Tim Maia (álbum de 1976): diferenças entre revisões

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== Gravação e produção ==
== Gravação e produção ==
Tim Maia começou os ensaios para o disco com a mesma banda reduzida que havia gravado o seu [[Tim Maia em Inglês|disco em inglês]], no começo do ano. Entretanto, com o passar do tempo, mais músicos foram se juntando e a banda foi crescendo. Por sugestão de seu guitarrista que gostava muito da [[Charles Wright & the Watts 103rd Street Rhythm Band]], Tim batizou a banda com o nome da sua rua, ''Vitória Régia''. Muitos músicos participaram dos ensaios - e até de shows desse período, mas acabaram não gravando o disco. Assim, após acreditar que tinha um bom repertório e que a banda estava bem ensaiada, Tim reservou horário nos Estúdios Phonogram, na [[Barra da Tijuca]], no [[Rio de Janeiro]], e registrou em poucas sessões o disco.<ref name="Motta">Motta, 2007, pp. 146-148.</ref>
Tim Maia começou os ensaios para o disco com a mesma banda reduzida, no começo do ano. Entretanto, com o passar do tempo, mais músicos foram se juntando e a banda foi crescendo. Por sugestão de seu guitarrista que gostava muito da [[Charles Wright & the Watts 103rd Street Rhythm Band]], Tim batizou a banda com o nome da sua rua, ''Vitória Régia''. Muitos músicos participaram dos ensaios - e até de shows desse período, mas acabaram não gravando o disco. Assim, após acreditar que tinha um bom repertório e que a banda estava bem ensaiada, Tim reservou horário nos Estúdios Phonogram, na [[Barra da Tijuca]], no [[Rio de Janeiro]], e registrou em poucas sessões o disco.<ref name="Motta">Motta, 2007, pp. 146-148.</ref>


== Resenha musical ==
== Resenha musical ==

Revisão das 17h49min de 24 de abril de 2020

Tim Maia
Tim Maia (álbum de 1976)
Álbum de estúdio de Tim Maia
Lançamento Meados de 1976 (1976)
Gravação Início de 1976
Estúdio(s) Estúdios Phonogram na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Gênero(s)
Duração 28:14
Idioma(s)
Formato(s)
Gravadora(s) Phonogram, através do selo Polydor
Produção Tim Maia
Cronologia de Álbuns de estúdio por Tim Maia
Tim Maia Racional, Vol. 2
(1975)
Tim Maia em Inglês
(1976)

Tim Maia é o sétimo álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Tim Maia lançado em meados de 1976 pela gravadora Phonogram, através do selo Polydor. As gravações foram realizadas nos Estúdios Phonogram, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro no início daquele ano.

Antecedentes

Após desencantar-se com a seita Cultura Racional, em setembro de 1976,[1] Tim resolveu gravar um álbum completamente em inglês, a ser lançado pela sua gravadora independente, a Seroma. Entretanto, após os ensaios, as gravações e a confecção da capa na gráfica, o dinheiro acabou. A solução acabou vindo com a oferta de um contrato de gravação pelo seu amigo Pedrinho da Luz, que havia se tornado diretor artístico do selo Polydor, da gravadora Phonogram.[2]

Gravação e produção

Tim Maia começou os ensaios para o disco com a mesma banda reduzida, no começo do ano. Entretanto, com o passar do tempo, mais músicos foram se juntando e a banda foi crescendo. Por sugestão de seu guitarrista que gostava muito da Charles Wright & the Watts 103rd Street Rhythm Band, Tim batizou a banda com o nome da sua rua, Vitória Régia. Muitos músicos participaram dos ensaios - e até de shows desse período, mas acabaram não gravando o disco. Assim, após acreditar que tinha um bom repertório e que a banda estava bem ensaiada, Tim reservou horário nos Estúdios Phonogram, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e registrou em poucas sessões o disco.[3]

Resenha musical

O grande destaque do álbum é a canção "Rodésia" que tem como tema o continente africano, focando especialmente em suas mazelas: a miséria, a fome e a diáspora negra. A canção é um funk-soul que fala sobre a Rodésia - estado que, depois de independente, tornaria-se no Zimbabwe. A nação sofria com a ação de guerrilhas rivais que buscavam o controle do país após a sua independência. A canção contrasta fortemente com a música "Guiné Bissau, Moçambique e Angola Racional", do disco anterior de Tim, Tim Maia Racional, Vol. 2. Outro destaque é a canção "Márcio Leonardo e Telmo", um funk de estilo próximo ao de Stevie Wonder - com bastante clavinetes - que o cantor carioca havia feito para homenagear os seus dois filhos.[4]

Lançamento e recepção

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
Allmusic 3 de 5 estrelas. link

Em meados de 1976, o álbum foi lançado em LP e fita cassete pela gravadora Phonogram, através do selo Polydor. Sua vendagem foi considerada boa, puxada pelo moderado sucesso radiofônico de "Rodésia". Assim, o álbum rendeu dinheiro suficiente para que o cantor carioca bancasse o lançamento de seu disco em inglês, no final daquele ano.[4] Nos anos seguintes, foi objeto de relançamento em CD - em 1993 e 2010.[5]

Faixas

Todas as faixas escritas e compostas por Tim Maia, exceto onde indicado. 

Lado A
N.º Título Duração
1. "Dance enquanto É Tempo"   1:55
2. "É Preciso Amar"   3:13
3. "Rodésia"   2:39
4. "Márcio Leonardo e Telmo"   1:58
5. "Sentimental"   2:06
6. "Nobody Can Live Forever"   2:51
Lado B
N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Me Enganei"  Dom Pi 2:15
2. "Manhã de Sol Florida, Cheia de Coisas Maravilhosas"    3:19
3. "Brother, Father, Sister and Mother"    3:20
4. "Batata Frita, o Ladrão de Bicicleta"    2:08
5. "The Dance Is Over"  Tim Maia / Hyldon / Dom Pi 2:30

Créditos

Créditos dados pelo Discogs,[5] pelo Allmusic[6] e por Nelson Motta.[3]

Músicos

Ficha técnica

Referências

  1. Motta, 2007, p. 143.
  2. Motta, 2007, p. 146.
  3. a b Motta, 2007, pp. 146-148.
  4. a b Motta, 2007, p. 154.
  5. a b «Tim Maia - Tim Maia». Discogs. N.d. Consultado em 15 de abril de 2020 
  6. «Tim Maia [1976] - Tim Maia». Allmusic. N.d. Consultado em 15 de abril de 2020 

Bibliografia