Espigão da Paulista: diferenças entre revisões
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|Altitude max = ±830<ref name="nom">[http://www.rc.unesp.br/igce/simpgeo/562-577alans.pdf UMA TENTATIVA DA COMPREENSÃO DA DINÂMICA PAISAGÍSTICA SOB A ÓTICA DA FISIOLOGIA DA PAISAGEM NAS OBRAS DE AZIZ AB’SÁBER (1957 e 1969): O CASO DO SÍTIO URBANO DE SÃO PAULO (SP)]</ref> |
|Altitude max = ±830<ref name="nom">[http://www.rc.unesp.br/igce/simpgeo/562-577alans.pdf UMA TENTATIVA DA COMPREENSÃO DA DINÂMICA PAISAGÍSTICA SOB A ÓTICA DA FISIOLOGIA DA PAISAGEM NAS OBRAS DE AZIZ AB’SÁBER (1957 e 1969): O CASO DO SÍTIO URBANO DE SÃO PAULO (SP)]</ref> |
Revisão das 23h12min de 2 de novembro de 2016
Espigão da Paulista | |
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— acidente geográfico — | |
Localização | |
Localização em mapa dinâmico | |
Países | Brasil |
Localização | São Paulo (Centro Expandido): *Zona Oeste *Zona Central *Zona Sul |
Características gerais | |
Tipo | |
Cume(s) mais alto(s) | Colinas do Sumaré, Perdizes - Z. Oeste[1] |
Dimensões | |
Altitude máxima | ±830[2] m (2 723 pés) |
Comprimento | 13 km |
Espigão da Paulista ou Espigão Central constitui-se na área mais elevada do Centro Expandido da cidade de São Paulo. Recebe este nome pois a Avenida Paulista superpõe exatamente ao eixo principal dessa formação.
Segundo Aziz Ab'Saber é uma plataforma interfluvial, disposta em forma de uma irregular abóbada ravinada, cujos flancos (lados) descorrem para nordeste e sudoeste em patamares escalonados, até atingir as vastas calhas aluviais, de fundo achatado, por onde correm as águas do Tietê e Pinheiros.[1] Ou seja, é o divisor de águas entre as bacias dos rios Tietê e Pinheiros. As águas desta área vertem ao norte para o rio Tietê e ao sul para o rio Pinheiros.
Estende-se por 13 quilômetros rumo ao sentido sudeste desde o distrito de Perdizes, Zona Oeste até o Jabaquara, Zona Sul. O bairro de Sumaré[2] apresenta áreas mais altas da formação, localizadas acima dos 800 metros de altura em relação ao nível do mar.[1] Estas são constituídas por sedimentos terciários.[3]
Na época da colonização a área era chamada pelos índios de alto do “Caaguaçu” (“mata grande”), devido a sua distância ao nível do mar.[4] Historicamente essa área foi uma das mais desenvolvidas da metrópole e foi habitada pelas classes mais abastadas, formando os atuais bairros nobres: Morro dos Ingleses, Sumaré, Aclimação, Perdizes, Higienópolis, Jardim Paulista, Paraíso, Cerqueira César, dentre outros.
Devido à sua altitude o padre Roberto Landell de Moura realizou as primeiras transmissões de telegrafia e telefonia sem fio no país a partir do final do século XIX. Em uma delas, transmite a voz humana, em linha reta, da Avenida Paulista, onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo, ao Alto de Santana, Zona Norte da cidade. A conexão, de aproximadamente 8 km de distância, que atravessou a cidade em 1899 foi a primeira transmissão da voz humana com registro da imprensa no Brasil.[5]
Atualmente corresponde à área mais verticalizada da cidade, razão pela qual os elementos do relevo encontram-se mascarados pela quantidade de edifícios.[1] Apresenta também a maior quantidade de antenas de transmissão de emissoras nacionais, localizadas principalmente no bairros de Sumaré, Higienópolis e na Avenida Paulista e arredores. Exemplos das torres: da Globo, Cultura, Bruxelas da Rede TV!, Victor Civita da Abril Radiodifusão, Cásper Líbero da Rede Gazeta, Assis Chateaubriand do SBT, Grande Avenida da Rede Record, Renascer da Rede Gospel e a Maria Helena de Barros Saad, a maior da América Latina, de propriedade da Rede Bandeirantes.[6]
Notas e referências
- ↑ a b c d São Paulo artes e etnias
- ↑ a b UMA TENTATIVA DA COMPREENSÃO DA DINÂMICA PAISAGÍSTICA SOB A ÓTICA DA FISIOLOGIA DA PAISAGEM NAS OBRAS DE AZIZ AB’SÁBER (1957 e 1969): O CASO DO SÍTIO URBANO DE SÃO PAULO (SP)
- ↑ atlasambiental.pr.... - Atlas Ambiental
- ↑ Uma volta pela Avenida Paulista
- ↑ «Padre e cientista Roberto Landell de Moura». radioamador.com
- ↑ Torre da BAND