Ópera Garnier: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Substituição da predefinição {{Ligações externas}}
Linha 77: Linha 77:
O palácio é servido pela estação de metrô ''[[Estação Opéra|Opéra]]''.
O palácio é servido pela estação de metrô ''[[Estação Opéra|Opéra]]''.


== {{Ver também}} ==
== Ver também ==
* [[Ópera Nacional de Paris]]
* [[Ópera Nacional de Paris]]
* [[Balé da Ópera de Paris]]
* [[Balé da Ópera de Paris]]
Linha 84: Linha 84:
* Beauvert, Thierry, ''Opera Houses of the World'', The Vendome Press, New York, 1995. [ISBN 0-86565-978-8]
* Beauvert, Thierry, ''Opera Houses of the World'', The Vendome Press, New York, 1995. [ISBN 0-86565-978-8]


== {{Ligações externas}} ==
== Ligações externas ==
{{commons|Palais Garnier|Palais Garnier}}
{{commons|Palais Garnier|Palais Garnier}}
* [http://www.opera-de-paris.fr/ Página oficial da Ópera Garnier] (em francês)
* [http://www.opera-de-paris.fr/ Página oficial da Ópera Garnier] (em francês)

Revisão das 21h17min de 20 de maio de 2019

Ópera Garnier
Opéra Garnier
Ópera Garnier
Nomes anteriores Académie Nationale de Musique - Théâtre de l'Opéra (1875-1978),
Théâtre National de l'Opéra de Paris (1978-1989)
Nomes alternativos Opéra de Paris,
L'Opéra Garnier,
Paris Opéra
Tipo Casa de ópera
Estilo dominante Neobarroco, Beaux-Arts
Arquiteto Charles Garnier
Início da construção 1862
Inauguração 1875
Proprietário atual Ópera Nacional de Paris
Capacidade
  • 1 900
Website
Altura 73,6 metros
Geografia
País França
Coordenadas 48° 52' 19" N 2° 19' 54" E

A Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera localizada no IX arrondissement de Paris, França. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669. Sua capacidade é de 1979 espectadores sentados.

O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.

História

A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo Império, liderada pelo prefeito da região parisiense, Georges-Eugène Haussmann. Para a sua construção, em 1859, Haussmann foi autorizado por Napoleão III a promover a limpeza de 12.000 m² de terreno. O projeto foi objeto de concurso público, em 1861, do qual foi vencedor o arquiteto Charles Garnier (1825-1898), que era então um profissional desconhecido, de 35 anos de idade, e que viria posteriormente a construir também a Ópera de Monte Carlo, em Mônaco.

A Ópera Garnier em 1900.

A pedra angular da Ópera Garnier foi colocada em 1861 e a construção teve início no mesmo ano. Entretanto a obra foi interrompida por numerosos incidentes, incluindo a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês e a Comuna de Paris. Outro problema foi o próprio terreno, extremamente pantanoso, o que implicou contínuos bombeamentos de água durante oito meses, antes que as fundações pudessem ser lançadas. Dizia-se que existia um lago subterrâneo alimentado pelo rio Grange-Batelière - hipótese sabiamente explorada pelo célebre romance de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera. Na realidade, o rio corre um pouco mais longe.

Depois de inúmeros contratempos, os trabalhos foram completados em 1874, e o Palácio Garnier foi formalmente inaugurado em 15 de janeiro de 1875, com a representação da ópera A Judia, de Halévy, e trechos de Os Huguenotes, de Giacomo Meyerbeer.

Quando a estação Opéra do metrô foi construída, havia receio de que a característica entrada das estações parisienses, de ferro fundido, em estilo art nouveau, pudesse conflitar com a fachada do Palácio. Como resultado, balaustradas em mármore foram empregadas.

O majestoso edifício tem área total de 11.000 m² (ou 118.404 ft²) e o imenso palco pode acomodar até 450 artistas. O estilo é monumental. O prédio é ornamentado e ricamente decorado, com frisos de mármore multicolorido, colunas e muitas estátuas. O interior é também muito rico, com veludos, superfícies folheadas a ouro, querubins e ninfas. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas, e uma segunda pintura do teto foi feita em 1964 por Marc Chagall.

Diz a lenda que a imperatriz Eugénia de Montijo perguntou a Garnier se o palácio seria em estilo grego ou romano, ao que o arquiteto teria respondido: "Ele é no estilo Napoleão III, Madame!"

A Ópera Garnier hoje

O Palácio Garnier é um dos dois teatros que abrigam a Ópera Nacional de Paris, sendo o outro a Ópera da Bastilha.

Acesso

O palácio é servido pela estação de metrô Opéra.

Ver também

Referências

  • Beauvert, Thierry, Opera Houses of the World, The Vendome Press, New York, 1995. [ISBN 0-86565-978-8]

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Palais Garnier