Estrela de Alagoas
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | estrelense | |
Localização | ||
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País | Brasil | |
Unidade federativa | Alagoas | |
Região metropolitana | do Agreste | |
Municípios limítrofes | Cacimbinhas, Igaci, Minador do Negrão e Palmeira dos Índios | |
Distância até a capital | 150 km | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Ângela Maria Lira de Jesus Garrote (PP) | |
Características geográficas | ||
Área total | 264 km² | |
População total (est. IBGE/2009 [1]) | 17,251 hab. | |
Densidade | 0,1 hab./km² | |
Clima | Não disponível | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [2]) | 0,545 — baixo | |
PIB (IBGE/2005 [3]) | R$ 31.142 mil | |
PIB per capita (IBGE/2005 [3]) | R$ 1 852,00 |
Estrela de Alagoas é um município brasileiro do Estado de Alagoas. Sua população estimada em 2004 era de 16.729 habitantes.
História
Conta a tradição que em meados do século XIX, havia na região muitos animais selvagens, entre os quais se destacava o Tatu-Bola. Daí haver sido denominado de Bola o novo povoamento que se formou em terras pertencentes ao município de Palmeira dos Índios.
Registra a história que seus fundadores pertenciam a família dos Gonzagas, tendo destaque os nomes de Antônio Gonzaga, Manoel Gonzaga e Augusto Gonzaga que incansavelmente lutaram pela prosperidade do novo povoado.
Em 1952, o padre Ludgero, vigário da paróquia de Palmeira dos Índios, celebrou a primeira missa no povoado e vendo a necessidade da população de instrução escolar, trouxe a primeira escola que começou a funcionar em casa de Honorato Gonzaga, tendo como instrutora a professora Laura.
Por sugestão do referido padre foi mudado o nome do povoado de Bola para Estrela, tendo em vista o progresso que teve a localidade em pouco tempo de existência, justificando esta localidade é uma estrela brilhante.
No dia 09 de janeiro de 1959, por idéia do Sr. Luiz Duarte, comerciante, foi criada a primeira feira livre o que concorreu para um maior desenvolvimento.
A idéia de emancipação foi crescendo entre a população e foi concretizada com a criação do novo Município que recebeu o nome de Estrela de Alagoas, em 5 de outubro de 1989, e emancipação e m 05/10/1992, tendo como seu primeiro prefeito, Sr. Adalberon Alves Duarte, tomado posse no dia 1 de janeiro de 1993, data da instalação do município.
Geografia
Localização
Situado na Mesorregião do Agreste Alagoano e na Microrregião de Palmeira dos Índios, o município é limitado ao norte pelo município de Bom Conselho; ao sul pelo município de Igaci; a leste pelo município de Palmeira dos Índios; a oeste pelos municípios de Minador do Negrão e Cacimbinhas.
Clima
Situado em latitudes baixas, possui clima tropical megatérmico, quente durante quase todo o ano, e subúmido de tipo seco. As temperaturas médias mensais mantêm-se quase que uniformes ao longo do ano, elevando-se um pouco além da média anual (cerca de 24ºC) de novembro a abril (entre 25 e 26ºC) e decrescendo no trimestre de inverno (junho a agosto) com a chegada das chuvas mais constantes (21 a 22ºC). De novembro a março as temperaturas variam de 32 a 33ºC. O regime de chuvas apresenta-se com as características da chamada "Zona do Agreste".
Os totais anuais são relativamente pequenos (1.000 mm) e com probabilidade de maior concentração de chuvas nos meses de abril a agosto (75% em média), sobretudo de maio a julho. No restante do ano, chove muito menos do que na Zona da Mata, porém bem mais que no Sertão, entretanto, com exceção dos meses de junho, julho e agosto, os demais meses não possuem chuvas suficientes para a demanda ambiental, pois além de chover bem menos, suas temperaturas e evapotranspiração são muito altas.
Solo
Latosolo vermelho amarelo eutrófico textura média e prodzólico vermelho amrelo equivalente eutrófico textura média.
Vegetação
É, em sua maioria, do tipo arbustiva. Existem ainda alguns focos de matas, onde pode-se encontrar madeiras de várias espécies e pastos naturais. Como o tempo, a vegetação nativa foi dando lugar a fruticultura a ao plantio de capins de tipos variados, para sustentação dos rebanhos.
Riquezas naturais
Na parte vegetal, ainda restam boas quantidades de madeiras próprias para construção e plantas medicinais. No mineral, existem jazidas de pedras cálcareas, mármore de excelente quantidade, mica, ferro e sal-gema. No reino animal são encontrados tatus, raposas etc.
Fauna
A fauna é constituída por animais silvestre comuns à região, tais como raposas, guaxinins, tatus, guarás, gambás, cassacos, preás, furão, saguins, dentre outros. Aves, enumeramos as mais comuns que são: galhos de campinas, papa-capim, codornizes, azulões, caboclinhos, rolinhas, anuns, gaviões, garças azulões etc.
Flora
A flora é constituída por arbustos e fruteira naturais, tipo seriguela, pinheira, cajueiro, umbuzeiro e pequenas matas, que estão dando lugar a pasto artificiais e expansão do cultivo de fruteira para comercialização. Nos focos remanescentes de mata, encontramos pau d'arco amarelo, murici, amarelo, jatobá, sapucaia e angico, entre outros.
Cultura
O município se destaca pelas festividades, sendo as principais a Festa do Caju, a da emancipação política e a do padroeiro.
Referências
- ↑ «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008