Isabel dos Santos

Isabel dos Santos | |
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Nascimento | 20 de abril de 1973 (47 anos) Bacu, RSS do Azerbaijão |
Nacionalidade | angolana e russa[1] |
Fortuna | 3 mil milhões de dólares[2] |
Progenitores | Pai: José Eduardo Dos Santos |
Cônjuge | Sindika Dokolo (2002-2020) |
Ocupação | empresária |
Isabel dos Santos (Bacu, RSS do Azerbaijão, 20 de Abril de 1973)[3] é uma empresária angolana,[4] com actividades ligadas aos sectores das telecomunicações, da banca, da energia e do retalho centradas no seu país e em Portugal. Segundo a revista norte-americana Forbes, é a africana mais rica,[5][6][7] com uma fortuna estimada de três mil milhões de dólares.[2][nota 1] Em 2014, foi considerada como a empreendedora "número um" em África.[10]
Biografia[editar | editar código-fonte]
É filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos e da sua primeira esposa Tatiana Kukanova, de origem russa, na altura cidadã soviética e antiga campeã de xadrez.[11] Isabel dos Santos estudou na St Paul's Girls School em Londres e formou-se em Engenharia Electrotécnica no King's College de Londres.[12]
Casou-se em Luanda, pelo civil, a 20 de dezembro de 2002, nos jardins do Palácio Presidencial, e no dia seguinte pela Igreja, na Sé Catedral,[13] com o coleccionador de arte, Sindika Dokolo, nacional da República Democrática do Congo,[14] numa cerimónia onde compareceram cerca de 800 convidados em que metade eram familiares dos noivos,[15][16] estando também entre os convidados vários presidentes africanos.[13] Enviuvou em 2020.
Ao longo dos últimos anos tem sido gestora e desempenhado funções de administração em empresas cotadas em bolsas europeias.[17] Em Junho de 2016, José Eduardo dos Santos nomeou Isabel dos Santos para as funções de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol.[18] Foi exonerada do cargo pelo novo presidente, João Lourenço, em Novembro de 2017.[19]
Negócios[editar | editar código-fonte]
Isabel dos Santos começou as suas actividades na capital de Angola, Luanda, no início de 1990, e trabalhou na qualidade de engenheira gestora de projecto na empresa Urbana 2000, pertencente ao grupo Jembas.[20] Na Ilha de Luanda, abriu em 1997, aos 24 anos, o Miami Beach Club,[21] um dos primeiros clubes da noite na capital.
A 30 de Dezembro de 2019, o Tribunal Provincial de Luanda decretou o arresto preventivo de contas bancárias pessoais de Isabel dos Santos, do seu marido, Sindika Dokolo, e de Mário Filipe Moreira Leite da Silva. De acordo com a Procuradoria Geral da República, os três empresários celebraram negócios com o Estado angolano através das empresas Sodiam, empresa pública de venda de diamantes, e com a Sonangol, petrolífera estatal. Com a realização destes negócios, o Estado angolano teve um prejuízo de mais de mil milhões de dólares.[22][23] Entretanto, a Procuradoria-Geral da República em Portugal divulgou que foi aberta uma investigação em relação a várias operações realizadas por Isabel dos Santos em Portugal, na sequência de uma denúncia apresentada pela Eurodeputada Ana Gomes.[24] Após o arresto em Luanda, dos Santos assumiu o Dubai como país de residência oficial.[25][26]
Investimentos em Angola[editar | editar código-fonte]
A partir de 2008 Isabel dos Santos aposta noutras áreas de negócio, entre as quais a distribuição, a banca, as telecomunicações e a hotelaria. Nas telecomunicações foi fundadora e é membro da administração da Unitel, principal operadora de serviços móveis em Angola.[27] Na banca é administradora do BFA (grupo BPI),[28] e foi fundadora do Banco BIC, onde participa com um capital de 42,5 %.[29] No ramo da distribuição, detém uma participação na empresa Condis, numa parceria, em Abril de 2011, com a portuguesa Sonae para o desenvolvimento conjunto de uma operação de exploração da actividade de retalho em Angola sob a insígnia Continente.[30] Em Setembro de 2015 a parceria com a Sonae, que levaria o Continente para Angola, foi dissolvida.[31] Isabel do Santos anunciou então o lançamento em Angola da marca Candando (que significa abraço), uma rede de hipermercados que não tem participação do grupo português.[32][33]
Isabel dos Santos é ainda presidente da Cruz Vermelha de Angola.[34]
Em Janeiro de 2017 a Unitel, liderada por Isabel dos Santos, oficializa a compra de 2% do Banco de Fomento de Angola (BFA)[35] ao BPI por 28 milhões de euros e passa a controlar 51,9% do capital do banco. A operação recebeu o aval do Banco Nacional de Angola (BNA), instituição reguladora do sector, em Dezembro de 2016.[36]
Investimentos em Portugal[editar | editar código-fonte]
Em Portugal, detém importantes participações, nomeadamente através da Santoro Finance no Banco Português de Investimento [37][38][39] e Banco BIC Português, que adquiriu o Banco Português de Negócios,[21] e a cujo Conselho de Administração pertence, com autorização do Banco de Portugal,[40] bem como noutras empresas, nomeadamente a Galp Energia [41] e a ZON Multimédia,[42][43][44] através da Unitel International Holdings BV [45][46] e Esperanza Holding.[47]
