Frantic (filme)

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Frantic
Frantic (filme)
No Brasil Busca Frenética[1]
Em Portugal Frenético[2]
 Estados Unidos  França
1988 •  cor •  120 min 
Gênero mistério
suspense
Direção Roman Polanski
Produção Tim Hampton
Thom Mount
Roteiro Roman Polanski
Gérard Brach
Robert Towne
Elenco Harrison Ford
Betty Buckley
John Mahoney
Emmanuelle Seigner
Música Ennio Morricone
Cinematografia Witold Sobociński
Edição Sam O'Steen
Distribuição Warner Bros.
Lançamento Reino Unido 16 de fevereiro de 1988
Estados Unidos 26 de fevereiro de 1988
França 30 de março de 1988
Idioma inglês
francês
Orçamento US$17,6 milhões (EUA)[3]

Frantic (Brasil: Busca Frenética / Portugal: Frenético) é um filme de suspense e mistério neo-noir estadunidense e francês[4] de 1988, dirigido por Roman Polanski e estrelado por Harrison Ford e Emmanuelle Seigner. A trilha sonora é de Ennio Morricone.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O Dr. Richard Walker (Harrison Ford) é um cirurgião que visita Paris com sua esposa Sondra (Betty Buckley) para uma conferência médica. No hotel, ela é incapaz de destrancar sua mala, e Walker determina que ela pegou a errada no aeroporto. Enquanto Walker toma banho, Sondra recebe uma ligação que Walker não consegue ouvir e desaparece misteriosamente do quarto de hotel.

Ainda com jet lag, Walker procura sua esposa no hotel com a ajuda de uma equipe educada, mas principalmente indiferente, e depois sai para procurar por ela. Um bêbado o ouve em um café e diz que viu Sondra sendo forçada a entrar em um carro em um beco próximo. Walker é cético, até encontrar o bracelete de identificação de sua esposa nos paralelepípedos. Ele entra em contato com a polícia de Paris e a Embaixada dos EUA, mas suas respostas são burocráticas, e há pouca esperança de que alguém se dê ao trabalho de procurá-la. Enquanto Walker continua a busca (com preocupação meramente simpática da equipe do hotel), ele tropeça em um local de assassinato, onde encontra a jovem Michelle, que confundiu a mala da esposa de Walker com a dela no aeroporto. Ele descobre que Michelle é uma traficante de drogas, mas não se importa ou sabe de quais traficantes - o amigo que a contratou, Dédé, trabalhou para algumas pessoas obscuras. Michelle, relutantemente, ajuda Walker em sua frenética tentativa de descobrir o que estava na mala trocada e como trocar o conteúdo pelo retorno de sua esposa sequestrada.

Após sua visita ao apartamento de Michelle, ao quarto de hotel de Walker e aos cabarés surrados, verifica-se que o conteúdo contrabandeado não são drogas, mas um krytron, um interruptor eletrônico usado como detonador de armas nucleares, roubado e contrabandeado dentro de uma réplica de lembrança da Estátua da Liberdade, por ordem de agentes árabes. A embaixada americana, trabalhando com agentes israelenses, quer se apossar do precioso dispositivo, e eles não têm problema em deixar Sondra morrer por isso. Para salvar sua esposa, Walker une forças com Michelle, que só está interessada em receber seu salário.

O filme termina com um confronto no Île aux Cygnes, no meio do Sena, ao lado da enorme réplica da Estátua da Liberdade, onde Sondra será trocada pelo krytron. No entanto, ocorre um tiroteio entre os agentes árabes que deveriam obter o dispositivo e os agentes israelenses que os rastrearam e os seguiram. Os árabes são mortos no tiroteio e Michelle também é atingida, morrendo logo depois de enfiar o krytron no bolso de Walker, com Sondra ao seu lado. Furioso, Walker mostra o krytron para os agentes israelenses e o joga no Sena. Ele carrega o corpo de Michelle e ele e Sondra deixam Paris.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Produção[editar | editar código-fonte]

As filmagens ocorreram em Paris, com exteriores filmados fora do Le Grand Hotel, na rue Scribe, no 9º arrondissement. O lobby do hotel também apareceu no filme.[5] As filmagens também ocorreram na ilha de Île aux Cygnes, nas cenas do Sena para a Lady Liberty.

A voz do homem que interroga Michelle em seu apartamento é diretor Roman Polanski. Ele também aparece rapidamente como um motorista de taxi.[6]

Os últimos quinze minutos da versão original do filme foram cortados e o diretor teve que rodar novas cenas para o final do longa.[6]

Harrison Ford não achava que o título Frantic combinava com o filme, ele sugeriu que utlizassem Moderately Disturbed, mas o diretor não gostou da ideia e manteve o nome original.[6]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

Frantic foi lançado no Reino Unido em 16 de fevereiro de 1988, com 26 de fevereiro nos EUA e 30 de março na França.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

O filme foi uma decepção nas bilheterias, com um faturamento doméstico de US$17,637,950, não recuperando seu orçamento de produção. No entanto, o filme teve mais sucesso em outros países como a França, onde recebeu 1,293,721.[7]

Recepção crítica[editar | editar código-fonte]

Apesar de um fracasso comercial, Frantic foi um sucesso crítico. O agregador de críticas Rotten Tomatoes informou que 76% dos críticos deram críticas positivas com base em uma amostra de 42 críticas com uma classificação média de 6,4/10.[8]

Referências

  1. Busca Frenética no AdoroCinema
  2. «Frenético». no CineCartaz (Portugal) 
  3. «Frantic Domestic Total Gross». Box Office Mojo. Consultado em 8 de agosto de 2013 
  4. Silver, Alain; Ward, Elizabeth; eds. (1992). Film Noir: An Encyclopedic Reference to the American Style (3rd ed.). Woodstock, New York: The Overlook Press. ISBN 0-87951-479-5
  5. Sandford, Christopher (2007). Polanski. London: Random House. pp. 368–369. ISBN 9781844138791 
  6. a b c Busca Frenética AdoroCinema
  7. «Frantic (1988) – JPBox-Office». JPBox-Office. Consultado em 7 de dezembro de 2013 
  8. «Reviews at Rottentomatoes». Rottentomatoes.com. Consultado em 3 de janeiro de 2019