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Lavanda

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaLavanda
Flores da Lavandula angustifolia
Flores da Lavandula angustifolia
Classificação científica
Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Género: Lavandula
L.
Espécies
Ver texto.

As lavandas,[1] também conhecidas em Portugal como alfazemas,[2] são plantas do género Lavandula, da família Lamiaceae. São pequenos arbustos, perenes, incluindo, também, as anuais e os subarbustos. As espécies mais usadas como ervas e para ornamentação são as chamadas lavandas inglesas, como a Lavandula angustifolia (L. officinalis). As espécies ornamentais de lavandula, reconhecidas em Portugal, são: L. luisieri, L. viridis, L. pedunculata, L. latifolia Medicus e L. multifida L.[3]

As flores de lavanda são usadas para arranjos florais secos. As flores púrpuras e os brotos, de fragrância forte, são utilizados em pot-pourris e, também, para impedir a presença de insetos e parasitas. O cultivo comercial da planta é para a extração de óleos utilizados como antissépticos, em aromaterapia e na indústria de cosméticos.

Como produto terapêutico, em infusão, deve ser evitado o uso contínuo, podendo produzir excitação. Em geral deve ser evitado o seu uso pois contém componentes neurotóxicos que são extremamente prejudiciais, especialmente em crianças, grávidas e pessoas sensíveis ou debilitadas.

O óleo essencial da lavanda é obtido da destilação das flores, caules e folhas da espécie Lavandula officinalis. Entre várias substâncias, o óleo apresenta na sua composição o linalol e o acetato de linalila, que conferem a sua fragrância e, ainda, resina, saponina, taninos cumarinas.

As flores de lavanda produzem um néctar abundante que rende um mel de alta qualidade. O mel da variedade lavanda foi produzido inicialmente nos países que cercam o Mediterrâneo e introduzido no mercado mundial como um produto de qualidade superior. A lavanda também é usada como erva isoladamente ou como ingrediente da erva da Provence (França).

As lavandas nativas podem ser encontradas nas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa e no Mediterrâneo, Arábia e Índia.

Os maiores produtores de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.

As lavandas são muito populares na região norte do Brasil; além de comercializada na maior feira da América Latina,[4][5][6] na banca de cheiro das "erveiras" do Mercado do Ver-o-peso (na cidade brasileira de Belém do Pará), é um dos principais ingrediente da infusão encantada denominada Banho de cheiro, usado na comemoração da festa junina e do reveion no estado do Pará.[7] Prática ritualística que ocorre desde o século XIX, ao qual se atribui o poder de atrair ao bebedor: a felicidade, prosperidade e, reatar amores.[8]

Também presente no Cheiro de Papel, produzido com a infusão de essências vegetais, comercializado no cesto de palha da Vendedora de cheiro, usados para aromatizar roupas guardadas em gavetas e armários.[8] Uma combinação de raízes e paus aromáticos ralados; os ingredientes mais conhecidos são: arruda, cipó-catinga, patchuli, japana, cumaru, alecrim, baunilha, manjerona, açucena, casca preciosa, louro amarelo, jasmim, priprioca e, alfazema.[8]

I. Subgênero Lavandula Upson & S. Andrews subgen. nov.

i. Seção Lavandula (3 espécies)
subsppp. angustifolia, pyrenaica
Híbridos
ii. Seção Dentatae Suarez-Cerv. & Seoane-Camba (1 espécie)
var. dentata (rosea, albiflora), candicans (persicina) [Batt.]
iii. Seção Stoechas Ging. (3 espécies)
Híbridos de interseção (Dentatae e Lavendula)

II. Subgênero Fabricia (Adams.) Upson & S. Andrews, comb.nov.

iv. Seção Pterostoechas Ging. (16 espécies)
Híbridos
v. Seção Subnudae Chaytor (10 espécies)
vi. Seção Chaetostachys Benth. (2 espécies)
vii. Seção Hasikenses Upson & S. Andrews, sect. nov. (2 espécies)

III. Subgênero Sabaudia (Buscal. & Muschl.) Upson & S. Andrews, comb. et stat. nov.

viii. Seção Sabaudia (Buscal. & Muschl.) Upson & S. Andrews, comb. et stat. nov. (2 espécies)

Referências

  1. «lavanda | Infopédia» 
  2. «alfazema | Infopédia» 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 1 de outubro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  4. «Reforma do Ver-o-Peso é urgente e necessária ao turismo e cultura de Belém». Rede Pará. Consultado em 3 de março de 2021 
  5. Daniel Ribeiro. «Mercado Ver-o-Peso, em Belém, ganha vida de madrugada». UOL Viagem. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  6. Mayara Maciel (3 de junho de 2015). «Plantas Aromáticas do Ver-o-Peso». Museu Goeldi. Consultado em 11 de julho de 2015 
  7. admin (13 de julho de 2017). «Priprioca: tipicamente brasileira, considerada como a raiz que vale ouro». Coisas da Roça. Consultado em 25 de novembro de 2021 
  8. a b c Fernandes, Caroline (2008). Tema Identidade. «História de vendedoras: arte e visualidade no Brasil» (PDF). Encontro da Associação Nacional de História (Anpuh Rio). Revista Brasileira de História da Anpuh-Rio: 7. Consultado em 25 de novembro de 2021 

Ligações externas

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