Festival de Cinema de Gotemburgo

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Cinema Draken em Gotemburgo.

O Festival de Cinema de Gotemburgo (Göteborg Film Festival) é um evento anual organizado em Gotemburgo, Suécia, desde 1979. Começa na última semana de janeiro e dura 10 dias. O centro do festival está no cinema Draken. Na sua primeira edição foram apresentados 17 filmes em 3 cinemas, com um público de 3000 pessoas. Hoje em dia, é o maior festival cinematográfico dos países nórdicos, onde são exibidos filmes de todo o mundo. [1] [2] [3]

Prémios do Festival[editar | editar código-fonte]

Dragon Awards

  • Dragon Award Best Nordic Film (Prémio do Filme Nórdico)
  • The Ingmar Bergman International Debut Award
  • Dragon Award Best Nordic Film – Audience Choice (Prémio do Filme Nórdico – Escolha do Público)
  • Dragon Award Best Swedish Documentary
  • Dragon Award Best Feature Film – Audience Choice
  • Dragon Award New Talent

2013[editar | editar código-fonte]

O Festival de Cinema de Gotemburgo/2013 vai ter lugar durante 10 dias, entre 25 de janeiro e 4 de fevereiro de 2013.
O programa foi divulgado em 8 de janeiro, estando previstos 250 000 bilhetes para os cerca de 500 filmes de 84 países. [4]
Na inauguração do festival será apresentada a película norueguesa Kon-Tiki de Espen Sandberg e Joachim Rønning, no cinema Draken.

2012[editar | editar código-fonte]

O Festival de Cinema de Gotemburgo/2012 decorreu durante 11 dias, a partir de 27 de janeiro de 2012.
A abertura do evento foi feita através da exibição do filme Avalon de Axel Petersén, e o encerramento através da película Isdraken.
Durante o festival foram mostrados 429 filmes de 80 países.
Este ano o Dragão de Honra foi atribuído ao inglês Michael Winterbottom.
Como de costume, o filme nórdico teve um lugar de relevo com especial enfoque no dinamarquês. O outro foco foi o filme árabe – com 13 filmes recentes.

Presença Lusófona[editar | editar código-fonte]

  • Journey to Cape Verde (José Miguel Ribeiro, Portugal, 2010) [5]

2011[editar | editar código-fonte]

O Festival de Cinema de Gotemburgo/2011 teve lugar entre 28 de janeiro e 7 de fevereiro de 2011.

A abertura do festival foi feita através da exibição do filme norueguês Kongen av Bastøy - com Stellan Skarsgård, e o encerramento pela película sueca Isolerad - com Peter Stormare.

Durante o festival foram mostrados 442 filmes de 76 países, e um novo prémio - Dragon Award Best Nordic Film - no valor de 1 milhão de coroas suecas foi atribuído ao melhor filme nórdico.

Como temas em foco estiveram ”O novo cinema romeno” e “A presença”.

Presença Lusófona[editar | editar código-fonte]

  • Traces of a diary (Marco Martins, André Príncipe, Portugal, 2010)
  • O ultimo voo do flamingo/The last flight of the flamingo (João Ribeiro, Portugal, Moçambique, Espanha, França, 2010)

Prémios[editar | editar código-fonte]

  • Dragon Award Best Nordic Film - Apflickorna da realizadora Lisa Aschan[6]
  • Ingmar Bergmans debutantpris - Blue Valentine do realizador Derek Cianfrances[6]

2010[editar | editar código-fonte]

O 33º Festival decorreu entre 29 de janeiro e 8 de fevereiro.

A inauguração foi feita com o filme The Extaordinary Ordinary Life of José González de Mikel Cee Karlsson e Fredrik Egerstrand, no cinema Draken às 17.30 de sexta-feira 29 de janeiro.

Como convidados de honra, estiveram presentes Jessica Hausner (Áustria), Günter Wallraff (Alemanha) e Armando Iannucci (Escócia).

O tema principal do festival foi COMPARTILHAR E PARTICIPAR (Sharing), havendo a destacar a presença do mestre de cozinha sueco Leif Mannerström.

No encerramento do festival foi apresentado o filme estónio The Temptations of St Tony de Veiko Ounpuu, premiado em Veneza 2007.

