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Glutamato monossódico: diferenças entre revisões

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* [http://portuguese.glutamato.org/media/Glutamato_e_sabor.asp '''Glutamato e Sabor''' em '''I.G.I.S. - International Glutamate Information Service''']
* [http://portuguese.glutamato.org/media/Glutamato_e_sabor.asp '''Glutamato e Sabor''' em '''I.G.I.S. - International Glutamate Information Service''']
* [http://www.anovaordemmundial.com/2009/10/glutamato-monossodico-gms-o-sabor-que.html]

[[Categoria:Aditivos alimentares]]
[[Categoria:Aditivos alimentares]]
[[Categoria:Aminoácidos]]
[[Categoria:Aminoácidos]]

Revisão das 22h58min de 20 de abril de 2011

Predefinição:Sem-referências

Glutamato monossódico
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC sodium (2S)-2-amino-5-hydroxy-5-oxo-pentanoate
Identificadores
Número CAS 142-47-2
PubChem 85314
SMILES
Propriedades
Fórmula molecular C5H8NNaO4
Massa molar 169.111
Ponto de fusão

225℃

Solubilidade em água muito solúvel em água
Compostos relacionados
Compostos relacionados ácido glutâmico
Glutamato dissódico
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

O Glutamato Monossódico (MSG) é o sal sódico do ácido glutâmico, um aminoácido presente em todas as proteínas animais e vegetais.

Muito utilizado na indústria alimentícia, o MSG cria um sabor suave, rico e encorpado e pode ser adicionado em carnes, peixes, frangos, vegetais e frutos do mar, sendo que em muitos países é usado como tempero de mesa. Ainda, em certos alimentos, o MSG pode ajudar a reduzir o conteúdo de sódio sem comprometer o gosto. O MSG contem apenas um terço da quantidade de sódio em comparação ao sal de cozinha.

De modo semelhante ao vinagre, molho de soja e iogurte, o MSG é produzido através de processos fermentativos de matérias primas de origem natural como são o melaço da cana de açúcar, açúcar de beterraba ou do amido obtido da tapioca ou de cereais.

O glutamato naturalmente encontrado em alimentos e o glutamato derivado do MSG são idênticos e são absorvidos e metabolizados da mesma maneira pelo corpo humano. Por exemplo, não existe diferença entre o glutamato livre encontrado naturalmente nos cogumelos, queijos e tomates e o glutamato livre proveniente do MSG, de proteínas hidrolisadas ou do molho de soja (shoyu) produzidos industrialmente. Além disso, glutamato é encontrado em abundância no leite materno humano, em níveis dez vezes superiores aos encontrados no leite de vaca. Como resultado, a criança em fase de amamentação consome grande quantidade de glutamato, por quilo corpóreo, do que em qualquer outra fase de toda sua vida.

Pesquisas recentes demonstram que o MSG estimula receptores específicos da língua produzindo um gosto essencial que se conhece com o nome de umami que, em japonês significa saboroso ou delicioso. O gosto umami corresponde ao quinto gosto básico, o qual é diferente dos outros quatro sabores conhecidos, doce, salgado, azedo e amargo.

Devido ao fato do MSG ser usado amplamente como ingrediente alimentício, grande número de pesquisas têm sido realizadas sobre sua inocuidade e eficácia. Essas pesquisas, realizadas e avaliadas por cientistas e agências de regulamentação de todo o mundo, juntamente com a sua longa tradição de uso, claramente evidenciam que o MSG é de uso seguro. Entretanto, na década de 60, foi postulado que o MSG presente em alimentos servidos em restaurantes chineses, seria o responsável pela indução de uma serie de sintomas desagradáveis, os quais foram denominados “Síndrome do Restaurante Chinês”. Esses sintomas incluem dor de cabeça (cefaléia), ondas de calor, vermelhidão facial, formigamento e rigidez na parte posterior do pescoço, opressão torácica, moléstias gástricas como náuseas e vômitos, taquicardia e alterações de humor. Na época este tema foi divulgado pela revista New England Journal of Medicine. Porém, pesquisas científicas realizadas posteriormente não confirmaram a relação entre o consumo de alimentos contendo MSG e a “Síndrome do Restaurante Chinês”. Assim, atualmente, associar a “Síndrome do Restaurante Chinês” ao consumo de alimentos contendo MSG é considerado incorreto e ultrapassado.

Da mesma forma, esporadicamente tem surgido especulações sobre a relação entre a ingestão de MSG e doenças degenerativas cerebrais tais como Alzheimer, Isquemia e Parkinson. Também tem sido sugerido que o MSG é responsável por uma série de condições de saúde como hiperatividade em crianças, obesidade, reações alérgicas, asma, câncer e enxaqueca. Entretanto não existem evidências científicas que comprovem que tais doenças tenham sido causadas pelo MSG.

O Codex Alimentarius, organização internacional que tem por objetivo proteger a saúde dos consumidores e assegurar a aplicação de práticas eqüitativas no comércio de alimentos, e o JECFA (Comitê Conjunto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares e Contaminantes), os quais são utilizados em muitos países como referência para o estabelecimento da legislação nacional sobre alimentos, reconhecem que o MSG, como aditivo alimentar, é de uso seguro em alimentos. Ou seja, os consumidores de todo o mundo podem consumir diariamente alimentos contendo MSG como aditivo alimentar, com total segurança e sem riscos à sua saúde.

Nos Estados Unidos, o FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pela regulamentação de alimentos naquele país, classifica o MSG como um ingrediente de alimentos seguro, de forma semelhante ao sal, o açúcar, o fermento e o vinagre. Ou seja, considera o MSG como uma substância de uso seguro em alimentos.

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do Ministério da Saúde responsável pela regulamentação, fiscalização e controle de aditivos e alimentos no país, através da Resolução ANVS / MS n° 386, de 05 de Agosto de 1999, publicada na Seção I do Diário Oficial da União do dia 9 de Agosto de 1999, classifica o realçador de sabor glutamato monossódico como um produto BPF (quantum satis), ou seja, com limite máximo de uso baseado na quantidade suficiente para se obter o efeito desejado no alimento, o que é estabelecido unicamente para aditivos alimentares considerados de uso seguro.

Ligações externas