No dia 14 de Abril de 2011 a Sonae assinou um acordo de parceria com a empresa angolana Condis, detida por Isabel dos Santos e Sindika Dokolo, sobre a introdução de actividades em retalho sob a insígnia Continente,[48] bem como sobre a participação numa sociedade imobiliária de grande envergadura.[49] Os investimentos de Isabel dos Santos em Portugal em companhias cotadas estão sujeitas a supervisão oficial da CMVM.[50]
Em Novembro de 2012 passou a integrar, com funções não executivas, o conselho de administração da ZON.[51] Em Dezembro de 2012 tornou público convite para fusão da mesma com a Sonaecom.[52] sob o nome ZOPT [53] Oito meses depois, e após a luz verde da Autoridade da Concorrência, a fusão das duas empresas foi formalizada a 27 de Agosto de 2013, com a transferência para a ZOPT, a sociedade de propósito específico criada para avançar com a operação e que passa a deter mais de 50% do capital do novo grupo, das acções que Isabel dos Santos e a Sonaecom detêm, respectivamente, na ZON e na Optimus. Houve um aumento em espécie do capital social da ZOPT de 50 para 716 milhões de euros, a Sonaecom subscreveu 358 milhões de acções da sociedade, através da entrega de 81,8% do capital da Optimus.
Já a empresária angolana, através das holdings Kento e Unitel International, subscreveu exactamente o mesmo número de acções da ZOPT, entregando 28,8% do capital da ZON.[54][55][56][57] Com esta transferência das participações detidas na Optimus e na ZON, a Sonaecom e Isabel dos Santos passaram a deter mais de 50% do capital da empresa resultante da fusão: a Zon Optimus SGPS.[58] Nesta altura foi anunciada uma estratégia para a nova empresa com uma visão multimercados.[59]
Em Junho de 2015 os investimentos em Portugal valem, pelo menos, dois mil milhões de euros.[60] A 4 de Junho de 2015, Isabel dos Santos formalizou a compra da maioria do capital da Efacec Power Solutions (65 %), adquirida por uma injecção de capital de 200 milhões de euros.[61] A Efacec Power Solutions agrupa as atividades centrais do grupo Efacec, que inclui a energia, com transformadores, aparelhagem, automação e mobilidade eléctrica, e engenharia, registando um volume de negócios de cerca de 500 milhões de euros anuais.[62] A venda de 66,1% da Efacec Power Solutions pelos grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves a Isabel dos Santos foi concluída no dia 23 de Outubro de 2015.[63] A transacção foi formalizada depois da aprovação das entidades reguladoras, com destaque para a Autoridade da Concorrência.[64]
Em Portugal, os investimentos de Isabel dos Santos em empresas cotadas estão sujeitos a supervisão oficial da CMVM.[65]
No dia 28 de Setembro de 2015 é anunciado oficialmente o fim da parceria entre Isabel dos Santos e a Sonae[66] para a criação de uma rede de supermercados em Angola. A empresa portuguesa vendeu a participação no projecto para o lançamento dos hipermercados Continente a Isabel dos Santos. [67] Acabou quatro anos depois de começar e sem sair do papel a parceria entre a Condis de Isabel dos Santos e a Sonae.[68]
Em Fevereiro de 2017 Isabel dos Santos decidiu vender a posição que detinha no banco BPI,[69] na sequência da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank, uma operação que lhe permitiu um encaixe de 306,9 milhões de euros.[70] A empresária, que até aqui possuía 18,6% do capital do BPI, deu ordem de venda desta participação na Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank a 1,134 euros por acção, afastando-se assim do banco português. Em resumo, Isabel dos Santos entrou no BPI em 2009, saiu em 2017, e ganhou mais de 80 milhões de euros.[71]
Na banca em Portugal, Isabel dos Santos mantém uma participação importante no BIC Portugal, através da Santoro, com 42,5%.[72]
Foco nas telecomunicações[editar | editar código-fonte]
O ponto de partida foi, no entanto, a criação da Unitel. O desenvolvimento de um sistema de walkie-talkie abriu caminho à incursão nas telecomunicações e, após um processo de licitação justo, criou a maior operadora móvel de Angola, em parceria com a Portugal Telecom, a Sonangol e a Vidatel.[73] Através da Unitel Internacional, uma plataforma de investimento da Unitel onde a Portugal Telecom não tem presença, adquiriu a operadora T+, em Cabo Verde e obteve a licença para constituir a segunda operadora de telecomunicações em São Tomé e Príncipe.[74] No âmbito deste investimento anunciou, numa visita a São Tomé e Príncipe, que a Unitel vai investir na formação tecnológica no país e apostar na criação de emprego.[75] Numa entrevista durante o New York Forum Africa, que se realizou em Junho de 2013, em Libreville, no Gabão, Isabel dos Santos referiu que o futuro das Telecomunicações em África não passa pelos telemóveis, mas sim pela conectividade, capaz de ligar o continente africano, independentemente do país.[76][77]
