Ascoseira
Ascoseira mirabilis Ascoseira | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||
| |||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||
Ascoseira mirabilis Skottsberg [2] | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
|
Ascoseira é um género monotípico de algas marinhas da classe Phaeophyceae (algas castanhas).[3][4][4] A única espécie, e espécie tipo, é Ascoseira mirabilis Skottsberg, uma grande macroalga parenquimatosa, endémica no Oceano Antárctico,[5] onde ocorre nas águas da zona submaré a profundidades de 3 a 15 metros.[6] Ascoseira é o único género da ordem Ascoseirales.[3][7]
Descrição
[editar | editar código-fonte]A única espécie conhecida neste agrupamento, Ascoseira mirabilis, caracteriza-se pela presença de esporófitos parenquimatosos, com crescimento intercalar constituído por células com múltiplos plastídeos discóides dispersos, sem pirenoide.[8]
Estes organismos apresentam ciclo de vida do tipo heteromórfico, produzindo gametófitos que não têm vida livre. A reprodução sexual é isogâmica.[8]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Петров, Ю. Е. (1964). «К систематике класса Cyclosporophyceae (Phaeophyta)». Nov. Sist. Nizsh. Rast. (Bot. Inst. Akad. Bauk SSSR. 1964: 146–149
- ↑ Skottsberg, C. (1907). «Zur Kenntnis der subantarktischen und antarktischen Meeresalgen. I. Phaeophyceen». Wissenschaftliche Ergebnisse der Schwedischen Südpolar-Expedition 1901-1903 unter Leitung von Dr. Otto Nordenskjöld. (Eds.). Vol. 4, fasc. 6. Stockholm: [s.n.] pp. 1–172
- ↑ a b Kirkman, Hugh; Lüning, Klaus; Yarish, Charles (1990). Seaweeds: their environment, biogeography, and ecophysiology. New York: Wiley. ISBN 0-471-62434-9
- ↑ a b Guiry, M.D.; G.M. Guiry (2009). «AlgaeBase». World-wide electronic publication, National University of Ireland, Galway. Consultado em 15 de outubro de 2009
- ↑ Raven, John A.; Douglas, Susan J.; Larkum, Anthony W. D.; Larkum, A. W. D. (2003). Photosynthesis in algae. [S.l.]: Kluwer Academic. ISBN 0-7923-6333-7
- ↑ Gómez, I.; Wiencke, C.; Thomas, D.N. (1 de maio de 1996). «Variations in photosynthetic characteristics of the Antarctic marine brown alga in relation to thallus age and size». European Journal of Phycology. 31 (2): 167–172. doi:10.1080/09670269600651341
- ↑ Wiencke, C.; K. Bischof (2012). «Seaweeds and Their Communities in Polar Regions» (PDF). Springer-Verlag. Seaweed Biology, Ecological Studies. Ecological Studies. 219: 265–291. ISBN 978-3-642-28450-2. doi:10.1007/978-3-642-28451-9_13.
- ↑ a b Algae Base: Ascoseirales Petrov, 1964: 148.