A África esteve em foco, tendo sido exibidos vários filmes provenientes desse continente:

  • Burdening Memories of a Cleaning Lady (Souvenirs encombrants d’une femme de ménage) de Danii Kouyaté (Burkina Faso)
  • Le Fauteuil de Missa Hebié (Burkina Faso)
  • Harragas de Merzak Allouache (Argélia/França)
  • Sawa de Martin Nganguem Kamdem (Camarões)
  • Seasons of a Life de Charles Shema Joyah (Malawi)
  • Shirley Adams de Oliver Hermanus (África do Sul/Estados Unidos)
  • Soul Boy de Hawa Essuman (Quénia/Alemanha)
  • St Louis Blues (Un transport en commun) de Dyana Gaye (Senegal/França)
  • Tell Me Who You Are (Min Yè) de Souleymane Cissé (Mali)

Presença lusófona[editar | editar código-fonte]

2009[editar | editar código-fonte]

O 32.º Festival teve lugar entre 23 de janeiro e 2 de fevereiro de 2009, com 700 sessões, mostrando 450 filmes de 65 países. Foram vendidos 124 500 bilhetes a 31 000 visitantes.

2017[editar | editar código-fonte]

O 40.º Festival abriu em 27 de janeiro - com o filme finlandês Tom of Finland - e prolonga-se até 6 de fevereiro. Houve discursos da ministra da cultura Alice Bah Kuhnke e do diretor artístico Jonas Holmberg.[7]

O tema principal do ano é o Filme Sámi (Samisk film), com destaque para Sameblod (Sangue lapão) de Amanda Kernell. Um dos temas secundários é Deus e as Pessoas (Gudar och människor), com sessões na mesquita central, na sinagoga local e na catedral da urbe. Ao todo, vão ser estreadas mais de 70 películas, entre as quais Stalins couch com Gérard Depardieu no papel de Estaline, e o thriller psicológico islandês Rift.[8]
Uma novidade deste ano é a Arena Cultural na Auktionsverket (Auktionsverket Kulturarena) na Tredje Långgatan, na proximidade da Järntorget.
A presença lusófona está marcada através de 9 filmes:

  • Letters from War (Cartas da Guerra) de Ivo M.Ferreira, baseado nas cartas do escritor António Lobo Antunes durante a Guerra colonial em Angola (Portugal)[9]
  • The Ornithologist de João Pedro Rodrigues (Portugal, França, Brasil)
  • Eremiten de Kristoffer Sandberg (Suécia, Portugal)
  • The Human Surge de Eduardo Williams (Argentina, Brasil, Portugal)
  • Where I Grow Old de Marília Rocha (Brasil, Portugal)
  • A Memory in Three Acts de Inadelso Cossa (Moçambique)
  • The Cambridge Squatter de Eliane Caffé (Brasil, França)
  • The Nest de Filipe Matzembacher, Marcio Reolon (Brasilien)
  • Don’t Call Me Son de Anna Muylaert (Brasil)

2021[editar | editar código-fonte]

Em 2021 o festival será muito diferente do convencional devido à Pandemia de COVID-19.

Os organizadores decidiram levar a cabo um processo de seleção para escolher um cinéfilo que será levado para a ilha deserta de Pater Noster, onde terá acesso aos filmes do Festival. As sessões acontecem num cinema improvisado no farol local, onde existe um hotel de luxo.

O escolhido terá tudo o que precisa: ótima comida, ótima bebida, uma boa cama.

No entanto, não são permitidos telemóveis, computadores, nem sequer livros. O escolhido pode ver as ondas do Mar do Norte e os próprios filmes. Os candidatos precisam de ser cinéfilos e de concordar com a gravação de um videoblog diário sobre a experiência”.

Paralelamente, o Festival fará outras duas exibições exclusivas de filmes para um só cinéfilo: no Scandinavium, o maior estádio de hóquei da cidade que tem capacidade para 12.000 pessoas, e no Draken Cinema. À exceção destes três locais, o Festival será totalmente virtual.[10]

Presença lusófona[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «GÖTEBORG FILM FESTIVAL 2020» (em sueco). Göteborg & Co. Consultado em 14 de dezembro de 2019 
  2. «Göteborg Film Festival 2019» (em sueco). Film & TV. Consultado em 14 de dezembro de 2019 
  3. «Draken» (em sueco). Göteborg Film Festival 2019. Consultado em 14 de dezembro de 2019 
  4. Andersson, Patrik (9 de janeiro de 2013). «Filmfesten bara växer». GöteborgsPosten 
  5. Viagem a Cabo Verde
  6. a b [1]
  7. «Cópia arquivada». Consultado em 29 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2016 
  8. http://www.gp.se/n%C3%B6je/70-v%C3%A4rldspremi%C3%A4rer-p%C3%A5-g%C3%B6teborgs-filmfestival-1.4110059
  9. http://www.gp.se/n%C3%B6je/film/guldkornen-i-filmfestivalens-program-1.4112330
  10. «Attend a film festival all alone on this remote Swedish island» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]