Em Novembro de 2014, Isabel dos Santos revelou que a Unitel e a Google celebraram uma parceria para a instalação de um cabo submarino de fibra óptica que vai ligar África ao Brasil e o Brasil aos Estados Unidos.[78] A empresária participou na 5.ª edição do Global Entrepreneurship Summit, que teve lugar em Marraquexe, Marrocos.[79]
“Apostem nas Tecnologias de Informação”, foi a mensagem deixada por Isabel dos Santos ao participar como keynote speaker na LBS Africa Business Summit, em abril de 2017. Esta conferência é organizada pela London Business School e reúne mais de 400 empresários e estudantes para explorar novas realidades de negócio em África e construir uma visão integrada e inovadora sobre o futuro do continente.[80][81]
Holdings[editar | editar código-fonte]
Participações criados por Isabel dos Santos nos últimos anos.[82][83][84]
- Unitel International Holdings, (baseado em Amesterdão, alteração da denominação de Kento e Jadeium [85] sociedade de propósito específico para os investimentos de Isabel dos Santos no sector das telecomunicações)[86]
- Santoro Finance (baseado em Lisboa, sociedade de propósito específico do investimento de Isabel dos Santos no Banco BPI, onde detém 19,34% do capital) [87]
- Esperanza (baseado em Amesterdão, energia, óleo etc.)
- Condis (baseado em Luanda, negócio de retalho)
- Terra Peregrin (baseada em Lisboa, accionista da PT SGPS)[88]
Depoimentos[editar | editar código-fonte]
Em Novembro de 2015 a BBC elegeu Isabel dos Santos como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo pelo seu papel preponderante na economia e desenvolvimento do continente africano.[89][90] Em Dezembro de 2016, o site Politico escolheu Isabel dos Santos com uma das 28 personalidades capazes de transformar a política, as políticas e as ideias na Europa.[91] Isabel dos Santos ficou em 11º lugar na lista.[92]
Controvérsias[editar | editar código-fonte]
O notável crescimento da empresária angolana no sector das comunicações em Portugal, levou a reacções de preocupação nos meios de comunicação, que manifestaram receio quanto a um possível monopólio.[93] Entre 2009 e 2012, a sua quota aumentou exponencialmente. A preocupação dos agentes económicos portugueses pode ser justificada pela recente investida da empresária angolana em compras de participações.[94]
Segundo a jornalista Kerry A. Dolan e o activista político Rafael Marques, a origem da fortuna de Isabel dos Santos está directamente ligada à influência de seu pai, José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola desde 1979. As empresas de Isabel receberiam recursos de multinacionais que pretendam estabelecer-se em Angola a fim de conseguir decisões favoráveis da Presidência angolana.[95][96] Isabel dos Santos desmentiu imediatamente as acusações.[97] De acordo com o que foi publicado na imprensa, os investimentos de Isabel dos Santos em empresas angolanas e/ou portuguesas são semitransparentes e têm sido realizados através de transacções baseadas no princípio de plena concorrência, envolvendo entidades externas, tais como reputados bancos e escritórios de advogados.[98][99]
Acção judicial e Luanda Leaks[editar | editar código-fonte]
A 30 de dezembro de 2019, o Tribunal Provincial de Luanda decretou o arresto preventivo de contas bancárias pessoais de Isabel dos Santos, do seu marido, Sindika Dokolo, e de Mário Filipe Moreira Leite da Silva.[100][101] Entretanto, várias operações da empresária estão a ser investigadas em Portugal e a empresária está actualmente a residir oficialmente no Dubai.[24][25][26] A 11 de janeiro de 2020 o Governo de Angola anunciou que está a preparar a batalha judicial para o confisco dos bens de Isabel dos Santos em Portugal,[102] ação esta já em prática, na forma de uma carta rogatória enviada a Portugal que impediu a transferência de fundos do BCP para um banco na Rússia.[103]
A 19 de janeiro de 2020, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou uma investigação denominada Luanda Leaks. A investigação, divulgada em várias jornais internacionais e baseada em 715 mil documentos, indica que a fortuna de Isabel dos Santos foi construída com base nos privilégios decorrentes do cargo do seu pai, José Eduardo dos Santos, presidente de Angola de 1979 a 2017. Os documentos mostram ainda como, depois de ter sido demitida da Sonangol, Isabel dos Santos desviou mais de 100 milhões de dólares para empresas do Dubai controladas por figuras próximas.[104]
Notas
Referências
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Site oficial de Isabel dos Santos
- Isabel dos Santos - Perfil na Revista Forbes
- Isabel, a poderosa, artigo da Revista Focus nº 480 (2008)
- O rosto de Angola, artigo do Jornal Público, 20 de Julho de 2007