelas partículas em suspensão - também afetam a vida, muitas vezes associadas as doenças que afetam desde seres marinhos quanto a animais terrestres e pessoas. As tempestades de Gobi são especialmente afetadas por agregar elementos poluentes das áreas industrializadas e populosas que atravessam.[2]
A tempestade vinda de Gobi em abril de 1988 percorreu milhares de quilômetros, carregando finos sedimentos de areia e da área industrial chinesa, atravessando o Oceano Pacífico até atingir 25% da América do Norte (Canadá e EUA). O fenômeno foi registrado novamente em 2001, desta feita com o acompanhamento por satélites pela NASA.[2]
Esta tempestade, em abril de 2001, teve sua origem identificada na Sibéria, os ventos carregaram partículas dos desertos de Gobi, na Mongólia, e de Taklamakan, na China, formando uma nuvem com mais de 2000 km de extensão. Esta nuvem tomou a cidade de Baicheng, e depois cobriu o Japão e Coreia do Norte, chegando enfim à América, indo do Alasca até a Flórida, trazendo areia e contaminantes.[2]
Num estudo científico de 2004 realizado por universidades da China e de Hong Kong constatou-se que amostras de partículas de três tempestades distintas continham, além dos elementos típicos do solo, elementos orgânicos como fenantreno, fluoranteno, pireno, benzopireno, benzofluoranteno, perileno, antraceno e outros - derivados tanto da emissão de derivados do petróleo quanto de elementos vegetais cerosos, provavelmente decorrente do atrito das partículas com a vegetação.[2]
Referências
- ↑ CARVALHO, Márcia (julho de 2010). «Geografia e imaginário na Idade Média». O Espaço Geográfico em Análise, América do Norte, 1. 54 páginas. Consultado em 4 mai. 2011 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ a b c d Carlos Siqueira Bandeira de Mello; Dennis James Miller. «Riscos à Saúde de Substâncias Orgânicas» (PDF). cprm.gov.br. Consultado em maio de 2011 Verifique data em:
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